BR112016000286B1

BR112016000286B1 - Acoplamento de fixação óssea

Info

Publication number: BR112016000286B1
Application number: BR112016000286-5A
Authority: BR
Inventors: William N., Sr.; Woodburn; Jason S. Chan; Mark P. Grady Jr; Robert J. Schoutens
Original assignee: Depuy Synthes Products, Inc
Priority date: 2013-07-09
Filing date: 2014-07-07
Publication date: 2022-01-25
Also published as: JP6732866B2; KR20160029114A; CA2918040A1; US20160106485A1; US10166054B2; US20150018829A1; JP6456939B2; TWI617283B; WO2015006188A1; EP3019100B1; JP2016526468A; CN105517501B; US10188439B2; BR112016000286A2; JP2019088796A; CA2918040C; EP3019100A1; TW201529034A; KR102301267B1; CN105517501A

Abstract

sistema de fixação óssea. a presente invenção refere-se a um acoplamento de fixação óssea modular que inclui uma pluralidade de enlaces interconectados que podem formar ângulo em relação ao adjacente dentre os enlaces em torno de ao menos um eixo, como três eixos. os enlaces podem incluir, ainda, orifícios de fixação que são configurados para receber âncoras ósseas que prendem os enlaces à estrutura anatômica subjacente.

Description

REFERÊNCIA REMISSIVA AOS PEDIDOS DE DEPÓSITO CORRE- LATOS

[0001] Este documento reivindica o benefício do pedido de patente US n° de série 61/843.999 depositado em terça-feira, 9 de julho de 2013, estando sua descrição aqui incorporada por referência como se estabelecido em sua totalidade na presente invenção.

ANTECEDENTES

[0002] Esta revelação se relaciona, em geral, aos implantes de fixação óssea e, em particular, refere-se a um implante de fixação óssea adaptável que pode ser prontamente moldado para reparar ou substituir uma estrutura óssea específica de um paciente.

[0003] Quando os ossos são danificados através de traumatismo, doença, osteogênese de distração ou cirurgia ortognática, os implantes de fixação óssea são comumente usados para fornecer redução anatômica dos fragmentos ósseos, manter a posição e garantir a união na posição desejada. Dessa forma, os implantes de fixação óssea são tipicamente projetados para atingir um encaixe e função anatômicos perfeitos. Adicionalmente, como os implantes de fixação óssea frequentemente sustentam ossos que passaram por esforço mecânico significativo em sua função anatômica, os implantes são, muitas vezes, compostos de materiais fortes e rígidos. Entretanto, é especialmente difícil moldar materiais rígidos no contorno do osso de um paciente específico.

[0004] Como um exemplo, atingir o formato adequado e encaixe de um implante de fixação óssea tem ênfase específica na reconstrução mandibular. Um encaixe inadequado de um implante de fixação mandibular pode resultar na interrupção da função normal da mandíbula ou alteração da oclusão, o que pode causar desconforto para o paciente. Adicionalmente, almeja-se que os implantes de fixação mandibular sejam fortes e rígidos para fornecer uma oclusão adequada e suportar os esforços mecânicos.

SUMÁRIO

[0005] De acordo com uma modalidade, uma ligação da fixação óssea pode incluir uma pluralidade de enlaces interconectados, cada uma definindo uma primeira extremidade configurada para encaixe no osso ao qual o acoplamento de fixação óssea está configurado para ser acoplado, e uma segunda extremidade oposta à primeira extremidade. O acoplamento de fixação óssea pode incluir, ainda, ao menos um primeiro enlace da pluralidade de enlaces interconectados, incluindo um primeiro membro de inserção, um primeiro membro receptáculo e um primeiro pescoço que se estende a partir do membro de inserção até o primeiro membro do receptáculo e é monolítico com o primeiro membro de inserção e primeiro membro do receptáculo. O acoplamento de fixação óssea pode incluir, ainda, ao menos um segundo enlace da pluralidade de enlaces interconectados, incluindo um segundo membro de inserção, um segundo membro receptáculo e um segundo pescoço que se estende a partir do membro de inserção até o segundo membro do receptáculo e é monolítico com o segundo membro de inserção e segundo membro do receptáculo. Cada um dentre o primei-ro e o segundo membros de inserção podem incluir uma primeira superfície interna que define o orifício de fixação e uma primeira superfície externa que é oposta à superfície interna, em que cada um dentro o primeiro e o receptáculo pode incluir uma segunda superfície interna que define o receptáculo. O primeiro membro de inserção do primeiro enlace pode ser capturado pela segunda superfície interna do segundo enlace, de tal modo que o primeiro e o segundo enlaces estão em ângulo em relação a cerca de ao menos um eixo. A primeira superfície externa do primeiro enlace pode ser configurada para passar ao longo da segunda superfície interna do segundo enlace, de tal modo que o primeiro e o segundo enlaces estão em ângulo em relação a cerca de ao menos um eixo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0006] O sumário, bem como a descrição detalhada a seguir, é adicionalmente compreendido quando lido em conjunto com os desenhos anexos. Com o propósito de ilustrar o dispositivo de reconstrução e o método aqui relacionado, é mostrado nos desenhos das modalidades exemplificadoras, nas quais os números de referência correspondem aos números de referência semelhantes em todo o documento. O dispositivo de reconstrução e os métodos relacionados não se limitam a modalidades específicas e a métodos apresentados, e é feita referência às reivindicações para esta finalidade.

[0007] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um sistema de fixação óssea, incluindo um acoplamento de fixação óssea e uma pluralidade de âncoras ósseas, mostrado implantado no osso alvo de acordo com uma modalidade;

[0008] a Figura 2 é uma vista em perspectiva ampliada de um acoplamento de fixação óssea similar ao acoplamento de fixação óssea ilustrado na Figura 1, incluindo uma pluralidade de enlaces inter- conectados;

[0009] a Figura 2B é outra vista em perspectiva do acoplamento de fixação óssea ilustrado na Figura 2A;

[00010] a Figura 3A é uma vista em perspectiva de um dos enlaces ilustrados na Figura 2A, em que o acoplamento inclui um membro de inserção e um membro de receptáculo;

[00011] a Figura 3B é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 3A;

[00012] a Figura. 4A é uma vista em perspectiva de um acoplamen to, incluindo um primeiro e um segundo enlaces mostrados acoplados um ao outro e em posição neutra;

[00013] a Figura 4B é uma vista em elevação lateral do primeiro e do segundo enlaces ilustrados na Figura 4A;

[00014] a Figura 4C é uma vista em planta superior seccional toma da ao longo da linha 4C-4C da Figura 4B;

[00015] a Figura 4D é uma vista plana de topo do primeiro e do segundo enlaces ilustrados na Figura 4A;

[00016] a Figura 4E é uma vista em elevação lateral seccional do primeiro e do segundo enlaces ilustrados na Figura 4D, tomada ao longo da linha 4E-4E;

[00017] a Figura 4F é uma vista em elevação da extremidade seccional do primeiro e do segundo enlaces ilustrados na Figura 4D, tomada ao longo da linha 4F-4F;

[00018] a Figura 4G é uma vista em perspectiva mostrando a inserção do membro de inserção no membro do receptáculo de acordo com uma modalidade;

[00019] a Figura 5A é uma vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 4A, mostrada em posição angular com relação ao eixo lateral;

[00020] a Figura 5B é uma vista em elevação lateral do enlace ilustrado na Figura 5A;

[00021] a Figura 5C é uma vista em planta seccional do enlace ilustrado na figura 5B, tomada ao longo da linha 5C-5C;

[00022] a Figura 5D é uma vista em planta superior do enlace ilustrado na Figura 5A;

[00023] a Figura 5E é uma vista em elevação lateral seccional do enlace ilustrado na figura 5D, ao longo da linha 5E-5E;

[00024] a Figura 5F é uma vista em elevação da extremidade seccional do enlace ilustrado na figura 5D, ao longo da linha 5F-5F;

[00025] a Figura 6A é uma vista plana de topo do enlace ilustrado na Figura 4A, mostrada em posição angular com relação ao eixo transversal;

[00026] a Figura 6B é uma vista em elevação lateral seccional do enlace ilustrado na figura 6A, ao longo da linha 6B-6B;

[00027] a Figura 6C é uma vista em elevação da extremidade sec cional do enlace ilustrado na figura 6A, ao longo da linha 6C-6C;

[00028] a Figura 6D é uma vista em planta superior seccional do enlace ilustrado na Figura 6A;

[00029] a Figura 6E é uma vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 4A, mostrada em posição angular em torno de um eixo longitudinal;a Figura 6F é uma vista em elevação da extremidade do enlace ilustrado na Figura 6E;

[00030] a Figura 6G é uma vista em perspectiva de um acoplamen to incluindo um membro de inserção construído de acordo com uma outra modalidade;

[00031] a Figura 6H é uma vista em perspectiva de um acoplamento incluindo o membro de inserção ilustrado na Figura 6G inserido em um membro de receptáculo de outro acoplamento;

[00032] a Figura 6I é uma vista em perspectiva de um acoplamento construído de acordo com outra modalidade;

[00033] a Figura 6J é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 6I, mostrado fixado em outro acoplamento;

[00034] a Figura 6K é uma vista em perspectiva explodida de um acoplamento construído de acordo com a modalidade alternativa, incluindo um membro de came;

[00035] a Figura 6L é uma vista em perspectiva de um acoplamento incluindo o enlace ilustrado na Figura 6K, mostrando o membro de came inserido no corpo do enlace adjacente ao membro de receptáculo, e um segundo enlace cujo membro de inserção é mostrado inserido no membro de receptáculo;

[00036] a Figura 6M é uma vista em perspectiva mostrando o membro de came ilustrado Figura 6K;

[00037] a Figura 6N é uma vista em elevação seccional do enlace ilustrado na Figura 6L, mostrando um membro de came em uma posição travada;

[00038] a Figura 6O é uma vista em elevação seccional do enlace ilustrado na Figura 6L, mostrando um membro de came em uma posição destravada;

[00039] a Figura 7A é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas incluindo um membro de receptáculo aberto;

[00040] a Figura 7B é uma vista em perspectiva de um par de enlaces interconectados do tipo ilustrado na Figura 7A;

[00041] a Figura 7C é uma vista em perspectiva de um par de enlaces interconectados ilustrado na Figura 7B; mostrado em configuração angular;

[00042] a Figura 7D é uma vista em perspectiva de enlaces similares ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas mostrando um membro de receptáculo construído de acordo com uma modalidade alternativa;

[00043] a Figura 7E é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 7D;

[00044] a Figura 8A é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mostrando o membro de receptáculo incluindo uma canaleta de fixação oblíqua;

[00045] a Figura 8B é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 8A;a Figura 9A é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas mostrando o membro de inserção angularmente deslocado em relação ao membro de receptáculo;

[00046] a Figura 9B é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 9A;

[00047] a Figura 10A é uma vista em perspectiva de uma tampa de receptáculo construída de acordo com uma modalidade;

[00048] a Figura 10B é outra vista em perspectiva da tampa ilustrada na Figura 10A;

[00049] a Figura 11A é uma vista em perspectiva de uma tampa do membro de inserção construída de acordo com uma modalidade;

[00050] a Figura 11B é outra vista em perspectiva da tampa do membro de inserção ilustrada na Figura 11A;

[00051] a Figura 12A é uma vista em perspectiva de um acopla mento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas mostrando o membro de inserção dotado de nervuras externamente;

[00052] a Figura 12B é outra vista em perspectiva do enlace ilustra do na Figura 12A;

[00053] a Figura 12C é uma vista em perspectiva do enlace ilustra do na Figura 12A, mas construído de acordo com uma outra modalidade;

[00054] a Figura 12D é uma vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 12C, mas mostrando o membro de receptáculo dotado de nervuras internamente;

[00055] a Figura 13A é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 12A, mas mostrando as nervuras de acordo com uma outra modalidade;

[00056] a Figura 13B é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 13A, mas mostrando o membro de receptáculo dotado de nervuras internamente;

[00057] a Figura 13C é uma vista em perspectiva de um acoplamento com regiões salientes de acordo com uma outra modalidade;

[00058] a Figura 13D é a Figura 13C e é uma vista em perspectiva de um enlace com regiões salientes de acordo, ainda, com uma outra modalidade;

[00059] a Figura 14A é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas mostrando o membro de inserção incluindo um orifício de fixação com ângulo variável;

[00060] a Figura 14B é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 14A;

[00061] a Figura 14C é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 14A, mas mostrando o membro de inserção dotado de estrias externamente;

[00062] a Figura 15A é uma vista em perspectiva de uma porção de uma placa óssea, incluindo um membro de receptáculo do tipo ilustrado na Figura 3A;

[00063] a Figura 15B é outra vista em perspectiva da porção da placa óssea ilustrada na Figura 15A;

[00064] a Figura 15C é uma vista em perspectiva de uma porção de uma placa óssea, incluindo um membro de inserção do tipo ilustrado na Figura 3A;

[00065] a Figura 15D é outra vista em perspectiva da porção da placa óssea ilustrada na Figura 15C;

[00066] a Figura 16A é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas incluindo um membro de fixação auxiliar de acordo com uma outra modalidade;

[00067] a Figura 16B é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 16A, mas mostrando os membros de fixação múltiplos de acordo com uma outra modalidade;

[00068] a Figura 16C é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas incluindo um par de membros de inserção de acordo com uma outra modalidade;

[00069] a Figura 16D é uma vista em perspectiva de um acoplamento similar ao enlace ilustrado na Figura 3A, mas incluindo um par de membros de receptáculo de acordo com uma outra modalidade;

[00070] a Figura 17A é uma vista em perspectiva de um acoplamento construído de acordo com outra modalidade;

[00071] a Figura 17B é outra vista em perspectiva do enlace ilustrado na Figura 17A e

[00072] a Figura 17C é uma vista em elevação lateral do acoplamento, incluindo uma pluralidade de enlaces ilustrados na Figura 17A.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES ILUSTRATIVAS

[00073] Com referência às Figuras 1 a 2B, um sistema de fixação óssea 20 é configurado para ser implantado no osso de modo a estabilizar uma primeira estrutura anatômica 22a em relação a ao menos uma segunda estrutura anatômica 22b de modo a promover a cicatri- zação óssea. Em particular, o sistema de fixação óssea 20 pode incluir um acoplamento de fixação óssea 26 que define uma pluralidade de orifícios de fixação 28, que podem ser orifícios de fixação óssea configurados para receber uma pluralidade de âncoras ósseas 30, como parafusos ósseos, que são configurados para passarem pelos respectivos dos orifícios de fixação 28 e na respectiva primeira e segunda estruturas anatômicas 22a e 22b, até que as respectivas cabeças das âncoras ósseas 30 engatem no acoplamento de fixação óssea 26, fixando, assim, o acoplamento de fixação óssea 26 à primeira e segunda estrutura anatômica 22a e 22b. Dessa forma, o sistema de fixação óssea 20 pode incluir ao menos um acoplamento de fixação óssea 26 e ao menos uma âncora óssea 30, como uma pluralidade de âncoras ósseas 30.

[00074] A primeira estrutura anatômica 22a pode ser configurada como um osso ou fragmento ósseo 24a, conforme ilustrado. O termo "osso" pode ser usado para fazer referência coletivamente ao osso ou a um fragmento ósseo. A segunda estrutura anatômica 22b pode ser configurada como outro fragmento ósseo 24b, separado por um espaço ósseo G, por exemplo, quando um osso é fraturado ou quando uma osteotomia é realizada em um osso 24. A segunda estrutura anatômica 22b também pode ser um outro fragmento ósseo quando o osso é resseccionado de modo a definir o espaço ósseo que separa o primeiro e o segundo fragmentos ósseos. Alternativa ou adicionalmente, o sistema de fixação óssea 20 é configurado para estabilizar a primeira estrutura anatômica em relação a um implante ósseo, que pode ser um implante artificial ou enxerto ósseo. Em um exemplo, o enxerto ósseo pode ser colocado em uma tampa óssea, por exemplo, após a resseção. Dessa forma, uma segunda estrutura anatômica 22b pode ser configurada como um implante ou o sistema de fixação óssea 20 pode ser configurado para estabilizar a primeira e a segunda estruturas anatômicas 22a e 22b em relação às outras, conforme descrito acima, e adicionalmente em relação a uma terceira estrutura anatômica, que pode ser um osso ou um implante ósseo. Deve ser entendido, claro, que o sistema de fixação óssea 20 pode ser configurado em várias estruturas anatômicas em relação umas às outras, conforme desejado. Por exemplo, o osso fraturado pode ser fragmentado e, assim, incluir qualquer quantidade de fragmentos ósseos que podem ser fixados em relação aos demais através do sistema de fixação óssea 20. Caso contrário, o sistema de fixação óssea 20 pode ser configurado para ser implantado no osso de modo a estabilizar o osso em relação a uma ou mais estruturas anatômicas.

[00075] O osso 24 é ilustrado como uma mandíbula na Figura 1, embora deva ser entendido que o osso pode ser definido por qualquer osso adequado, conforme desejado, do corpo humano, ou outro corpo animal, conforme desejado, como a pelve, escápula, clavícula, pulso, dorso e região torácica, incluindo uma ou mais costelas, esterno e si- milares. Conforme descrito abaixo com mais detalhes, o acoplamento de fixação óssea 26 é modular e inclui uma pluralidade de enlaces in- terconectados 32, ao menos dois dos quais podem conectar-se de maneira articulada uns aos outros e, assim, configurados para se fixarem uns aos outros de modo a formar ângulo em relação aos demais em cerca de ao menos um eixo. Consequentemente, o acoplamento de fixação óssea 26 é configurado para se adaptar ao contorno externo da primeira e da segunda estruturas anatômicas 22a e 22b às quais o acoplamento de fixação óssea 26 é fixado. O acoplamento de fixação óssea 26 pode ser feito de qualquer material biocompatível adequado, incluindo a forma de metal, como titânio, aço inoxidável ou ligas dos mesmos, ou qualquer material implantável alternativo, como polímeros a base de materiais como poli-éter-éter-cetona (PEEK) ou PEKK, como desejado.

[00076] Com relação agora às Figuras 2A-3B, o acoplamento de fixação óssea 26 e, consequentemente, cada um dos enlaces 32, podem definir uma extremidade inferior ou primeira extremidade 34a, que pode definir uma primeira superfície que é configurada para estar voltada para a estrutura anatômica subjacente, como o osso 24 e a extremidade de topo ou segunda extremidade 34b, que podem definir uma segunda superfície que é oposta à primeira extremidade 34a. A primeira extremidade 34a pode ser dita como sendo espaçada em relação à segunda extremidade 34b ao longo de uma direção para dentro. De modo similar, a segunda extremidade 34b pode ser dita como sendo espaçada em relação à primeira extremidade 34a ao longo de uma direção para fora. Tanto a direção para dentro quanto a direção para fora. Cada uma dentre a primeira e a segunda extremidades 34a e 34b pode ser dimensionada e conformada como desejado e pode definir qualquer número de superfícies como desejado, incluindo ao menos uma ou mais superfícies. Cada enlace 32 pode incluir ao me- nos um primeiro membro de fixação 36a e um segundo membro de fixação 36b que podem ser configurados para fixação um ao outro, de modo que do primeiro e do segundo membro de fixação 36a-b de um primeiro dos enlaces 32 está fixado, por exemplo, capturado por, um complementar de um do primeiro e do segundo membro de fixação 36a-b de um segundo dos enlaces 32, de modo a definir uma articulação articular. Dessa forma, o primeiro e o segundo enlaces 32 podem estar em ângulo em relação um ao outro em cerca de ao menos um eixo. O acoplamento de fixação óssea 26 pode incluir qualquer número de enlaces 32, conforme desejado, dependendo de pelo menos um de vários fatores, incluindo o comprimento desejado do acoplamento de fixação óssea 26, a manobrabilidade desejada do acoplamento de fixação óssea 26 e a forma geométrica desejada do acoplamento de fixação óssea 26. Nesse sentido, deve ser entendido que os enlaces 32 podem ser fixados um ao outro da maneira desejada, de modo que o acoplamento de fixação óssea 26 define qualquer tamanho e formato para estar em conformidade com a anatomia subjacente do osso subjacente, que pode ser qualquer osso adequado desejado, por exemplo, um ou mais ossos da mão ou rádio distal, entre outros. Adicionalmente, deve ser entendido que o acoplamento de fixação óssea 26 pode ser configurado para acoplar dois tipos de placas ósseas. Por exemplo, o acoplamento de fixação óssea 26 pode se conectar a uma placa óssea da mão em uma extremidade e a uma placa óssea do rádio na outra extremidade. De acordo com uma modalidade, o enlace 32 mais externo do acoplamento de fixação óssea 26 pode definir os membros de inserção mais externos que são configurados para serem inseridos nos respectivos orifícios dos parafusos ósseos da primeira e da segunda placas ósseas, que pode, assim, definir os membros de receptáculo de acordo com qualquer modalidade aqui descrita em relação à inserção e fixação dos membros de inserção 40 nos membros de re- ceptáculo 42. Dessa forma, a placa da mão e a placa do rádio distal podem ser chamadas de enlaces que são configurados para fixação com os enlaces 32 da forma aqui descrita. Adicionalmente, deve ser entendido que os enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea 26 podem ser substancialmente idênticos uns aos outros ou um ou mais até todos os enlaces 32 podem ser construídos de acordo com as modalidades alternativas em relação a um ou mais dos enlaces 32, conforme descrito em detalhes a seguir.

[00077] De acordo com uma modalidade, cada enlace 32 pode incluir um pescoço 38 que se estende entre o par de membros de fixação 36a-b, por exemplo, do primeiro membro de fixação 36a até o segundo membro de fixação 36b, e é monolítico com o primeiro e o segundo membros de fixação 36. Um ou ambos os membros de fixação 36a-b de um ou mais até todos os enlaces 32 podem ser configurados para um membro de inserção 40 e um ou ambos os membros de fixação 36a-b de um ou mais até todos os enlaces 32 podem ser configurados como um membro de receptáculo 42 que é configurado para capturar o membro de inserção 40 de modo a definir a articulação articulada. Por exemplo, o enlace 32 ilustrado nas Figuras 3A a 3B inclui um membro de inserção 40 e um membro de receptáculo 42. Deve ser entendido, exceto onde indicado em contrário, que a referência no decorrer desta revelação ao primeiro e segundo enlaces 32 tem por objetivo fazer referência ao primeiro enlace 32 cujo membro de inserção 40 está configurado para ser recebido, ou é realmente recebido, pelo membro de receptáculo 42 do segundo enlace 32 para definir uma articulação articulada. Dessa forma, cada enlace 32 do tipo ilustrado nas Figuras 3A-3B pode definir tanto um primeiro enlace quanto um segundo enlace, dependendo da articulação específica sendo usada como referência.

[00078] Os membros de fixação 36a-b do enlace 32 ilustrado na Figura 16C são, cada um, configurados como um membro de inserção 40 e os membros de fixação 36a-b do enlace 32 ilustrado na Figura 16D são, cada um, configurados como um membro de receptáculo 42. Adicionalmente, uma ou mais dos enlaces 32 podem incluir mais de dois membros de fixação, conforme ilustrado nas Figuras 16A-B. Os membros de inserção 40 e os membros de receptáculo 42 podem ser configurados de modo que o membro de inserção 40 de um primeiro dos enlaces 32 seja configurado para ser inserido e recebido, e capturado, no membro de receptáculo 42 de um segundo dos enlaces 32, de modo que o primeiro e o segundo enlaces 32 estão em ângulo em relação aos outros em cerca de ao menos um eixo.

[00079] Agora com referência às Figuras 3A-3B em específico, cada enlace 32 pode incluir um membro de acoplamento monolítico 33 que inclui o pescoço e os membros de fixação 36, como o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42. O membro de inserção 40 pode incluir uma superfície interna 44 que define uma abertura, como um orifício de fixação 28, que se estende da primeira extremidade 34a até a segunda extremidade 34b e é configurado para receber as respectivas das âncoras ósseas 30. A âncora óssea 30 inclui, cada uma, um eixo que pode ser rosqueado de modo a se encaixar com a estrutura anatômica subjacente pela rosca, bem como uma cabeça que é acoplada ao eixo. A superfície interna 44 pode incluir projeções, como roscas 48, que se encaixam com as roscas complementares da cabeça da âncora óssea 30 pela rosca, em que esta pode ser configurada como parafuso de travamento, pois a âncora óssea 30 é passada pelo orifício de fixação 28 até a estrutura anatômica subjacente. Alternati-vamente, a superfície interna 44 pode ser lisa ou incluir uma porção lisa, que é configurada de tal modo que a cabeça da âncora óssea 30, que pode ser configurada como um parafuso de compressão no qual a cabeça é desrosqueada, pode estar em posição limítrofe com a super- fície interna lisa 44 ou a superfície interna rosqueada 44, e comprimir o respectivo enlace 32 contra a estrutura anatômica subjacente, pois a âncora óssea 30 passa pelo orifício de fixação 28 até a estrutura anatômica subjacente. O membro de inserção 40 inclui, ainda, uma superfície externa 50 que é oposta à superfície interna 44 e é configurada para ficar em ângulo no membro de receptáculo 42. Ainda, alternativamente, uma primeira porção da superfície interna 44 pode ser lisa e desprovida de roscas e uma segunda porção da superfície interna 44 pode ser rosqueada. Por exemplo, uma primeira porção da superfície interna 44 pode disposta adjacentemente à segunda extremidade 34b e a segunda porção da superfície interna 44 pode ser disposta adjacentemente à primeira extremidade. Ao menos parte de toda a superfície interna 44 pode ser cônica, cilíndrica ou, alternativamente, no formatado desejado. A superfície interna 44 é configurada para receber um membro de fixação óssea conforme descrito na patente US n° de série 2008/0140130, estando sua descrição aqui incorporada por referência como se estabelecido em sua totalidade na presente invenção.

[00080] Agora com referência às Figuras 4A-4F, o membro de receptáculo 42 inclui uma superfície interna 52 e uma superfície externa 56 oposta à superfície interna 52. A superfície interna 52 define um receptáculo 54 dimensionado e configurado para receber ao menos uma porção, como substancialmente toda a superfície externa 50 do membro de inserção 40. Por exemplo, a superfície interna 52 pode ser dimensionada e configurada para capturar a superfície externa 50 do membro de inserção 40 quando o membro de inserção 40 for recebido no receptáculo 54. A superfície interna 50 do membro de inserção 40 é configurada para passar ao longo da superfície interna 52 do receptáculo 54, pois os enlaces 32 correspondentes estão em ângulo uns em relação aos outros.

[00081] O membro de receptáculo 42 inclui uma superfície externa 56 oposta à superfície interna 52, de modo que o pescoço 38 pode se estender da superfície externa 50 do membro de inserção 40 até a superfície externa 56 do membro de receptáculo 42. O pescoço 38 pode ser reto ou curvo, como desejado. Os membros de fixação 36, por exemplo, o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42, podem ser espaçados uns dos outros ao longo de uma primeira direção, que pode ser chamada de direção longitudinal L. Cada um dos enlaces 32 pode ser alongado ao longo da direção longitudinal. Dessa forma, o pescoço 38 pode definir um eixo central que se estende do membro de inserção 40 até o membro de receptáculo 42 e, em particular, se estende perpendicularmente através dos eixos centrais do membro de inserção 40 e membro de receptáculo, ao longo da primeira ou da direção longitudinal L. Adicionalmente, o orifício de fixação 28 e o receptáculo 54 de determinado acoplamento pode definir os eixos centrais correspondentes que são espaçados uns dos outros e alinhados uns aos outros ao longo da primeira direção. A primeira e a segunda extremidades 34a e 34b são espaçadas em relação às outras ao longo da segunda direção, que pode ser chamada de direção transversal T, que é substancialmente perpendicular à direção longitudinal L. O enlace 32 pode definir os lados opostos 58 que são espaçados em relação aos outros ao longo de uma terceira direção, que pode ser chamada de direção lateral A, que é substancialmente perpendicular a ambas a direção longitudinal L e a direção transversal T. A direção longitudinal L e a direção lateral A podem definir um plano, de modo que o ângulo de ao menos um ou mais de todos os enlaces 32 em relação a outro dos enlaces 32, por exemplo, um enlace adjacente dos enlaces 32, dentro ou ao longo do plano pode ser chamado de angula- ção no plano. A angulação de ao menos um ou mais até todos os enlaces 32 em relação a um outro dos enlaces 32, por exemplo, um dos enlaces 32 adjacentes, ao longo de uma direção que cruza o plano e, assim, tem um componente direcional na segunda direção ou na direção transversal, pode ser chamada de angulação fora do plano. Adicionalmente, ao menos um ou mais até todos os enlaces 32 podem estar em ângulo torcionalmente em relação a um outro dos enlaces 32, por exemplo, um dos enlaces 32 adjacentes, cerca de um eixo longitudinal que se estende ao longo do eixo longitudinal L. Conforme des-crito em mais detalhes abaixo, os enlaces 32 podem ser configurados para estar em ângulo em relação um ao outro na angulação dentro do plano, fora do plano, torcional ou uma combinação de duas ou mais das mesmas. A angulação dentro do plano pode fazer com que os enlaces 32 se movam em uma direção que é substancialmente paralela ou tangencial à estrutura anatômica subjacente. A angulação fora do plano pode fazer com que os enlaces 32 se movam em direção à ou na direção oposta à estrutura anatômica subjacente.

[00082] O membro de receptáculo 42 pode, ainda, incluir ao menos um braço que define ao menos uma porção da superfície interna 52 e da superfície externa 56, de modo que o pescoço do primeiro enlace 32 se estende além do pelo menos um braço. O pelo menos um braço pode ser curvo ou em qualquer outro formato desejado. Por exemplo, o membro de receptáculo pode definir o primeiro e o segundo braços 43, cada um definindo ao menos uma porção da superfície interna 52 e da superfície externa 56. O membro de receptáculo 42 pode incluir qualquer número de braços 43, conforme desejado. Os braços 43 podem ser espaçados em relação aos outros de modo a definir uma ca- naleta 57 que separa o primeiro e o segundo braços 43 e se estende da respectiva segunda superfície interna até uma segunda superfície externa que é oposta à segunda superfície interna, de modo que a pelo menos uma porção do pescoço 38 do primeiro enlace 32 se estende através da canaleta 57 quando o membro de inserção 40 do primeiro enlace 32 é capturado pelo membro de receptáculo 42 do segundo enlace 32. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, a canaleta 57 pode ser dimensionada e posicionada de modo a definir um ângulo no qual a primeira direção do enlace 32 se estende em relação à primeira direção do segundo enlace 32. Adicionalmente, a canaleta 57 pode, ainda, ser dimensionada de modo que a interferência entre o membro de receptáculo 42 e o pescoço 38 do primeiro enlace 32 limite certos movimentos angulares do primeiro e do segundo enlaces 32 um em relação ao outro.

[00083] Continuando com a referência às Figuras 2A a 4C, o membro de inserção 40 pode ser flexível para comprimir a partir de um formato neutro, não defletido, para um formato defletido conforme entre no receptáculo 54, e voltar do formato defletido para o formato neutro quando disposto no receptáculo 54. Por exemplo, de acordo com a modalidade ilustrada, a superfície interna 52 do membro de receptáculo 42 pode ser esférica quanto ao formato, ou seja, pode definir uma porção de uma esfera ou pode ter, alternativamente, o formato desejado. Dessa forma, a superfície interna 52 pode definir um diâmetro interno DI. Em uma modalidade, a superfície interna 52 define uma porção média 52a disposta entre a primeira e a segunda extremidades 34a e 34b, por exemplo, equidistantes da primeira e a segunda extremidades 34a e 34b, e a porção média 52a está espaçada em relação ao eixo central do receptáculo 54 em uma distância maior que cada uma das respectivas distâncias que a superfície interna 52 está espaçada em relação ao eixo central na primeira e a segunda extremidades 34a e 34b.

[00084] De modo similar, de acordo com a modalidade ilustrada, uma totalidade da superfície externa 50 do membro de inserção 40 pode ser esférica quanto ao formato, ou seja, pode definir uma porção de uma esfera quando o membro de inserção está no formato neutro ou pode ter, alternativamente, o formato desejado. A superfície externa 50 pode definir uma dimensão em seção transversal externa máxima, que pode ser um diâmetro externo DO quando o membro de inserção está em formato neutro. Em uma modalidade, a superfície externa 50 define uma porção média 50a disposta entre a primeira e a segunda extremidades 34a e 34b, por exemplo, equidistantes da primeira e a segunda extremidades 34a e 34b, e a porção média 50a está espaçada em relação ao eixo central do orifício de fixação 28 em uma distância maior que cada uma das respectivas distâncias que a superfície externa 50 está espaçada em relação ao eixo central na primeira e a segunda extremidades 34a e 34b. O diâmetro externo DO pode ser substancialmente igual ao diâmetro interno DI do membro de receptáculo 42, de modo que a superfície externa 50 entre em contato com a superfície interna 52 e pode se deslocar ao longo da superfície interna 52. Por exemplo, a superfície externa 50 pode se deslocar ao longo da superfície interna 52 quando estiver moldando o acoplamento de fixação óssea 26 na estrutura anatômica subjacente.

[00085] De acordo com uma modalidade, o membro de inserção 40 pode ser inserido no receptáculo 54 através do alinhamento do membro de inserção 40 com o receptáculo 54 ao longo da direção transversal T e encaixando por pressão no membro de inserção 40 no receptáculo 54. Como a dimensão em seção transversal na porção média 50a é maior que a dimensão em seção transversal da superfície interna 52 em cada uma dentre a primeira e a segunda extremidades 34a e 34b, o contato entre o membro de receptáculo 42 e o membro de inserção 40 pode fazer com que o membro de inserção 40 seja defletido, por exemplo, comprimido, até a superfície externa 50 definir um formato não esférico dimensionado para inserção no receptáculo 54. Por exemplo, a dimensão em seção transversal máxima do membro de inserção 40 pode diminuir até um comprimento substancialmente igual à dimensão em seção transversal da superfície interna 52 do membro de receptáculo 42 em uma dentre a primeira e a segunda extremidades 34a e 34b à medida que a porção média do membro de inserção adentra o receptáculo 54. O membro de inserção 40 e, assim, a superfície externa 50, podem retornar ao formato neutro quando a superfície externa 50 for disposta no receptáculo 54.

[00086] Conforme mostrado na Figura 4C, o membro de inserção 40 pode definir o pelo menos um braço pode ser curvo ou em qualquer outro formato desejado. Por exemplo, o pelo menos um braço pode ser configurado como o primeiro e segundo braços 45, ou qualquer número de braços espaçados 45, conforme desejado, em que cada um define uma porção da superfície interna 44 e superfície externa 50. Os braços 45 podem ser espaçados em relação aos demais de modo a definir uma fenda 59 que separa o primeiro e o segundo braços 45 um do outro e se estende desde a respectiva superfície interna 44 até a respectiva superfície externa 50 e, ainda, se estende da primeira extremidade 34a até a segunda extremidade 34b. A fenda 59 pode ser posicionada em qualquer local desejado, de modo que os braços 45 possam ter comprimentos desiguais. Os braços 45 podem ser flexíveis e configurados para flexionarem de uma posição normal para uma posição comprimida de modo a diminuir a largura da fenda 59, iterando, assim, o membro de inserção do formato normal para o formato defle- tido à medida que o membro de inserção 40 é inserido no receptáculo 54. Os braços 45 podem ser resilientes e retornarem da posição comprimida para a posição normal quando o membro de inserção é inserido no receptáculo, iterando, assim, o membro de inserção 40 do formato defletido para o formato normal. O membro de inserção 40 pode, ainda, definir um ou mais reentrâncias de alívio, como a reentrância de alívio 60, que se estende da superfície interna 44 do membro de inserção 40 até o pescoço 38 do membro de inserção 40. A reentrância 60 pode estar disposta circunferencialmente oposta à fenda 59 e pode definir uma dobradiça do membro de inserção em torno da qual os braços 45 podem se flexionar. Embora o corpo do membro de inserção 40 possa ser descontínuo em redor da circunferência do orifício 28, por exemplo, na fenda 59, de modo que define os braços 45 que podem flexionar à medida que o membro de inserção 40 é inserido no membro de receptáculo 42, deve ser entendido que o corpo do mem-bro de inserção 40 pode ser, alternativamente, contínuo em redor da circunferência do orifício 28. Por exemplo, o membro de inserção 40 pode ser feito de um material flexível tendo uma propriedade material que é suficientemente flexível para que o membro de inserção 40 se flexione à medida que o membro de inserção 40 é inserido no membro de receptáculo 42. Por exemplo, o material flexível pode ser qualquer polímero adequado ou metal, conforme desejado. Deve ser entendido, ainda, que o membro de inserção 40 pode definir a fenda 59 e, ainda, ser feito de um material flexível.

[00087] Alternativa ou adicionalmente, embora o membro de inserção 40 seja flexível e configurado para comprimir de acordo com uma modalidade, o membro de receptáculo 42 pode ser flexível e configurado para expandir de uma posição normal para uma posição flexionada de acordo com uma modalidade alternativa. Por exemplo, os braços 43 podem ser flexíveis e podem se expandir na direção oposta ao outro de modo a aumentar a dimensão em seção transversal do recep-táculo 54 e, de tal modo que o receptáculo 54 é dimensionado para receber o membro de inserção 40. Os braços 43 podem ser resilientes de modo que, à medida que o membro de inserção 40 é capturado dentro do receptáculo, os braços 43 podem retornar para a posição normal. Assim, durante o funcionamento, ao menos um dentre os membros de inserção 40 e membro de receptáculo 42 pode flexionar de um formato normal para um formato defletido à medida que o membro de inserção 40 é inserido no receptáculo 54 e pode retornar do formato defletido para o formato normal quando o membro de inserção 50 for capturado dentro do receptáculo 54.

[00088] Embora um ou ambos o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 possam deformar ou flexionar de modo a inserir o membro de inserção 40 no membro de receptáculo 42, conforme descrito acima, o membro de inserção 40 pode ser inserido no receptáculo de acordo com outras modalidades. Por exemplo, com referência à Figura 4G, o primeiro enlace 32 pode ser inserido no segundo enlace 32 colocando o membro de inserção 40 no membro de recep-táculo 42 em uma orientação para inserção. Na orientação para inserção, o eixo central do membro de inserção 40 do primeiro eixo é angularmente deslocado, por exemplo, substancialmente perpendicular, em relação ao eixo central do membro de receptáculo 42 em uma quantidade suficiente de modo que o pescoço 38 do primeiro enlace 32 seja dimensionado em tamanho menor que a canaleta 57 entre o primeiro e o segundo braços 43, por exemplo, ao longo da direção lateral, con-forme definido pelo segundo enlace 32. Adicionalmente, o pescoço 38 do primeiro enlace 32 pode ser alinhado com um ou ambos do primeiro e do segundo braços 43 ao longo da direção lateral, conforme definido pelo segundo enlace 32. O primeiro enlace 32 pode, então, ser angulado torcionalmente em relação a um segundo enlace, ao redor de seu eixo longitudinal que é perpendicular a e intercepta o eixo central do respectivo primeiro e segundo membros de fixação, capturando, assim, o membro de inserção 40 no membro de receptáculo 42 e fi-xando o primeiro enlace 32 ao segundo enlace 32, de modo que a superfície externa 50 se desloque ao longo da superfície interna 52. O primeiro enlace 32 pode ser separado do segundo enlace pela remoção do membro de inserção 40 do membro de receptáculo 42. Por exemplo, o primeiro enlace 32 pode ser angulado torcionalmente ao redor de seu eixo longitudinal até estar orientado na orientação para inserção e o membro de inserção 40 pode ser transladado para fora do membro de receptáculo 42. Nesse sentido, os enlaces 32 podem ser fixados aos enlaces 32 adjacentes e removidos dos enlaces adjacentes in situ, ou seja, quando ao menos uma porção do acoplamento 26 é disposta contra ou fixada à estrutura anatômica subjacente da maneira acima descrita.

[00089] Deve ser entendido, de acordo com certas modalidades, que a superfície externa 50 pode ser espaçada em relação à superfície interna 52 quando o membro de inserção 40 estiver disposto no membro de receptáculo 52, de modo que o membro de inserção 40 seja trasladado no receptáculo 54. Dessa forma, o primeiro enlace 32 pode ser trasladado em relação ao segundo enlace 34, por exemplo, ao longo da direção longitudinal, quando o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 forem móveis em relação um ao outro. Por exemplo, como o membro de inserção 40 é inserido no membro de receptáculo 42, o contato entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52 pode fazer com que ao menos um dentre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 flexione. Conforme descrito acima, o ao menos um dentre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 flexionados pode retornar para sua posição neutra. Alternativamente, o ao menos um dentre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 flexionados pode retornar em direção a, mas não para, sua posição neutra. Ainda alternativamente, o ao menos um dentre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 flexionados pode flexionar e deformar plasticamente e não retornar em direção a posição neutra. Dessa forma, a superfície externa 50 pode ser espaçada em relação à superfície interna 52 quando o membro de inserção 40 estiver disposto no membro de receptáculo 42. De acordo com mais uma outra modalidade, a superfície externa 50 do membro de inserção 40 pode ser dimensionada em tamanho menor que a superfície interna 52 do membro de receptáculo 42, de modo que o membro de inserção 40 pode ser inserido no membro de receptáculo sem fazer com que o membro de inserção 40 esteja em posição limítrofe com o membro de receptáculo 42. Dessa forma, novamente, a superfície externa 50 pode ser espaçada em relação à superfície interna 52 quando o membro de inserção 40 estiver disposto no membro de receptáculo 42.

[00090] Agora com referência às Figuras 3A-3B e 4E, o membro de receptáculo 42 pode incluir, ainda, uma ponte 62 que se estende pela canaleta 57 do primeiro braço 43 até um segundo braço 43, de modo que a canaleta 57 se estende de uma da primeira e da segunda extremidades 34a e 34b até a ponte 62. A ponte 62 pode definir uma porção da superfície interna 52 e uma porção da superfície externa 56 e, pode, assim, definir parcialmente o receptáculo 54. De acordo com uma modalidade, a superfície externa 56 pode ser convexa na ponte 62 ao longo de um plano definido pela direção lateral A e direção longitudinal L. De acordo com a modalidade ilustrada, a canaleta 57 se estende da primeira extremidade 34a até a ponte 62. Adicionalmente, a ponte 62 pode estar disposta na segunda extremidade 34b do enlace 32. Consequentemente, o membro de inserção 40 é configurado para ser inserido no receptáculo 54 ao longo de uma direção da primeira extremidade 34a em direção à segunda extremidade 34b.

[00091] De acordo com uma modalidade alternativa, a ponte 62 pode estar disposta em ou adjacente à primeira extremidade 34a do enlace 32, de modo que a ponte 62 está espaçada em relação à segunda extremidade 34b ao longo da direção transversal T. Consequentemente, o primeiro enlace 32 pode ser fixado ao segundo enlace 32 e removido do segundo enlace in situ, conforme descrito acima em relação a Figura 4G. Ao menos uma porção a até a totalidade do pescoço 38 do segundo enlace 32 pode ser espaçada em relação à primeira extremidade 34a ao longo da direção transversal T em uma distância ao menos substancialmente igual à espessura da ponte 62 ao longo da direção transversal T, de modo que a ponte 62 do segundo membro não interfere mecanicamente com o pescoço 38 do primeiro membro quando o membro de inserção 40 está disposto no membro de receptáculo 42 e o respectivo eixo central está paralelo com o outro. O enlace 32 removido pode ser um acoplamento mais externo ou qualquer enlace 32 do conjunto 26, por exemplo, um enlace interno 32 no qual o conjunto 26 inclui enlaces 32 dispostos em ambos os lados do enlace interno 32 a ser removido.

[00092] Agora com referência às Figuras 5A-6F em geral, e conforme descrito acima, os adjacentes aos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea 26 são configurados para ficarem em ângulo em relação ao outro, e ao redor do outro, cerca de ao menos um eixo. Esta angu- lação dos enlaces 32 adjacentes está ilustrada e descrita aqui em relação ao primeiro e segundo enlaces 32, conforme descrito acima, embora deva ser entendido que cada acoplamento pode ser interco- nectado com uma ou mais enlaces adjacentes. Por exemplo, os enlaces 32 ilustrados nas Figuras 1-6F são configurados para interconexão com um par de enlaces adjacentes nos respectivos membros de inserção 40 e membro de receptáculo 42. Entretanto, deve ser entendido, conforme ilustrado nas Figuras 16A-16B, que os enlaces 32 podem incluir mais de dois membros de fixação, como os três membros de fixação, que cada um pode ser configurado como um membro de inserção 40 ou um membro de receptáculo 42 e, dessa forma, pode ser configurado para fixação e interconexão com um enlace adjacente da forma aqui descrita. Deve ser entendido que um ou mais dos membros de fixação de um ou mais dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea 26 pode incluir qualquer membro de fixação adequado construí- do alternativamente que pode ser configurado para se fixar de modo móvel ao enlace adjacente ou rigidamente fixado a um enlace adjacente, conforme desejado.

[00093] Com referência às Figuras 5A-F em específico, o primeiro e o segundo enlaces 32 podem ser configurados para receber uma força que faz com que a superfície externa 50 e a superfície interna 52 se desloquem ao longo uma da outra de modo que cada um do primeiro e do segundo enlaces 32 adjacentes pode ter ângulo fora do plano em relação ao outro do primeiro e do segundo enlaces 32 sobre um eixo lateral que se estende por uma direção lateral A e, assim, ao longo de um plano que é definido pela direção transversal T e pela direção longitudinal L. Como a canaleta 57 está aberta para a primeira extremida-de do membro de receptáculo 42, cada um dentre o primeiro e o segundo enlaces 32 pode estar em ângulo em relação ao outro do primeiro e do segundo enlaces 32 sobre o eixo lateral ao longo de uma direção da segunda extremidade 34b até a primeira extremidade 34a e, assim, em direção à estrutura anatômica subjacente, sem nenhum dos enlaces 32 interferir com o outros dos enlaces 32. Por outro lado, como e membro de receptáculo 42 pode incluir a ponte 62 que é conectada entre os braços 43, a ponte é configurada para entrar em contato com o pescoço 38 do primeiro enlace 32 à medida que o primeiro enlace 32 forma ângulo em relação ao segundo enlace 32 ao redor do eixo lateral ao longo de uma direção da primeira extremidade 34a para a segunda extremidade 34b. Dessa forma, o membro de receptáculo 42 e, em particular, a ponte 62, podem definir um bloqueio que limita a angulação do primeiro enlace 32 em relação ao segundo enlace 32 ao redor do eixo lateral. É entendido que a curvatura da superfície externa da estrutura anatômica subjacente é provavelmente convexa com um grau maior que a concavidade e, dessa forma, pode ser desejável permitir maior angulação ao redor do eixo lateral na direção de uma segunda extremidade 34b para uma primeira extremidade 34a do que a angulação ao redor do eixo lateral na direção da segunda extremidade 34b para a primeira extremidade 34a, de modo que a primeira extremidade 34a do acoplamento 26 está em conformidade com a superfície da estrutura anatômica subjacente.

[00094] Agora com referência às Figuras 6A-6D, em particular, os enlaces 32 podem ser configurados para receber uma força que faz com que a superfície externa 50 e a superfície interna 52 se desloquem ao longo uma da outra de modo que cada primeiro e segundo enlaces 32 adjacentes podem formar ângulo dentro do plano ao redor do eixo transversal que se estende ao longo da direção transversal T e, assim, ao longo de um plano que é definido pela direção lateral A e direção longitudinal L. O eixo transversal pode definir os eixos centrais do orifício de fixação 28 e do receptáculo 54 quando os enlaces 32 estiverem em posição neutra não angulada. A canaleta 57 pode definir a largura na direção lateral A que é maior que a largura do pescoço 38 do membro de inserção 40 em um local em que o pescoço 38 está disposto na canaleta 57. Dessa forma, o primeiro enlace 32 está configurado para formar ângulo em torno do eixo transversal T até o pescoço 38 ficar em contiguidade com um dos braços 43 que definem a ca- naleta 57 quando o pescoço 38 está alinhado com a canaleta 57 em relação ao plano que é definido pela direção longitudinal L e direção lateral A. Deve ser entendido que os enlaces 32 podem ser configurados de modo a formar ângulo em relação ao outro em torno do eixo que se estende ao longo da direção lateral A uma quantidade suficiente para trazer o pescoço 32 fora de alinhamento com os braços 43 em relação ao plano que é definido pela direção longitudinal L e direção lateral A. Como os enlaces 32 estão em ângulo em relação ao outro em torno do eixo transversal e apenas do eixo transversal, o eixo transversal pode continuar definindo os eixos centrais do orifício de fixação 28 e do receptáculo 54.

[00095] A canaleta 57 pode definir a largura do primeiro braço 43 até o segundo braço 43 que é maior que a largura correspondente do pescoço 38 do membro de inserção 40 em um local em que o pescoço 38 está disposto na canaleta 57. Dessa forma, o primeiro enlace 32 está configurado para formar ângulo em torno do eixo transversal T até o pescoço 38 ficar em contiguidade com um dos braços 43 que definem a canaleta 57 quando o pescoço 38 está alinhado com a canaleta 57 em relação ao plano que é definido pela direção longitudinal L e direção lateral A. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, os enlaces 32 podem ser configurados de modo a formar ângulo em relação ao outro em torno do eixo que se estende ao longo da direção lateral A uma quantidade suficiente para trazer o pescoço 32 foram de alinhamento com os braços 43 em relação ao plano que é definido pela direção longitudinal L e direção lateral A. Como os enlaces 32 estão em ângulo em relação ao outro em torno do eixo transversal e apenas do eixo transversal, o eixo transversal pode continuar definindo os eixos centrais do orifício de fixação 28 e do receptáculo 54.

[00096] Agora com referência às Figuras 6E-6F, os enlaces 32 podem ser configurados para receber uma força que faz com que a superfície externa 50 e a superfície interna 52 se desloquem sobre a outra de modo que cada um do primeiro e do segundo enlaces 32 adjacentes pode estar em ângulo e revolver em torno de um eixo longitudinal que é perpendicular a e intercepta cada eixo central dos respectivos primeiro e segundo membros de fixação, que são definidos pelo respectivo membro de inserção 40 e membro de receptáculo 42 de acordo com uma modalidade. O eixo longitudinal pode ser definido pelo eixo central do pescoço 38 de acordo com certas modalidades, por exemplo, quando o eixo central do pescoço 38 é perpendicular a e intercepta o eixo central do primeiro e do segundo membros de fixação (por exemplo, o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 de acordo com uma modalidade). Conforme descrito em mais detalhes abaixo, o eixo longitudinal do primeiro enlace 32 pode estar alinhado com o eixo longitudinal do segundo enlace 32 ou pode se estender ao longo de uma direção que é deslocada angularmente em relação ao eixo longitudinal do segundo enlace 32. Dessa forma, deve ser entendido que o primeiro e o segundo enlaces 32 podem ser configurados para retorcerem ao redor do outro ao longo de uma direção que não inclui a direção transversal T e, assim, podem se retorcer ao redor do outro no plano. Os enlaces 32 são configurados para formar ângulo em torno do eixo longitudinal até o pescoço 38 primeiro enlace 32 fica em contiguidade à ponte 62, que pode definir uma superfície de retenção que fica em contiguidade ao primeiro enlace 32 e limita a angula- ção do primeiro e do segundo enlaces 32 em relação ao outro em torno do eixo longitudinal.

[00097] Dessa forma, deve ser entendido que o primeiro e o segundo enlaces 32 estão em ângulo em relação um ao outro em cerca de ao menos um eixo. Por exemplo, o primeiro e o segundo enlaces 32 são configurados para formar ângulo em relação ao outro ao redor de ao menos um eixo que pode ser definido por um primeiro eixo que se estende ao longo de uma primeira da primeira direção (que pode ser definida pela direção longitudinal L), uma segunda direção longitudinal (que pode ser a direção transversal T) e uma terceira direção (que pode ser a direção lateral A). Alternativa ou adicionalmente, o pelo menos um eixo pode incluir um segundo eixo que se estende ao longo de uma segunda dentre a primeira, segunda e terceira direções que é diferente da primeira. Ainda alternativa ou adicionalmente, o pelo menos um eixo pode se estender ao longo de um terceiro eixo que se estende ao longo de uma terceira dentre a primeira, segunda e terceira direções que é diferente da primeira e da segunda direções. Consequen- temente, o primeiro e o segundo enlaces 32 são configurados para formar ângulo ao redor do outro ao longo de qualquer uma ou mais até todos dentre o primeiro eixo, segundo eixo e terceiro eixo, tanto isoladamente quanto em combinação. De acordo com uma modalidade, o primeiro e o segundo enlaces 32 são configurados para formar ângulo poliaxialmente em relação ao outro ao redor de cada dentre o primeiro, segundo e terceiro eixos. Além disso, a primeira, segunda e terceira direções podem interceptar uma a outra em um ponto comum ou pode interceptar cada uma em locais diferentes, por exemplo, quando o membro de inserção 40 é recebido de maneira frouxa no receptáculo 54. O ponto comum pode estar situado no centroide dos formatos esféricos que definem a superfície externa 50 e a superfície interna 52 quando a superfície externa 50 e a superfície interna 52 são esféricas. Dessa forma, pode ser dito que o primeiro e o segundo enlaces 32 são configurados para formar ângulo em relação ao outro de uma posição neutra para uma posição angulada. Quando em posição neutra, os eixos longitudinal, lateral e transversal do membro de inserção 40 do primeiro enlace 32 podem coincidir com os eixos longitudinal, lateral, e transversal do segundo enlace 32.

[00098] De acordo com uma modalidade, ao menos um ou mais até todos os enlaces 32 podem definir um acoplamento determinado tendo um primeiro membro de fixação que é configurado para fixação ao membro de fixação de um primeiro enlace adjacente e um segundo membro de fixação que é configurado para fixação com um segundo enlace adjacente. Por exemplo, o primeiro membro de fixação pode ser moldado de modo a permitir que o acoplamento selecionado forme um ângulo em relação ao primeiro enlace adjacente ao redor do ao menos um eixo, e o segundo membro de fixação pode ser moldado de modo a permitir que o acoplamento selecionado forme um ângulo em relação ao segundo enlace adjacente ao redor de um número maior ou menor de eixos que o primeiro membro de fixação. Por exemplo, o primeiro membro de fixação, o primeiro membro de fixação pode ser moldado de modo a permitir que o acoplamento selecionado forme um ângulo em relação ao primeiro enlace adjacente ao redor do ao menos um eixo, e o segundo membro de fixação pode ser moldado de modo a permitir que o acoplamento selecionado forme um ângulo em relação ao segundo enlace adjacente ao redor de mais de um eixo, como dois eixos ou três eixos, conforme desejado. Além disso, o enlace 32 sele-cionado pode ser configurado para trasladar em relação a um ou a ambos dentre o primeiro e o segundo enlaces adjacentes, conforme desejado.

[00099] Agora com referência às Figuras. 1-6F em geral, durante o funcionamento, os enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea 26 podem ser posicionados contra ou adjacentes à estrutura anatômica subjacente, de modo que ao menos um dos enlaces 32 está disposto contra ou adjacente à primeira estrutura anatômica 22a, de modo que um primeiro fragmento ósseo e ao menos um outro dos enlaces 32 está disposto contra ou adjacente à segunda estrutura anatômica. À medida que os enlaces 32 são levados contra a superfície externa das estruturas anatômicas subjacentes 22a e 22b, o contorno das respectivas estruturas anatômicas 22a e 22b pode fazer com que um ou ambos os enlaces 32 formem ângulo em relação ao outro ao redor de ao menos um eixo, de modo que a primeira extremidade 34a de cada um dos enlaces 32 fique em contiguidade com a estrutura anatômica subjacente ou espaçado e orientado substancialmente em paralelo com (e, assim, operacionalmente alinhado) a estrutura anatômica subjacente.

[000100] Os enlaces 32 podem, ainda, receber uma força que faz com que ao menos um dentre os enlaces 32 forme ângulo dentro do plano em relação a um dos enlaces 32 adjacentes em torno de um ei- xo que se estende na direção transversal T. Assim, os enlaces 32 podem ser posicionados por sobre a porção desejada da estrutura anatômica subjacente à qual os enlaces 32 serão fixados.

[000101] Deve ser entendido, de acordo com uma modalidade, que o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 podem definir uma força de atrito em uma interface entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52. A força de atrito pode ser configurada para fornecer resistência à angulação do primeiro e do segundo enlaces 32 em relação ao outro. A resistência pode ser superada através de uma força aplicada que faz com que ao menos um ou ambos dentre o primeiro e o segundo enlaces 32 formem ângulo em relação ao outro, de modo que o acoplamento de fixação óssea 26 esteja em conformidade com a superfície externa da estrutura anatômica subjacente.

[000102] Independentemente de a superfície externa 50 e a superfície interna 52 se deslocarem ao longo da outra ou forem espaçadas uma da outra, o prendedor é configurado para bloquear a superfície externa 50 contra a superfície interna em relação ao movimento relativo. Por exemplo, o prendedor pode ser configurado como um membro de fixação tendo uma cabeça que entra em contato com a superfície interna 44 do membro de inserção 40. A cabeça do membro de fixação, que pode ser cônica, por exemplo, pode aplicar uma força radialmente para fora contra o corpo do membro de inserção que inclina o corpo do membro de inserção radialmente para fora contra a superfície interna 52 do membro de receptáculo 42 e, assim, inclina o corpo do membro de inserção para sustentar, por exemplo, a compressão contra a superfície interna 52, que bloqueia o primeiro e o segundo enlaces 32 em relação ao ângulo em relação ao outro. Deve ser entendido que o membro de fixação pode travar a superfície externa 50 contra a superfície interna 52 se a superfície externa 50 for espaçada em relação à superfície interna 52 ou se deslocar ao longo da superfície inter na 52. Consequentemente, as forças anatômicas normais serão insuficientes para fazer com que o primeiro e o segundo enlaces de fixação óssea 32 formem ângulo em relação ao outro após o acoplamento de fixação óssea tiver sido fixado a primeira e segunda estruturas anatômicas subjacentes, 22a e 22b.

[000103] Deve ser entendido que o membro de fixação pode fazer com que a superfície externa 50 encoste contra a superfície interna 52 direta ou indiretamente através de um membro intermediário que é disposto entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52. Por exemplo, o acoplamento 26 pode incluir um membro intermediário, como uma pinça, que pode estar disposto entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52. A pinça pode ter um corpo e uma pluralidade de dedos espaçados que se estendem do corpo. Consequentemente, como o membro de fixação é passado pelo respectivo orifício de fixação, o membro de fixação pode direcionar a pinça em direção à primeira extremidade 34a e, assim, direcionar os dedos entre a superfície externa 50 e a superfície interna de modo a criar um encaixe por atrito que impede que o membro de inserção 40 forme ângulo dentro do membro de receptáculo. As pinças deste tipo são descritas na patente US n° 8.221.472, estando sua descrição aqui incorporada por referência apresentado em sua totalidade na presente invenção.

[000104] Um ou mais dos membros de fixação podem ser configurados como uma âncora óssea 30 cujo eixo é dimensionado para se estender além da primeira superfície 34a quando a cabeça é posicionada na abertura do membro de inserção 40. Dessa forma, a cabeça da âncora óssea 30 pode ser direcionada na abertura do membro de inserção 40 de modo que o eixo da âncora óssea 30 seja direcionado, por exemplo, direcionado através de rosqueamento, na estrutura anatômica subjacente e apertado contra a superfície interna 44, prendendo, assim, os respectivos enlaces 32 na estrutura anatômica subjacente da maneira acima descrita. Alternativamente, a âncora óssea 30 pode ser direcionada, por exemplo, através de rosqueamento, no osso subjacente. Antes de apertar a cabeça da âncora óssea contra a superfície interna 44, um ou mais dos enlaces 32 pode estar em ângulo em relação a um ou mais dos outros dentre os enlaces 32 ao redor de ao menos um eixo, reposicionando, assim, um primeiro respectivo segmento ósseo subjacente em relação a um segundo respectivo seg-mento ósseo subjacente de modo a alinhar o primeiro e o segundo segmentos ósseos um com o outro. De acordo com uma modalidade, conforme descrito aqui (consulte as Figuras 6I-6J), o primeiro e o segundo enlaces 32 podem ser transladados em relação ao outro de modo a reduzir o espaço ósseo G (consulte a Figura 1) e aproximar o primeiro e o segundo segmentos ósseos. As cabeças dos respectivos membros de fixação podem, então, ser apertadas contra a superfície externa 50 de modo a comprimir a superfície externa 50 contra a superfície interna 52, fixando, assim, o membro de inserção 40 e o receptáculo 42 em relação ao movimento em relação ao outro da forma aqui descrita.

[000105] De acordo com uma modalidade, um ou mais dos membros de fixação podem ser configurados como um parafuso de pressão cujo eixo é dimensionado para terminar entre a primeira e a segunda superfícies 34a ou terminar em um local nivelado com primeira superfície 34a e, assim, não se estende para fora da primeira superfície 34a quando a cabeça é posicionada na abertura do membro de inserção 40.

[000106] Agora com referência às figuras 6K-O, deve ser entendido que o membro de inserção 40 pode ser preso no membro de receptáculo 42 de acordo com qualquer modalidade alternativa adequada. Por exemplo, embora o prendedor possa ser configurado como um membro de fixação de acordo com uma modalidade descrita acima, o pren- dedor pode ser alternativamente configurado, conforme desejado, de modo a inclinar a superfície externa 50 do membro de inserção 40 contra a superfície interna 42 do membro de receptáculo 42. Com referência em específico às Figuras 6K-6M, o prendedor pode ser configurado como um membro de came 61 tendo uma superfície de came externa 63 que é configurada para encostar na superfície externa 50. Em particular, o segundo enlace 32 pode definir uma abertura de fixação 65 que pode se estender de uma segunda extremidade 34b em direção à primeira extremidade 34a e pode se estender até a primeira extremidade 34a. A abertura de fixação 65 pode estar em comunicação com o receptáculo 54 de modo que a superfície de came 63 consiga encostar, direta ou indiretamente, contra a superfície externa 50 do membro de inserção 40 do primeiro enlace 32 que está disposto no receptáculo 54 do segundo enlace 32. Nesse sentido, a abertura de fixação 65 pode ser aberta para o receptáculo 54 de modo que a superfície de came 63 possa estar em posição limítrofe diretamente na superfície externa 50. Alternativamente, um membro intermediário, como uma parede divisora, pode separar a abertura de fixação 65 do receptáculo 54 de modo que a superfície de came 63 fique em contiguidade com o membro intermediário que, por sua vez, fica em contiguidade é superfície externa 50. A superfície de came 63 pode ser côncava ou em outro formato e dimensionada de modo a estar em posição limítrofe à superfície externa 50 ou parede intermediária. O membro de came 61 define, ainda, uma primeira região tendo uma primeira dimensão em seção transversal D1 ao longo de uma primeira direção e uma segunda região tendo uma dimensão em seção transversal D2 ao longo de uma segunda direção que é deslocada angularmente, por exemplo, substancialmente perpendicular, em relação à primeira direção. A segunda dimensão D2 é maior que a primeira di-mensão D1. Consequentemente, conforme ilustrado nas Figuras 6N e 6O, o membro de came 61 é giratório na abertura de fixação 65 de uma primeira posição, através da qual a primeira região da superfície de came 63 está voltada para a superfície externa 50 do membro de inserção 40 que está disposto no receptáculo 54, até uma segunda posição através da qual a segunda região da superfície de came 63 está voltada para a superfície externa 50. Quando o membro de came 61 estiver na primeira posição, a superfície de came 63 não encosta contra a superfície externa 50 com força suficiente para prevenir a rotação do membro de inserção 40 em relação ao membro de receptáculo 42. Dessa forma, o membro de inserção 40 pode formar ângulo em relação ao membro de receptáculo 42 ao redor de ao menos um eixo. Quando o membro de came 61 estiver na segunda posição, a superfície de came 63 encosta contra a superfície externa 50 e inclina a superfície externa 50 contra a superfície interna 62 de modo a definir uma força de atrito entre as superfícies 50 e 52 que é suficiente para impedir que o membro de inserção 40 gire dentro do membro de receptáculo 42 em resposta às forças anatômicas normais durante o funcionamento. A superfície interna 52 pode ser curva ao longo dos braços 43 de modo a definir uma concavidade que está voltada para o receptáculo 54, em que a superfície externa 50 encosta contra a concavidade. Deve ser entendido que a superfície de came 63 pode ser desrosqueada ou rosqueada, conforme desejado.

[000107] Deve ser entendido que o usuário pode escolher não passar o membro de fixação por cada um dos orifícios de fixação 28 ou por uma pluralidade de orifícios de fixação 28. Por exemplo, se o acoplamento de fixação óssea 26 incluir um terceiro e um quarto enlaces que estiverem acoplados de modo pivotante ao primeiro e ao segundo enlaces 32, respectivamente, de modo que o primeiro e o segundo enlaces 32 estão dispostos entre o terceiro e o quarto enlaces, o terceiro acoplamento pode ser travado no primeiro enlace e o quarto enlace pode ser travado no segundo enlace, impedindo, assim, que o primeiro e o segundo enlaces 32 formem ângulo em relação ao outro sem travar diretamente primeiro enlace 32 ao segundo enlace 32. De acordo com uma modalidade, um ou mais orifícios de fixação 28 alinhados com ou dispostos adjacentes ao espaço ósseo G podem ser desprovidos de membro de fixação, conforme desejado. Alternativa ou adicionalmente, um ou mais dos orifícios de fixação 28 podem receber um membro de fixação óssea, como o parafuso do osso, de modo que o parafuso do osso se estende para dentro do osso subjacente e a cabeça fica disposta no orifício de fixação 28, mas não apertada ao enlace 32 no orifício de fixação em quantidade suficiente que o membro de inserção 40 seja incapaz de formar ângulo dentro do membro de receptáculo 42. Dessa forma, o membro de fixação pode ser inserido no orifício de fixação 28 e no osso enquanto ainda permite que o membro de inserção 40 e o primeiro enlace 32 correspondente formem ângulo em relação ao membro de receptáculo 42 e ao segundo enlace 32 correspondente.

[000108] Como ao menos uma porção até toda a superfície externa 50 e superfície interna 52 podem ser esféricas, definidas pelo raio de curvatura substancialmente igual, a superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem ter contato de superfície a superfície. Deve ser entendido, obviamente, que quando a angulação é desejada em cerca de todos os três eixos, uma porção até toda a superfície externa 50 e superfície interna 52 podem definir uma superfície esférica contínua, e ao menos uma porção até toda a outra superfície externa e superfície interna 52 podem definir qualquer formato, conforme desejado, de modo que entre em contato com a superfície esférica contínua ao menos em três locais de contato distintos, de modo que a superfície externa 50 seja capturada no receptáculo 54 pela superfície interna 52. Nesse sentido, deve ser entendido que os três distintos podem definir locais de contato ponto-superfície ou contato superfície na superfície, e podem ser considerados uma superfície esférica embora não seja uma superfície esférica contínua. Ainda alternativamente, deve ser entendido que o formato de um ou ambos a superfície externa 50 e a superfície interna 52 complementar pode ser moldado em outra forma além da esférica. Por exemplo, um ou ambos a superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem ser poligonais, definindo os respectivos polígonos regulares ou irregulares, ou outro formato, conforme deseja-do.

[000109] Por exemplo, agora com referência às Figuras 6G-6H, a superfície externa 50 pode ser redonda, mas não esférica. De acordo com uma modalidade, a superfície externa 50 pode ter substancialmente forma de bola de futebol, tendo uma primeira dimensão ao longo de uma primeira direção, como a direção longitudinal L, e uma segunda dimensão ao longo de uma segunda direção, como a direção lateral A. Dessa forma, a primeira dimensão pode ser deslocada angu-larmente, por exemplo, perpendicular, em relação à segunda dimensão. De acordo com uma modalidade, a superfície externa 50 pode ter formato oval. Dessa forma, a superfície externa 50 define uma primeira curvatura à medida que se estende ao longo da direção longitudinal L e uma segunda curvatura à medida que se estende ao longo da direção transversal T, em que a primeira curvatura é menor que a segunda curvatura. A superfície interna 52 pode ter uma curvatura ao longo da direção longitudinal L para apresentar a concavidade configurada para receber a superfície externa 50, de modo que a superfície externa 50 baseia-se na concavidade definida pela superfície interna 52. Deve ser entendido, obviamente, que a superfície externa 50 pode ser dimensionada, conforme desejado, de modo que a superfície externa 50 possa se deslocar ao longo da superfície interna 52 ou possa ser espaçada da superfície interna 52 quando o membro de inserção 40 for rece- bido no receptáculo 54. Com referência às Figuras 6I-6J, ao menos uma porção de uma totalidade de superfície interna 52 pode ser substancialmente reta à medida que se estende ao longo da direção longitudinal L, de modo que quando a superfície externa 50 se desloca ao longo da superfície interna 52, o membro de inserção 40 é trasladado no receptáculo 54 quando o membro de inserção 40 for móvel em relação ao receptáculo 54.

[000110] De acordo com uma modalidade alternativa, o membro de fixação, que pode ser um parafuso de osso ou um parafuso de pressão, conforme descrito aqui, pode ter uma cabeça que define uma dimensão externa ao longo de uma primeira direção e uma segunda dimensão externa ao longo de uma segunda direção que é angularmente deslocada em relação à primeira direção, de modo que a cabeça define um membro de came. Consequentemente, o membro de fixação é inserido no orifício de fixação 28, de modo que a cabeça do membro de fixação está disposta no orifício de fixação 28. Quando o membro de fixação está em uma orientação angular, a cabeça não encosta contra a superfície interna 44 ou pode encostar na superfície interna 44, mas com força insuficiente para fazer com que a superfície externa 50 se expanda contra a superfície interna para travar o membro de inserção 40 em relação ao movimento em relação ao membro de receptáculo 42. O membro de fixação pode ser movido, por exemplo, girado, para uma segunda orientação angular através da qual a cabeça do membro de fixação encosta direta ou indiretamente contra a superfície interna 44 que define o orifício de fixação 28, que, por sua vez, faz com que a superfície externa 50 seja expandida e encoste, direta ou indiretamente, contra a superfície interna 52, travando, assim, o membro de inserção 40 em relação ao movimento em relação ao membro de receptáculo 42 da forma descrita na presente invenção.

[000111] Deve ser entendido que a superfície externa 50 e a superfí- cie interna 52 podem definir qualquer formato adequado para ditar a direção da angulação do primeiro e do segundo enlaces 32 em relação ao outro quando a superfícies 50 e 52 se deslocam uma sobre a outra. Em uma modalidade, uma ou ambas da superfície externa 50 e superfície interna 52 podem ser cilíndricas tendo um eixo central que é orientado conforme desejado. Por exemplo, o eixo central do cilindro pode ser orientado ao longo da direção transversal T de modo que o pri-meiro e o segundo enlaces são configurados para formar ângulo no plano ao redor do eixo que se estende ao longo da direção transversal T, e são impedidos de formar ângulo em torno de um eixo que se estende em uma direção que é angularmente deslocada em relação à direção transversal T. Dessa forma, a superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem ser superfícies redondas para se deslocarem ao longo uma da outra e formar ângulo com o primeiro e o segundo enlaces 32 em relação ao outro ao redor de ao menos um eixo. A superfí-cie redonda pode ser esférica, cilíndrica, cônica ou outra super- redonda que possa definir uma articulação articulada, conforme desejado.

[000112] Um método de construção do acoplamento de fixação óssea 26 pode incluir a etapa de colocação do primeiro enlace 32 adjacente ao segundo enlace 32. O primeiro enlace 32 pode definir o membro de inserção 40 que, em troca, define a superfície interna 44 e superfície externa 50, a superfície interna 44 definindo o orifício de fixação 28. O segundo enlace 32 pode definir o membro de receptáculo 42 que define a superfície interna 52, a superfície externa 56 oposta à superfície interna 52. A superfície interna 52 define o receptáculo 54 que se estende ao longo de um eixo central de uma primeira extremidade 34a configurada para estar voltada para uma estrutura anatômica até uma segunda extremidade 34b que é oposta à primeira extremidade 34a. O método pode incluir, ainda, a etapa de inserção do membro de inserção 40 no receptáculo 54 ao longo de uma direção substancialmente alinhada com o eixo central do receptáculo 54. O método pode incluir, ainda, durante a etapa de inserção, a etapa de fazer com que o membro de inserção 40 entre em contato com o membro de receptáculo 42 para fazer com que ao menos um dentre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 se deforme de um formato neutro para um formato defletido. O método pode incluir, ainda, a eta-pa de retorno da deflexão ao menos um dentre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 do formato defletido para o formato neutro quando o membro de inserção 40 é totalmente inserido no receptáculo 54 para ser capturado pelo membro de receptáculo 42. A etapa do contato pode incluir, ainda, uma etapa de fazer com que o membro de inserção 40 seja defletido do formato neutro para o formato defletido. A etapa do contato pode fazer com que o par de braços espaçados 45 que define, ao menos parcialmente, a superfície externa 50 seja resilientemente flexível em direção ao outro. A etapa de retornar pode fazer com que a superfície externa 50 encoste na superfície interna 52 e pode, ainda, fazer com que o primeiro e o segundo enlaces sejam angulados em relação ao outro em torno de pelo menos um eixo. Um dos enlaces 32 pode definir um segundo membro de fixação configurado para ser fixado a um membro de fixação complementar de um terceiro acoplamento, em que o eixo central do segundo membro de fixação é paralelo em relação ao respectivo orifício de fixação e re-ceptáculo de um dentre os enlaces.

[000113] Agora com referência às Figuras 7A a 7C, deve ser entendido que o membro de receptáculo 42 pode ser desprovido da ponte 62 ilustrada na Figura 3A. Dessa forma, ao menos uma porção até a totalidade da canaleta 57 pode se estender da primeira extremidade 34a até a segunda extremidade 34 entre os braços 43. Consequentemente, o primeiro enlace 32 está configurado para formar ângulo ao longo do eixo lateral uma primeira distância da posição neutra até uma direção de uma segunda extremidade 34b em direção à primeira extremidade 34a, e uma segunda distância da posição neutra em uma direção da primeira extremidade 34a em direção à segunda extremidade 34b. Quando o membro de receptáculo 42 é desprovido da ponte 62, a primeira e a segunda distâncias podem ser iguais uma a outra. Quando o membro de receptáculo 42 inclui a ponte 62, o contrato entre a ponte 62 e o pescoço 38 do primeiro enlace 32 pode limitar a segunda distância para ser menor que a primeira distância. Adicionalmente, quando o membro de receptáculo 42 é desprovido da ponte 62, o primeiro e o segundo enlaces 32 podem ser configurados para formar ângulo em relação ao outro em torno de seus respectivos eixos longitudinais uma distância maior do que quando o segundo enlace 32 inclui a ponte 62 que fica em contiguidade ao pescoço 38 do primeiro enlace 32.

[000114] Deve ser entendido que quando um segundo enlace 32 inclui a ponte 62, a ponte 62 pode definir qualquer formato geométrico, conforme desejado. Por exemplo, a superfície externa 56 na ponte pode ser convexa em um plano que é definido pela direção lateral A e direção longitudinal L. De acordo com uma modalidade, a superfície externa 56 pode definir uma curvatura no plano que é contínua à curvatura da superfície externa 56 do restante do membro de receptáculo 42. Alternativamente, conforme ilustrado nas Figuras 7D-7E, a superfície externa 50 na ponte 62 pode ser côncava dentro do plano definido pela direção longitudinal L e direção lateral A. Dessa forma, a superfície externa 50 convexa do membro de receptáculo 42 do segundo enlace 32 pode aninhar-se na superfície externa 50 convexa do receptáculo 42 do primeiro enlace 32.

[000115] Conforme descrito acima, a canaleta 57 pode ser dimensionada e posicionada de modo a definir um ângulo no qual a primeira direção do enlace 32 se estende em relação à primeira direção do segundo enlace 32. Por exemplo, o membro de receptáculo 42 define um ponto médio na canaleta 57 que está disposto de modo equidistante entre o primeiro e o segundo braços 43. O ponto médio pode ficar em uma linha média que se estende ao longo da direção transversal de modo equidistante entre o primeiro e o segundo braços 43. De acordo com a modalidade ilustrada nas Figuras 1-6F, o ponto médio pode ser alinhado, por exemplo, ao longo do eixo longitudinal, com os eixos centrais do primeiro e do segundo membros de fixação, que podem ser definidos pelo membro de inserção 40 e, em particular, orifício de fixação 28, e membro de receptáculo 42 e, em particular, receptáculo 54. Dessa forma, o plano que estende ao longo da direção longitudinal L e da direção transversal T pode incluir eixos centrais do primeiro e do segundo membros de fixação e podem incluir o ponto médio e a linha média. Como resultado, quando o primeiro e o segundo enlaces 32 estão em posição neutra, o eixo longitudinal L do primeiro enlace 32 pode ser alinhado com o eixo longitudinal L do segundo enlace. Dessa forma, os eixos longitudinais L do primeiro e do segundo enlaces 32 podem ficar no mesmo plano definido pela direção longitudinal L e pela direção transversal T.

[000116] Alternativamente, conforme ilustrado nas Figuras 8A-8B, o ponto médio do membro de receptáculo 42 na canaleta 57 pode ser deslocada ao longo da direção lateral A do eixo longitudinal. Como resultado, quando o primeiro e o segundo enlaces 32 estão em posição neutra, o eixo longitudinal L do primeiro enlace 32 pode ser angularmente deslocado com o eixo longitudinal L do segundo enlace 32. Caso contrário, um plano que define tanto o eixo central do orifício de fixação 28 quanto o eixo central do receptáculo 54 pode ser deslocado a partir do ponto médio, por exemplo, ao longo da direção lateral A.

[000117] Agora com referência às Figuras 9A-9B, deve ser entendido que um ou mais dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea, por exemplo o pescoço 38, podem ser pré-curvados, por exemplo, curvados, e rígidos de modo que o eixo central do primeiro membro de fixação, que pode ser configurado como membro de inserção 40, é angularmente deslocado em relação ao eixo central do segundo membro de fixação, que pode ser configurado como membro de receptáculo 42. Alternativamente, o pescoço pode ser curvo no plano de modo que os eixos centrais do primeiro e do segundo membros de fixação são substancialmente paralelos um ao outro. O pescoço 38 pode, ainda, ser curvo tanto no plano quanto fora do plano, conforme desejado. Deve ser entendido que, exceto onde indicado em contrário, a referência ao eixo central do membro de inserção 40 e do membro de receptáculo 42 pode ser aplicada igualmente a qualquer modalidade alternativa do membro de fixação. O pescoço 38 pode se estender ao longo da direção transversal T ao longo de sua direção de alongamento entre os eixos centrais do membro de inserção 40 e membro de receptáculo 42. Por exemplo, o pescoço 38 pode definir um cotovelo que é curvo, por exemplo, em torno do eixo lateral, que se estende ao longo da direção lateral A. O eixo central do membro de inserção 40 pode definir qualquer ângulo em relação ao eixo central do membro de inserção 42, conforme desejado, maior que zero graus e menor que ou igual a noventa graus. Adicionalmente, um kit de enlaces 32 pode incluir enla-ces tendo ângulos diferentes definidos pelo eixo central do membro de inserção 40 e eixo central do membro de inserção 42. O acoplamento curvo 32 pode ser incluído no acoplamento de fixação óssea para acompanhar o contorno da superfície externa da estrutura anatômica subjacente.

[000118] Deve ser entendido que o acoplamento curvo 32, juntamente com outros enlaces 32 aqui descritos, podem definir a direção longitudinal L em cada um do membro de inserção 40 e membro de recep- táculo 42. Por exemplo, a direção longitudinal L no membro de inserção 40 se estende perpendicularmente ao eixo central do membro de inserção 40 ao longo de um plano que se estende ao longo da direção transversal T e inclui ambos o eixo central do membro de inserção 40 e o eixo central do membro de receptáculo 42. De modo similar, a direção longitudinal L no membro de receptáculo 42 se estende perpendicularmente ao eixo central do membro de receptáculo 42 ao longo de um plano que se estende ao longo da direção transversal T e inclui ambos o eixo central do membro de inserção 40 e o eixo central do membro de receptáculo 42.

[000119] Agora com referência às Figuras 10A a 11B, o acoplamento de fixação óssea pode incluir, ainda, ao menos uma tampa 64 que é configurada para interconexão com um dos membros de fixação de um dos enlaces 32. A tampa 64 pode definir uma extremidade de um ou mais dos enlaces 32 e, assim, pode definir uma ou mais extremidades do acoplamento de fixação óssea 26. Por exemplo, conforme ilustrado nas Figuras 10A-10B, a tampa 64 pode ser configurada como uma tampa do receptáculo 66 que inclui, e em algumas modalidades pode consistir em, um membro de receptáculo 42 que pode ser construído conforme descrito aqui em relação aos membros de receptáculo 42 dos enlaces 32. De acordo com a modalidade ilustrada, a superfície externa 56 do membro de receptáculo 42 da tampa do receptáculo 66 define a superfície externa da tampa do receptáculo 66. A superfície externa 56 do membro de receptáculo 42 da tampa do receptáculo 66 pode, em uma modalidade, ser circular dentro de um plano que é definido pela direção longitudinal L e direção lateral A quando a tampa do receptáculo 66 é interconectada com um dos enlaces 32. A tampa do receptáculo 66 pode incluir o membro de receptáculo 42 e nenhum outro membro de fixação. Dessa forma, o membro de receptáculo 42 da tampa 64 pode ser dimensionado para receber um membro de inser- ção 40 de um dos enlaces 32. Por exemplo, quando um membro de inserção 40 de um dos enlaces 32 não está acoplado a nenhum dos membros de receptáculo 42 complementares, qualquer um dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea, pode ser desejado interconectar a tampa do receptáculo 66 com o membro de inserção 40 de- sacoplado. A tampa do receptáculo 66 pode, por exemplo, fornecer a rigidez estrutural ao membro de inserção 40, por exemplo, quando for desejado inserir uma âncora óssea através do orifício de fixação 28 de um membro de inserção 40 desacoplado. Deve ser entendido que a tampa 64 pode definir uma extremidade terminal do acoplamento 26 ilustrado na Figura 1.

[000120] Conforme ilustrado nas Figuras 11A-B, a tampa 64 pode ser configurada como uma tampa de inserção 68 que inclui, e em algumas modalidades pode consistir em, um membro de inserção 40 que pode ser construído conforme descrito aqui em relação aos membros de inserção 40 dos enlaces 32. De acordo com a modalidade ilustrada, a superfície externa 50 do membro de inserção 40 da tampa de inserção 68 define a superfície externa da tampa de inserção 68. A superfície externa 50 do membro de inserção 40 da tampa de inserção 68 pode, em uma modalidade, ser substancialmente esférica ou redonda, conforme descrito acima, e configurada para ser inserida no receptáculo 54 de um dos enlaces 32 e capturada pelo membro de receptáculo 42 que define do membro de receptáculo 42. Por exemplo, quando um membro de receptáculo 42 de um dos enlaces 32 não está acoplado a nenhum dos membros de inserção 40 complementares, qualquer um dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea, pode ser desejado interconectar a tampa de inserção 68 com o membro de receptáculo 42 desacoplado. A tampa de inserção 68 pode, por exemplo, definir o orifício de fixação 28 que se estende pelo membro de receptáculo 42, em que o orifício de fixação 28 está configurado para receber uma âncora óssea que é passada pela estrutura anatômica subjacente, como osso, da maneira acima descrita. Deve ser ainda entendido que a tampa de inserção 68 pode formar ângulo em relação ao membro de receptáculo 42 do enlace 32 em torno de ao menos um eixo, conforme descrito acima.

[000121] Conforme descrito acima em relação às Figuras 1-6F, o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 podem definir uma força de atrito em uma interface entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52. A força de atrito pode ser configurada para fornecer resistência à angulação do primeiro e do segundo enlaces 32 em relação ao outro. A superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem ser substancialmente lisas de acordo com uma modalidade. Alternativamente, conforme ilustrado nas Figuras 12A a 13B, uma ou ambas a superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem ser tex- turizadas de modo a aumentar a força de atrito na interface entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52 quando comparada a força de atrito quando cada uma da superfície externa 50 e superfície interna 52 é lisa. Por exemplo, em uma modalidade, uma ou ambas a superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem ter a superfície tratada, por exemplo, durante um processo de cordão de detonação ou de martelagem para criar regiões salientes na respectiva superfície.

[000122] Com referência às Figuras 12A -C, o membro de inserção 40 pode incluir uma pluralidade de regiões salientes 70, como as nervuras 72, que se estendem radialmente para fora da superfície externa 50 ao longo de uma direção oposta ao eixo central do membro de inserção 40. A Figura 12C ilustrar que a reentrância de alívio 60 pode se estender da superfície interna 44 do membro de inserção 40 até o pescoço 38 do membro de inserção 40 qualquer distância desejada, de modo a ajustar a flexibilidade dos braços 45 de modo correspondente. Conforme ilustrado nas Figuras 12A a C, ao menos algumas até todas as nervuras 72 podem ser orientadas substancialmente em um plano que é angularmente deslocado, por exemplo, ortogonal, à primeira extremidade 34a e à segunda extremidade 34b e inclui o eixo central do membro de inserção 40. A superfície interna 52 do membro de receptáculo 42 pode ser lisa, de modo que as nervuras 72 do membro de inserção 40 são configuradas para estar em contiguidade à superfície interna 52 lisa quando o membro de inserção 40 é inserido no membro de receptáculo 42.

[000123] Alternativamente, conforme ilustrado na Figura 12D, o membro de receptáculo 42 pode incluir uma pluralidade de regiões salientes 74, como as nervuras 76, que se estendem radialmente para dentro da superfície interna 52 ao longo de uma direção no sentido do eixo central do membro de receptáculo 42. De acordo com uma modalidade, as nervuras 76 do membro de receptáculo 42 podem definir um formato e uma orientação que são complementares às nervuras 72 do membro de inserção 40. Dessa forma, ao menos algumas até todas as nervuras 76 podem ser orientadas substancialmente em um plano que é ortogonal à primeira extremidade 34a e à segunda extremidade 34b e inclui o eixo central do membro de receptáculo 42. Consequentemente, as regiões salientes, por exemplo, as nervuras 72, do membro de inserção 40 podem interligar com as regiões salientes, como as nervuras 76, do membro de receptáculo 42.

[000124] Deve ser entendido que a interligação das nervuras 72 e 76 pode ser superada com força suficiente para angular os enlaces 32 em torno de qualquer um ou todos os três eixos, conforme descrito acima. Alternativamente, as nervuras 72 e 76 podem ser configuradas para interligação de modo a travar o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 em relação à angulação em torno do eixo transversal e eixo longitudinal, e direcionar os enlaces 32 para angular em relação um ao outro em torno do eixo lateral. Dessa forma, as nervuras 72 e 76 podem definir tanto regiões texturizadas quanto membros de guia que direcionam a angulação dos respectivos enlaces 32 em uma direção predeterminada. As nervuras 72 e 76 podem se estender da primeira extremidade 34a até a segunda extremidade 34b ou podem definir qualquer comprimento entre a primeira extremidade 34a e a segunda extremidade 34b.

[000125] Agora com referência às Figuras 13A-B, deve ser entendido que as nervuras 72 e 76 podem definir qualquer configuração geométrica, incluindo tamanho e formato, conforme desejado. Por exemplo, ao menos algumas das nervuras 72 podem ser orientadas em um plano que é ortogonal à primeira extremidade 34a e à segunda extremidade 34b e oblíquo à superfície externa 50 na respectiva nervura. O plano que define uma das nervuras 72 pode ser paralelo ao respectivo plano que define uma ou mais até todas as outras nervuras 72. De modo similar, ao menos algumas das nervuras 76 podem ser orientadas em um plano que é angularmente deslocado, por exemplo ortogonal, à primeira extremidade 34a e à segunda extremidade 34b e oblíquo à superfície interna 52 na respectiva nervura. O plano que define uma das nervuras 76 pode ser paralelo ao respectivo plano que define uma ou mais até todas as outras nervuras 76. As nervuras 72 e 76 podem ser dimensionadas para interligação de modo a direcionar a an- gulação dos enlaces 32 em torno do eixo longitudinal, enquanto ainda impede a formação de ângulo dos enlaces eixo lateral e eixo transversal.

[000126] Deve ser entendido que as regiões salientes, conforme ilustrado nas Figuras 12A-13B, podem ser dimensionadas e moldadas de acordo com qualquer modalidade alternativa adequada, como desejado. As regiões salientes do membro de inserção 40 podem interligar- se com as regiões salientes do membro de receptáculo 42 de modo a prevenir movimento relativo entre o membro de inserção 40 e o mem bro de receptáculo 42. Dessa forma, quando o prendedor faz com que o membro de inserção se encoste contra o membro de receptáculo 42, as regiões salientes podem interligar para impedir a angulação relativa entre o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42. Dessa forma, a interligação por atrito ou positiva entre a superfície externa 50 e a superfície interna 52 pode impedir que o membro de inserção 40 e o membro de receptáculo 42 formem ângulo uns com os outros em torno de ao menos um eixo. Conforme ilustrado na Figura 13C, a região saliente de uma da superfície externa 50 e superfície interna 52 pode ser configurada como ao menos uma ondulação 71, e a região saliente da outra superfície externa 50 e superfície interna 52 pode ser configurada como ao menos uma projeção 73 configurada para encaixe na pelo menos uma ondulação de modo a interligar as superfícies externa e interna 50 e 52 e impedir o movimento do respectivo membro de inserção 40 em relação ao membro de receptáculo 42. Por exemplo, a superfície interna 52 pode definir uma pluralidade de cavidades 71 e a superfície externa 50 pode definir uma pluralidade de projeções 73. As cavidades 71 podem ser dispostas ao longo de uma porção ou da totalidade da superfície interna 52 e as projeções 73 podem ser dispostas ao longo de uma porção ou da totalidade da superfície externa 50. Por exemplo, as projeções 73 podem ser substancialmente coplanares uma com as outras. Ainda alternativamente, com referência às Figuras 13D, as regiões salientes da superfície externa 50 do membro de inserção 40 podem ser configuradas para engatar com atrito às regiões salientes da superfície interna 52 do membro de receptáculo 42. As regiões salientes da superfície externa 50 e superfície interna 52 podem ser dimensionadas e moldadas conforme desejado. Deve ser entendido, ainda, que as regiões salientes de uma ou ambas a superfície externa 50 e a superfície interna 52 podem deformar quando a superfície externa 50 encosta contra a superfície interna 52 de modo a fazer com que as superfícies 50 e 52 engatem com atrito uma na outra e intertravem.

[000127] Agora com referência às Figuras. 14A a C, e conforme descrito acima, os orifícios de fixação 28 do membro de inserção 40 podem ser configurados para receber um membro de fixação, que pode ser fornecido como uma âncora óssea 30. Por exemplo, a superfície interna 44 pode ser rosqueada de modo a se acoplar pela rosca com uma cabeça rosqueada de um parafuso ósseo de travamento. Conforme ilustrado nas Figuras. 14A-14C, a superfície interna 44 pode ser configurada para travar com a cabeça rosqueada do parafuso ósseo de travamento em um ângulo selecionado em qualquer direção em relação ao eixo central do orifício de fixação 28, dentro da faixa de ângulos que definem um cone. Dessa forma, o membro de fixação pode ser inserido através do orifício de fixação 28 da maneira acima descrita. Nas modalidades através das quais o membro de fixação é um parafuso de travamento, o parafuso de travamento pode ser inserido pelo orifício de fixação 28 e direcionado até a estrutura anatômica subjacente em qualquer ângulo dentro da faixa de ângulos, e a cabeça do parafuso de travamento pode se acoplar pela rosca com a superfície interna 44 rosqueada do membro de inserção 40.

[000128] O membro de inserção 40 pode definir projeções 84, como as roscas, que se estendem radialmente das respectivas colunas 78 em direção ao eixo central do membro de inserção 40. Os parafusos ósseos 30 podem ser configurados como parafusos de travamento de ângulo variável cujas cabeças são configuradas para se acoplar pela rosca com as projeções 84 de cada uma das colunas 78 em um ângulo selecionável em qualquer direção em relação ao eixo central do orifício de fixação 28 dentro da faixa de ângulos que definem um cone. De acordo com uma modalidade, as projeções 84 de cada uma das colunas 78, se unidas de modo a serem contínuas com as projeções 84 das colunas adjacentes 78, podem definir uma trajetória helicoidal. Alternativamente, as projeções 84 podem ser concêntricas uma com as outras. Os orifícios e parafusos de ângulos variáveis são descritos na patente US n° 8.343.196, estando sua descrição aqui incorporada por referência apresentado em sua totalidade na presente invenção. Conforme ilustrado na Figura 14C, a superfície externa 50 do membro de inserção 40 pode ser recortada, de modo que o membro de inserção 40 define as reentrâncias 86 que se estendem para dentro da superfície externa 50 entre a primeira extremidade 34a e a segunda ex-tremidade 34b, por exemplo, da primeira extremidade 34a até a segunda extremidade 34b. As reentrâncias 86 podem ser orientadas substancialmente em um plano que é ortogonal à primeira extremidade 34a e à segunda extremidade 34b e inclui o eixo central do membro de inserção 40. As regiões da superfície externa 50 entre as reentrâncias adjacentes 86 podem ser chamadas de regiões salientes que aumentam as forças de atrito quando a superfície externa é capturada na superfície interna 52 do membro de receptáculo 42.

[000129] Agora com referência às Figuras 15A a 15D, é entendido que um ou mais dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea podem ser configurados como uma placa 88 tendo um corpo de placa 90 e ao menos um membro de fixação, que pode ser configurado como membro de receptáculo (Figuras 15A-15B) ou membro de inserção 40 (Figuras 15C a 15D) do tipo descrito acima, que é monolítico com o corpo da placa 90. Dessa forma, um ou mais até todos os enlaces podem ser configurados como uma placa tendo um ou mais orifícios para parafuso que se estendem através do corpo da placa, e um membro de fixação 36, por exemplo, em uma extremidade do corpo da placa, que pode ser configurado como um membro de inserção 40 ou membro de receptáculo 42. Conforme descrito aqui, o membro de receptáculo 42 da placa 88 é configurado para receber e capturar um membro de inserção 40 de um adjacente dos enlaces 32. De modo similar, o membro de inserção 40 da placa 88 é configurado para ser inserido e capturado por um membro de receptáculo 42 de um adjacente dos enlaces 32 aqui descritos. A placa 88 pode incluir, ainda, uma pluralidade de orifícios de fixação óssea 92 que se estendem através do corpo da placa 90 da primeira extremidade 34a para a segunda extremidade 34b.

[000130] Um dos orifícios de fixação óssea pode estar disposto em uma extremidade do corpo da placa 90 e o membro de fixação pode estar disposto em outra extremidade oposta do corpo da placa 90. Deve ser entendido que a placa 88 pode incluir, ainda, um par de membros de fixação, como um membro de inserção 40 e um membro de receptáculo 42, qualquer número de membros de inserção 40 conforme desejado, qualquer número de membros de receptáculo ou uma combinação dos mesmos, de modo a se fixar a mais de um enlace 32 adjacente. Deve ser entendido que a placa 88 pode definir uma ou ambas as extremidades mais externas do acoplamento 26.

[000131] Os orifícios de fixação óssea podem ser espaçados entre o par de membros de fixação da placa 88 ou podem ser posicionados conforme desejado. Os orifícios de fixação óssea da placa 88 podem ser definidos por uma superfície interna lisa do corpo da placa 90, uma superfície interna rosqueada, por exemplo, às colunas rosqueadas, uma combinação de uma porção da superfície rosqueada e uma superfície lisa desrosqueada, e pode ter formato cônico ou cilíndrico, conforme desejado, da maneira acima descrita. A placa 88 pode definir uma distância linear entre o par de membros de fixação que é maior que a distância linear entre o primeiro e o segundo membros de fixação dos enlaces 32 que são desprovidos de orifícios de fixação óssea entre os membros de fixação. Deve ser observado que as Figuras 15A a 15D ilustram as respectivas porções da placa 88.

[000132] Agora com referência às Figuras 16A a 16B, e conforme descrito acima, um ou mais dos enlaces 32 podem incluir mais de dois membros de fixação. Por exemplo, conforme ilustrado na Figura 16A, o enlace 32 pode incluir um primeiro membro de fixação 36a, que pode ser configurado como membro de inserção 40, um segundo membro de fixação 36b, que pode ser configurado como membro de receptáculo 42, e o pescoço 38 que se estende do primeiro membro de fixação 3a até o segundo membro de fixação 36b, conforme descrito acima. O enlace 32 pode incluir, ainda, um terceiro membro de fixação 36c, que pode ser configurado como um membro de inserção ou membro de receptáculo, conforme desejado. De acordo com a modalidade ilustrada, um terceiro membro de fixação é configurado como um membro de inserção 40 construído conforme descrito aqui. O enlace 32 pode incluir, ainda, um segundo pescoço 38a que se estende entre primeiro membro de fixação 36a e o terceiro membro de fixação 36c, conforme descrito acima, em relação ao primeiro e ao segundo membros de fixação 36a e 36b. O enlace 32 pode definir um eixo longitudinal que se estende entre e perpendicularmente ao eixo central de cada um do primeiro membro de fixação 36a e segundo membro de fixação 36b. O enlace 32 pode definir um segundo eixo longitudinal que se estende entre e perpendicularmente ao eixo central de cada um do primeiro membro de fixação 36a e terceiro membro de fixação 36c.

[000133] O segundo eixo longitudinal é angularmente deslocado em relação ao primeiro eixo longitudinal, por exemplo, de modo a definir qualquer ângulo conforme desejado. Dessa forma, o enlace 32 ilustrado na Figura 16A pode ser configurado para ser fixado em dois enlaces diferentes de modo a definir duas ramificações angularmente deslocadas dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea. Pode ser desejado definir múltiplas ramificações dos enlaces 32, dependendo da geometria da estrutura anatômica subjacente. Por exemplo, o aco- plamento pode incluir uma primeira ramificação de enlaces que é configurada para fixação do processo de côndilo e um segundo enlace que é configurado para fixação ao processo coronoide, embora, como descrito acima, os enlaces 32 não se limitam a fixação na mandíbula e podem ser configurados para fixação com qualquer osso subjacente adequado, conforme desejado.

[000134] Conforme ilustrado na Figura 16B, o segundo pescoço 38a pode se estender do primeiro pescoço 38 até o terceiro membro de fixação 36c. Dessa forma, o segundo eixo longitudinal do terceiro membro de fixação pode ser definido pela linha reta que se estende do eixo central do terceiro membro de fixação até o primeiro eixo longitudinal ao longo de uma direção perpendicular ao eixo central do terceiro membro de fixação 36c. O segundo eixo longitudinal pode definir o eixo central do segundo pescoço 38a, dependendo da configuração ge-ométrica do segundo pescoço 38a. Deve ser entendido que o segundo pescoço 38a e o segundo eixo longitudinal podem definir qualquer ângulo desejado em relação ao primeiro pescoço 38 e, assim, o primeiro eixo longitudinal, maior que zero grau e menor que ou igual a noventa graus. Dessa forma, o enlace 32 ilustrado na Figura 16B pode ser configurado para ser fixado em dois enlaces diferentes de modo a definir duas ramificações angularmente deslocadas dos enlaces 32 do acoplamento de fixação óssea.

[000135] Deve ser entendido que o acoplamento 26 ilustrado na Figura 1 pode incluir um ou mais dos enlaces 32 interconectados construídos de acordo com qualquer uma das modalidades aqui descritas. Adicionalmente, deve ser entendido que uma ou mais até todas as características de cada enlace 32 podem ser integradas no enlace 32 das demais, exceto onde indicado em contrário. Adicionalmente, deve ser entendido que certos dos enlaces 32 podem ser dimensionados diferentemente dos outros enlaces. Por exemplo, as superfícies exter- nas 50 e as superfícies internas 44 de um ou mais dos enlaces 32 podem ser diferentes de um ou mais outros dos enlaces 32. Adicionalmente, um ou mais dos enlaces 32 podem definir uma distância longitudinal que é maior ou menor que outros dos enlaces 32. Adicionalmente, deve ser entendido que um ou mais dos enlaces 32 pode ter qualquer uma das características aqui descritas que não são incluídas em um ou mais outros dos enlaces 32.

[000136] Agora com referência às Figuras 17A-17C, deve ser entendido que o acoplamento de fixação óssea pode ser construído de acordo com qualquer modalidade alternativa adequada, como desejado. Por exemplo, um acoplamento de fixação óssea 126 pode incluir uma pluralidade de enlaces 32. Ao menos um ou mais dos enlaces 32 até todos os enlaces 32 podem ser construídos de modo a definir o primeiro e o segundo membros de fixação 136a e 136b que são confi-gurados para serem acoplados aos respectivos da segunda região de fixação 136b e primeira região de fixação 136a, respectivamente, de outros enlaces 132 do acoplamento 126, de modo que os enlaces 132 podem formar ângulo em relação ao outro em torno de ao menos um eixo. Conforme ilustrado nas Figuras 17A a 17C, o pelo menos um eixo pode ser orientado na direção transversal T. Conforme descrito acima, o acoplamento de fixação óssea 126 e, assim, cada um dos enlaces 132, podem definir uma extremidade inferior tendo uma primeira superfície 134a que é configurada para estar voltada para a estrutura anatômica subjacente, como o osso 24, e uma extremidade de topo tendo uma segunda superfície 134b que é oposta à primeira superfície 134a. Cada uma dentre a primeira e a segunda superfícies 134a e 134b pode ser dimensionada e conformada como desejado e pode definir qualquer número de superfícies como desejado, incluindo ao menos uma ou mais superfícies.

[000137] Cada enlace 132 pode incluir ao menos um primeiro mem bro de fixação 136a e um segundo membro de fixação 136b que podem ser configurados para fixação um ao outro, de modo que do primeiro e do segundo membro de fixação 136a-b de um primeiro dos enlaces 132 está fixado, por exemplo, capturado por, um complementar de um do primeiro e do segundo membro de fixação 136a-b de um segundo dos enlaces 132, de modo a definir uma articulação articular. Dessa forma, o primeiro e o segundo enlaces 132 podem formar ângulo em relação ao outro em torno de ao menos um eixo, que pode ser orientado na direção transversal T. O acoplamento de fixação óssea 126 pode incluir qualquer número de enlaces 132, conforme desejado, dependendo de pelo menos um de vários fatores, incluindo o comprimento desejado do acoplamento de fixação óssea 126, a manobrabili- dade desejada do acoplamento de fixação óssea 126 e a forma geométrica desejada do acoplamento de fixação óssea 126. Nesse sentido, deve ser entendido que os enlaces 132 podem ser fixados um ao outro da maneira desejada, de modo que o acoplamento de fixação óssea 126 define qualquer tamanho e formato para estar em conformidade com a anatomia subjacente do osso subjacente, que pode ser qualquer osso adequado desejado, por exemplo, um ou mais ossos da mão ou rádio distal, entre outros. Adicionalmente, deve ser entendido que o acoplamento de fixação óssea 126 pode ser configurado para acoplar dois tipos de placas ósseas. Por exemplo, o acoplamento de fixação óssea 126 pode se conectar a uma placa óssea da mão em uma extremidade e a uma placa óssea do rádio na outra extremidade. De acordo com uma modalidade, o enlace 132 mais externo do acoplamento de fixação óssea 126 pode definir o primeiro membro de fixação mais externo 136a que é configurado para ser inserido nos res-pectivos orifícios dos parafusos ósseos da primeira e da segunda placas ósseas, que pode, assim, definir os membros de fixação de acordo com qualquer modalidade aqui descrita em relação à inserção e fixa- ção primeiro membro de fixação 136a no segundo membro de fixação 136b. Dessa forma, a placa da mão e a placa do rádio distal podem ser chamadas de enlaces que são configurados para fixação com os enlaces 132 da forma aqui descrita. Adicionalmente, deve ser entendido que os enlaces 132 do acoplamento de fixação óssea 126 podem ser substancialmente idênticos uns aos outros ou um ou mais até to-dos os enlaces 132 podem ser construídos de acordo com as modalidades alternativas em relação a um ou mais dos enlaces 132, conforme aqui descrito. Por exemplo, um ou ambos dentre o primeiro e o segundo membros de fixação 136a e 136b podem ser incluídos em um ou mais dos enlaces 32 do acoplamento 26 descrito acima. De modo similar, um ou mais do primeiro e do segundo membros de fixação 136 a 136b dos enlaces 132 descritos acima podem ser incorporados aos enlaces 132 do acoplamento 126. Dessa forma, regiões diferentes de um acoplamento podem incluir enlaces diferentes de qualquer tipo aqui descrito.

[000138] De acordo com uma modalidade, cada enlace 132 pode incluir um pescoço 138 que se estende entre o par de membros de fixação 136a-b, por exemplo, do primeiro membro de fixação 136a até o segundo membro de fixação 136b. O pescoço 138 pode ser monolítico com o primeiro e o segundo membros de fixação 136a-b. Deve ser entendido, exceto onde indicado em contrário, que a referência no decorrer desta revelação ao primeiro e ao segundo enlaces 132 tem por objetivo fazer referência ao primeiro enlace 132 cujo primeiro membro de fixação 136a está configurado para ser acoplado ao segundo membro de fixação 136b do segundo enlace 132 para definir uma articulação articulada. Dessa forma, o primeiro e o segundo enlaces 132 podem ser construídos conforme ilustrado em relação ao enlace 132 do tipo ilustrado nas Figuras 17A-B ou aqui descritos de outra forma.

[000139] Cada enlace 132 pode incluir um corpo de acoplamento monolítico 133 que inclui o pescoço 138 e os membros de fixação 136a-b. O primeiro membro de fixação 136a pode incluir uma superfície interna 144 que define uma abertura, como um primeiro orifício de fixação 128, que se estende da primeira superfície 134a até a segunda superfície 134b e está configurado para receber as respectivas âncoras ósseas 130. A âncora óssea 130 inclui, cada uma, um eixo 130a que pode ser rosqueado de modo a se encaixar com a estrutura anatômica subjacente pela rosca, bem como uma cabeça 130b que é acoplada ao eixo. A cabeça 130b pode comprimir contra uma segunda superfície 134b ou pode ser rosqueada com o enlace 132 no primeiro orifício de fixação 128, conforme desejado. Por exemplo, a superfície interna 144 pode incluir projeções, como roscas que se encaixam com as roscas complementares da cabeça da âncora óssea 130 pela rosca, em que esta pode ser configurada como parafuso de travamento, pois a âncora óssea 130 é passada por um primeiro orifício de fixação 128 até a estrutura anatômica subjacente. Alternativamente, a superfície interna 144 pode ser lisa ou incluir uma porção lisa, que é configurada de tal modo que a cabeça da âncora óssea 130, que pode ser configurada como um parafuso de compressão no qual a cabeça é desrosqueada, pode estar em posição limítrofe com a superfície interna lisa 144 ou a superfície interna rosqueada 144, e comprimir o respectivo enlace 132 contra a estrutura anatômica subjacente, pois a ân-cora óssea 130 passa pelo primeiro orifício de fixação 128 até a estrutura anatômica subjacente. O primeiro membro de fixação 136a inclui, ainda, uma superfície externa 50 que é oposta à superfície interna 144. Ainda, alternativamente, uma primeira porção da superfície interna 144 pode ser lisa e desprovida de roscas e uma segunda porção da superfície interna 144 pode ser rosqueada. Por exemplo, uma primeira porção da superfície interna 144 pode disposta adjacentemente à segunda superfície 134b e a segunda porção da superfície interna 144 pode ser disposta adjacentemente à primeira extremidade. Ao menos parte de toda a superfície interna 144 pode ser cônica, cilíndrica ou, alternativamente, no formatado desejado. A superfície interna 144 é configurada para receber um membro de fixação óssea conforme descrito na patente US n° de série 2008/0140130, estando sua descrição aqui incorporada por referência como se estabelecido em sua totalidade na presente invenção.

[000140] Com referência contínua às Figuras 17A a 17C, o segundo membro de fixação 136b inclui uma superfície interna 152 e uma superfície externa 156 oposta à superfície interna 152. A superfície interna 152 define um segundo orifício de fixação 153 que está alinhado com o primeiro orifício de fixação 128 do primeiro membro de fixação 136a quando o segundo membro de fixação 136b é acoplado ao primeiro membro de fixação 136a. Como o segundo membro de fixação 136b pode ser posicionado entre o primeiro membro de fixação 136a e o osso subjacente 24, a âncora óssea 130 pode se estender através do primeiro e do segundo orifícios de fixação 128 e 153 e para dentro do osso subjacente 124. O segundo membro de fixação 136b pode definir uma superfície externa 156 oposta à superfície interna 152.

[000141] O primeiro e o segundo membros de fixação 136a e 136b podem ser espaçados um em relação ao outro ao longo de uma primeira direção, como a direção longitudinal L. Cada um dos enlaces 132 pode ser alongado ao longo da direção longitudinal L. Dessa forma, o pescoço 138 pode definir um eixo central que se estende desde o primeiro membro de fixação 136a até o segundo membro de fixação 136b e, em particular, se estende perpendicularmente através dos eixos centrais do primeiro membro de fixação 136a e segundo membro de fixação 136b, ao longo da primeira direção ou direção longitudinal L. Adicionalmente, o primeiro e o segundo orifícios de fixação 128 e 153 de cada enlace 132 considerado podem definir os respectivos ei- xos centrais que são espaçados um do outro e alinhados um com o outro ao longo da primeira direção. A primeira e a segunda superfícies 134a e 134b são espaçadas em relação às outras ao longo da segunda direção, como a direção transversal T, que é substancialmente perpendicular à direção longitudinal L. O enlace 132 pode definir os lados opostos 158 que são espaçados em relação aos outros ao longo de uma terceira direção, que pode ser chamada de direção lateral A, que é substancialmente perpendicular a ambas a direção longitudinal L e a direção transversal T. A direção longitudinal L e a direção lateral A podem definir um plano, de modo que o ângulo de ao menos um ou mais de todos os enlaces 132 em relação a outro dos enlaces 132, por exemplo, um enlace adjacente dos enlaces 132, dentro ou ao longo do plano pode ser chamado de angulação no plano. A angulação de ao menos um ou mais até todos os enlaces 32 em relação a um outro dos enlaces 32, por exemplo, um dos enlaces 32 adjacentes, ao longo de uma direção que cruza o plano e, assim, tem um componente direcional na segunda direção ou na direção transversal T, pode ser chamada de angulação fora do plano. Adicionalmente, ao menos um ou mais até todos os enlaces 132 podem estar em ângulo torcionalmente em relação a um outro dos enlaces 132, por exemplo, um dos enlaces 132 adjacentes, cerca de um eixo longitudinal que se estende ao longo do eixo longitudinal L. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, os enlaces 132 podem ser configurados para estar em ângulo em relação um ao outro na angulação dentro do plano, fora do plano, torcional ou uma combinação de duas ou mais dentre as mesmas. A angulação dentro do plano pode fazer com que os enlaces 132 se movam em uma direção que é substancialmente paralela ou tangencial à estrutura anatômica subjacente. A angulação fora do plano pode fazer com que os enlaces 132 se movam em direção à ou na direção oposta à estrutura anatômica subjacente.

[000142] A angulação do acoplamento 126 será descrita agora com continuação a referência às Figuras 17A-17C. Em particular, a primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a e a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b podem ser moldadas conforme desejado. Por exemplo, um da primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a e da segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b pode ser côncava e a outra da primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a e a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b pode ser convexa. Alternativamente, ambas a primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a e a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b podem ser substancialmente planas ou moldadas. Deve ser entendido que a primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a e a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b podem definir os formatos de correlação. Dessa forma, a primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a de um primeiro enlace 132 pode ficar contra a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b do segundo enlace 132. Por exemplo, o formato da primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a pode se correlacionar geometricamente ao formato da segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b. Adicionalmente, a primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a pode definir uma primeira geometria e a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b pode definir uma segunda geometria que se aninha ou intertrava com a primeira geometria. Por exemplo, a primeira geometria pode incluir uma pluralidade de protuberâncias 170a e reentrâncias 170b. As protuberâncias 170a e as reentrâncias 170b podem ser dispostas alternadamente. Por exemplo, as protuberâncias 170a e as reentrâncias 170b podem ser dispostas alternadamente em torno do primeiro orifício de fixação 128 circunfe- rencialmente. As protuberâncias 170a e as reentrâncias 170b podem se estender ao longo de uma direção radial que se estende da superfície externa 144 até a superfície externa 150. Em um exemplo, as protuberâncias 170a e as reentrâncias 170b podem se estender da superfície externa 144 até a superfície externa 150.

[000143] De modo similar, a segunda geometria pode incluir uma pluralidade de protuberâncias 172a e reentrâncias 172b. As protuberâncias 172a e as reentrâncias 172b podem ser dispostas alternadamente. Por exemplo, as protuberâncias 172a e as reentrâncias 172b podem ser dispostas alternadamente em torno do segundo orifício de fixação 153 circunferencialmente. As protuberâncias 172a e as reentrâncias 172b podem se estender ao longo de uma direção radial que se estende da superfície externa 152 até a superfície externa 156. Em um exemplo, as protuberâncias 172a e as reentrâncias 172b podem se estender da superfície externa 152 até a superfície externa 156. Deve ser entendido que as protuberâncias e reentrâncias 170a-b e 172a-b podem ter qualquer tamanho e formato desejado. Quando o primeiro membro de fixação 136a é acoplado ao segundo membro de fixação 136b e a primeira e a segunda geometrias são intertravadas uma com a outra, as protuberâncias 172a são recebidas nas reentrâncias 170b e as protuberâncias 170a são recebidas nas reentrâncias 172b. Em uma modalidade, a cabeça 130b da âncora óssea 130 pode comprimir a primeira superfície 134a do primeiro membro de fixação 136a de um primeiro enlace 132 pode ficar contra a segunda superfície 134b do segundo membro de fixação 136b do segundo enlace 132 em relação à angulação em relação um ao outro. Alternativamente, a cabeça 130b pode ser rosqueada com ao menos uma ou ambas das superfícies internas 144 e 152 enquanto a primeira e a segunda geometrias são engatadas de modo a impedir a separação da primeira e da segunda geometrias, mantendo, assim, a primeira e a segunda geometrias em su- as configurações aninhadas. Por exemplo, a cabeça 130b pode ser rosqueada com a primeira superfície interna 144. Dessa forma, a âncora óssea 130 pode ser movida para uma posição intertravada através da qual o primeiro e o segundo enlaces 132 são impedidos de formar ângulo em relação ao outro.

[000144] Quando a âncora óssea 130 não está na posição travada, o primeiro e o segundo enlaces 132 são angulares um em relação ao outro. Por exemplo, o primeiro e o segundo enlaces 132 podem formar ângulo um em relação ao outro dentro do plano. Em um exemplo, cada um dentre o primeiro e o segundo orifícios de fixação 128 e 153 pode se estender da primeira superfície 134a para a segunda superfície 134b ao longo de um eixo central. O eixo central pode ser orientado na direção transversal. O primeiro e o segundo enlaces 132 pode formar ângulo em relação a um ou ambos os eixos centrais do primeiro e do segundo orifícios de fixação 128 e 153. Nesse sentido, deve ser entendido que os eixos centrais podem ser alinhados uns com os outros. A âncora óssea 130 pode definir um pescoço 130c que é disposto entre o eixo 130a e a cabeça 130b. O pescoço 130b pode definir um diâmetro maior que o eixo 130a e menor que a cabeça 130b. De modo similar, um segundo orifício de fixação 153 pode definir uma seção transversal maior que a seção do primeiro orifício de fixação 128. A superfície interna 144 pode ser flexível para permitir que o pescoço 130c passe pelo primeiro orifício de fixação 128 e esteja em posição limítrofe com a superfície interna 152 do segundo membro de fixação 136b. Alternativamente, o pescoço 130c pode ser rosqueado na superfície interna 144, de modo que o pescoço 130c avança até um local através do qual o primeiro membro de fixação 136a é capturado entre a cabeça 130b e o pescoço 130c.

[000145] Quando o primeiro e o segundo enlaces 132 são anexados um ao outro, o primeiro membro de fixação 136a é colocado contra o segundo membro de fixação 136b, de modo que o segundo membro de fixação 136b é disposto entre o primeiro membro de fixação 136a e o osso subjacente 24. Dessa forma, o segundo membro de fixação 136b do segundo enlace 132 pode estar disposto adjacente ao primeiro membro de fixação 136a do primeiro enlace em uma direção para dentro ao longo da direção transversal T. De modo similar, o primeiro membro de fixação 136a do primeiro enlace 132 pode estar disposto adjacente ao segundo membro de fixação 136b do segundo enlace 132 em uma direção para fora ao longo da direção transversal T. Deve ser entendido que a primeira superfície 134a está espaçada em relação à segunda superfície 134b em uma direção para dentro. Dessa forma, a segunda superfície 134b está espaçada em relação à primeira superfície 134a em uma direção para fora.

[000146] De acordo com uma modalidade, a âncora óssea pode ser pré-carregada no primeiro orifício de fixação 128, de modo que corpo do acoplamento 133 do primeiro enlace 132 e, assim, o enlace 132, está disposto entre o pescoço 130c e a cabeça 130a. Dessa forma, o eixo 130a se estende do primeiro enlace 132 na direção para dentro. Conforme descrito acima, o eixo 130a pode ser inserido através do primeiro orifício de fixação 128 até o pescoço 130c entrar em contato com a segunda superfície 134b. O pescoço 130c pode, então, se deslocar na direção para dentro passando pela superfície interna 144, conforme descrito acima. Por exemplo, o corpo 133 do primeiro enlace 132 pode ser flexível de modo a permitir que o pescoço 130c seja trasladado e passe pela superfície interna 144. Alternativa ou adicionalmente, o pescoço 130c e a superfície interna 144 podem ser rosquea- dos, de modo que o pescoço 130c se encaixa pela rosca na superfície interna 144 à medida que o pescoço 130c se move passando pela su-perfície interna 144. Como o pescoço 130c e a cada uma de 130b cada um tem uma dimensão em seção transversal maior que o orifício de fixação 128, a primeira placa 132 pode ser capturada entre a cada uma de 130b e o pescoço 130c em relação à direção transversal T. Dessa forma, em um exemplo, conforme ilustrado nas Figuras 17A- 17C, depois que a âncora óssea 130 é pré-carregada no primeiro enlace 132, o segundo enlace 132 pode ser acoplado ao primeiro enlace 132 para definir o acoplamento 126. Por exemplo, o eixo 130a da âncora óssea 130 pode ser inserido através do segundo orifício de fixação 153, de modo que o pescoço 130c está disposto no segundo orifício de fixação 153. O segundo orifício de fixação 153 pode definir uma dimensão em seção transversal que é ligeiramente maior que a dimensão em seção transversal externa do pescoço 130c.

[000147] Dessa forma, a âncora óssea 130 pode guiar o primeiro e o segundo enlaces interconectados 132 para angulação dentro do plano. Adicionalmente, as projeções e as reentrâncias 170a-b e 172a-b podem ser dimensionadas com largura maior nas respectivas superfícies externas 150 e 156 do que nas respectivas superfícies internas 144 e 152. Dessa forma, a primeira e a segunda geometrias podem ser configuradas para intertravamento apenas quando a angulação do primeiro e do segundo enlaces estiver dentro do plano. Alternativamente, o pescoço 130c pode ser dimensionado em tamanho menor que o segundo orifício de fixação 153 ou a âncora óssea 130 pode ser desprovida do pescoço 130c. Dessa forma, o primeiro e o segundo enlaces 132 podem formar ângulo um em relação ao outro fora do plano e tor- cionalmente, conforme desejado. Deve ser entendido que as protuberâncias e reentrâncias 170a-b e 172a-b podem ser dimensionadas e moldadas para intertravamento uma com a outra após o primeiro e o segundo enlaces 132 terem formado ângulo em relação ao outro dentro do plano, fora do plano e torcionalmente. Consequentemente, quando o primeiro e o segundo enlaces 132 formarem ângulo em relação ao outro, conforme desejado, por exemplo para encaixe contra o osso subjacente 24 em determinada orientação, o eixo 130a pode ser direcionado para o osso subjacente 24 uma distância suficiente que faz com que a cabeça 130b se comprima contra a segunda superfície 134b do primeiro enlace 32. Portanto, o primeiro enlace 32 se comprime contra o segundo enlace 32 e, assim, pressiona o primeiro e o segundo enlaces 32 um contra o outro enquanto a primeira e a segunda geometrias são intertravadas. A primeira e a segunda geometrias inter- travadas impedem, assim, nova formação de ângulo do primeiro e do segundo enlace 32 um em relação ao outro.

[000148] As modalidades descritas em conjunto com as modalidades ilustradas foram apresentadas por meio de ilustração, e a presente invenção não é, portanto, destinada a ser limitada pelas modalidades apresentadas. Consequentemente, versados na técnica irão compreender que a invenção tem por objetivo abranger todas as modificações e disposições alternativas incluídas no espírito e no escopo da invenção, como apresentado pelas reivindicações anexas.

Claims

1. Acoplamento de fixação óssea (26), caracterizado pelo fato de que compreende: uma pluralidade de enlaces interconectados (32), em que cada um define uma primeira extremidade (34a) configurada para encaixe no osso ao qual o acoplamento de fixação ósseo (26) está configurado para ser acoplado, e uma segunda extremidade (34b) oposta à primeira extremidade (34a), ao menos um primeiro enlace (32) da pluralidade de enlaces interconectados, incluindo um primeiro membro de inserção (40), um primeiro membro receptáculo (42), e um primeiro pescoço (38) que se estende do primeiro membro de inserção (40) até o primeiro membro de receptáculo (42); e ao menos um segundo enlace (32) dentre uma pluralidade de enlaces interconectados, incluindo um segundo membro de inserção (40) e um segundo membro de receptáculo (42), em que o segundo membro de receptáculo (42) define o primeiro e o segundo braços (43) e a canaleta (57) que separa o primeiro e o segundo braços (43), em que 1) cada um dentre o primeiro e o segundo membros de inserção (40) inclui uma primeira superfície interna (44) que define o orifício de fixação (28) e uma primeira superfície externa (50) que é oposta à primeira superfície interna (44), em que cada um dentro o primeiro e o segundo membros de receptáculo (42) inclui uma segunda superfície interna (52) que define um receptáculo (54), 2) o primeiro membro de inserção (40) do primeiro enlace (32) é configurado para ser capturado pela segunda superfície interna (52) do segundo enlace (32) de modo que o pescoço (38) do primeiro enlace (32) se estende pela canaleta (57) do segundo enlace (32) e o primeiro e o segundo enlaces (32) estão configurados para angular de modo poliaxial em relação um ao outro em torno de ao menos dois eixos diferentes, e 3) a primeira superfície externa (50) do primeiro enlace (32) está configurada para se mover em relação à segunda superfície interna (52) do segundo enlace (32) à medida que o primeiro e o segundo enlaces (32) formam ângulo em relação um ao outro em torno de ao menos dois eixos diferentes.

2. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o segundo membro de inserção e o segundo membro de receptáculo de cada um dentre o primeiro e o segundo enlaces está espaçado um em relação ao outro ao longo de uma primeira direção, em que a primeira e a segunda extremidades do segundo enlace estão espaçadas uma em relação à outra ao longo de uma segunda direção, e os lados opostos do segundo enlace são espaçados um do outro ao longo de uma terceira direção que é angularmente deslocada em relação a cada uma dentre a primeira e a segunda direções.

3. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ao menos dois eixos diferentes inclui um primeiro eixo que se estende ao longo de uma primeira direção de seleção, e um segundo eixo que se estende ao longo de uma segunda direção de seleção, diferente da primeira direção de seleção.

4. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que ao menos dois eixos incluem um primeiro eixo que se estende ao longo de um primeiro da primeira, segunda e terceira direções, e um segundo eixo que se estende ao longo de uma segunda dentre a primeira, segunda e terceira direções, em que o dito eixo é diferente do primeiro eixo.

5. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que ao menos dois eixos diferentes incluem um terceiro eixo que se estende ao longo de uma terceira dentre a primeira, segunda e terceira direções, em que o dito eixo é diferente de cada um do primeiro eixo e do segundo eixo.

6. Acoplamento de fixação óssea (26), caracterizado pelo fato de que compreende: uma pluralidade de enlaces interconectados (32), cada um definindo uma primeira extremidade (34a) configurada para encaixar em um osso ao qual o acoplamento de fixação óssea (26) está configurada para ser fixado, e uma segunda extremidade (34b) oposta à primeira extremidade (34a) , pelo menos um primeiro enlace (32) da pluralidade de enlaces interconectados (32), incluindo um primeiro membro de inserção (40), um primeiro membro de receptáculo (42) e um primeiro pescoço (38) que se estende a partir do primeiro membro de inserção (40) para o primeiro membro do receptáculo (42), em que o primeiro membro de inserção (40) é flexível; e pelo menos um segundo enlace (32) da pluralidade de enlaces interconectados (32), incluindo um segundo membro de inserção (40) e um segundo membro de receptáculo (42), o segundo membro de receptáculo (42) definindo o primeiro e o segundo braços (43) e uma canaleta (57) que separa o primeiro e o segundo braços (43), em que 1) cada um dos primeiro e segundo membros de inserção (40) inclui uma primeira superfície interior (44) que define um orifício de fixação (28) e uma primeira superfície externa (50) que é oposta à primeira superfície interior (44), e cada um dos primeiro e segundo membros do receptáculo (42) inclui uma segunda superfície interior (52) que define um receptáculo (54), 2) o primeiro membro de inserção (40) do primeiro enlace (32) é configurado para ser capturado pela segunda superfície interior (52) do segundo enlace (32) de modo que o pescoço (38) do primeiro enlace (32) se estenda através da ca- naleta (57) do segundo enlace (32) e do primeiro e do segundo enla ces (32) são configurados para angular de modo poliaxial um em relação ao outro em torno de pelo menos um eixo, e 3) a primeira superfície externa (50) do primeiro enlace (32) é configurada para se mover em relação à segunda superfície interior (52) do segundo enlace (32) quando o primeiro e o segundo enlaces (32) angulam um em relação ao outro em torno de pelo menos um eixo.

7. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a totalidade da primeira superfície externa do primeiro membro de inserção define uma esfera parcial quando o primeiro membro de inserção está em posição neutra, em que a primeira superfície externa do primeiro membro de inserção define um formato esférico não parcial quando a primeira superfície externa do primeiro membro de inserção deforma-se até o tamanho configurado para inserção dentro do segundo membro de receptáculo.

8. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a canaleta se estende de uma segunda superfície interna do segundo membro de receptáculo até uma segunda superfície externa do segundo membro de receptáculo que é oposta à segunda superfície interna do segundo membro de receptáculo.

9. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o segundo membro de receptáculo ainda compreende uma ponte que se estende do primeiro braço até o segundo braço através da canaleta.

10. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o segundo membro de receptáculo inclui uma segunda superfície externa que é oposta à segunda superfície interna e a dita segunda superfície externa define uma primeira dimensão mais externa em uma primeira direção e uma segunda dimensão mais externa em uma segun- da direção que é angularmente deslocada da primeira direção, em que a primeira dimensão é maior que a primeira direção.

11. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o segundo enlace define uma abertura de fixação e um membro de came disposto na abertura de fixação, em que o membro de came define uma superfície de came e o membro de came é giratório na abertura de fixação de uma primeira posição até uma segunda posição, através da qual o primeiro membro de inserção forma ângulo dentro do receptáculo do segundo enlace quando o membro de came está na primeira posição, e a superfície de came faz com que a primeira superfície externa do primeiro membro de inserção encoste contra a segunda superfície interna do segundo membro de receptáculo quando o membro de came está na segunda posição, impedindo, assim, o primeiro membro de inserção de formar ângulo em relação ao segundo membro de receptáculo.

12. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma tampa que define dentre um membro de receptáculo configurado para receber um membro de inserção correspondente de um dos enlaces e um membro de inserção configurado para ser inserido no receptáculo correspondente de um dos enlaces.

13. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a primeira superfície externa do primeiro membro de inserção define uma pluralidade de regiões salientes espaçadas em torno da primeira superfície externa do primeiro membro de inserção.

14. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que a primeira superfície interna do primeiro membro de inserção define uma pluralidade de colunas discretas de protuberâncias dispostas em torno da circunferência do orifício de fixação do primeiro enlace, em que cada coluna se estende em uma direção a partir da primeira extremidade do primeiro enlace até a segunda extremidade do primeiro enlace, e as colunas são configuradas e dimensionadas para engate em rosca em uma cabeça de um parafuso de travamento de ângulo variado em um ângulo selecionado em qualquer direção em relação ao eixo central do orifício de fixação do primeiro enlace, dentro da faixa de ângulos que definem um cone.

15. Acoplamento de fixação óssea, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que ao menos um dentre os enlaces compreende: placa óssea tendo um corpo de placa; ao menos um orifício de fixação que se estende através do corpo da primeira extremidade do enlace até a segunda extremidade do enlace, de modo que uma parede interna do corpo da placa que define o orifício de fixação é configurada para encaixe na cabeça de um membro de fixação óssea e um membro de fixação monolítico com o corpo da placa, membro de fixação da placa óssea definindo um membro de receptáculo, conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, ou um membro de inserção, conforme definido em qualquer uma das reivindicações anteriores.