BR112014001341B1

BR112014001341B1 - dispositivo de irrigação nasal

Info

Publication number: BR112014001341B1
Application number: BR112014001341-1A
Authority: BR
Inventors: Martin R. Hoke; Robert D. Schilling
Original assignee: Rhinosystems Inc
Priority date: 2011-07-18
Filing date: 2012-07-17
Publication date: 2020-10-20
Also published as: AU2012284195B2; MY168354A; US9833380B2; IL230521A0; AU2012284195A1; BR112014001341A2; US20170239429A9; US20180036201A1; MX354213B; WO2013012859A1; CN103764193B; EP2734252A1; AU2012284195C1; MX2014000726A; KR20140048286A; US20120330239A1; KR102079831B1; US10383984B2; RU2608438C2; US20190365965A1

Abstract

DISPOSITIVO DE IRRIGAÇÃO NASAL, CÁPSULA FALSA E CARTUCHO Um dispositivo de irrigação nasal comunica um irrigante a um usuário do dispositivo e compreende um módulo de mecânica e um conjunto de reservatório, em que uma fonte de soro fisiológico compreendendo um cartucho é disposta dentro do módulo de mecânica adjacente a um conjunto de tampa para perfurar o cartucho após fechamento de uma tampa para liberar o conteúdo do cartucho da cápsula no con-junto do reservatório. Um cartucho deformável falso para testar a operabilidade de um dispositivo de irrigação nasal compreende um invólucro incluindo uma haste, uma haste pressionada por mola que se estende a partir do eixo do invólucro, e uma flange dependendo de uma parede de invólucro, em que a haste e a flange são dispostas para atuar um conjunto de gatilho do dispositivo de irrigação nasal.

Description

Este pedido de patente reivindica o beneficio de prioridade do pedido de patente norte-americana N2 de série 61/508,767, depositado em 18 de julho de 2011, o qual é uma continuação em parte do pedido de patente norte-americana N2 de série 12/042,906, depositado em 5 de março de 2008, o qual reivindica a prioridade do pedido de patente norte-americana N2 de série 60/893,191, depositado em 6 de março de 2007 e o pedido de patente norte-americana N2 de série 12/635,253, depositado em 10 de dezembro de 2009, o qual reivindica prioridade do pedido de patente norte-americana N2 de série 61/121,643, depositado em 11 de dezembro de 2008, todos os quais são incorporados por referência na integra a este documento.

CAMPO TÉCNICO

[001] As realizações aqui reveladas referem-se, de maneira geral, a métodos e dispositivos para lavagem, irrigação, enxágue e hidratação da cavidade nasal e aberturas anatômicas às mesmas, conhecido de maneira geral e popularmente como lavagem nasal ou irrigação nasal.

HISTÓRICO

[002] Doenças nasais e sinusais e sindromes e sintomas relacionados ao sinus são um problema clinico comum com considerável morbidez de pacientes, custos diretos substanciais, e um impacto negativo significativo na qualidade de vida para os afetados. As quatro primeiras categorias de grupos afetados são: 1) indivíduos com rinossinusite aguda e crônica; 2) indivíduos com infecções respiratórias superiores; 3) indivíduos que sofrem de rinite alérgica; e 4) indivíduos com problemas de ronco crônico. Estas quatro categorias totalizam milhões de pessoas que sofrem de congestão nasal diariamente.

[004] O banho das cavidades nasais e sinusais com água levemente salina para lavar mucosas incrustadas, irritantes, e partículas estranhas, e encolher os cornetos com o propósito de melhorar o fluxo de ar e aliviar a congestão nasal tem sido amplamente praticado por muitas culturas por, literalmente, milhares de anos. Mais recentemente, e particularmente desde cerca de 1990, um número significativo de ensaios clínicos revisados por pares têm sido realizados nas principais faculdades de medicina e centros de pesquisa americanos e europeus testando se as alegações anedóticas de alívio dos sintomas de doenças nasais como um resultado da prática de irrigação nasal são bem fundamentadas e passam pela análise científica.

[005] Estes estudos indicam que a irrigação nasal é um método clinicamente comprovado para tratar os sintomas de doenças relacionadas ao sinus ao expor a cavidade nasal a um volume corrente de solução salina. Embora o mecanismo exato pelo qual a eficácia da irrigação nasal é atingida ainda não seja bem entendido pela comunidade médica e de pesquisa científica, provavelmente é multifacetado, e inclui uma série de efeitos fisiológicos que, individualmente ou em conjunto, podem resultar em uma maior capacidade da mucosa nasal de reduzir os efeitos patológicos de mediadores inflamatórios e outros gatilhos da rinite alérgica, asma, e outras reações de mucosa crônicas, conforme a seguir. Primeiro, ela enxagua todo o interior da cavidade nasal, lavando quaisquer incrustações que possam estar bloqueando os múltiplos óstios que conectam as cavidades sinusais à cavidade nasal, permitindo assim que as cavidades sinusais drenem adequadamente para a cavidade nasal, e tornando as cavidades sinusais um terreno muito menos fértil para a colonização de bactérias. Segundo, ela diminui a viscosidade da mucosa na cavidade nasal, reduzindo drasticamente, assim, a formação de incrustações internas. Terceiro, ela deixa um pequeno resíduo de solução salina nas superfícies internas da cavidade nasal, incluindo as aberturas às cavidades sinusais e, às vezes, nas cavidades sinusais propriamente ditas. Isto é benéfico porque a solução salina possui uma qualidade inerentemente antisséptica que dificulta o crescimento de bactérias. Quarto, a exposição dos cornetos, o tecido vascular que aquece e umidifica o ar inspirado através do nariz antes de atingir os pulmões, à solução salina faz com que eles diminuam em tamanho, reduzindo, assim, a congestão nasal. Quinto, ela melhora a limpeza mucociliar como um resultado de maior frequência de batimentos ciliares, o que melhora a capacidade da mucosa de realizar sua função natural de lavagem. Sexto, a água salina pode lavar bactérias aéreas, partículas virais, irritantes e outras partículas estranhas que causam infecções e alergias.

[006] Há dois métodos pelos quais a cavidade nasal pode ser irrigada: pressão que é positiva em relação à pressão atmosférica, e pressão que é negativa em relação à pressão atmosférica. A pressão positiva pode ser efetuada em duas maneiras: primeiro, por gravidade, e segundo, por meio de pressão produzida. A pressão negativa, também chamada vácuo ou sucção, pode também ser efetuada em duas maneiras: primeiro, anatomicamente por inalação ou aspiração, e segundo, por meio de sucção produzida.

[007] Dispositivos de pressão positiva que dependem da gravidade permitem o fluxo de solução salina na cavidade nasal, por exemplo, inserindo a ponta de um bico semelhante ao de uma chaleira na narina e despejando a solução salina na mesma. A solução salina, em seguida, flui ao redor da margem posterior do septo nasal e para fora da outra narina do usuário. Um exemplo de um dispositivo com base em gravidade é o Neti Pot. Entretanto, a posição física incômoda necessária para realizar tal enxágue é difícil para muitas pessoas, e o efluente de fluxo livre da passagem nasal é sujo, então procedimentos de limpeza substanciais são necessários.

[008] Dispositivos de pressão positiva que dependem do bombeamento por pressão produzida da solução salina na cavidade nasal, novamente, introduzindo a solução salina em uma narina, forçando-a sob pressão produzida ao redor da margem posterior do septo nasal, e deixando-a drenar para fora da outra narina. Isto pode ser realizado, por exemplo, ao colocar o bico de uma garrafa plástica flexível cheia de solução salina em uma narina e espremê-la, injetando, assim, a solução salina na outra narina, através da cavidade nasal, e para fora da outra narina. Isto pode também ser atingido de maneira similar ao forçar a solução salina para dentro da cavidade nasal sob pressão criada por uma bomba mecânica. Embora este método evite parte do desconforto físico necessário para atingir um fluxo forçado pela gravidade, os problemas da sujeira e da inconveniência do atendimento de limpeza permanecem. Além disso, as pressões variadas transmitidas por uma garrafa de pressão podem transmitir pressões indesejadas, dolorosas e até perigosas por toda a passagem nasal, e particularmente no óstio da Trompa de Eustáquio. Assim, isto requer uma certa habilidade adquirida para o uso adequado.

[009] Dispositivos de lavagem nasal anteriores que dependiam em pressão negativa produzida puxavam uma solução salina através da cavidade nasal ao transmitir sucção a uma garrafa de receptáculo ou diretamente à cavidade nasal, mas tais dispositivos são grandes, não portáteis, complexos, difíceis de operar, e geralmente requerem a supervisão e a assistência para operação de um médico responsável ou assistente médico.

[010] Atualmente não há dispositivo prático que ofereça ao usuário a capacidade de praticar lavagem nasal utilizando pressão tanto positiva quanto negativa, seja gravitacional, anatômica, ou produzida, ou qualquer combinação das mesmas, em um único dispositivo de coleta portátil.

[011] Há uma necessidade de um dispositivo de irrigação nasal para comunicar um irrigante a um usuário do dispositivo compreendendo um módulo de mecânica e um conjunto de reservatório, em que uma fonte de soro fisiológico compreende um cartucho é disposta dentro do módulo de mecânica adjacente a um conjunto de tampa para perfurar o cartucho após fechamento da tampa para liberar o conteúdo do cartucho da cápsula no conjunto do reservatório.

[012] Há uma necessidade de um dispositivo portátil conveniente que possa irrigar de maneira segura a cavidade nasal com um suprimento controlado e suave, sugar o irrigante através da cavidade nasal sob a influência de sucção suave, coletar o efluente de maneira segura em uma maneira que facilite o descarte rápido e fácil, e seja prontamente adaptável para uma ampla variedade de dimensões nasais.

[013] Há uma necessidade de um dispositivo que utilize uma cápsula prontamente transportável para efetuar o preenchimento do dispositivo com irrigante.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[014] A FIGURA 1 é uma vista em perspectiva de uma realização de um dispositivo e sistema de irrigação nasal;

[015] A FIGURA 2 é uma vista explodida da realização da FIGURA 1;

[016] A FIGURA 3 é uma vista em perspectiva mostrando a realização da FIGURA 1 com uma tampa aberta e uma cápsula de concentrado de solução salina recebida no dispositivo;

[017] A FIGURA 4 é uma vista em corte da realização da FIGURA 1;

[018] A FIGURA 5 é uma vista em corte parcial mostrando as operações de fechamento de tampa;

[019] A FIGURA 6 é uma vista em perspectiva do módulo mecânico, particularmente mostrando a parede inferior do mesmo;

[020] A FIGURA 7 é uma vista em perspectiva de uma cápsula de concentrado de solução salina conforme pode ser utilizada na realização da FIGURA 1;

[021] A FIGURA 8 é outra vista da cápsula da FIGURA 7;

[022] A FIGURA 9 é uma realização do elemento de cápsula falso; e

[023] A FIGURA 10 é uma vista em corte da realização da FIGURA 9.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[024] A FIGURA 1 mostra um dispositivo de irrigação nasal ou controlador A em que uma solução preferivelmente salina é comunicada à cavidade nasal de um usuário para irrigar e lavar a cavidade, e após a saída da cavidade, é coletada em um reservatório de coleta. Tal terapia baseada em solução salina é bem conhecida em si, mas o sistema de administração ao indivíduo é inovador, em que ele utiliza um suprimento concentrado em cartucho descartável para melhor portabilidade da ferramenta, em vez de um dispositivo que precisaria de uma garrafa de solução salina. Tais sistemas conhecidos têm utilizado garrafas de suprimento pronto, ou misturado embalagens de sal em garrafas de pressão ou Neti Pots. 0 dispositivo de irrigação A é compreendido por três componentes principais, um conjunto de módulo de mecânica 10, um conjunto de reservatório superior 12 e um conjunto de reservatório inferior 14. 0 módulo de mecânica 10 inclui uma interface nasal 20 para se engatar às narinas de um usuário com almofadas nasais ou bicos 22 que são parcialmente inseridos(as) nas narinas e vedados(as) contra os perímetros de abertura das mesmas, conforme será completamente explicado abaixo. Uma chave liga/desliga 24 atua uma bomba em miniatura para evacuar o reservatório inferior 14 e aplicar pressão diferencial ao reservatório inferior 14 e à cavidade nasal de um usuário, e uma válvula de liberação de fluido 72 (FIGURA 4) para facilitar o fluxo da solução salina através de toda a passagem de fluido do reservatório superior ao reservatório inferior. A chave 24 é preferivelmente um atuador de dois estágios, em que um primeiro estágio inicia a bomba e o segundo estágio abre a válvula 72 ao fluxo de fluido do reservatório superior, através do módulo de mecânica, e finalmente ao reservatório inferior. A mistura de solução salina para formar uma solução salina isotônica para a irrigação é um resultado da água sendo despejada no reservatório superior 12 através da abertura da tampa articulada 26, e da inserção de uma cápsula de concentrado de solução salina (Figura 5) de modo que, após o fechamento da tampa, o concentrado caia em mistura com a água.

[025] A FIGURA 2 mostra uma versão explodida do conjunto, uma vez que o usuário pode desmontá-lo para propósitos de limpeza. Pode-se ver na mesma que os bicos 22 se destinam a serem recebidos por postes de bico 28 dependendo de uma montagem em mesa giratória coaxial 30 montada para engate de estanque de líquido em um receptor de mesa giratória coaxial 32 de maneira que o irrigante possa ser comunicado primeiro a uma das narinas a partir de um dos bicos 22 e recebido da narina através de um segundo bico 22. A montagem em mesa giratória coaxial 30 é prontamente giratória, de modo que a direção de fluxo através da cavidade nasal possa ser seletivamente invertida mediante à vontade do usuário. Um dos bicos sempre comunicará o fluido para fora independentemente da posição da mesa giratória, enquanto o outro bico sempre receberá fluido no mesmo. Assim, um primeiro bico está sempre em comunicação com o canal de suprimento de irrigante 33 na interface, e o outro bico está sempre em comunicação com o canal de efluente de irrigante 35 .

[026] É previsto que o conjunto de módulo de mecânica 10 inclui um conjunto de torre de cartucho ou cápsula 40 possuindo a tampa que pode ser aberta e fechada 26 para permitir que um cartucho descartável B, ver FIGURA 5, seja recebido dentro da torre. A FIGURA 3 mostra a tampa 26 aberta e a cápsula B sendo recebida na mesma antes do fechamento da tampa e da perfuração da cápsula. Uma cápsula B autêntica é uma que seja nova e que nunca foi utilizada.

[027] Com referência continua à FIGURA 2, quando montado e carregado com irrigante, o sistema se destina a prover um sistema fechado em relação à pressão de fluido quando vedado contra a cavidade nasal de um usuário, de modo que uma pressão diferencial negativa resultante de um leve vácuo seja aplicada no reservatório inferior 14 para permitir que o fluido caia do reservatório superior 12 através do módulo de mecânica 10, da interface nasal 30, e da cavidade nasal do usuário no reservatório inferior 14. A quantidade de pressão diferencial é relativamente pequena, apenas o suficiente para superar a combinação de resistência da cavidade nasal e uma menor pressão de cabeça devido ao irrigante evacuado no reservatório superior 12. Uma pressão negativa de algo em torno de 6 e 24 polegadas de água deve ser adequado. É importante que o reservatório inferior 14 seja hermeticamente fechado contra o módulo de mecânica 10. Uma montagem de torção de baioneta é eficaz para este objetivo, incluindo uma vedação de engate elastomérico 102 na parede inferior do módulo 10 que entra em contato com o aro exterior superior da abertura do reservatório inferior 42. As baionetas 44, que podem ser vistas dispostas na flange de entrada 43, são recebidas em ranhuras de recepção de baioneta 37 na porta de saída do módulo 39 (FIGURA 6). 0 reservatório inferior 14 também inclui um plugue 46 (Figura 4) em sua parede inferior para melhor acesso de limpeza ao interior do reservatório. Em operação, o reservatório inferior é primeiramente inserido no módulo de mecânica por alinhamento entre a abertura 42 e o módulo 10 em um ligeiro ângulo de rotação, e em seguida, efetuando uma ligeira rotação do reservatório 14 para a posição mostrada na FIGURA 1. Um "clique"tátil indica ao usuário que o reservatório está adequadamente vedado contra o módulo 10. 0 reservatório superior 12 é similarmente aplicado ao módulo de mecânica 10 por uma indicação de clique de torção e, da mesma forma, deve ser vedado contra o módulo 10 com uma vedação elastomérica para impedir que o irrigante vaze do reservatório 12 antes ou durante o uso. Não é importante que o reservatório superior seja hermeticamente fechado, uma vez que se pretende que o ar seja puxado para o reservatório superior à medida que o fluido é evacuado do mesmo, para permitir que o irrigante caia adequadamente através do sistema. Entretanto, como pode ser visto em referência às FIGURAS 1, 3 e 4, o reservatório superior 12 é recebido intimamente próximo do conjunto de torre 40.

[028] A parede inferior 71 (FIGURA 4) do módulo 10 inclui duas aberturas de fluido opostas à abertura 42. A primeira é uma porta de entrada de bomba 73 para sugar ar do reservatório 12 pela bomba 70, e a segunda é uma porta de saída de fluido 75 para permitir que o efluente de irrigante, o qual lavou a cavidade nasal do usuário, caia no reservatório 14. A porta de entrada de ar é protegida contra a sucção do irrigante ao módulo 10 por uma válvula de boia e tampa 79. As baterias podem ser substituídas através da porta de acesso 100.

[029] Em referência às FIGURAS 3 e 5, a tampa 26 é aberta através de um botão de pressão 50 tipicamente compreendendo um conjunto de trava e captura. A tampa 26 inclui membros de engate 52, 54 especificamente destinados a engatar áreas predeterminadas da cápsula B como um indicador de que uma cápsula B autêntica está sendo utilizada no sistema por tais membros 52, 54 operando em cooperação com a cápsula e chaves elétricas e mecânicas para permitir o fluxo de fluido e a operação da bomba, conforme será melhor discutido abaixo. A cápsula B consiste em um invólucro de plástico esmagável 63 e uma tampa de lâmina perfurável 65 que veda o invólucro 63. 0 conjunto de torre de cápsula 40 possui uma área de assentamento rebaixada 56 que se acopla à configuração externa da cápsula para um encaixe próximo da cápsula dentro do conjunto de torre para facilitar o esmagamento, a perfuração, e a operação de carne adequada. Uma pluralidade de dentes ou lâminas 77 são incluídos no assentamento 56 para perfurar a lâmina 65 após a compressão e o esmagamento da cápsula que resultam do movimento de fechamento da tampa, permitindo, assim, o fluxo de concentrado a partir da mesma. A compressão da cápsula faz com que o concentrado vedado exploda para fora da cápsula após a perfuração, facilitando, assim, a mistura uniforme de irrigante por todas as partes.

[030] Em referência específica às FIGURAS 4 e 5, os sistemas de travamento contra uma cápsula não autêntica são explicados. Quatro atuadores de travamento independentes diferentes estão envolvidos na presente realização, e está dentro do escopo das realizações pretendidas incluir quaisquer um, dois, três, ou quatro individualmente ou em qualquer combinação para garantir a um usuário que apenas uma cápsula autêntica está sendo utilizada no sistema.

[031] A cápsula B (FIGURAS 6 e 7) inclui um botão de atuação primário mostrado como protrusão ou botão de disparo 64, e uma flange de atuação secundária mostrada como uma flange de parede inferior 66. 0 botão 64 se destina a disparar o atuador de chave 60, e a flange 66 se destina a atuar a haste de chave 62. Uma tampa 26 é fechada, o membro de engate da tampa ou gatilho 54 se engatará ao botão 64, fazendo com que o gatilho 54 deslize ligeiramente para trás, para longe da cápsula B, fazendo com que o cursor 6 7 também se mova sobre a alavanca 69. À medida que a tampa se fecha mais, o cursor 67 fará pressão sobre o acoplamento 60 para dois resultados independentes. A porção de extremidade do acoplamento 60 é disposta para se mover ao engate e empurrar para longe um membro de trava física (não exibido) que impede que um usuário pressione a chave liga/desliga 24. A não operação do dispositivo A por um movimento bem-sucedido da chave liga/desliga está no primeiro atuador protetor independente. A extremidade terminal do acoplamento também é disposta para engatar uma tampa de fole de uma interrupção de circuito elétrico, normalmente aberta (não mostrada), após o fechamento da tampa. 0 não fechamento da interrupção pelo acoplamento 60 impedirá a alimentação elétrica da bomba do sistema. Sem evacuar ar do reservatório inferior e passagens de fluido, o irrigante não pode passar pelos mesmos. A interrupção de circuito do acoplamento é o segundo atuador independente protetor.

[032] À medida que a tampa continua a fechar, o membro de engate 52 se engata à flange 66, fazendo com que a flange 66 pressione a haste de atuação 62, efetuando um movimento da haste para também fechar uma segunda interrupção de circuito (não mostrada). 0 membro de engate 52 compreende projeções ou superfícies de engate opostas 52A, 52B espaçadas por um recesso 52C. 0 recesso 52C é dimensionado para permitir que o membro de engate passe sobre a extremidade terminal 81 da haste 62 sem movê-la quando a tampa estiver completamente fechada, a menos que uma flange autêntica 66 colmate as superfícies 52A, 52B durante o processo de fechamento. Em outras palavras, as superfícies de engate 52A, 52B na verdade apenas se engatam à flange 66, a qual, por sua vez, se engatará à extremidade terminal 81, causando o pressionamento da haste 62 com o fechamento da tampa. Uma cápsula usada ou esmagada B provavelmente terá uma deformação da posição original da flange 66, a qual pode fazer com que a flange erre a extremidade 81 durante o fechamento. Conforme observado, o propósito do movimento da haste 62 é fazer com que a extremidade terminal oposta (não mostrada) da haste 62 se engate a uma tampa de fole de uma segunda interrupção de circuito, normalmente aberta (não mostrada), que impedirá a alimentação à bomba 70, a menos que fechada. A cooperação bem-sucedida entre a flange 66, a haste 62 e a segunda interrupção de circuito é o terceiro atuador de trava de sistema independente.

[033] 0 irrigante não pode fluir do reservatório superior até que a válvula 72 seja aberta. A chave liga/desliga 24 é dimensionada para se engatar a um acoplamento (não mostrado) que abrirá a válvula 72 à medida que a chave 24 é pressionada pelo usuário a uma posição completamente ligada. Uma vez que apenas uma cápsula autêntica permitirá que a chave 24 seja atuada, a abertura bem-sucedida da válvula 72 por uma chave liga/desliga autenticamente autorizada é o quarto atuador de trava independente.

[034] Tal estrutura cooperativa garantirá que apenas um concentrado autêntico e adequadamente misturado e sanitário seja empregado dentro do sistema. A operação se dá de forma que, após uma cápsula B ter sido adequadamente inserida dentro do conjunto de torre, os atuadores 60 e 62 possam autorizar tanto a chave liga/desliga 24 quanto a bomba 70. Em operação, o usuário pressionará a chave liga/desliga 24, primeiro iniciando a bomba para começar a evacuar o ar para fora do reservatório inferior 14. Pode ser visto que ambos os conjuntos de atuador são pressionados por mola contra a autorização da atuação. Um leve vácuo, então, deve ser sentido pelo usuário que vedou adequadamente a interface em suas narinas. 0 pressionamento contínuo da chave 24 completa o acoplamento mecânico (não mostrado) no módulo 10 para completamente permitir a abertura da válvula 72, de modo que o irrigante, então, começará a fluir através das passagens de fluido do módulo de mecânica, através da cavidade nasal do usuário, e até o reservatório inferior 14. 0 processo de irrigação continua até que o fluido seja drenado do reservatório superior, o que é aparente ao usuário ao visualizar o fluido através das paredes laterais transparentes do reservatório superior, ou até que uma sensação seja detectada, de que o sistema não está mais vedado contra a pressão do ar do ambiente ao puxar ar do ambiente através da válvula 72, uma vez que o reservatório superior 12 foi esvaziado. A energia elétrica à bomba é provida por uma bateria 80, embora uma realização com cabo e tomada com uma bateria recarregável seja alternativamente possível.

[035] Está dentro do escopo das realizações pretendidas alternativamente dispor sistemas de controle elétrico, tais como sistemas à base de sensor e processador, conhecidos por um técnico no assunto, no lugar de porções selecionadas dos atuadores de trava discreta acima descritos.

[036] A FIGURA 8 mostra uma melhor vista da porção de flange da cápsula destinada a engate pelas superfícies de engate 52A, 52B. Pode ser visto que a flange é ligeiramente estendida sobre esta porção, e escorada por um contraforte de invólucro 59, embora outras configurações de contraforte poderiam ser empregadas.

[037] Com referências específicas às FIGURAS 9 e 10, uma realização de cartucho deformável falso ou cápsula é mostrada para operações de testes de uma realização da FIGURA 1. 0 cartucho ou a cápsula falso (a) 80 é compreendido(a) por um invólucro 90 recebendo uma primeira haste pressionada por mola 82 para simular o efeito do botão 64 de uma cápsula e uma parede 84 para simular a operação da flange da cápsula 66. A cápsula falsa 80 é recebida no conjunto de torre 40 do módulo de mecânica 10, de modo que, à medida que a tampa 26 é fechada, a extremidade terminal da haste pressionada por mola 82 autorizará de maneira eficaz o acoplamento do gatilho 60 assim como o botão 64 da cápsula B teria assim o disparado, e a flange 84 autorizará a haste de atuação 62 assim como a flange 66 o teria. Após os testes bem-sucedidos de um dispositivo A, a cápsula falsa 80 pode ser removida do dispositivo, e pode, então, ser utilizada para testar um segundo dispositivo e dispositivos adicionais. Uma haste 82 é recebida intimamente em um tubo de haste ou eixo 86 e pressionado a uma posição completamente estendida, tal como a mostrada nas Figuras, pela mola 88. A haste pode ser vista se estendendo a partir do invólucro em um deslocamento angular a partir de uma linha de centro do invólucro que inclui uma parede lateral 92 possuindo uma ranhura de parede lateral 94, em que um pino transversal 96 retém a haste 82 no eixo 86. A ranhura 84 é dimensionada para posicionar a extremidade terminal da haste 82 na posição funcional adequada relativa ao membro de engate 52.

[038] Será apreciado que variantes das 5 características e funções acima descritas, e outras, ou alternativas às mesmas, podem ser combinadas em muitos outros sistemas ou aplicações diferentes. Diversas alternativas, modificações, variações ou melhorias atualmente imprevistas ou não antecipadas neste documento podem ser posteriormente 10 feitas por técnicos no assunto, as quais também se destinam a ser englobadas pelas seguintes reivindicações.

Claims

1. DISPOSITIVO DE IRRIGAÇÃO NASAL, para comunicar um irrigante a um usuário do dispositivo, caracterizado por compreender: (i) um módulo de mecânica compreendendo conjunto de torre de cápsula (40) tendo uma tampa que pode ser aberta e fechada (26) para permitir que uma cápsula descartável retendo uma fonte de soro fisiológico seja recebida dentro do conjunto de torre (40) e uma área de assentamento rebaixada (56) que corresponde à configuração externa geral da cápsula, incluindo uma pluralidade de dentes ou lâminas (77), a dita cápsula consistindo em um invólucro plástico esmagável (63) e uma tampa de lâmina perfurável (65) que veda o invólucro (63) ; e (ii) um conjunto de reservatório em que, mediante o fechamento da tampa (65), a cápsula é comprimida e esmagada e os dentes ou lâminas (77) perfuram a lâmina (65), liberando os conteúdos da cápsula ao conjunto de reservatório.

2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo conjunto de reservatório incluir um reservatório superior seletivamente separável (12) e um reservatório inferior seletivamente separável (14), preferencialmente, em que o reservatório inferior inclui um plugue de parede (46).

3. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por ainda incluir uma interface nasal (20) disposta em relação ao módulo de mecânica (10) para formar uma passagem de fluido do reservatório superior (12) através do módulo de mecânica (10), através da interface nasal (20) e, novamente, através do módulo de mecânica (10) ao reservatório inferior (14) .

4. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 3, em que o módulo de mecânica (10) inclui uma bomba de evacuação e o conjunto de torre de cápsula (40) é caracterizado por compreender o conjunto de tampa e um conjunto de disparo para habilitar a operação da bomba e a abertura da passagem de fluido mediante o recebimento da cápsula no conjunto de torre de cápsula (40) e um fechamento da tampa (26), preferencialmente em que o reservatório superior (12) é disposto sobre o conjunto de torre de cápsula (4).

5. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo conjunto de disparo incluir uma ligação de atuador disposta para encaixe da cápsula mediante fechamento da tampa (26), em que a ligação aciona uma chave de bloqueio do módulo de mecânica, esse chave impede a operação de uma chave liga/desliga ausente de uma cápsula autêntica presente no conjunto de torre (40), preferencialmente em que o módulo de mecânica ainda inclui uma válvula de liberação de fluido associada à chave liga/desliga para controlar a vazão do reservatório superior (12) ao módulo de mecânica (10).

6. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo conjunto de disparo incluir uma ligação de ativação para fechar uma interrupção de circuito mediante o fechamento da tampa (26) para permitir um contato de circuito elétrico no modulo mecânico (10) permitindo a ativação da bomba, preferencialmente em que a) a ligação de ativação inclui um disparador disposto para engatar um botão ativador primário da cápsula; ou b) uma haste de ativação disposta para engatar um flange de ativação secundário da cápsula.

7. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo módulo de mecânica (10) incluir uma válvula de boia para impedir que o irrigante derrame no módulo de mecânica (10) do reservatório inferior (14).