BR112013027194B1 - prótese de disco intervertebral para a substituição total de um disco intervertebral da coluna cervical ou lombar - Google Patents

prótese de disco intervertebral para a substituição total de um disco intervertebral da coluna cervical ou lombar Download PDF

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Karin Büttner-Janz
Nelli Wiedenbeck
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Ulrich Gmbh & Co. Kg
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PRÓTESE DE DISCO INTERVERTEBRAL PARA A SUBSTITUIÇÃO TOTAL DE UM DISCO INTERVERTEBRAL DA COLUNA CERVICAL OU LOMBAR. Uma prótese de disco intervertebral para a substituição total de um disco intervertebral da coluna cervical ou lombar tem uma placa superior (2) tendo em sua superfície superior formações projetando-se para cima (3) ancorando-a a uma vértebra superior e uma concavidade (8) em sua superfície interna inferior circundada por uma borda. Uma placa inferior (1) é fornecida com formações projetando-se para baixo (3) em sua superfície inferior ancorando-a a uma vértebra inferior e com uma superfície interna superior plana circundando uma ranhura de guiamento (7) estendendo-se de frente para trás com um primeiro retentor de corpo na parte de trás e um segundo retentor de corpo na parte da frente. Uma placa deslizante intermediária (13) entre as placas superior e inferior (2,1) tem em sua superfície superior uma convexidade (4) que é conformada de modo idêntico ou diferente da concavidade (8) na superfície interna inferior da placa superior (2), e em sua superfície inferior uma crista de guiamento (5) estendendo-se de frente para trás circundada por uma superfície plana. A crista de guiamento (5) da placa deslizante intermediária (13) tem flancos, e a ranhura de guiamento (7) da placa inferior (1) aloja a (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção diz respeito a uma prótese de disco intervertebral. Mais particularmente, esta invenção diz respeito a uma prótese de disco intervertebral de três partes para a substituição total de um disco intervertebral da coluna cervical e lombar.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Uma prótese de disco intervertebral tem pelo menos uma placa inferior e uma placa superior com formações de ancoragem em seus lados voltados para os corpos vertebrais adjacentes em caso de uma prótese de duas partes. Uma prótese de três partes compreende ainda uma placa intermediária ou mediana. As placas vizinhas articulam-se via suas superfícies que entram em contato. Assim, as partes de uma prótese de disco intervertebral também são designadas como parceiros deslizantes, em que o parceiro deslizante intermediário disposto entre os parceiros deslizantes superior e inferior representa uma placa deslizante intermediária.
O documento US 2009/0082867 Al de Bueno et al. divulga uma prótese com basicamente 3 parceiros deslizantes de articulação, em que o parceiro deslizante intermediário não tem a função de manter a distância central entre as placas superior e inferior . Os parceiros deslizantes superior e inferior têm ambas as superfícies internas convexas esféricas, que são idênticas, com exceção de que a convexidade superior tem um furo que aloja um pivô do parceiro deslizante inferior, em que o pivô termina em uma esfera. Um parceiro intermediário tendo uma abertura central está disposto entre as superfícies internas dos parceiros deslizantes superior e inferior. As superfícies do parceiro intermediário voltado para as superfícies internas dos parceiros deslizantes superior e inferior são em formato côncavo. A folga entre a abertura central do parceiro intermediário e o pivô do parceiro deslizante inferior pode ser dimensionada com um valor para a direção anterior- posterior do segmento vertebral e outro valor para a direção lateral do segmento vertebral. Uma prótese de acordo com o documento US 2009/0082867 Al não tem qualquer meio para limitar a rotação ao redor do eixo vertical do corpo e compreende apenas superfícies de articulação curvadas. Adicionalmente, o pivô no furo está limitando diretamente a amplitude de extensão e flexão, bem como a amplitude de inclinação lateral a ambos os lados.
OBJETOS DA INVENÇÃO
É, por conseguinte, um objeto da presente invenção fornecer uma prótese de disco intervertebral total funcional, fornecendo a possibilidade de ajustar o movimento fisiológico em direções anterior-posterior e ambas laterais, bem como a rotação ao redor do eixo vertical do corpo em uma primeira área deslizante e translação de frente para trás em uma segunda área deslizante, em que o escorregamento para fora de uma placa deslizante intermediária é impedido.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente divulgação fornece uma prótese de disco intervertebral para a substituição total de um disco intervertebral da coluna cervical ou lombar, compreendendo uma placa superior com formações projetando-se para cima ancorando-a em uma vértebra superior em sua superfície superior e uma concavidade em sua superfície interna inferior circundada por uma borda, uma placa inferior fornecida com formações projetando-se para baixo ancorando-a a uma vértebra inferior em sua superfície inferior e uma superfície interna superior plana circundando uma ranhura de guiamento estendendo-se de frente para trás com um primeiro retentor de corpo na parte de trás e/ou um segundo retentor de corpo na parte da frente, uma placa deslizante intermediária disposta entre as placas superior e inferior tendo em sua superfície superior uma convexidade, que é conformada igualmente ou de modo diferente à concavidade na superfície interna inferior da placa superior, e uma crista de guiamento tendo flancos em sua superfície inferior plana, estendendo-se de frente para trás, em que a ranhura de guiamento da placa inferior aloja a crista de guiamento da placa deslizante intermediária, permitindo que a crista de guiamento deslize de frente para trás dentro de uma ranhura de guiamento como movimento de translação, enquanto na área deslizante da convexidade da placa deslizante intermediária e da concavidade da placa superior, ocorrem extensão limitada, flexão, inclinação lateral para o lado direito e esquerdo, e rotação axial para ambos os lados.
É uma vantagem de uma prótese de disco total de acordo com a presente divulgação que a crista de guiamento não pode ser liberada da ranhura de guiamento, impedindo um escorregamento para fora da placa deslizante intermediária, chamada luxação, sem usar um instrumento. A superfície de crista de guiamento será pressionada contra as superfícies de flanco da ranhura de guiamento, e a crista de guiamento é assim retida na ranhura de guiamento. O elo móvel entre a superfície interna superior plana da placa inferior e a superfície inferior plana da placa deslizante intermediária possibilita um movimento retilíneo limitado da placa deslizante intermediária na direção dorsoventral limitado pelo primeiro retentor de corpo e/ou pelo segundo retentor de corpo para imitar o movimento de translação sagital. No contexto da descrição desta invenção e nas reivindicações o termo ‘vista sagital' será usado como uma palavra substituta para ‘vista lateral'. Cada uma delas pode ser usada como sinônimo. A vista sagital é a vista lateral esquerda ou direita da coluna, as vértebras e a prótese de disco total.
A fim de fornecer um movimento retilíneo definido ou orientação retilínea, é útil se um guiamento tipo cauda de andorinha tendo uma formação em formato de V ou uma formação em seção de T seja fornecido entre a crista de guiamento e a ranhura de guiamento. A formação em forma de V ou a formação em seção de T são preferencialmente construídas invertidas dentro da placa inferior.
Basicamente a extremidade da crista de guiamento tem uma dimensão maior que sua haste, que está diretamente conectada à superfície inferior plana da placa deslizante intermediária, de modo a impedir um escapamento da crista de guiamento para fora da ranhura de guiamento.
É uma vantagem que um movimento combinado dos parceiros deslizantes seja possível, resultando do movimento retilíneo limitado da superfície inferior da placa deslizante intermediária e da superfície interna superior da placa inferior constituindo-se no movimento deslizante de translação em direção dorsoventral, e a articulação limitada entre a convexidade da superfície superior da placa deslizante intermediária e a concavidade da superfície interna inferior da placa superior. Assim, a amplitude de movimento ao longo dos três eixos do corpo pode ser ajustada à situação do respectivo espaço intervertebral, incluindo como movimento acoplado. Em outras palavras, consequentemente, seu movimento resulta em uma sobreposição de um movimento deslizante de translação linear na direção dorsoventral, e de uma inclinação fornecida pela convexidade relacionada com a concavidade correspondente resultando em flexão, em extensão, em inclinação lateral, e em rotação axial limitada suave.
É uma vantagem se a crista de guiamento for formada integralmente com a placa deslizante intermediária ou for conectada à placa deslizante intermediária como uma parte separada. Quando a crista de guiamento é formada como uma parte separada, isto fornece a possibilidade de produzir a crista de guiamento a partir do mesmo material ou um material diferente, como a placa deslizante intermediária. Tal como a placa deslizante intermediária, a crista de guiamento pode então ser confeccionada de um material que apresenta um contato de baixo atrito com o material da placa inferior. A crista de guiamento pode ser conectada à placa deslizante intermediária de uma maneira convencional, por exemplo, por um fecho de pressão ou uma conexão rosqueada. No caso, a crista de guiamento é formada integralmente com a placa deslizante intermediária, ambos os componentes podem ser produzidos em uma etapa de produção única, e a crista de guiamento se torna parte inerente da placa deslizante intermediária.
Também é possível usar a placa superior como uma placa inferior e a placa inferior correspondente como uma placa superior, de modo que as partes articulantes da prótese de disco são configuradas "invertidas". Pretende-se ainda que as partes da prótese sejam confeccionadas de material diferente, ou mesmo o mesmo material com diferentes propriedades.
Outra concretização é caracterizada por a ranhura de guiamento é incorporada na placa deslizante intermediária e a crista de guiamento é atribuída à placa inferior. Ou a crista de guiamento é atribuída à placa superior, no caso de que a placa superior tem uma superfície interna inferior plana e a placa deslizante intermediária tem uma superfície plana superior com uma ranhura de guiamento, e uma concavidade está na superfície interna superior da placa inferior articulando com a convexidade da superfície inferior da placa deslizante intermediária. Aqui, também, a seleção de material dos componentes individuais podem levar a propriedades deslizantes definidas da prótese de disco intervertebral.
Provou-se ser particularmente favorável se na vista sagital a placa deslizante intermediária e/ou a placa superior e/ou a placa inferior forem anguladas. O ângulo de inclinação da placa superior com respeito à placa inferior pode ser restringido de uma maneira conforme elucidado anteriormente. No caso de que a placa superior ser angulada, é favorável, que a concavidade da placa superior circunde a convexidade correspondente da placa deslizante intermediária em uma amplitude maior. Isto leva a uma melhor estabilidade da prótese na área de livre movimento entre a concavidade e a convexidade. Ademais, é possível escolher ângulos predeterminados na vista sagital para as placas de modo a impedir uma cifose segmental. Também é possível fornecer um retentor ou contra-retentor na superfície da placa deslizante intermediária para interação com um contra-retentor ou retentor incorporado na superfície interna da placa superior.
A fim de recriar o movimento de um disco intervertebral funcional, o mais precisamente possível, provou-se ser favorável que a placa deslizante intermediária tenha uma convexidade e a placa superior ou a placa inferior tenha uma concavidade correspondente, cada uma com um desenho de superfícies deslizantes para ter amplitude fisiológica de movimento em extensão, flexão, inclinação lateral para direita e esquerda, bem como em rotação axial para direita e para esquerda.
Provou-se também ser favorável que a prótese de disco intervertebral compreenda uma pluralidade de ranhuras de guiamento e uma pluralidade correspondente de cristas de guiamento. Isto aumenta a estabilidade da prótese, o que é especialmente necessário para próteses inseridas entre vértebras lombares. Além disso, uma união ainda mais forte entre a crista de guiamento e a ranhura de guiamento é produzida, e assim um movimento guiado ainda melhor da placa deslizante intermediária é fornecido.
A fim de que seja possível adaptar otimamente às condições da posição escolhida na coluna, provou-se ser útil que a convexidade e a concavidade sejam descentradas na direção dorsal, resultando no deslocamento do centro de rotação na direção dorsal.
É particularmente favorável se a placa deslizante intermediária for substituível. Isto fornece a opção de revisão de uma placa deslizante intermediária diferente. Se a crista de guiamento for, assim, destacavelmente conectada à placa deslizante intermediária, a substituição da mesma pode ser realizada após inserção da crista de guiamento na ranhura de guiamento. No caso de a crista de guiamento ser conectada não destacavelmente à placa deslizante intermediária, para a remoção da placa deslizante intermediária da placa inferior ou da placa superior, é necessário um instrumento. Como pré- condição, é necessário um material elástico leve da placa deslizante intermediária e/ou um corte na crista de guiamento para conectar a placa deslizante intermediária à placa inferior ou à placa superior. Nesta concretização preferida, a crista de guiamento pode ser deformada elasticamente, para criar uma conexão firme entre a crista de guiamento e a ranhura de guiamento.
É vantajoso quando a placa inferior e/ou a placa superior tem pelo menos uma, preferencialmente, duas orientações de ferramenta. Isto torna mais fácil para um cirurgião inserir a prótese de disco intervertebral entre os dois corpos vertebrais. Outras próteses de disco intervertebral bem conhecidas, tais como a prótese-M6, precisam ser destruídas antes de elas poderem ser removidas. Com estas orientações de ferramenta é possível remover, e, se necessário, reinserir, a mesma prótese de disco intervertebral sem danificar ou mesmo destruí-la.
Ainda outros aspectos, características e vantagens da presente invenção estão prontamente aparentes a partir da descrição detalhada a seguir, simplesmente ilustrando concretizações e implementações preferidas. A presente invenção também é capaz de outras concretizações diferentes, e seus diversos pormenores podem ser modificados em vários aspectos óbvios, todos sem se afastar do espírito e escopo da presente invenção. Portanto, os desenhos e descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa, e não como restritivos. Objetos adicionais e vantagens da invenção serão expressos em parte na descrição que segue e em parte ficarão óbvios a partir da descrição, ou podem ser aprendidos pela reprodução da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Os objetos acima e outros, características e vantagens ficarão mais prontamente aparentes a partir da descrição a seguir sem serem limitados às concretizações divulgadas, fazendo-se referência aos desenhos anexos, nos quais:
A fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma prótese de disco intervertebral de acordo com a invenção.
A fig. 2 é uma vista frontal parcialmente em seção através do disco da fig. 1.
A fig. 3 é uma vista sagital parcialmente em seção do disco.
A fig. 4 é uma vista em escala grande do pormenor mostrado em IV da fig. 2.
As figs. 4a - 4f são vistas como as da fig. 4, mas mostrando concretizações diferente das formações de guiamento da invenção.
A fig. 5 mostra a superfície interna da placa inferior, incluindo o primeiro retentor de corpo na parte de trás e o segundo retentor de corpo na parte da frente.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Como visto nas figs. 1-5, uma prótese de disco intervertebral tem uma placa inferior 1 e uma placa superior 2 tendo superfícies externas dirigidas para fora em direção às respectivas vértebras laterais (não ilustradas) e cada carregando formações de ancoragem 3. Uma placa deslizante intermediária 13 é fornecida entre a placa inferior 1 e a placa superior 2. Na placa deslizante intermediária 13 está formada uma convexidade 4 que está voltada para a superfície interna inferior côncava da placa superior 2. A crista de guiamento 5 projetando-se para baixo a partir da placa deslizante intermediária 13 é deslocável em uma direção de frente para trás ou dorso-ventral, em uma ranhura de guiamento similarmente estendida, mas aberta para cima 7 formada na placa inferior 1.
A crista de guiamento 5 tem um par de superfícies laterais dirigidas lateralmente opostas ou flancos 8, cada um tendo uma formação de borda inferior projetando-se para fora 9. A ranhura de guiamento 7 tem similarmente um par de superfícies laterais dirigidas para dentro confrontantes lateralmente ou flancos 6, cada um tendo uma formação de borda superior projetando-se para dentro 10. Assim, a crista de guiamento 5 é capturada na ranhura de guiamento 7 e, embora ela possa deslizar para frente e para trás na ranhura de guiamento 7, ela não pode ser puxada ascendentemente para fora da ranhura de guiamento 7.
Nas figs. 1 e 2, as formações de ancoragem 3 são dentes de serra projetando-se verticalmente. Além disso, as superfícies externas da placa inferior 1 e da placa superior 2 são formadas com orientações de ferramenta abertas verticalmente 17 que permitem que o implante seja encaixado em uma ferramenta de implante de quatro pinos para instalação. Com estas orientações de ferramenta 17 é possível remover, e, se necessário, reinserir, a mesma prótese de disco intervertebral sem danificar ou mesmo destruí-la. Nesta concretização, a placa deslizante intermediária 13 e a placa superior 2 são anguladas. Os ângulos podem ser similares ou diferentes.
A fig. 3 mostra que a placa deslizante intermediária 13 formada na superfície de topo da placa deslizante intermediária 13 tem uma convexidade ascendente 4 com uma superfície superior lisa 15 e a placa superior 2 tem uma concavidade 8 com uma superfície interna inferior descendentemente côncava complementar 16. As superfícies 15 e 16, vista em vista sagital, são do mesmo formato ou formato diferente. Além disso, as superfícies 15 e 16 são descentradas dos centros das placas 1 e 2 dorsalmente ou para a traseira (a esquerda na fig. 3), e as superfícies anulares circundantes 12 e 14 são formadas correspondentemente radialmente mais largas em direção ventral.
Na vista sagital a superfície superior da placa superior 2 e a superfície inferior da placa inferior 1 são formadas ligeiramente convexas em direção aos corpos vertebrais não ilustrados, e em vista de planta elas formam uma prótese de disco intervertebral virtualmente redonda e assim compacta. Ademais, é concebível incorporar a prótese de disco intervertebral de uma maneira em formado de rim ou com outro formato preferido.
Com relação à seleção de material, é normal usar a placa inferior 1 e a placa superior 2 de titânio, ligas de titânio ou carboneto de titânio, ligas de cobalto e cromo ou outros metais adequados, tântalo ou compostos de tântalo, materiais cerâmicos adequados, plásticos, diamante, carbono ou materiais compósitos. Com frequência, as superfícies interna da placa inferior 1 e da placa superior 2 e as superfícies da placa deslizante intermediária 13 são polidas espelhadas a fim de minimizar desgaste. No entanto, provou-se ser favorável que a placa deslizante intermediária 13, incluindo sua convexidade 4 e sua crista de guiamento 5 sejam confeccionadas de polietileno, embora outros materiais deformáveis elasticamente com propriedades ou combinações similares ao mesmo também possam ser usados.
A placa deslizante intermediária 13 é centralmente formada com um recesso no qual pelo menos uma esfera de tântalo 19 é retida para facilitar imageamento por raios-x do implante instalado. A esfera 19 pode ser de qualquer outro material não radioluzente, também. Encontra-se também dentro do escopo da invenção que as partes da prótese compreendem outras etiquetas radioluzentes para imageamento por raios-x. Ademais, a placa deslizante intermediária 13 é formada dentro do centro de sua crista de guiamento 5, com um corte aberto para baixo e estendendo-se longitudinalmente 18 que facilita pressionar a crista de guiamento deformável elasticamente 5 na ranhura de guiamento 7 na placa inferior muito mais dura 1. Este corte 18 pode ser dispensado quando o material da crista de guiamento 5 é suficientemente compressível para permitir montagem do implante.
As figs. 4a a 4f mostram outras conexões possíveis entre a crista de guiamento 5 e a ranhura de guiamento 7.
A fig. 4a mostra uma crista de guiamento tipo cauda de andorinha 5 e uma ranhura de guiamento tipo cauda de andorinha complementar 7.
Na fig. 4b uma crista de guiamento em seção T 10 com cantos arredondados formados na placa inferior 1 engata- se em uma ranhura de guiamento em seção T 11 formada na crista de guiamento 5.
A fig. 4c mostra uma crista de guiamento em seção T 10 com bordas agudas engatadas em uma ranhura de guiamento em seção T 11 de uma crista de guiamento 5.
A fig. 4d mostra adicionalmente que a conexão entre a crista de guiamento 5 e a ranhura de guiamento 7 também pode ser construída de modo contrário, ou seja, abrangido pelo escopo da invenção, também. A ranhura de guiamento 7 é formada na placa deslizante intermediária 13 e a crista de guiamento correspondente 5 é integralmente formada dentro ou destacavelmente conectada à placa inferior 1. Aqui, na placa deslizante intermediária 13 um par dos cortes em relevo 18 acompanham a crista de guiamento 5 da placa inferior 1 para permitir que a placa deslizante intermediária 13 seja encaixada nela.
A fig. 4e mostra um par de cortes 18 formados na crista de guiamento 5 da placa deslizante intermediária 13 enquanto um par de trilhos de guiamento estreitos 20 formados na ranhura de guiamento 7 na placa inferior 1 engatam-se por cima nos cortes de guiamento complementares na crista de guiamento 5 para assegurar boa orientação de frente para trás como movimento de translação sagital.
A fig. 4f mostra um par de cortes 18 na crista de guiamento 5 com esferas de tântalo 19 assentadas sobre eles.
Com frequência, um formato semicircular ou curvado, embora arredondado da conexão da crista de guiamento 5 com a ranhura de guiamento 7 é útil, uma vez que os cantos e as bordas são mais suscetíveis a perdas de estabilidades destas conexões no que se refere a tecnologia de material
A fig. 5 mostra a superfície interna superior da placa inferior 1 com a ranhura de guiamento 7. O entorno da ranhura de guiamento projeta-se, o que está indicado pela linha pontilhada, de modo que o entorno engloba as porções projetantes da crista de guiamento 5. A figura também mostra que o movimento de translação sagital é limitado por um primeiro retentor de corpo 21 em direção dorsal ou para trás e por um segundo retentor de corpo 22 em direção ventral ou para frente. Estes retentores de corpo 21, 22 são posicionados em ou formam as extremidades de uma ranhura de guiamento 7, e eles interagem com a crista de guiamento 5 que desliza dentro da ranhura de guiamento 7.
Aqui, também é possível formar a ranhura de guiamento 7 com apenas o primeiro retentor de corpo 21 ou apenas o segundo retentor de corpo 22. Em seguida, um corte ou uma abertura surge na parte da frente ou na de trás da placa inferior 1 permitindo uma fixação mais fácil da placa deslizante intermediária 13 à placa inferior 1. Esta abertura resulta em a ranhura de guiamento 7 ser aberta para a frente, o que também é vantajoso no caso de a placa deslizante intermediária 13 ter sido removida. Isto precisa ser feito quando a placa deslizante intermediária 13 é danificada ou é necessário outro tamanho. A placa deslizante intermediária antiga 13 pode passar através da abertura na parte da frente da placa inferior 1 e outra placa deslizante intermediária nova 13 pode ser inserida entre a placa inferior 1 e a placa superior 2.
Outra vantagem inerente é dada devido ao uso de uma placa deslizante intermediária 13 que não é construída de um material deformável elasticamente, por exemplo, outro polietileno. A placa deslizante intermediária 13 pode ser construída de um material duro que leads a outras propriedades deslizantes entre a placa deslizante intermediária 13 e a placa inferior 1 e/ou entre a placa deslizante intermediária 13 e a placa superior 2. Mesmo as propriedades da placa inferior 1 e/ou da placa superior 2 podem ser alteradas para resultar em emparelhamento de material diferente e aperfeiçoado.
Para o movimento de translação relativo entre a placa deslizante intermediária 13 e a placa inferior 1, é suficiente que uma folga mínima é fornecida entre as superfícies de crista de guiamento 5 e a ranhura de guiamento 7. Em seguida, claro, também a superfície inferior plana da placa deslizante intermediária 13 e a superfície interna superior plana da placa inferior 1 são conformadas adequadamente para permitir este movimento de translação.
Para fechar a abertura após inserção de uma placa deslizante intermediária 13, uma capa de cobertura é fornecida. Esta capa de cobertura pode então ser usada como um retentor de corpo que limita o movimento de translação da crista de guiamento 5 dentro da ranhura de guiamento 7 por si só. Preferencialmente, a capa de cobertura é montada destacável ou removível à abertura dentro da placa inferior 1, enquanto que a conexão é construída de uma maneira convencional, por exemplo, por um fecho de pressão ou uma conexão rosqueada.
A descrição precedente da concretização preferida da invenção foi apresentada para fins de ilustração e descrição. Ela não se destina a ser exaustiva ou limitar a invenção à forma precisa divulgada, e modificações e variações são possíveis à luz dos ensinamentos acima, ou podem ser adquiridas a partir da reprodução da invenção.
A concretização foi escolhida e descrita a fim de explicar os princípios da invenção e sua aplicação prática, de modo a possibilitar a uma pessoa versada na técnica utilizar a invenção em várias concretizações, na medida em que são adequadas ao uso particular contemplado. Pretende-se que o escopo da invenção seja definido pelas reivindicações apensas ao mesmo, e seus equivalentes. A totalidade de cada um dos documentos descritos acima está incorporada aqui por referência.

Claims (21)

1. PRÓTESE DE DISCO INTERVERTEBRAL PARA A SUBSTITUIÇÃO TOTAL DE UM DISCO INTERVERTEBRAL DA COLUNA CERVICAL OU LOMBAR, a prótese caracterizada por compreender: uma placa superior (2) tendo em sua superfície superior formações projetando-se para cima (3) ancorando-a em uma vértebra superior e uma concavidade (8) em sua superfície interna inferior (16) circundada por uma borda (14); uma placa inferior (1) fornecida em sua superfície inferior com formações projetando-se para baixo (3) ancorando-a a uma vértebra inferior e uma superfície interna superior plana circundando uma ranhura de guiamento (7) tendo superfícies de flanco (6) estendendo-se de frente para trás com um primeiro retentor de corpo (21) na parte de trás e um segundo retentor de corpo (22) na parte da frente; e uma placa deslizante intermediária (13) entre a placa superior (2) e inferior (1), tendo em sua superfície superior (15) uma convexidade (4) engatando a concavidade (8) na superfície interna (16) da placa superior (2), e uma crista de guiamento (5) tendo flancos em sua superfície deslizante inferior plana estando em contato com as superfícies de flanco (6) da ranhura de guiamento, estendendo-se de frente para trás, em que a ranhura de guiamento (7) da placa inferior (1) aloja a crista de guiamento (5) da placa deslizante intermediária (13) permitindo que a crista de guiamento (5) deslize de frente para trás dentro da ranhura de guiamento (7) como movimento de translação, enquanto na área deslizante da convexidade (4) da placa deslizante intermediária (13) e da concavidade (8) da placa superior (2) ocorrem extensão limitada, flexão e inclinação lateral para o lado direito e esquerdo, e rotação axial para ambos os lados.
2. PRÓTESE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a crista de guiamento (5) da placa deslizante intermediária (13) terminar com porções projetantes para fora (9) e a ranhura de guiamento (7) da placa inferior (1) ter formações projetantes para dentro (10) que envolvem e capturam a crista de guiamento (5), desse modo, a placa deslizante intermediária (13) não pode ser separada da placa inferior (1).
3. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a ranhura de guiamento (7) e a crista de guiamento (5) serem do tipo cauda de andorinha ou em forma de seção T com cantos agudos.
4. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a ranhura de guiamento (7) e a crista de guiamento (5) serem do tipo cauda de andorinha ou em forma de seção T com cantos arredondados.
5. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a crista de guiamento (5) compreender uma haste e a extremidade da crista de guiamento (5) ter uma dimensão maior que a haste.
6. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos uma das placas (1, 2) ser formada de duas partes com uma parte tendo um encaixe para um recesso complementar na outra parte.
7. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a crista de guiamento (5) ser pelo menos de composição semielástica, de modo que a crista de guiamento (5) pode ser elasticamente deformada e encaixada na ranhura de guiamento (7).
8. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a crista de guiamento (5) compreender pelo menos um corte aberto, de modo que a crista de guiamento (5) pode ser deformada por compressão.
9. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a área que circunda a ranhura de guiamento (7) ser pelo menos semielástica, de modo que a área que circunda a ranhura de guiamento (7) pode ser deformada por acomodação da crista de guiamento (5).
10. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a placa inferior (1) e/ou a placa superior (2) e/ou a placa deslizante intermediária (13) e/ou a crista de guiamento (5) serem confeccionadas de material diferente, ou mesmo do mesmo material com propriedades diferentes.
11. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por uma pluralidade de ranhuras de guiamento (7) e uma pluralidade correspondente de cristas de guiamento (5) serem fornecidas.
12. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a placa compreendendo a ranhura de guiamento (7) ser deformada na ranhura de guiamento (7) com trilhos de guiamento estreitos (20) que se encaixam em fendas de guiamento complementares na crista de guiamento (5) para guiamento da crista de guiamento (5) na ranhura de guiamento (7).
13. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a placa inferior (1) compreender uma crista de guiamento em seção T (10) disposta dentro da ranhura de guiamento (7) e a placa deslizante intermediária (13) compreender uma ranhura de guiamento em seção T (11) formada dentro da crista de guiamento (5).
14. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a placa intermediária (13) ser formada com pelo menos um recesso e ser fornecida no mesmo com uma esfera de imageamento (19).
15. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por a espera (19) ser de tântalo ou outro material não radioluzente.
16. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por as placas (1, 2) serem formadas em superfícies externas com orientação de ferramenta (17).
17. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a placa deslizante intermediária (13) ser trocável durante cirurgia de revisão.
18. PRÓTESE de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por in vista sagital a placa deslizante intermediária (13) e/ou a placa superior (2) e/ou a placa inferior (1) ser angulada.
19. PRÓTESE, de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por o ângulo da placa deslizante intermediária (13) e/ou da placa superior (2) e/ou da placa inferior (1) ser selecionado para evitar cifose no segmento espinhal compreendendo o disco intervertebral a ser substituído.
20. PRÓTESE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a ranhura de guiamento (7) compreender apenas o primeiro retentor de corpo (21) ou apenas o segundo retentor de corpo (22), desse modo, a placa inferior (1) compreende uma abertura.
21. PRÓTESE, de acordo com a reivindicação 20, caracterizada por uma capa de cobertura destacável fechar a abertura.
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