BR112012025205B1

BR112012025205B1 - "tracionadores"

Info

Publication number: BR112012025205B1
Application number: BR112012025205A
Authority: BR
Inventors: Schimpl Frank; Stepniak Jacek; Tanjala Liviu; Frankowski Marek
Original assignee: Litens Automotive Inc
Priority date: 2010-04-20
Filing date: 2011-04-18
Publication date: 2020-04-07
Also published as: CN102859233A; BR112012025205A2; JP5855643B2; KR20180050767A; JP2013525698A; WO2011130833A1; EP2561250A4; US8613680B2; US9175753B2; CN102859233B; EP2561250B1; CA2792307A1; US20110256969A1; US20140014458A1; KR20130061137A; EP2561250A1; KR101857205B1

Abstract

tracionador. tracionador possuindo uma mola de torção do tipo de fechamento, que é empregada para solicitar um braço de pivô em torno de um eixo de pivô. o tracionador inclui um amortecedor que contata continuamente uma superfície interna da mola de torção, para amortecer as vibrações transmitidas por meio da mola de torção.

Description

“TRACIONADORES”

INTRODUÇÃO [001] A presente descrição se refere a um tracionador em geral com um amortecedor de mola.

[002] A Patente US No. 7.507.172 descreve um tracionador que emprega um freio de fricção. Embora estes tracionadores sejam satisfatórios para o uso a que se destinam, observamos que, mesmo assim, estes tracionadores são suscetíveis de melhorias.

SUMÁRIO [003] Esta seção provê um sumário geral da descrição, não sendo a descrição compreensiva do seu escopo completo ou características.

[004] Em uma forma, os presentes ensinamentos provêm um tracionador que inclui um eixo de pivô, um braço de pivô, uma mola de torção e um amortecedor. O braço de pivô é montado de modo pivotante sobre o eixo de pivô. A mola de torção solicita o braço do pivô em torno do eixo de pivô em uma primeira direção de rotação. A mola de torção é uma mola de torção do tipo de fechamento com uma pluralidade de espiras que são recebidas em torno do eixo de pivô. O amortecedor é disposto em contato contínuo com a superfície interna das espiras da mola de torção. O amortecedor inclui um membro resiliente que se deflete radialmente para dentro em resposta ao contato com as espiras da mola de torção.

[005] Em outra forma, os presentes ensinamentos provêm um tracionador que possui um eixo de pivô, um braço de pivô, uma mola de torção, uma luva de retenção, uma primeira luva de preensão, uma mola envoltória, uma segunda luva de preensão, pelo menos um amortecedor e um prendedor de fricção. O braço de pivô é montado de um modo pivotante no eixo de pivô e define uma ranhura. A mola de torção solicita o braço do pivô em torno do eixo de pivô em uma primeira direção de rotação. A mola de torção é do tipo de mola de torção de fechamento com uma pluralidade de

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 5/24 / 15 espiras que são recebidas em torno do eixo de pivô. A luva de retenção é recebida sobre o eixo de pivô e dentro da mola de torção. A luva de retenção possui uma lingueta que é recebida dentro da ranhura no braço do pivô. A lingueta é menor do que a ranhura para permitir uma quantidade predeterminada de movimento do braço do pivô em relação à luva de retenção. A primeira luva de preensão é montada sobre o eixo de pivô e é rotativamente acoplada com a luva de retenção. A mola envoltória possui uma primeira extremidade, que é fixamente acoplada com a primeira luva de preensão, e uma pluralidade de espiras helicoidais que são dispostas em torno da luva de retenção. A segunda luva de preensão é montada sobre o eixo de pivô e faz contato com a primeira luva de preensão no lado oposto da luva de retenção. A segunda luva de preensão é acoplada de modo não rotatório com a primeira luva de preensão. O pelo menos um amortecedor é acoplado com a segunda luva de preensão e é configurado para ficar em contato contínuo com a superfície interna das espiras da mola de torção. O pelo menos um amortecedor é formado de um material resiliente e deflete-se para frente com o aumento do torque transmitido por meio da mola de torção. O prendedor de fricção é abrigado entre a primeira e a segunda luvas de preensão se engatando por atrito com o eixo de pivô.

[006] Áreas adicionais de aplicabilidade vão ficar mais claras a partir da descrição aqui provida. A descrição e os exemplos específicos deste sumário têm o único propósito de serem ilustrativos e não pretendem limitar o escopo da presente descrição.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [007] Os desenhos aqui descritos têm o único propósito de ilustrar e não se pretende que limitem o escopo da presente descrição de qualquer forma. Os elementos similares ou idênticos recebem números de identificação consistentes ao longo das várias figuras.

[008] Figura 1 é uma ilustração esquemática de um tracionador

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 6/24 / 15 exemplificativo, construído de acordo com os ensinamentos da presente descrição, mostrado em associação operacional com um transmissor de sincronização timing drive de um motor.

[009] Figura 2 é uma vista explodida em perspectiva de um tracionador da Figura 1.

[0010] Figura 3 é uma vista de uma seção do tracionador da Figura 1 tomada longitudinalmente ao longo do eixo do pivô.

[0011 ] Figura 4 é uma vista superior em perspectiva de uma porção de um tracionador da Figura 1, ilustrando um dispositivo de batente em maior detalhe.

[0012] Figura 5 é uma vista inferior de uma porção do dispositivo de batente, ilustrando a primeira luva de preensão em maior detalhe.

[0013] Figura 6 é uma vista de um plano superior de uma porção do dispositivo de batente ilustrando uma segunda luva de preensão em maior detalhe.

[0014] Figura 7 é uma vista em perspectiva da segunda luva de preensão.

[0015] Figura 8 é uma vista em perspectiva inferior do dispositivo de batente.

[0016] Figura 9 é uma vista parcialmente seccionada de um tracionador da Figura 1 ilustrando a mola principal em contato com membros de amortecimento.

[0017] Figura 10 é uma vista inferior de uma segunda luva de preensão construída de acordo com os ensinamentos da presente invenção. E, [0018] Figuras de 11 a 13 são vistas em perspectiva de outras segundas luvas de preensão construídas de acordo com os ensinamentos da presente descrição.

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS VÁRIOS MODOS DE REALIZAÇÃO

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 7/24 / 15 [0019] Com relação à Figura 1, um tracionador, construído de acordo com os ensinamentos da presente descrição, é indicado em geral pelo número de referência 10 e está operacionalmente associado com um motor 12. O motor 12 pode incluir um transmissor de sincronização 14 no qual um elemento contínuo de transmissão de energia 16, como, por exemplo, uma correia dentada, acopla-se acionadamente com um dente de roda acionável 18, que pode ser acoplado com uma fonte de energia rotatória, como, por exemplo, com um virabrequim 20, e um dente de roda acionável 22, que pode ser acoplado com um dispositivo acionável, como, por exemplo, um eixo de came 24; e o tracionador 10 é empregado para aplicar e manter uma força de tração no elemento contínuo de transmissão de energia 16. Exceto quando especificamente aqui observado, o tracionador 10 pode ser similar ao tracionador que é descrito na Patente US 7.507.172, cuja descrição é aqui incorporada por referência da forma aqui completamente indicada em detalhes.

[0020] Com referência adicional à Figura 2, o tracionador 10 pode incluir um conjunto de polia 40, um braço de pivô 42, um eixo de pivô 44, uma arruela de empuxo 46, uma placa de base 48, uma mola principal 50 e um dispositivo de batente 52.

[0021] Com referência às Figuras 2 e 3, o conjunto de polia 40 pode incluir uma polia 60 e um mancal 62. No exemplo específico provido, a polia 60 é configurada para engatar o lado traseiro não dentado do elemento contínuo de transmissão de energia 16 (Fig.1), mas deve-se observar que a polia 60 pode ser configurada com dentes, ou com outras características conforme desejado, dependendo do tipo específico de elemento contínuo de transmissão de energia que é empregado no transmissor de sincronização 14 (Fig. 1), assim como do lado, e/ou da localização específica na qual a polia 60 se engata com o elemento contínuo de transmissão de energia empregado do transmissor de sincronização 14 (Fig. 1). O mancal 62 pode ser fixamente

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 8/24 / 15 acoplado com a polia 60 e pode ser empregado para suportar a polia 60, para rotação no braço do pivô 42 em torno do primeiro eixo geométrico 66. No exemplo específico provido, o curso específico do mancal 62 é integralmente formado com a polia 60.

[0022] O eixo de pivô 44 pode ser empregado para montar de modo pivotante o braço do pivô 42 em uma estrutura de motor 12, por exemplo, um bloco de motor ou tampa, para rotação em torno de um segundo eixo geométrico 68, que pode ser paralelo ao, mas desviado do primeiro eixo geométrico 66. Neste sentido, o eixo de pivô 44 pode ser geralmente oco de forma a receber um prendedor rosqueado em T que pode acoplar fixamente o eixo de pivô 4 com o motor 12. No exemplo específico provido, o eixo de pivô 44 inclui uma cabeça 70, uma porção de corpo 72 e uma porção com gargalo 74 que é acoplada com uma extremidade de uma porção de corpo 72, oposta à cabeça 70.

[0023] A arruela de empuxo 46 pode ser montada no eixo de pivô, 44 entre a cabeça 70 e o braço do pivô 42, e pode ser configurada para controlar a fricção entre o eixo de pivô 44 e o braço do pivô 42, quando o braço do pivô 42 gira em relação do eixo de pivô 44. No exemplo específico provido, a arruela de empuxo 46 é formada de náilon 4/6 com reforço de fibra de aramida. A arruela de empuxo 46 pode se sobrepor ao mancal 62 para proteger o mancal 62 de poeira e da umidade.

[0024] A placa de base 48 pode compreender uma estrutura assemelhada a um recipiente, que possui uma parede lateral anular 90; e uma parede traseira 92 pode ser fixamente acoplada com o eixo de pivô 44. No exemplo específico provido, a placa de base 48 compreende um colar interno 96 que é fixamente acoplado de uma maneira apropriada, como um adaptador de interferência, com a porção rebaixada 74 do eixo de pivô 44. Um membro de localização 98, como, por exemplo, uma trava estendendo-se na direção traseira, pode ser acoplado à ou formado sobre a placa de base 48, e pode ser

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 9/24 / 15 empregado para orientar o tracionador 10 para uma orientação predeterminada em relação ao motor 12.

[0025] A mola principal 50 pode ser disposta entre o braço do pivô 42 e a placa de base 48, e pode solicitar o braço do pivô 42 em uma primeira direção de rotação predeterminada em relação à placa de base 48. A mola principal 50 pode ser qualquer tipo de mola de torção, mas, no exemplo específico provido, a mola principal 50 é do tipo de mola de fechamento (isto é, uma mola de espiras helicoidais que se bobina mais firmemente com um torque crescente), que é formada por um fio redondo. A mola principal 50 pode incluir uma primeira trava 100, que é recebida dentro de uma abertura 102 formada no braço do pivô 42, e uma segunda trava104 que é recebida dentro de uma abertura 106 formada na placa de base 48 (observe-se que a primeira e a segunda trava 100 e 104 e as aberturas 102 e 106 foram ilustradas fora de posição na Figura 3 para fins de clareza). Deve-se observar, entretanto, que a mola principal 50 pode ser um tipo de mola de abertura e, e/ou, se desejado, a mola principal 50 pode ser formada por um fio quadrado ou retangular.

[0026] O dispositivo de batente 52 pode incluir um prendedor de fricção 120, uma primeira luva de preensão 122, uma luva de retenção 124, uma mola de embreagem 126, e uma segunda luva de preensão 128.

[0027] Com relação às Figuras 3 e 5, o prendedor de fricção 120 pode ser configurado similar a um anel de pressão externo, e pode ser configurado para se engatar de modo friccionado com o eixo de pivô 44. No exemplo específico provido, o prendedor de fricção 120 é configurado para fazer contato com uma porção da circunferência da porção rebaixada 74 do eixo de pivô 44. O prendedor de fricção 120 pode ser feito de qualquer material apropriado, tal como, por exemplo, um fio de mola de aço inoxidável não revestido, possuindo uma área transversal quadrada de 3mm por 3mm, mas, deve-se observar que vários outros materiais (inclusive revestimentos) e

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 10/24 / 15 tamanhos de materiais podem ser empregados para se ajustar a uma aplicação específica do tracionador 10.

[0028] Com relação às Figuras de 3 até 5, a primeira luva de preensão 122 pode compreender um corpo anular 140, uma parede periférica anular 142, uma pluralidade de dedos de flexão 144, e uma pluralidade de pinos 146a, 146b e 146c. O corpo anular 140 pode definir uma superfície de contato 150, uma abertura de eixo de pivô 152, e um membro de aba estendendo-se para dentro 154. A superfície de contato 150 pode ser configurada para fazer contato com um lado superior do prendedor de fricção 120. A abertura de eixo de pivô 152 pode ser configurada para receber uma porção de corpo 72 do eixo de pivô 44, enquanto o membro em aba 154 pode ser configurado para fazer contato com um ombro 160 do eixo de pivô 44, na transição entre a porção de corpo 72 e a porção rebaixada 74. A parede periférica 142 pode ser conformada para encerrar o perímetro externo do prendedor de fricção 120. No exemplo provido, a parede periférica 142 define uma primeira ranhura terminal 170, que é configurada para manter a primeira extremidade 172 do prendedor de fricção 120, e uma segunda ranhura terminal 174 que é configurado para reter a segunda extremidade 176 do prendedor de fricção 120. A primeira ranhura terminal 170 pode ser construída de uma forma estreita, que inibe a rotação relativa entre a primeira extremidade 172 do prendedor de fricção 120 e a primeira luva de preensão 122, ao passo que o segundo ranhura terminal 174 pode ser construído um pouco mais largo, de forma a permitir a rotação relativa da segunda extremidade 176 do prendedor de fricção 120, de uma forma que espalha o prendedor de fricção 120. Além disto, o segundo ranhura terminal 174 pode ser selecionado para compensar a variância da fabricação no prendedor de fricção 120 (incluindo o posicionamento da primeira e da segunda extremidade 172 e 176 do prendedor de fricção 120) e do diâmetro da porção rebaixada 74 do eixo de pivô 44. A construção desta maneira permite que a primeira e a segunda

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 11/24 / 15 extremidade 172 e 176 do prendedor de fricção 120 sejam mantidas em uma posição predeterminada uma em relação à outra, ou para fechar adicionalmente o prendedor de fricção 120 em torno do eixo de pivô 44, para manter ou fechar a forma do prendedor de fricção 120, para desta forma manter ou aumentar a força de fricção entre o prendedor de fricção 120 e o eixo de pivô 44 quando a primeira luva de preensão 122 é girada em uma primeira direção de rotação. Deve-se observar que a força de fricção aplicada pelo prendedor de fricção 120 é, normalmente, suficiente para inibir o movimento da primeira luva de preensão 122 em torno do eixo de pivô na primeira direção de rotação. A configuração desta maneira também permite que a primeira e a segunda extremidade 172 e 176 do prendedor de fricção 120 sejam separadas uma da outra (abrindo, desta forma, a forma do prendedor de fricção 120, para reduzir a força de fricção entre o prendedor de fricção 120 e o eixo de pivô 44), quando um torque excedente a um torque predeterminado á aplicado à primeira luva de preensão 122, em uma segunda direção de rotação (oposta à primeira direção de rotação). Deve-se observar que a força de fricção aplicada ao prendedor de fricção 120 pode impedir a rotação da primeira luva de preensão 122 em relação ao eixo de pivô 44, quando um torque aplicado à primeira luva de preensão 122 é menor do que ou igual a um torque predeterminado, e que a aplicação de um torque excedente ao torque predeterminado pode ser apropriada nos casos nos quais o braço do pivô 42 é deslocado manualmente, para substituir um elemento de transmissão de energia contínuo. Os dedos de flexão 144 podem ser acoplados e espaçados de forma circunferencial em torno do corpo anular 140 em um lado oposto à parede periférica 142. Os dedos de flexão144 podem estenderse axialmente a partir do corpo anular 140, de forma a ficarem em balanço com os mesmos, e podem compreender uma aba de contenção 180 que é configurada para engatar a luva de retenção 124, conforme vai ser descrito em maiores detalhes abaixo. Os pinos 146a, 146b e 146c podem estender-se

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 12/24 / 15 axialmente a partir da parede periférica 142. Um orifício estendendo-se axialmente 184 pode ser formado por meio de um primeiro dos pinos 146a. [0029] Com relação às Figuras 3 e 4, a luva de retenção 124 pode incluir um corpo de luva anular 200, um membro de aro externo, estendendose de modo circunferencial 202, uma lingueta 204 e um membro de aro interno, estendendo-se de modo circunferencial 206. O corpo da luva 200 pode definir uma abertura interna 210, que pode ser dimensionada para receber um ombro anular 212 formado no braço do pivô 42, assim como dedos de flexão 114 da primeira luva de preensão 122. O membro externo de aro 202 pode ser acoplado com uma extremidade superior do corpo da luva 200, e pode estender-se radialmente para fora a partir da mesma. A lingueta 204 pode estender-se axialmente para cima a partir do membro de aro externo 202, e pode ser configurada para engatar a cavidade da lingueta 216 formada no braço do pivô 42. Deve-se observar que a lingueta 204 pode possuir uma seção transversal (tomada na perpendicular do eixo geométrico longitudinal do braço do pivô 44), que pode ser configurada como um setor de anel circular, que é definido por um primeiro ângulo incluso e que a cavidade da lingueta 216 pode possuir uma forma transversal similar, que é definida por um segundo ângulo incluído que é maior do que o primeiro ângulo incluso, de forma que o braço do pivô 42 pode pivotar de modo limitado em torno de um eixo de pivô 44, sem entrar em contato com a luva de retenção 124 (de forma a não efetuar a operação de uma embreagem que é formada pelo prendedor de fricção 120, pela primeira luva de preensão 122, pela luva de retenção 124 e pela mola da embreagem 126). O membro de aro interno 206 é configurado para ser engatado pela aba de contenção 180 dos dedos de flexão 144 para inibir a separação da luva de retenção 124, da primeira luva de preensão 122 em uma direção axial.

[0030] Com referência às Figuras de 3 até 5, a mola de embreagem 126 pode ser um tipo de mola envoltória que pode incluir uma pluralidade de

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 13/24 / 15 espiras helicoidais 230, uma trava 232, que se estende a partir do primeiro lado das espiras helicoidais 230 e uma extremidade livre 234 que é associada com uma segunda extremidade oposta das espiras helicoidais 230. A mola de embreagem 126 pode ser formada a partir de qualquer material desejado, mas, no exemplo específico provido, é formada de um fio de aço inoxidável de mola, possuindo uma seção transversal retangular, possuindo um tamanho de cerca de 1mm de largura por 1,5mm de altura. A trava 232 pode ser dobrada em um ângulo de 90° a partir das espiras helicoidais 230. A mola de embreagem 126 pode ser recebida sobre o corpo de luva 200 da luva de cima 124, de forma que a extremidade livre 23 faz contato com o membro de aro externo 202. As espiras helicoidais 230 podem ser bobinadas na direção, ou no sentido que é oposto à direção ou sentido no qual a mola principal 50 é bobinada. A trava 232 pode ser recebida em um orifício estendendo-se axialmente 184 no pino 146a da primeira luva de preensão 122. Deve-se observar que a trava 232 pode ser inserida para dentro do orifício estendendose axialmente 184, quando a primeira luva de preensão 122 está instalada na luva de retenção 124.

[0031 ] Quando montada na primeira luva de preensão 122 e na mola de embreagem126, a luva de retenção 124 é capaz de girar em torno dos dedos de flexão 144 (e do braço do pivô 44) em uma primeira direção de rotação, mas, não na segunda direção de rotação, devido à configuração da mola de embreagem 126. Mais especificamente, a mola de embreagem 126 tende a se desbobinar do corpo da mola 200 e, desta forma, a se desengatar da luva de retenção 124, quando a luva de retenção 124 é submetida a uma força que vai tender a girar a luva de retenção 124 em uma primeira direção de rotação, mas, tende a se bobinar mais apertadamente em torno do corpo da luva 200 e, desta forma a engatar de modo firme a luva de retenção 124, quando a luva de retenção 124 é submetida a uma força que vai tender a girar a luva de retenção 124 em uma segunda direção de rotação. Desta forma,

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 14/24 / 15 deve-se observar que o prendedor de fricção 120, a luva de retenção 124, a primeira luva de preensão 122 e a mola da embreagem 126 cooperam para formar uma embreagem unidirecional, que permite que a luva de retenção 124 gire em relação à primeira luva de preensão 122, em uma primeira direção de rotação, mas, que inibe a rotação da luva de retenção 124 em relação à primeira luva de preensão 122, em uma segunda direção de rotação. Deve-se observar, entretanto, que embora um tracionador específico 10 tenha sido descrito e ilustrado com a embreagem unidirecional, os ensinamentos da presente descrição possuem uma aplicabilidade mais ampla e, desta forma, a presença da embreagem unidirecional com um tracionador, construído de acordo com a presente descrição, é inteiramente opcional. Por exemplo, o prendedor de fricção 120, a primeira luva de preensão 122, a segunda luva de preensão 124 e a mola de embreagem 126 podem ser eliminados na sua integralidade do tracionador 10 se não se desejar uma embreagem unidirecional.

[0032] Com referência às Figuras 3, e de 6 até 8, a segunda luva de preensão 128 pode compreender uma parede terminal anular 250, uma pluralidade de limitadores de mola 252 e uma parede lateral 254. A segunda luva de preensão 128 pode ser unitariamente formada (por exemplo, moldada por injeção) a partir de um material adequado, tal como o náilon 4/6, ou o náilon 4/6 com reforço de fibra de aramida. A segunda luva de preensão 128 pode ser acoplada de modo não rotatório com a primeira luva de preensão 122, e o prendedor de fricção 120 pode ser recebido para dentro do interior da segunda luva de preensão 128.

[0033] A parede terminal 250 pode fazer contato com uma superfície interna da parede traseira 92 da placa de base 48, e pode ser disposta sobre a porção rebaixada 74 do eixo de pivô 44. Um lado axial oposto da parede terminal 250 pode fazer contato com o prendedor de fricção 120 em um lado oposto da superfície de contato 150. Uma pluralidade de aberturas 260 pode

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 15/24 / 15 ser formada dentro da parede terminal 250, para receber os pinos 146a, 146b e 146c para, desta forma, acoplar a primeira luva de preensão 122 com a segunda luva de preensão 128.

[0034] Os limitadores de mola 252 podem ser acoplados com a parede terminal 250 e espaçados de modo circunferencial em torno da parede terminal 250, a uma distância predeterminada a partir da mola de embreagem 126, e podem ser configurados para limitar a expansão radial para fora da mola de embreagem 126 até uma dimensão predeterminada. No exemplo específico provido, dois limitadores de mola 252 são empregados, em que cada limitador se alinha radialmente com um dos pinos 146b e 146c associados. Deve-se observar, entretanto, que um número maior ou menor de limitadores de mola 252 pode ser empregado, e que a sua localização em torno da parede lateral 250 pode ser diferente daquela que é aqui descrita e ilustrada.

[0035] A parede lateral 254 pode ser acoplada com a parede terminal anular 250, e pode definir uma pluralidade de membros de contenção 270, e uma pluralidade de membros de amortecimento 272. Os membros de contenção 270 podem ser acoplados com, e estenderem-se a partir da parede terminal 250 e podem definir um conjunto de projeções 276 que podem se engatar com o corpo anular 140 da primeira luva de preensão 122, com uma forma de ajuste por pressão, que retém a primeira luva de preensão 122 na segunda luva de preensão 128.

[0036] Com referência às Figuras 3, 4 e 9, os membros de amortecimento 272 podem ser acoplados com os membros de contenção 270, e podem ser configurados de forma que pelo menos um dos membros de amortecimento 272 entre em contato com a superfície interna 280 da mola principal 50, todas as vezes, para amortecer a vibração que é transmitida por meio da mola principal 50. O grau de contato entre os membros de amortecimento 272 e a mola principal 50 pode ser ditado pelo grau em que a

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 16/24 / 15 vibração na mola principal 50 deve ser amortecida. No exemplo específico provido, cada um dos membros de amortecimento 272 compreende um setor anular 290, que é acoplado nas extremidades opostas com um par adjacente de membros de contenção 270, por meio de um par de membros terminais 292, de modo que um espaço estendendo-se de modo circunferencial 294 é disposto entre a parede terminal 250 e o setor anular 290. O setor anular 290 pode ter a forma de um lobo, ao invés de circular, de modo que ele fique o mais afastado possível do eixo geométrico longitudinal da segunda luva de preensão 128, no seu ponto médio.

[0037] Retornando às Figuras 3 e 9, o braço do pivô 42 pode girar em torno de um eixo de pivô 44 durante a operação do tracionador 10, para manter um nível desejado de tensão no elemento de transmissão de energia contínuo 16 (Fig. 1). O movimento do braço do pivô 42 pode provocar um correspondente bobinamento, ou desbobinamento da mola principal 50. Em alguns casos, o movimento do braço do pivô 42 pode tender a fazer com que a mola principal 50 vibre em uma frequência ressonante. Os setores anulares 290 podem defletir-se, em resposta ao contato com a mola principal 50; a fricção associada com este contato, assim como a energia requerida para defletir os setores anulares 290 podem ajudar a atenuar a vibração e impedir que a mola principal 50 entre em ressonância.

[0038] Com referência às Figuras de 10 até 13, outras segundas luvas de preensão são construídas de acordo com os ensinamentos da presente descrição. Na Figura 10, a segunda luva de preensão 128a compreende uma parede lateral anular 254a e um único membro de amortecimento 272a, possuindo um setor anula 290a que é acoplado com a parede lateral 254a pelo par de membros terminais 292a e um membro intermediário 300.

[0039] Nas Figuras de 11 até 13, cada uma das segundas luvas de preensão 128b, 128c e 128d compreende uma parede lateral anular 254b e uma pluralidade de membros de amortecimento 272b que são acoplados com,

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 17/24 / 15 e estendendo-se radialmente para fora a partir de uma parede lateral 254b. Nos exemplos específicos providos, os membros de amortecimento 272b compreendem um setor arqueado único 290b que é acoplado com a parede lateral 254b por meio de um membro terminal 292b.

[0040] Desta forma, deve-se observar que os membros de amortecimento podem ser configurados de quaisquer formas apropriadas. Neste sentido, os membros de amortecimento não precisam ser arqueados ou ser unitariamente formados com o remanescente da segunda luva de preensão, mas pode compreender um ou mais componentes, que podem ser montados ou moldados no remanescente da segunda luva de preensão. Por exemplo, os espaços 294a, definidos pelo setor anular 290a, a parede lateral 254a, nos membros terminais 292a, e a parede intermediária 300 na Figura podem ser preenchidos com um material resiliente, por exemplo, por meio de sobre moldagem, que pode ainda enrijecer o membro de amortecimento 272a, quando um grau relativamente mais alto de amortecimento é requerido. Devese também observar que o membro de amortecimento (ou, o material que é empregado para enrijecer o membro de amortecimento) pode ser configurado com múltiplas taxas de mola, para prover níveis adicionais de amortecimento. Por exemplo, as segundas luvas de preensão 128b, 128c e 128d podem ser configuradas de forma que uma primeira porção dos membros de amortecimento 272b possuam uma primeira área transversal (e, desta forma, uma primeira taxa de mola) enquanto a segunda porção dos membros de amortecimento 272b podem ter uma segunda área transversal maior (e desta forma uma segunda taxa de mola). Se forem empregadas múltiplas molas, o membro de amortecimento pode ser configurado para prover uma primeira taxa de mola, quando a mola principal 50 deflete o membro de amortecimento por uma quantidade que é menor do que, ou igual à quantidade predeterminada, e uma segunda taxa de mola quando o membro é defletido por uma quantidade que é maior do que a quantidade predeterminada.

Petição 870190044135, de 10/05/2019, pág. 18/24 / 15 [0041] Deve-se observar que a descrição acima é meramente exemplificativa na sua natureza, e não que pretende limitar a presente descrição, as suas aplicações ou usos. Embora exemplos específicos tenham sido descritos na especificação, e ilustrados nos desenhos, os especialistas na técnica vão entender que várias modificações podem ser feitas e que equivalentes podem ser substituídos por elementos da mesma, sem que se afaste do escopo da presente descrição, conforme definida nas reivindicações. Além do mais, as características mistas e casadas, os elementos, e/ou as funções nos vários exemplos são expressamente contemplados aqui, de forma que um especialista ordinariamente qualificado na técnica vai observar, a partir da descrição, que as características, os elementos e/ou as funções de um exemplo podem ser incorporados em outros exemplos, conforme seja apropriado, a menos que especificado em contrário acima. Além do mais, podem ser feitas modificações para adaptar uma situação específica, ou um material, aos ensinamentos da presente invenção, sem que se afaste do escopo essencial da mesma. Desta forma, pretende-se que a presente invenção não fique limitada aos exemplos específicos ilustrados pelos desenhos e descritos na especificação como melhores modos atualmente contemplados para levar a efeito os ensinamentos da presente descrição, mas, que o escopo da presente descrição venha a incluir quaisquer modos de realização que caiam dentro da descrição anterior e das reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Tracionador (10), caracterizado por compreender:

um eixo de pivô (44);

um braço de pivô (42) montando de modo pivotante no eixo de pivô (44) e definindo uma ranhura (216);

uma mola de torção (50) que solicita o braço do pivô (42) em torno do eixo de pivô (44) em uma primeira direção de rotação, a mola de torção (50) sendo uma mola de torção do tipo de fechamento, com uma pluralidade de espiras que são recebidas em torno do eixo de pivô (44);

uma luva de retenção (124) recebida sobre o eixo de pivô (44) e dentro da mola de torção (50), a luva de retenção (124) possuindo uma lingueta (204) que é recebida dentro da ranhura (216) no braço do pivô (42), a lingueta (204) sendo menor do que a ranhura (216) para permitir uma quantidade predeterminada de movimento do braço do pivô (42) em relação à luva de retenção (124);

uma primeira luva de preensão (122) sobre o eixo de pivô (44) acoplado para a luva de retenção (124);

mola envoltória (126) possuindo uma primeira extremidade, que é fixamente acoplada com a primeira luva de preensão (122), e uma pluralidade de espiras helicoidais que são dispostas em torno da luva de retenção (124);

segunda luva de preensão (128) montada sobre o eixo de pivô (44) e adjacente à primeira luva de preensão (122) no lado oposto da luva de retenção (124), a segunda luva de preensão (128) sendo acoplada de modo não rotatório com a primeira luva de preensão (122);

pelo menos um amortecedor (272, 272a, 272b, 272b, 272c, 272d) acoplado com a segunda luva de preensão (128) e configurado para ficar em contato contínuo com a superfície interna das espiras da mola de torção (50); o pelo menos um amortecedor (272, 272a, 272b, 272b, 272c,

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272d) sendo formado de um material resiliente, e se defletindo para dentro com o aumento do torque transmitido por meio da mola de torção (50); e prendedor de fricção (120) alojado entre a primeira e a segunda luvas de preensão (122, 128), o prendedor de fricção engatando com o eixo de pivô (44).

2. Tracionador (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira luva de preensão (122) é configurada para manter o prendedor de fricção (120) em uma posição fechada em torno do eixo de pivô (44), quando o braço do pivô (42) é deslocado em uma primeira direção de rotação; em que a primeira luva de preensão (122) é configurada para permitir que o prendedor de fricção (120) se abra, se espalhando, quando um torque excedente a um torque predeterminado é aplicado no braço do pivô (42), em uma segunda direção de rotação, oposta à primeira direção de rotação.
3. Tracionador (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um amortecedor (272, 272a, 272b, 272b, 272c, 272d) compreende uma pluralidade de lobos que são dispostos em torno da segunda luva de preensão (128).
4. Tracionador (10) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que cada um dos lobos é suportado, nos seus lados opostos, por um membro de parede.
5. Tracionador (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o pelo menos um amortecedor compreende uma parede anular e uma pluralidade de membros de amortecimento, que se estendem radialmente para fora a partir da parede anular.
6. Tracionador (10) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que cada membro do amortecedor é acoplado à parede anular por meio de um único membro de parede.
7. Tracionador (10) de acordo com a reivindicação 1,

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3 / 4 caracterizado pelo fato de que a luva de retenção (124) e a segunda luva de preensão (128) são ajustadas por pressão à primeira luva de preensão.
8. Tracionador (10), caracterizado por compreender:

um eixo de pivô (44);

um braço de pivô (42), montando de modo pivotante no eixo de pivô (44)e definindo uma ranhura (216);

uma mola de torção (50) que solicita o braço do pivô (42) em torno do eixo de pivô (44) em uma primeira direção de rotação, a mola de torção (50) sendo uma mola de torção do tipo de fechamento, com uma pluralidade de espiras que são recebidas em torno do eixo de pivô (44);

uma polia (60) montada no braço do pivô (42) em um local que é deslocado do eixo de pivô (44);

uma luva de retenção (124) recebida sobre o eixo de pivô (44) e dentro da mola de torção (50), a luva de retenção (124) possuindo uma lingueta (204) que é recebida dentro da ranhura (216) no braço do pivô (42), a lingueta (204) sendo menor do que a ranhura (216) para permitir uma quantidade predeterminada de movimento do braço do pivô (42) em relação à luva de retenção (124);

uma primeira luva de preensão (122) sobre o eixo de pivô (44) acoplado de modo rotatório para a luva de retenção (124);

uma mola envoltória (126) possuindo uma primeira extremidade, que é fixamente acoplada com a primeira luva de preensão (122), e uma pluralidade de espiras helicoidais que são dispostas em torno da luva de retenção (124);

uma segunda luva de preensão (128) montada sobre o eixo de pivô (44) e adjacente à primeira luva de preensão (122), no lado oposto da luva de retenção (124); a segunda luva de preensão (128) sendo acoplada de modo não rotatório com a primeira luva de preensão (122);

pelo menos um amortecedor (272, 272a, 272b, 272b, 272c,

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272d) acoplado com a segunda luva de preensão (128) e configurado para ficar em contato contínuo com a superfície interna das espiras da mola de torção (50); o pelo menos um amortecedor (272, 272a, 272b, 272b, 272c, 272d) sendo formado de um material resiliente, e se defletindo para dentro com o aumento do torque transmitido por meio da mola de torção (50); e prendedor de fricção (120) alojado entre a primeira e a segunda luvas de preensão (122, 128), o prendedor de fricção engatando com o eixo de pivô (44);

em que a primeira luva de preensão (122) é configurada para manter o prendedor de fricção (120) em uma posição fechada em torno do eixo de pivô (44), quando o braço do pivô (42) é deslocado em uma primeira direção de rotação; e em que a primeira luva de preensão (122) é configurada para permitir que o prendedor de fricção (120) se abra, se espalhando, quando um torque, excedente a um torque predeterminado, é aplicado ao braço do pivô (42) em uma segunda direção de rotação, oposta à primeira direção de rotação;

em que o pelo menos um amortecedor (272, 272a, 272b, 272b, 272c, 272d) compreende uma pluralidade de lobos que estão disposto em torno da segunda luva de preensão (122);

em que cada um dos lobos é suportado nos seus lados opostos por um membro de parede; e em que a luva de retenção (124) e a segunda luva de preensão (128) não ajustadas por pressão com a primeira luva de preensão (122).