BR112012023805B1

BR112012023805B1 - Cigarro simulado

Info

Publication number: BR112012023805B1
Application number: BR112012023805-1A
Authority: BR
Inventors: Alex Hearn
Original assignee: Kind Consumer Limited
Priority date: 2010-03-23
Filing date: 2011-03-23
Publication date: 2020-03-10
Also published as: EP2668859A3; GB201212172D0; CN105029711A; GB2492251A; AR081482A1; JP6088582B2; GB2492254A; RU2012144805A; HK1180193A1; KR101929376B1; GB2492253A; HK1180553A1; CN102905569A; GB201204486D0; RU2570499C2; TWI533813B; CA2794091C; NZ602524A; PL2549897T3; WO2011117580A2

Abstract

cigarro simulado. um cigarro simulado, que tem um reservatório (5) de uma composição inalável e uma válvula de saída (21) para controlar o fluxo de saída. a extremidade de saída é provida com um material deformável (31), para prover uma sensação mais realista e opcionalmente permitir que o usuário varie as características de fluxo da maneira de um cigarro real. a extremidade de saída pode também ser provida com um aquecedor químico. o cigarro simulado é enrolado em um papel ou envoltório tipo papel (4) para prover uma sensação mais realista.

Description

CIGARRO SIMULADO

[001] A presente invenção trata de um cigarro simulado, cigarro este que compreende um alojamento que possui um formato e tamanho geralmente semelhantes a de um cigarro; um reservatório de composição inalável, dentro do alojamento; uma válvula de saída controlando o fluxo do reservatório; uma passagem de saída da válvula de saída para uma saída do alojamento do qual um usuário inala a composição. Um cigarro simulado como esse será referido subsequentemente como “da espécie descrita”.

[002] Cigarro simulado da espécie descrita é descrito nas publicações WO 2009/001078 e WO 2009/001082, ambas em nome da mesma Requerente. [003] Tais documentos descrevem um dispositivo de cigarro simulado que é reenchível em combinação com um maço de refil que tem um tamanho e formato de um maço de cigarro. Usuário remove o cigarro simulado do maço e segura-o contra um orifício de saída do maço para reenchê-lo. Ele é projetado para imitar a ação de remover um cigarro real de um maço. Replicando o ato de fumar, o dispositivo é mais provável obter aceitação de um consumidor. [004] Contudo, o dispositivo de cigarro simulado descrito nessas duas publicações e, na realidade, os dispositivos de cigarro similares descritos em outros documentos, tais como US 4.393.884 e DE 4030257, são simplesmente tubos plásticos cilíndricos.

[005] A presente invenção tem como objetivo prover um dispositivo de cigarro simulado, que lembra mais proximamente a sensação física de um cigarro real.

[006] De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, um cigarro simulado da espécie descrita é caracterizado pelo fato de o alojamento ser adjacente à extremidade de saída e possuir um material deformável em sua periferia externa.

[007] Tal material deformável é capaz de ser espremido ou flexionado pelo dedo indicador e polegar de um fumante. Este é um importante aspecto para um fumante e faz parte do ciclo comportamental do ritual de fumar. O primeiro aspecto da presente invenção, portanto, proporciona uma sensação táctil afim de um cigarro convencional. Também o material deformável provê uma experiência de fumar mais realista para o usuário quando ele vem para a inalação. Os usuários tipicamente franzem os dispositivos de inalação com seus lábios ou dentes, de modo que é vantajoso tornar o material contra o qual eles pressionam deformável consequentemente.

[008] Bem como prover conforto aumentado, o material deformável pode também ser usado para afetar as características de fluxo da composição inalável. De preferência, material deformável é configurado para ser deformável com respeito àquela passagem de saída, para mudar as características de fluxo da passagem de saída. Com um material deformável deste tipo, o usuário pode interromper o fluxo de material inalável, dando origem a vórtices que mudarão o suprimento do reservatório. Isto imita o jeito pelo qual fumantes modificam o suprimento de um cigarro de tabaco convencional espremendo o filtro para reduzir o tamanho do poro, dessa maneira modificando o fluxo da fumaça, por conseguinte. Isto permite ao usuário modificar o fluxo mediante estreitamento da passagem de saída e, desse modo, acelerando a velocidade do fluxo.

[009] A fim de aumentar ainda mais o controle que é exercido por um usuário, a válvula de saída é, de forma preferencial, uma válvula ativada pela respiração, que é acionada por um fluxo de ar através do alojamento em uma passagem de acionamento paralela ao fluxo através da passagem de saída e em que o material deformável é posicionado de modo que seja deformável dentro do alojamento a uma posição em que ele afeta o fluxo através de pelo menos uma da passagem de atuação e da passagem de saída, a fim de afetar a dosagem de composição inalável que um usuário recebe do cigarro.

[0010] Se o usuário restringe a passagem de atuação, força de sucção requerida para abrir a válvula aumenta, enquanto que restringir a passagem de saída eleva a velocidade do fluxo. Este é um importante modo comportamental adaptável para fumantes, uma vez que, quando eles desejam uma inalação mais profunda, normalmente em um pico de desejo, eles podem modificar a câmara de sucção através desta ação e modestamente aumentar a velocidade do fluxo e, portanto, a velocidade de absorção para o pulmão, permitindo sofisticado controle das características de fluxo. Adicionalmente, se o usuário exercer uma força de sucção menor do que a usual e restringir a câmara, o dispositivo pode funcionar da maneira oposta, criando uma limitação na força de respiração exercida sobre o sistema de ativação de respiração e, portanto, limitando a abertura da válvula e, assim, a taxa de fluxo pelo usuário. Assim, permitindo distorção do trajeto de fluxo, afim de um cigarro de tabaco, um controle mais sofisticado das características de fluxo é permitido.

[0011] O material deformável pode ser elastomérico ou pode ser uma película flexível, contendo um fluido ou gel.

[0012] Quando o material deformável inclui líquido ou gel, como um outro realce da invenção, este pode ser supersaturado e disposto para entrar em contato com locais de nucleação ao bater no cigarro, para formar cristais e sofrer uma reação exotérmica.

[0013] Isto pode produzir uma sensação de aquecimento na ponta do cigarro, que o usuário achará agradável e, uma vez mais, replicará o efeito de aquecimento de um cigarro real de puxar fumaça através do filtro.

[0014] Como o dispositivo de cigarro é projetado para ser reenchido numerosas vezes, há de preferência uma porção de compartimentos contendo líquido ou gel, que são separadamente acionáveis para produzir uma reação exotérmica.

[0015] Em adição, ou como alternativa para usar a reação exotérmica de tal maneira a proporcionar uma sensação quente adjacente a um bocal de um cigarro, o cigarro pode ser configurado para direcionar o calor produzido para dentro, a fim de aquecer a composição inalável na passagem de saída. [0016] Isto forma um segundo aspecto da presente invenção, que pode ser definida, no mais amplo sentido, como um cigarro simulado da espécie descrita, compreendendo ainda um aquecedor químico provido adjacente à passagem de saída e disposto para ser ativado para sofrer uma reação exotérmica para aquecer a composição inalável, quando ele se desloca ao longo da passagem de saída.

[0017] A geração de calor em um cigarro simulado é conhecida, por exemplo, na EP 1.618.83 e WO 2009/155957. Entretanto, nestes casos, o calor é usado para vaporizar a composição. Neste segundo aspecto da presente invenção, a composição inalável é liberada de um reservatório e é subsequentemente aquecida por um aquecedor.

[0018] A geração do calor em um cigarro simulado é conhecida, por exemplo, pela EP 1.618.803 e no WO 1009/155957. Entretanto, nestes casos, o calor é usado para vaporizar a composição. Neste segundo aspecto da presente invenção, a composição inalável é liberada de um reservatório e é subsequentemente aquecida por um aquecedor.

[0019] A composição de inalação é liberada do reservatório e geralmente será fria. Ela é aquecida, até certo ponto, pelo alojamento circundante, quando ela se desloca em torno da passagem de saída e, se presente, por diluição de ar da passagem de atuação. Entretanto, se o dispositivo for usado repetidamente, o próprio bocal pode se tornar frio ao toque. Isto pode ser evitado aquecendo o bocal, que também tem um efeito benéfico sobre a toda composição inalável fluindo através do bocal.

[0020] Preferivelmente, a válvula de saída fica pelo menos a 4 mm da saída. Isto permite suficiente tempo para a composição inalável se misturar com o ar ambiente, para permitir o efeito de aquecimento referido acima. Isto permite suficiente tempo para a composição inalável se misturar com o ar ambiente, para permitir o efeito de aquecimento referido acima.

[0021] Preferivelmente, o aquecedor é provido por um gel ou líquido que é supersaturado e que é disposto para entrar em contato com os locais de nucleação ao bater no cigarro, para formar cristais e sofrer uma reação exotérmica.

[0022] Quando o dispositivo de cigarro é projetado para ser reenchido numerosas vezes, há, preferencialmente, uma pluralidade de compartimentos contendo líquido ou gel que são separadamente acionáveis para produzir uma reação exotérmica. Estes componentes são proporcionados por microcápsulas rompíveis, de preferência.

[0023] De acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, um cigarro simulado da espécie descrita é enrolado em um envoltório compreendendo uma camada adesiva para grudar no alojamento, uma camada de papel ou tipo papel e uma película polimérica para cobrir e proteger o papel ou camada de papel ou tipo papel.

[0024] Na técnica anterior referida acima, todos os cigarros simulados deste tipo têm somente um alojamento plástico como eles são projetados para serem duráveis. A US 2004/0003820 descreve um cigarro substituto com uma câmara forrada com um papel revestido liberável por raspagem, que é arranhado com uma escova de arame para liberar um aroma tipo cigarro. Este documento descreve que o vaso é revestido ou forrado com um material branco, tipo papel, para realismo aperfeiçoado, porém não há indicação do material subjacente do alojamento ou de como este é implementado. A JP2010/33663 descreve um inalador contendo um cordão de cápsulas. Estas são esmagadas pelo dedo do usuário para liberar seu conteúdo para inalação. O dispositivo é coberto com um material tipo papel, visto que ele é requerido ser deformável para esmagar as cápsulas.

[0025] O terceiro aspecto da presente invenção replica mais exatamente a sensação de um cigarro real. Além disso, é adequado para o arranjo descrito no WO 2009/001078 que seja projetado para ser reenchido somente por um número de vezes relativamente pequeno, de modo que a longevidade seja menos do que um problema. A película polimérica é capaz de proteger o papel quando o tempo para o qual é usada, embora por menos do que a técnica anterior acima, é ainda significativamente mais longo do que um cigarro real ou os dispositivos da US2004/0003820 e JP 2010/035663. [0026] Preferivelmente, o envoltório é hidrofóbico, de modo que ele não absorve umidade da boca do usuário, do meio-ambiente ou do processo de enchimento. O envoltório é preferivelmente um papel fácil de limpar. É preferivelmente também retardante de chama em caso de ignição de risco ou errada. Preferivelmente, o envoltório é provido com um aroma (p. ex., mentol) e/ou um agente antibacteriano.

[0027] Um tal exemplo de um envoltório é um propileno tratado por coroa, coextrusado e biaxialmente orientado, situado com um adesivo à base de acrílico. O adesivo é um adesivo à base de acrílico flutuante, compreendendo ésteres acrílicos copolimerizados com ácido acrílico.

[0028] Este é laminado sobre um papel glacê supercalandrada, que fornece a imagem e textura de um envoltório de papel, onde a transparência é em torno de 30-60%, muitíssimo preferivelmente 45%. Uma tinta compatível, preferivelmente uma matéria prima consistindo de uma mistura de acrilato, que em sua forma curada acabada em um polímero de acrilato contém muito pouco monômero residual, tal como para melhorar a estabilidade química do sistema. Um tal sistema pode também ser impregnado com revestimento de spray de Íon de Prata no topo do papel glacê, para limitar qualquer atividade microbiana através do uso continuado e a ponta extrema pode ser pulverizada com um material retardante de fogo compatível antes da camada adesiva e polipropileno extrusado aplicado.

[0029] Adicionalmente, um laminado é encamado sobre o sistema para melhorar a estabilidade e duração de uso. Um adesivo acrílico de mais elevada resistência é empregado para fixar o laminado subjacente ao papel glacê no chassi plástico do inalador, de modo que ele permaneça em posição fixada sem espiralar ou desenrolar durante a vida em prateleira atribuída. Um tal sistema deve incorporar um polipropileno tratado por coroa coextrusado e biaxialmente orientado de uma densidade tão baixa quanto possível, sem comprometer a resistência, a fim de melhorar a estabilidade de fixação do envoltório.

[0030] O sistema deve satisfazer as normas estabelecidas sob ISO 10993, quando se refere a biocompatibilidade de componentes. Como tal, o revestimento plástico deve satisfazer uma orientação de teste de segurança sob a European Pharmacopeia, a fim de assegurar compatibilidade no contato mucosal oral transitório, com camadas adesivas assegurando compatibilidade com as legislações diretivas de alimentos européias, FDA 175.105 e as recomendações Germânicas XIV, como publicado por BR. Esta construção deve também ser classificada como um produto de segurança de acordo com a descrição de material fornecida por EC diretriz 92/59, artigo 2(b), que assegurará segurança para uso repetido.

[0031 ] O envoltório pode ser usado por si só, porém é particularmente vantajoso quando usado em combinação com o material deformável do primeiro aspecto da presente invenção e/ou o aquecedor de um segundo aspecto da presente invenção, visto que o efeito global mais rigorosamente lembra um cigarro real.

[0032] Em todos os aspectos da invenção, reservatório é de preferência pressurizado e recarregável. A recarga é preferencialmente realizada através de uma válvula de recarga na extremidade do cigarro oposta à saída.

[0033] Exemplos de um cigarro simulado, de acordo com os inúmeros aspectos da presente invenção, passam agora a ser descritos com referência aos desenhos acompanhantes, em que: A Fig. 1 é uma seção transversal de um cigarro simulado; A Fig. 2 é uma vista explodida do cigarro simulado;

As Figs. 3A, 3B, e 3C são vistas em perspectiva de membros deformáveis alternativos; e A Fig. 4 é uma seção transversal do exemplo da Fig. 3A.

[0034] O dispositivo tem um alojamento 1 composto de um chassi principal 2 e um elemento de fechamento 3, como mostrado na Fig. 2. Este é mantido em posição pela etiqueta 4. Dentro do alojamento, há um reservatório 5 contendo a composição inalável. Este é preferivelmente pressurizado mas poderia também operar com um reservatório não pressurizado em combinação com um bico Venturi, para gerar uma força de sucção aumentada sobre aquele reservatório. Ele pode ser recarregável, como descrito no WO 2009/001082, através da válvula de refil 6, ou o dispositivo pode ser um dispositivo de uso único ou pode ser disposto de modo que o reservatório 5 seja um componente recarregável.

[0035] A válvula ativada pela respiração 7 é posicionada entre uma extremidade de saída 8 e o reservatório 5. A válvula ativada pela respiração é disposta de modo que, quando o usuário suga na extremidade de saída 8, a válvula ativada pela respiração 7 se abre para permitir que a composição inalável do reservatório 5 seja inalada.

[0036] O alojamento a jusante da válvula 7 tem duas passagens. A primeira destas é a passagem de sucção 9, que se comunica com uma câmara 10, como será descrito mais detalhadamente abaixo. A passagem de sucção e a passagem de composição se encontram na passagem de saída 13, que conduz à extremidade de saída 8.

[0037] Um bico tubular deformável 14 é provido entre o reservatório 5 e a passagem de composição 11. O elemento é seletivamente deformável entre as configurações aberta e fechada por um mecanismo como descrito abaixo.

[0038] Este mecanismo compreende uma palheta 15 e uma membrana 16 articuladamente fixadas. A palheta articuladamente fixada tem um pivô 17 na extremidade mais próxima da extremidade de saída 8 e uma nervura de reforço central 18, correndo ao longo de seu comprimento e afilando para longe da extremidade de saída. Próximo do ponto intermediário, a palheta 15 é provida com um rebaixo 19 para receber uma mola 20, que a propende para a posição fechada mostrada na Fig. 1. Abaixo do rebaixo 19 há uma garra 21 tendo uma seção transversal triangular, que é configurada para aplicar a força provida pela palheta 15 no bico 14 através de uma estreita área (embora o bico seja mostrado na Figura 1 em seu estado não comprimido, aberto, enquanto em uso, com a palheta nesta posição, ela deforme o bico para vedar o reservatório). A palheta 15 é suportada pelo diafragma 16, que é selado no alojamento em suas extremidades 22, 23.

[0039] Uma entrada 24 é provida para dentro da câmara 10, enquanto o lado debaixo da membrana 16 seja aberto para a pressão atmosférica quando o trajeto de vazamento passa através do alojamento 1, que não é mostrado nos desenhos, visto que ele não é mostrado no plano das Figs. 1 e 2.

[0040] Quando um usuário suga na extremidade de saída 8, ar é sugado através da entrada 24 através da câmara 10 e para fora da passagem de sucção 9, desse modo diminuindo a pressão dentro da câmara 10. Isto faz com que a palheta 15 seja levantada contra a ação da mola 20, deformando o diafragma e levantando a garra 21, para permitir que o bico deformável 14 se abra, desse modo permitindo a composição inalável do reservatório 5 ao longo da passagem de composição 11 para dentro da passagem de saída 13, onde ela se mistura com o ar de sucção. O grau de sucção aplicado pelo usuário determinará a extensão em que a palheta 15 se move e, portanto, a quantidade de composição que o usuário recebe. Logo que o usuário para a sucção, a pressão atmosférica retornará para a câmara 10 e a mola 20 empurrará a palheta para baixo, desse modo prendendo o bico 14 fechado. [0041] O cigarro simulado descrito até agora é geralmente como descrito no WO 2011/015825.

[0042] O alojamento 1 é provido na extremidade de saída com um rebaixo geralmente anular 30 circundando a passagem de saída 13. Dentro deste rebaixo anular há um membro deformável 31 que, in situ, é rente com a superfície do alojamento 1, como mostrado na Figura 1. O material deformável 31 pode ser um membro elastomérico, ou pode ser uma cápsula de parede fina, contendo um líquido ou gel que é descrito em mais detalhes abaixo. Uma borda anular 32 está presente na extremidade de saída do cigarro. Esta pode ser mais fina do que a borda ilustrada ou pode não estar presente em absoluto.

[0043] O material deformável 31 é geralmente posicionado na área que seria ocupada pelo filtro de um cigarro convencional. Assim, o usuário é capaz de espremer a extremidade do cigarro de maneira que aperte o filtro do cigarro e mantenha esta extremidade do cigarro em sua boca e, em ambos os casos, obtenha uma sensação táctil comparável àquela de um cigarro real. [0044] Além disso, o alojamento 1, nas vizinhanças da passagem de saída 31, é provido com um par de aberturas diametralmente opostas 33 e, como mostrado na Fig. 1, o material deformável 31 é arranjado para se abaular através destas para se projetar dentro da passagem de saída 13. Quando o usuário pressiona sobre o material deformável, o grau em que o material deformável se abaula para dentro da passagem 11 é variado. Se o usuário pressionar no topo do material deformável 31 (com referência à orientação mostrada na Fig. 1), ele restringirá o fluxo através da passagem de sucção 9, com o efeito de que o usuário necessitará sugar mais fortemente no dispositivo para obter o perfil de inalação desejável. Se ele pressionar na parte inferior do material deformável 31, ele restringirá o fluxo através da passagem de composição 11 com o efeito de que, se a válvula estiver totalmente aberta, a velocidade do fluxo aumentará e apressará a rota de suprimento. Pressionando no topo e base do membro deformável 31 simultaneamente, aumentará a resistência e necessitará sugar mais forte sobre o dispositivo, porém também, pela natureza da construção da passagem de composição 11, aumentará o fluxo e velocidade do suprimento. Este é um detalhe útil para fumantes que desejam aumentar a taxa de absorção, quando sofre um pico de ânsia. Assim, um usuário é capaz de autorregular o fluxo da composição inalável do cigarro, muito como eles são capazes de fazer com um cigarro convencional espremendo no filtro.

[0045] Bem como provendo benefícios tácteis e a capacidade de regular o fluxo, o material deformável 31 pode também ser projetado como um aquecedor.

[0046] Como mencionado acima, o membro deformável 31 pode conter líquido ou gel. Este pode ser um acetato e, preferivelmente, acetato de sódio, que é supersaturado. Este pode ser encapsulado dentro de microcápsulas tendo uma cápsula polimérica ou celulósica. Se houver em torno de 20 de tais microcápsulas, o dispositivo pode ser reutilizado numerosas vezes, cada vez rompendo um pequeno número das cápsulas. Dentro do material deformável 31 e circundando a parede interna há uma camada, disco ou película de metal ferroso ou outro que proveja uma maior área de superfície reativa. Quando o usuário bate na parede externa do elemento deformável 31, tal como um fumante está acostumado a fazer para liberar cinza que se acumulou na ponta do cigarro, cristais de acetato de sódio são liberados para dentro da solução, que, então, atuam como locais de nucleação. Isto faz com que a solução se cristalize repentinamente, liberando energia e, desse modo, criando um efeito de aquecimento no material circundante, que o usuário pode perceber. Este calor pode ser controlado para assegurar que a temperatura seja agradável e aquecedora e não se aproxime de temperaturas mais elevadas, que possam impactar a integridade do dispositivo. A fim de durar através de diversos refis do dispositivo, o membro deformável 31 pode ser composto de múltiplas camadas ou compartimentos 34, cada uma conectada individualmente a soluções separadas e metais ferrosos. É possível que a parede externa do membro deformável 31 possa ser um bom isolante, que permita que calor mínimo seja conduzido para fora do dispositivo, de modo que o calor seja, ao contrário, direcionado para dentro para aquecer o fluxo através da passagem superior 13.

[0047] Projetos alternativos de elemento deformável 31 são mostrados nas Figs. 3A - 3C e 4. Nas Figuras 3A e 4, cada uma de uma pluralidade de bolas frangíveis 35, contendo acetato, é posicionada sobre um disco ferroso 36, que provê os locais de nucleação. Pressão sobre a parede externa do membro deformável rompe algumas das bolas frangíveis, de modo que o acetato entra em contato com o disco ferroso, iniciando a nucleação e provocando uma reação exotérmica.

[0048] Na Fig. 3B, os compartimentos 34 são enchidos com pó de cálcio e bolas frangíveis 37 contendo água são dispostas ao longo do comprimento de cada compartimento. Repetindo, a pressão sobre o membro deformável 31 rompe as bolas 37 e a água e cloreto de cálcio reagem exotermicamente.

[0049] Na Fig. 3C, cada compartimento 34 contém um disco ferroso alongado 38, o compartimento enchido com acetato. Neste caso, a pressão sobre o membro deformável 1 provoca uma repentina deformação “instantânea” de um disco 38 para disparar nucleação.

[0050] Outras fontes de aquecimento químico, por exemplo, podem incluir mas não limitadas a utilização de uma combinação in situ de cloreto de cálcio e reservatório contendo água destilada pura. O cloreto de cálcio é separado da água por uma película ou um diafragma que, quando recebe batidas ou é empurrado, perde a integridade de seu invólucro e permite que a água se dissipe e, portanto, fazendo com que uma reação exotérmica ocorra. Para uso em uma maneira de multifases, a água destilada pode ser manufaturada dentro de microcápsulas, pelotas ou esferas encerrando um envoltório polimérico ou celulósico, que não são mais do que 2 mm de diâmetro. Estas microcápsulas podem ser localizadas dentro da câmara e distribuídas uniformemente em torno de uma camada circundante ou pó de cloreto de cálcio finamente dividido. Quando o usuário aperta o membro deformável 31, o elemento do bocal, pressão é aplicada às microcápsulas, de modo que sua cápsula rompe e libera seu refreamento de água destilada. Podem ser arranjadas em torno de 20 microesferas dentro da câmara deformável, para multiativação durante o uso do dispositivo de cigarro.

[0051] Como pode ser visto na Fig. 1, a garra 21, que representa a saída efetiva do reservatório 5, é posicionada a alguma considerável distância da extremidade de saída 8. Esta distância é preferivelmente maior do que 10 mm. Isto significa que a composição tem que fluir por uma razoável distância através do dispositivo, antes de ser inalada pelo fumante. Assim, pode ser aquecida pelo alojamento circundando a passagem de composição 11 e a passagem de saída 13. É diluída e aquecida pelo ar da passagem de sucção 9 e é também aquecida pelo calor gerado no membro deformável 31, se este for projetado como o elemento exotérmico descrito acima. O fumante, portanto, inala a composição que é aquecida a um grau idealmente replicando a temperatura da fumaça de um cigarro real, porém pelo menos aquecida a um grau a fim de não provocar desconforto.

[0052] A etiqueta 4 é um sobrerrevestimento que circunda de maneira substancial a inteira superfície curva do cigarro simulado. Como mostrado na Fig. 2, ela é dividida em duas seções, a saber, 40 e 41, que são coloridas e padronizadas para lembrar um cigarro convencional com uma ponta de filtro. Em combinação com o membro deformável 31, a extremidade de saída do cigarro tanto parece com dá a impressão de filtro de um cigarro convencional. A etiqueta tem pelo menos um furo perfurado por laser, de modo a não obstruir a entrada 24.

[0053] Os revestimentos aplicados à etiqueta 4 demonstram propriedades hidrofóbicas, porém também criam uma superfície lipofóbica e oleofóbica para repelir água, sujeira em superfícies e qualquer formulação que possa ser aplicada ou acidentalmente emitida durante o processo de recarga.

Isto assegura que o papel do cigarro não rasgue ou manche, visto que a formulação pode conter propileno glicol, PEG ou óleos aromáticos, que resultarão em rápida descoloração do papel e reduzirão sua integridade estrutural. Como tais revestimentos pode ser usada aplicação baseada em fosfonato e aplicada em uma monocamada. Isto pode ser provido, por exemplo, por Aculon Inc. Isto também concederá uma adicional qualidade de fácil limpeza, de modo que a sujeira não se acumula no bocal. Uma vez que o dispositivo é destinado a ser descartável, um revestimento pode ser aplicado unicamente no bocal e na extremidade distal onde a válvula de refil está, para reduzir a probabilidade de ingresso de sujeira e rasgamento de papel. Isto também provê uma aumentada resposta do consumidor, de modo que os usuários podem limpar a extremidade do bocal facilmente sem temer o rasgamento do papel ou tecido, por exemplo, se batom for acidentalmente aplicado.

[0054] Adicionalmente, fluoropolímeros podem ser usados, aplicados diretamente ao revestimento de papel ou tecido como um pó ou pulverização e prover as necessárias propriedades de repelência a óleo/repelência a água. Estes podem incluir PTFE (politetrafluoroetileno), PFA (resina polimérica de perfluoroalcóxi), FEP (etileno-propileno fluorado), e ETFE polietilenotetra-fluoroetileno, mas não limitado a estes tipos de fluoropolímeros. Cuidado é tomado quando escolhe um revestimento que demonstre compatibilidade de biomaterial adequada, especialmente se em frequente contato com a pele. [0055] O envoltório pode ser material tipo papel, tal como um algodão apertadamente tecido, ou outro tecido e um revestimento de partículas de sílica ou titânia pode ser usado para prover propriedades hidrofóbicas nos dispositivos em que a propriedade oleofóbica não se faz necessária devido a uma diferente composição da formulação.

[0056] Preferivelmente, um material é usado contendo uma propriedade hidrofóbica, lipofóbica e oleofóbica, mas também tem a capacidade retardante de fogo. Esta é para proteger o dispositivo em caso de ser exposto ao fogo ou à chama nua indevidamente. Tais revestimentos podem incluir Tri-hidreto de / Alumínio (ATH), Trióxido de Antimônio (Sb203) e Borato de Zinco. Óxidos de Zinco podem também ser usados numa especificação de grau farmacêutico, para uso a este respeito.

[0057] Uma especialidade química, MP Protect, disponível em ISC

Ltd., pode também ser aplicada, que incorpora um sistema retardante de fogo para substratos ricos em celulose, tais como madeira, papel, algodão, e certas aplicações têxteis. Isto permitirá a capacidade de suportar chamas, de acordo com o teste de queima da norma DIN 53438, mas também tem a propriedade de conceder uma qualidade antibacteriana, que pode destruir microrganismos, tais como influenza, salmonella e Legionella. Este pode ser um importante atributo a dispositivo se compartilhado rotineiramente em situações sociais. [0058] Um revestimento antibacteriano no bocal pode ser vantajoso em especial como parte de um revestimento ou além de diversos revestimentos, porém localmente aplicado no bocal. Tais revestimentos podem incluir uma camada fina de prata, prata ionizável incorporada no tecido, liga ou óxido de prata que ajudará a reduzir o espalhamento de bactéria e foi aprovado para uso em dispositivos respiratórios, tais como tubos de respiração endotraqueais pela FDA. Isto oferecerá um aspecto higiênico melhorado para o dispositivo se usado múltiplas vezes antes de ser eventualmente descartado.

REIVINDICAÇÕES

Claims

1. Cigarro simulado, que compreende um alojamento (1) tendo um formato e um tamanho geralmente do tipo cigarro; um reservatório (5) de composição inalável dentro do alojamento (1); uma válvula de saída ou ativada pela respiração (7) para controlar o fluxo da composição inalável proveniente do reservatório (5); e uma passagem de saída (11, 13) a partir da válvula de saída ou ativada pela respiração (7) para uma saída no alojamento (1), de cuja saída um usuário inala a composição, caracterizado pelo fato de que o dito alojamento (1) é envolvido em um envoltório (4) compreendendo, em ordem, um número de camadas que compreendem um laminado, começando no lado mais próximo ao alojamento (1) as camadas compreendem, em ordem, uma camada adesiva para grudar no alojamento (1), um papel ou uma camada tipo papel, uma tinta e uma película polimérica para cobrir e proteger o papel ou a camada tipo papel; e em que a referida película polimérica é lipofóbica, oleofóbica ou lipofóbica e oleofóbica.

2. Cigarro simulado de acordo com a reivindicação 1, cigarro este caracterizado pelo fato de o polímero ser hidrofóbico.

3. Cigarro simulado de acordo com a reivindicação 1, cigarro este caracterizado pelo fato de o envoltório (4) possuir pelo menos um furo alinhado com um trajeto de fluxo no alojamento (1).

4. Cigarro simulado de acordo com a reivindicação 1, cigarro este caracterizado pelo fato de o envoltório (4) adjacente à saída ser provido com um agente antibacteriano.