BR102020010303A2 - equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração - Google Patents
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Abstract
"EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" Compreendido por um equipamento, formado a partir de um involucro apoiado sobre pés e tampa lateral, e internamente acondiciona motor, placa controladora do motor, fonte de alimentação, placa de processamento lógico e sensoriamento, e equipamentos de alarme, enquanto a secção superior detém uma cúpula, dotada lateralmente de alívios, sendo que sobre a base incorpora mancais que sustentam guias, por onde deslizam carros que deslocam pás que comprime balão de ressuscitação, este posicionado sobre um suporte em "V" fixados a hastes de sustentação, ditos carros são acionados através de correia providas de tensionadores e comandada pelo dito motor, frontalmente dito equipamento incorpora um painel dotado de sensor de pressão, componente luminoso de indicação que o equipamento está ligado componente luminoso de indicação de alarme, chave de alteração dos modos manual/automático, componente de ajuste incremental de valores, botão de volume, Botão Frequência respiratória, Botão relação Inspiração/Respiração, Botão Limiar de Controle, chave liga/desliga e display.
Description
001 Refere-se o presente pedido patente de invenção a um "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" que foi desenvolvido com a finalidade de proporcionar suporte à respiração de pessoas com quadros de insuficiência respiratória, síndrome respiratória aguda, pneumonia, entre outros, por meio da automatização da compressão e descompressão de um balão de ressuscitação. Tal automatização é feita com pás deslocadas por guias lineares, atuadas por um motor. Sua interface de usuário permite o ajuste dos parâmetros de respiração: volume inspirado, respirações por minuto, razão entre a inspiração e expiração e a sensibilidade da detecção da pressão para o início das respirações no modo assistido. O equipamento é provido de alarmes sonoros, luminosos e informativos (mensagem em display) que alertam anormalidades em seu funcionamento. O alarme sonoro indica que há uma intercorrência acontecendo (no caso de uma sala com vários equipamentos), o alarme luminoso indica qual equipamento apresentou a intercorrência e a mensagem no display, aponta qual é o problema.
002 O papel crítico dos pulmões na manutenção da vida é bem conhecido - a maioria das pessoas está ciente da necessidade de oxigênio do corpo para manter o metabolismo celular e reconhece o papel crítico dos pulmões no fornecimento das quantidades necessárias de oxigênio para sustentar a vida. Quando a respiração para, como ocorre durante a parada cardíaca, um círculo vicioso de eventos ocorre quando as células do corpo tentam sobreviver sem o oxigênio necessário para o metabolismo. Esses eventos constituem a fase inicial da morte biológica, que progride rapidamente sem tratamento imediato de emergência.
003 Consequentemente, uma das primeiras prioridades na ressuscitação é estabelecer um meio de fornecer ventilação artificial ao paciente. Isso começa com o que é conhecido na técnica como estabelecer uma via aérea, que é o processo de fornecer uma passagem aberta para o ar viajar através da boca, garganta e traqueia do paciente até os pulmões.
004 A respiração artificial pode ser conseguida com a utilização do procedimento boca a boca, ou através do uso de equipamentos, automáticos ou manuais.
005 Um desses equipamentos é o balão de ressuscitação. Este balão consiste em uma bolsa auto inflável, confeccionada de látex ou silicone, comumente utilizado para fornecer ventilação com pressão positiva à pacientes com dificuldade respiratória. É um equipamento leve, transportável e de fácil uso.
006 Tal ressuscitador manual foi originalmente projetado na década de 1930 e, ao longo dos anos, fortaleceu sua posição como o equipamento de primeira linha empregado em ventilação manual. O design do balão de ressuscitação é inerentemente intuitivo - é necessário pouco treinamento para aprender a operar o equipamento, e sua simplicidade o torna ideal para uso em ambientes comumente associados a esforços de ressuscitação. Finalmente, o custo dos ressuscitadores manuais é muito baixo, possibilitando que eles sejam armazenados prontamente em locais de fácil acesso em todo o hospital.
007 Embora os balões de ressuscitação tenham sido desenvolvidos para a compressão e descompressão manual, é possível automatizar o processo, fazendo com que um equipamento eletromecânico realize a função da mão do profissional de saúde realizando a manobra de ventilação com o balão. Operadores humanos estão sujeitos a cansaço e erros humanos, enquanto o equipamento eletromecânico é dimensionado para desempenhar tal papel por longos períodos de tempo. A maior vantagem da automatização deste processo, entretanto, é a garantia do controle sob as características mais importantes da ventilação, bem como sua repetibilidade. Uma vez que é munido de sensores de pressão, fluxo, volume e oxigênio, o equipamento é capaz de entregar volume, frequência respiratória, razão entre a inspiração e expiração, de forma garantida. Além disso, o modo onde o equipamento é capaz de detectar a intenção do paciente de respirar, auxiliando-o no processo, seria dificilmente replicado por um operador humano.
008 A importância da utilização de tais equipamentos de emergência para apoio à respiração, baseados no conceito da automatização de um balão de ressuscitação, se tornou ainda mais evidente em consequência da pandemia do Covid-19 (novo Corona vírus). Uma das consequências mais comuns do vírus no organismo é o ataque ao aparelho respiratório do infectado. Os enfermos graves pelo Covid-19 se veem obrigados a permanecerem internados em hospitais por semanas, dependendo de ventiladores pulmonares para sobreviverem.
009 A patente PI 9903858-7 trata de um equipamento destinado à ventilação artificial em caso de insuficiência respiratória, sendo concebido num monobloco de pequeno porte que o torna muito mais resistente, fácil de montar, com custo de fabricação reduzido e sem espaços vazios, onde normalmente se acumulam detritos ou poeira, facilitando possível contaminação, sendo seu sistema de ciclagem composto por apenas uma peça móvel, que é um diafragma de borracha com desenho especial, com uma parte flexível central, onde no centro de sua face inferior se destaca um relevo em forma de anel, que veda ciclicamente o orifício de entrada do gás da fonte, por oposição, sem atrito por deslizamento em qualquer ponto, o que evita o desgaste com o funcionamento, uma mola helicoidal apoiada em sua face superior dentro de uma pequena câmara (2,5 cm3), cuja entrada e saída de gás se fazem por apenas uma válvula de agulha que controla as duas fazes do ciclo respiratório e consequentemente a frequência do aparelho, apresentado como características especiais a geração de uma onda quadrada com alta resposta de frequência com o consumo de um pequeno volume de gás (volume da câmara por ciclo); trata-se portando de um equipamento altamente confiável e seguro.
010 Já a patente PI 0200328-7 é indicado para casos de insuficiência respiratória aguda ou crônica, em ventilações pulmonares de curta duração, para transporte de pacientes e em procedimentos intra-hospitalares como Centros de Terapia Intensiva e prontos-socorros, ou em transporte extra- hospitalar quando adaptado em ambulâncias ou helicópteros, principalmente em pacientes com pulmões com pouca alteração e em exercícios respiratórios onde esteja indicada pressão positiva intermitente, compreendendo basicamente um conjunto de células lógicas onde o ar pressurizado é ligado a uma câmara cilíndrica (1) que contém uma peça móvel discoide (2) que veda o orifício de saída do gás na parte central da câmara (1), sendo que no centro desta válvula discoide (2) há uma haste- guia (3) que se aloja neste orifício (4).
011 Os ventiladores pulmonares mencionados, apesar de serem os mais utilizados, ainda apresentam algumas limitações quanto a manufatura e acessibilidade. Em um cenário onde seria necessário a rápida manufatura destes modelos de ventiladores, a necessidade de componentes de fabricação descentralizada (necessidade de importação da maioria), sua esterilização, e alta especificidade (customização) criam um gargalo de produção. Este gargalo impossibilita que as fabricantes dos ventiladores pulmonares convencionais possam atender elevadas demandas em tempos de pandemia, por exemplo. Sua alta complexidade, apesar de oferecer mais modos de ventilação, faz com que seu custo não seja acessível a pequenos centros de saúde e hospital não-urbanos. Nestes locais, não é incomum que profissionais da saúde precisem realizar a manobra de ventilação usando um balão de ressuscitação por longos períodos.
012 O equipamento foi elaborado para atender a demanda por um equipamento que pudesse substituir, sob supervisão, o esforço físico dos profissionais de saúde, bem como aprimorar as manobras de ventilação com o balão de ressuscitação, por meio do uso de sensores.
013 O equipamento também foi feito tendo em mente o requisito da disponibilidade em larga escala de componentes que o constituem. Tal disponibilidade é mantida pela demanda criada pelas aplicações principais (mais comuns) e/ou de simples processo de manufatura dos componentes.
014 O uso de componentes comuns ao ambiente hospitalar para o circuito respiratório (e.g.: balão de ressuscitação, filtro HEPA, mangueira traqueia, válvula unidirecional, filtro HME, kit de intubação e válvula PEEP), bem como para o reservatório de misturas de gases a ser comprimido pelo equipamento, permitem que a montagem deste possa ser feita sem se preocupar com a esterilidade (ausência de patógenos). Esta característica expande os tipos de infraestrutura capazes de realizar sua montagem, uma vez que os componentes citados possuem a esterilidade garantida por seus fabricantes.
015 O conceito de design utilizado no equipamento também garante que este possa ter mais independência da infraestrutura hospitalar, devido a não necessidade de alimentação do equipamento com ar comprimido e autonomia energética, com backup de bateria, de até 7h.
016 É objetivo da presente invenção um equipamento acionado através da transmissão de torque do motor para o balão de ressuscitação baseado em um sistema de guia(s) linear (es) para base(s) deslizante (s), movimentada(s) por uma correria dentada circular tensionadas
017 É objetivo da presente invenção um equipamento que conta com um circuito respiratório com um balão de ressuscitação com entrada e reservatório plástico para 02, com um filtro HEPA inserido diretamente na saída de ar do balão. Este filtro HEPA deve possuir uma saída para conexão de mangueira, que é uma opção para mistura de 02 e/ou aferição da porcentagem de oxigênio na mistura de gases com um sensor. Na saída do filtro HEPA, um sensor de fluxo é inserido, após este uma mangueira traqueia é usada para levar a mistura de gases comprimidos até uma válvula do tipo unidirecional com válvula de segurança de pressão máxima, que pode ser a do tipo que existente no circuito Baraka ou adaptador diverter, por exemplo. No ramo inspiratório desta válvula, um filtro HME é colocado antes do conjunto de intubação que é inserido no paciente. Este filtro HME deve possuir uma saída para conexão de mangueira, que é uma opção para a aferição da porcentagem de oxigênio na mistura de gases, bem como da pressão, que o paciente vai inspirar e/ou expirar, com um sensor. No ramo expiratório da válvula unidirecional, um sensor de fluxo é inserido. Após este sensor, uma válvula do tipo PEEP, de ajuste manual ou automático, fecha a saída deste ramo. 0 equipamento está programado para funcionar com diferentes marcas de balão de ressuscitação, de diferentes capacidades, como adulto e infantil. 0 circuito descrito pode ser utilizado com combinações ordinárias diferentes das relatadas acima, desde que os componentes sejam acoplados de forma a cumprirem sua funcionalidade.
018 É objetivo da presente invenção um equipamento com os modos de funcionamento que proveem o suporte de emergência à respiração para pacientes sedados (modo automático), onde o equipamento realiza todo o processo de inspiração/expiração pelo paciente e o suporte de emergência à respiração para pacientes despertos (modo assistido), onde o equipamento detecta a intenção do paciente de inspirar/expirar e entrega/retira o volume de ar programado, dentro das temporizações programadas.
019 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, que faz uso de uma rotina processada, que detecta se o paciente está resistindo à assistência à respiração, dispara uma sequências de alarmes sonoros, luminosos e informativos, informando a necessidade da mudança manual do modo assistido para o modo automático.
020 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, que faz um de uma rotina processada que detecta se o paciente parou de dar início aos ciclos de respirações convencionais, quando no modo assistido, e imediatamente muda para um modo automático de backupcujos parâmetros são ajustados no início do procedimento de assistência à respiração, por meio da interface.
021 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, que faz uso de uma interface com o usuário cuja operação contém proteção contra acionamentos acidentais. Para modificar algum parâmetro, é necessário que o botão correspondente ao parâmetro seja pressionado, o botão de ajuste incremental com giro seja manipulado e que o mesmo botão correspondente ao parâmetro volte a ser pressionado para confirmar a alteração feita.
022 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, que faz uso de um sistema onde cada base está fixada em um dos lados da correia, para que quando correia girar em um sentido, ou no outro, as bases se aproximem ou se afastem.
023 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração dotado de suporte com altura ajustável, para que o equipamento possa acomodar diferentes modelos balão de ressuscitação.
024 É outro objetivo da presente invenção equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração que pode ser utilizado de forma invasiva (quando o paciente é intubado) ou de forma não invasiva (quando o paciente usa apenas a máscara selada ou capacete do tipo bolha abrangendo suas vias aéreas].
025 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, provido de sistema tensionador de correia com tensão ajustada pela torção de um parafuso, facilitando o tensionamento e a troca da correia em casos de manutenção.
026 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, que contém uma interface genérica para o encaixe das pás na base, para garantir a fácil troca entre diferentes tipos de pá (para volume de ar adulto ou infantil) na instalação ou manutenção.
027 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, que possui uma interface genérica para encaixe do motor, para garantir que motores de diferentes marcas possam ser utilizados.
028 É outro objetivo da presente invenção um equipamento de emergência para assistência à respiração, com sistema de baterias, controlador de carga de bateria e fonte que permite autonomia do equipamento por até 7h em caso de queda de energia ou transporte
029 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, sistema de compensação de possíveis falhas no movimento do motor ou da correia, que consegue corrigir tais empecilhos com um sensor de posição e central de processamento.
030 É outro objetivo da presente invenção um equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, dotado de sensores que delimitam os limites da trajetória das bases das pás, para motivos de segurança, operação e controle.
031 É outro objetivo da presente invenção equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração, com prendedores para correias nas bases das pás, em formato de encaixe de duas faces, que permite que a correia seja unida em uma dessas bases, no processo de montagem e manutenção.
032 Para que se possa obter uma perfeita compreensão do que fora desenvolvido são apensos desenhos ilustrativos aos quais far-se-ão referências numéricas em conjunto com uma descrição pormenorizada, onde a: Figura 1 mostra uma vista em perspectiva do respirador montado. Figura 2 mostra uma vista em perspectiva do respirador sem a cúpula. Figura 3 mostra uma vista frontal do respirador. Figura 4 mostra uma vista lateral do respirador. Figura 5 mostra uma vista superior do respirador. Figura 6 mostra uma vista superior aludindo o sistema de deslocamento dos carros através de correia.
033 Como ilustram as figuras e em seus pormenores a "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" compreendido por um equipamento [D], formado a partir de um involucro [1] apoiado sobre pés [15) e tampa lateral (2), e internamente acondiciona motor, placa controladora do motor, fonte de alimentação, placa de processamento lógico e sensoriamento, e equipamentos de alarme, enquanto a secção superior (33) detém uma cúpula (31), dotada lateralmente de alívios (25), sendo que sobre a base (6) incorpora mancais (7) que sustentam guias (32), por onde deslizam carros (8) que deslocam pás (5) que comprime balão de ressuscitação (16), este posicionado sobre um suporte em "V" (22) fixados a hastes de sustentação (3), ditos carros (8) são acionados através de correia (32) providas de tensionadores (18) e comandada pelo dito motor, frontalmente dito equipamento (D) incorpora um painel (30) dotado de sensor de pressão (10), componente luminoso de indicação que o equipamento está ligado (11) componente luminoso de indicação de alarme (12), chave de alteração dos modos manual/automático (13), componente de ajuste incremental de valores (14), botão de volume (15), Botão Frequência respiratória (16), Botão relação Inspiração/Expiração (17), Botão Limiar de Controle (18'), chave liga/desliga (19) e display (20).
034 Com base no descrito, podemos perceber que a "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" traz grandes vantagens, pois o equipamento é constituído por três macro circuitos: - Circuito Respiratório, constituído de todos os componentes que fazem interface com o paciente. Precisam ser estéreis através da substituição por descarte ou limpeza adequada. - Circuito Mecânico: Toda a estrutura e partes móveis. Estão inclusos: Gabinete, cúpula, apoiadores ajustáveis do balão de ressuscitação, atuadores lineares, carros, pás, tensionador, correia. - Circuito Elétrico: Todos os componentes geradores, transformadores e armazenadores de energia elétrica. Estão inclusos: placas de circuito impresso, fonte de alimentação, sensores, botões, display e motor.
035 O equipamento é provido de alarmes sonoros, luminosos e informativos (mensagem em display) que alertam anormalidades em seu funcionamento. O alarme sonoro indica que há uma intercorrência acontecendo (no caso de uma sala com vários equipamentos), o alarme luminoso indica qual equipamento apresentou a intercorrência e a mensagem no display, aponta qual é o problema. Dentre os alarmes possíveis, os mais críticos são: a] Motor travado: Ocorre caso o motor consome mais corrente elétrica que o previsto para comprimir o balão de ressuscitação. Pode ser causado por algo bloqueando o caminho das pás compressoras ou entupindo o circuito respiratório. Na ocorrência deste erro, o equipamento emite um tom de emergência, o componente de indicação luminosa pisca em vermelho em seu monitor e a mensagem: "TRAVAMENTO DE PÁS", é exibida na tela. b] Volume de ar não atingido: Ocorre caso o motor não se movimente o tanto que foi programado para se movimentar. Pode ser causado por falha no motor ou em seu circuito controlador. Na ocorrência deste erro, o equipamento emite um tom de alerta, o componente de indicação luminosa pisca em vermelho em seu monitor e a mensagem: "VOLUME CORRENTE NÃO ATINGIDO", é exibida na tela. c] Pressão não detectada: Ocorre caso a pressão esperada no ciclo de inspiração ou expiração não é detectada. Pode ser causada por desconexão do circuito respiratório ou remoção do balão de ressuscitação. Na ocorrência deste erro, o equipamento emite um tom de emergência, o componente de indicação luminosa pisca em vermelho em seu monitor e a mensagem: "PRESSÃO NÃO DETECTADA", é exibida na tela. Nível de falha crítico. d] Pressão acima da configurada: Ocorre caso a pressão máxima no circuito respiratório fique acima de 40 cmH20. Pode ser causada por falha simultânea (com baixíssima probabilidade] dos fatores de segurança digitais e pneumáticos para limitação da pressão máxima no circuito respiratório. Na ocorrência deste erro, o componente de indicação luminosa pisca em vermelho em seu monitor e a mensagem: "PRESSÃO MÁXIMA EXCEDIDA", é exibida na tela. e] Pressão abaixo da esperada: Ocorre caso haja a desconexão ou vazamentos no circuito respiratório. Pode ser causada por má conexão do circuito ou desconexão acidental. Na ocorrência deste erro, o equipamento emite um tom de emergência, o componente de indicação luminosa pisca em vermelho em seu monitor e a mensagem: "CIRCULAÇÃO DE AR DESCONECTADO", é exibida na tela. f] Emergência: 0 Equipamento Emergencial e Transitório de Suporte a Respiração conta com um botão de emergência que, ao ser pressionado, interrompe o fornecimento de energia elétrica aos componentes do equipamento, permitindo que ações sejam tomadas de forma segura durante sua operação.
036 Devemos salientar ainda que a forma com a qual o balão de ressuscitação do equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração é comprimido (pás movidas por correia), permite com que o mesmo seja facilmente removido em caso de falha do equipamento ou perdas de energia. Tal característica continua válida mesmo no pior cenário, que seria o equipamento falhar no momento em que o balão de ressuscitação esteja sendo comprimido totalmente. Esta característica de segurança é inexistente em designs que usam outros atuadores, ou até mesmo uma só pá para realizar a compressão e descompressão do balão de ressuscitação.
037 Por ser inovador e até então não compreendidas no estado da técnica que se enquadra perfeitamente dentro dos critérios que definem a patente de invenção. São as seguintes suas reivindicações.
Claims (11)
1- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO” compreendido por um equipamento (D), formado a partir de um involucro [1] apoiado sobre pés (15) e tampa lateral (2), e internamente acondiciona motor, placa controladora do motor, fonte de alimentação, placa de processamento lógico e sensoriamento, e equipamentos de alarme, enquanto a secção superior (33) detém uma cúpula (31), dotada lateralmente de alívios (25), caracterizado pela base (6) incorpora mancais (7) que sustentam guias (32’), por onde deslizam carros (8) que deslocam pás (5) que comprime balão de ressuscitação (16), este posicionado sobre um suporte em "V" (22) fixados a hastes de sustentação (3), ditos carros (8) são acionados através de correia (32) providas de tensionadores (18) e comandada pelo dito motor, frontalmente dito equipamento (D) incorpora um painel (30) dotado de sensor de pressão (10), componente luminoso de indicação que o equipamento está ligado (11) componente luminoso de indicação de alarme (12), chave de alteração dos modos manual/automático (13), componente de ajuste incremental de valores (14), botão de volume (15'), Botão Frequência respiratória (16), Botão relação Inspiração/Respiração (17), Botão Limiar de Controle (18’), chave liga/desliga (19) e display (20).
2- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelas hastes de sustentação (3) possuírem ajuste altura, para que o suporte em "V" (22) possa acomodar diferentes modelos balão de ressuscitação.
3- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela transmissão de torque do motor para o balão de ressuscitação ser baseado em um sistema de guias lineares por onde deslizam carros (8), movimentados por uma correia dentada circular tensionada (32).
4- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por um sistema onde cada carro está fixado em um dos lados da correia, para que quando correia girar em um sentido, ou no outro, as bases se aproximem ou se afastem.
5- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" caracterizado por conter prendedores para correias nas bases das pás, em formato de encaixe de duas faces, que permite que a correia seja unida em uma dessas bases, no processo de montagem e manutenção.
6- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por um tensionador de correia com tensão ajustada pela torção de um parafuso, facilitando o tensionamento e a troca da correia em casos de manutenção.
7- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" caracterizado por uma interface genérica para o encaixe das pás na base, para garantir a fácil troca entre diferentes tipos de pá (para volume adulto ou infantil) na instalação ou manutenção.
8- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por baterias, atuarem com controlador de carga de bateria e fonte que permite autonomia do equipamento por até 7h em caso de queda de energia ou transporte.
9- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo sensor de movimento promover a correção na compensação de possíveis falhas no movimento do motor ou da correia.
10- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por sensores que delimitam os limites da trajetória dos carros das pás, para motivos de segurança, operação e controle.
11- "EQUIPAMENTO EMERGENCIAL E TRANSITÓRIO DE SUPORTE A RESPIRAÇÃO" de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela cúpula ser transparente para os sistemas de pás que permitem visualizar a operação do equipamento e, ao mesmo tempo, a retirada do balão de ressuscitação em caso de falha.
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BR102020010303-2A BR102020010303B1 (pt) | 2020-05-22 | 2020-05-22 | equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração |
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BR102020010303-2A BR102020010303B1 (pt) | 2020-05-22 | 2020-05-22 | equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração |
Publications (2)
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Family Applications (1)
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BR102020010303-2A BR102020010303B1 (pt) | 2020-05-22 | 2020-05-22 | equipamento emergencial e transitório de suporte a respiração |
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-
2020
- 2020-05-22 BR BR102020010303-2A patent/BR102020010303B1/pt not_active IP Right Cessation
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BR102020010303B1 (pt) | 2020-12-08 |
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