BR102019001306B1 - Invólucro para alimentos permeável à fumaça e ao vapor de água com propriedades adesivas otimizadas, seu uso e processo de produção do mesmo - Google Patents

Invólucro para alimentos permeável à fumaça e ao vapor de água com propriedades adesivas otimizadas, seu uso e processo de produção do mesmo Download PDF

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Abstract

"INVÓLUCRO PARA ALIMENTOS PERMEÁVEL À FUMAÇA E AO VAPOR DE ÁGUA COM PROPRIEDADES ADESIVAS OTIMIZADAS". A presente invenção refere-se a um invólucro tubular para alimentos, sem costura, permeável ao vapor de água, defumável, orientado biaxialmente por estiramento e parcialmente ou completamente termofixado, com pelo menos duas camadas à base de polímeros termoplásticos. Pelo menos uma camada A, que não forma a camada interna, compreende uma mistura de (co-)poliamida alifática e pelo menos um polímero hidrofílico, enquanto a camada interna I compreende uma mistura de (co-)poliamida alifática ou isocíclica e um copolímero em bloco, selecionado a partir de poliéter amida, poliéter éster e poliéter uretano. O invólucro é produzido através de um processo de sopro de tubo ou por um processo com orientação biaxial por estiramento de tubo. O invólucro é previsto, em particular, como invólucro artificial de salsicha, especialmente para salsicha bruta defumada, tal como salame.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um invólucro tubular para alimentos, sem costura, permeável ao vapor de água, defumável, orientado biaxialmente por estiramento e parcialmente ou completamente termofixado, com pelo menos duas camadas à base de polímeros termoplásticos. Esse apresenta uma alta permeabilidade para defumação e vapor de água, assim como propriedades adesivas especificamente ajustáveis em relação ao produto de enchimento. O invólucro para alimentos pode ser usado como invólucro artificial de salsicha, em particular, para salsicha bruta seca ao ar, opcionalmente defumada, especialmente para salame.
[002] Para produzir produtos de salsicha defumada e/ou seca são usados invólucros tradicionais à base de celulose regenerada ou de colágeno. A produção desse invólucro, contudo, é tecnicamente cara. Assim, os invólucros de celulose são produzidos, via de regra, pelo processo de viscose. Neste processo, a celulose é inicialmente transformada com auxílio de soda cáustica e dissulfeto de carbono (CS2) em xantogenato de celulose. A chamada solução de viscose resultante neste caso deve amadurecer inicialmente durante vários dias, antes de ser levada para as máquinas de fiação intestinal. Estas máquinas consistem essencialmente em uma fieira, banhos de precipitação, banhos de lavagem e preparação, assim como em estações de secagem. Nesses banhos de precipitação o xantogenato de celulose é regenerado para celulose. Intestinos de colágeno - também designados como intestinos de fibra de pele - consistem em albumina de tecido conjuntivo endurecido. Em sua produção, inicialmente o tecido conjuntivo de peles de animais é triturado mecanicamente e desintegrado quimicamente. A massa homogeneizada resultante neste caso é ulteriormente processada em um processo de secagem ou de fiação por via úmida. No processo de fiação por via úmida, a massa de colágeno, depois da extrusão, é fixada através de um bocal anular, em um banho de precipitação de efeito coagulante (G. Effenberger, Wursthüllen - Kunstdarm, Holzmann- Buchverlag, Bad Worishofen, 2a edição [1991] páginas 21 - 27).
[003] Como alternativa aos invólucros mencionados acima, foram descritos invólucros permeáveis à fumaça e ao vapor de água à base de polímeros sintéticos e introduzidos no mercado.
[004] No documento EP 1.380.212 A1 são descritos invólucros (estirados) a partir de uma mistura de uma copoliamida (PA6/66, 85:15) e de um polímero de N-vinilpirrolidona (“PVPP”). Nos exemplos do documento EP ‘212, a proporção de PVPP na mistura varia de 4 a 50%. São indicados valores para a permeabilidade ao vapor de água na faixa de 1000 a < 2000 g/m2 24 horas, medidos a 40oC e 90% de umidade relativa. Adicionalmente, a perda de peso nos enchimentos de salsicha é indicada depois de 15 dias e depois de 2 meses. Como comparação são indicados os valores de um invólucro de fibra de celulose. A perda de peso da salsicha em invólucros de fibra de celulose depois de 15 dias foi essencialmente maior do que nos invólucros de copoliamida e PVPP.
[005] O documento DE 103 30 762 A1 publica um invólucro para alimentos permeável à fumaça e ao vapor de água à base de poliamida alifática e/ou copoliamida alifática, que é permeável à fumaça e ao vapor de água e no lado do contato com alimentos é impregnado com fumaça líquida. O invólucro consiste em uma mistura, que compreende a) pelo menos uma poliamida alifática e/ou copoliamida alifática, assim como b) pelo menos um outro polímero termoplastificável ou copolímero. Uma modalidade de acordo com o documento DE ‘762 refere-se a uma película tubular de múltiplas camadas, sem costura, estirada biaxialmente e termofixada, sendo que a camada interna, isto é, a camada, que entra em contato com o alimento, compreende pelo menos uma poliamida alifática e/ou copoliamida alifática e pelo menos um outro polímero termoplastificável.
[006] A partir do documento DE 20 2004 021 408 U1 é conhecido um invólucro ou película para alimentos defumável em forma plana ou tubular, estirado bidirecionalmente à base de polímero. O invólucro ou película para alimentos pode ser desenvolvido com uma ou multicamadas, sendo que as camadas são formadas cada a partir de uma mistura de poliamida, álcool polivinílico e amida em bloco de poliéter.
[007] No documento WO 09/078455 A1 são descritas películas para a defumação e/ou secagem de alimentos, que consistem em uma matriz de poliamida com um componente hidrofílico finamente disperso. O último é, por exemplo, um (co)polímero de N-vinilpirrolidona, álcool vinílico ou polietilenoglicol. O componente hidrofílico está presente na matriz de poliamida em forma de domínio com um diâmetro de 0,1 a 3 μm no nível da película. Nos exemplos são publicados invólucros biaxialmente estirados com permeabilidades ao vapor de água na faixa de 211 a 509 g/m2 24 horas, medidas a 30oC e 65% de umidade relativa. Como comparação é mencionado um invólucro de colágeno (“Cutisin”) com uma permeabilidade de 1200 g/m2 24 horas nas mesmas condições.
[008] No documento DE 103 02 960 A1 é reivindicado um invólucro permeável à fumaça, biaxialmente orientado, que compreende poliamida ou copoliamida alifática e pelo menos um polímero sintético hidrossolúvel e apresenta uma permeabilidade ao vapor de água na faixa de 40 a 200 g/m2 d. O polímero hidrossolúvel é preferivelmente um álcool polivinílico, um polialquilenoglicol, um (co)polímero de vinilpirrolidona, um polímero de N-vinilalquilamidas ou um (co)polímero com unidades de ácidos carboxílicos α,β-insaturados ou amidas de ácidos carboxílicos α,β-insaturados. Nos exemplos são mencionados invólucros com uma permeabilidade ao vapor de água na faixa de 81 a 110 g/m2 d, medida a 23oC e 85% de umidade relativa.
[009] As permeabilidades ao vapor de água mencionadas nos relatórios mencionados, foram medidas em várias condições climáticas e não são comparáveis entre si. No documento EP 1.380.212 A1 e no documento WO 09/078455 A2, o invólucro de fibra de celulose ou o invólucro de colágeno aplicado como comparação, mostra que o último é significativamente superior na permeabilidade ao vapor de água ao invólucro de poliamida respectivamente reivindicado.
[0010] Uma deficiência geral dos invólucros descritos acima é sua forte adesão ao produto de enchimento, isto é, em particular, à massa da salsicha. A forte adesão pode ser esclarecida com base nas poliamidas, que em todos esses invólucros formam a matriz e, com isso, determinam as propriedades superficiais. Os grupos amida contidos nas poliamidas são quimicamente análogos aos grupos amida da proteína da carne. Os dois tipos de grupos amida podem desenvolver entre si ligações de pontes de hidrogênio, que são energeticamente favorecidas e desenvolvem forças de adesão na poliamida/proteína tensoativa.
[0011] Nos invólucros à base de celulose regenerada, a adesão à massa da salsicha muitas vezes também é alta. Nesses invólucros, há muito tempo, são comuns modificações superficiais, a fim de reduzir a polaridade da superfície da celulose ou ajustar a mesma ao caso de aplicação. Geralmente, solicitam-se os lados internos desses invólucros com um agente de hidrofobação reativo, que se liga quimicamente aos grupos hidroxila da celulose. Agentes de hidrofobação comuns são, por exemplo, dicetenos de alquila e complexos de cromo e ácido graxo (veja, entre outros, os documentos GB 887.466 A, US 3.582.364 A e DE 34 47 026 A1).
[0012] Para o usuário, a forte adesão à massa de salsicha é desvantajosa, visto que esta dificulta o descascamento do invólucro ou o torna até mesmo impossível. Uma adesão muito baixa, do mesmo modo, é indesejada; esta pode levar ao “levantamento” do invólucro da superfície da carne durante a produção da salsicha e, na sequência, ao acúmulo de molho de carne ou ao crescimento de mofo no espaço intermediário da salsicha / invólucro. A fim de cobrir todos os casos de aplicação de salsichas defumadas e/ou secas, o consumidor necessita de uma seleção de invólucros com adesão graduada.
[0013] Em conformidade com isso, o objetivo era o de fornecer um invólucro de material sintético permeável com adesão da superfície interna especificamente ajustável ao produto de enchimento da massa de salsicha. Ao mesmo tempo, o invólucro deveria satisfazer os requisitos técnicos que são aplicados para a produção de produtos de salsicha defumada e/ou seca, especialmente a estabilidade ao local, resistência à temperatura, fidelidade à forma, assim como alta permeabilidade à fumaça e ao vapor de água. O invólucro deveria ser, além disso, barato e simples na produção.
[0014] O objetivo foi resolvido com um invólucro tubular, que apresenta uma ou mais camadas à base de uma mistura de (co)poliamida alifática e um ou mais polímeros hidrofílicos e uma outra camada disposta no lado interno do invólucro à base de uma mistura de (co)poliamida alifática e um copolímero em bloco do tipo poliéter amida, poliéter éster ou poliéter uretano. Através da relação de mistura dos polímeros usados para a camada interna, é possível ajustar a adesão.
[0015] O objetivo da invenção é, dessa maneira, um invólucro para alimentos sem costura, tubular, com pelo menos duas camadas, permeável ao vapor de água e à fumaça, orientado biaxialmente por estiramento e parcialmente ou completamente termofixado, com pelo menos uma camada A à base de uma mistura de (co)poliamida alifática e um ou mais polímeros hidrofílicos, assim como de uma outra camada I situada na superfície interna à base de uma mistura de (co)poliamida alifática e um copolímero em bloco do tipo poliéter amida, poliéter éster ou poliéter uretano.
[0016] De maneira surpreendente, verificou-se que camadas de misturas de (co)poliamidas alifáticas com copolímeros em bloco dos tipos mencionados acima desenvolvem uma adesão significativamente menor à massa de salsicha do que camadas unicamente a partir de (co)poliamidas correspondentes.
[0017] O termo “(co)poliamida” é utilizado em conexão com a presente invenção como abreviação para “poliamida e/ou copoliamida”. Nas copoliamidas alifáticas também são incluídas as poliamidas heterofuncionais, por exemplo, poliéteramidas, poliésteramidas, poliéter ésteramidas e uretanos de poliamida. “Ácido (met)acrílico”, “(met)acrilamida” e assim por diante representam “ácido acrílico e/ou ácido metacrílico” ou “acrilamida e/ou metacrilamida”.
[0018] Das (co)poliamidas alifáticas são preferidas a poli(- caprolactama), também designada como PA 6, copoliamidas de - caprolactama e w-laurinlactama (= PA 6/12), copoliamidas de - caprolactama, hexametilenodiamina e ácido adípico (= PA 6/66), assim como copoliamidas de -caprolactama, 3-aminometil-3,5,5-trimetil-ciclo- hexilamina (isoforonodiamina) e ácido isoftálico. Particularmente preferidas são as copoliamidas do tipo PA 6/12 e PA 6/66. A camada A pode conter, dessa maneira, além de unidades de diamina ou de ácido dicarboxílico alifáticas, também isocíclicas ou aromáticas. Como “isocíclico” são designados aqui os compostos, que contêm um anel carbono saturado (por exemplo, isoforonodiamina).
[0019] O invólucro apresenta pelo menos uma camada A a partir de uma mistura, que compreende 60 a 95% em peso, de uma ou mais (co)poliamidas alifáticas e 5 a 40% em peso, de um ou mais polímeros hidrofílicos. Preferivelmente, a camada consiste nessa mistura e opcionalmente nos aditivos mencionados abaixo, que estão contidos nessa em quantidades subordinadas. A proporção de aditivo(s) perfaz, em geral, não mais de 10% em peso, preferivelmente não mais de 7% em peso, cada uma com base no peso da camada.
[0020] O polímero hidrofílico é preferivelmente a) uma polivinilpirrolidona (PVP) ou um copolímero hidrossolúvel com unidades de vinilpirrolidona e unidades de pelo um monômero α,β-olefinicamente insaturado, b) um álcool polivinílico (PVAL), tal como pode ser obtido através de saponificação parcial ou completa de acetato de polivinila (PVAC) ou um copolímero com unidades de álcool vinílico (por exemplo, um copolímero com unidades de álcool vinílico e propen-1-ol), c) um polialquilenoglicol, em particular, polietilenoglicol, polipropilenoglicol ou um copolímero correspondente com unidades de alquilenoglicol, em particular, unidades de etilenoglicol e/ou propilenoglicol e unidades de outros monômeros, d) um polímero de N-vinilalquilamidas, por exemplo, poli(N- vinilformamida), poli-(N-vinil-acetamida) ou e) um (co)polímero de ou com unidades de ácidos carboxílicos α,β-insaturados ou amidas de ácidos carboxílicos α,β-insaturados, em particular, com unidades de ácido (met)acrílico e/ou (met)acrilamida.
[0021] Desses grupos, o a) é particularmente preferido. Muito particularmente preferido é um PVP com um valor K (de acordo com Fickentscher) na faixa de 12 a 50.
[0022] Opcionalmente, a mistura contém ainda aditivos, que melhoram sua processabilidade termoplástica e/ou as propriedades do invólucro. Propriedades influenciáveis são, por exemplo, cor, transparência, háptica, tendência das camadas do invólucro para formar bloco entre si e o poder do invólucro para acumular umidade. Para melhorar a processabilidade termoplástica e a transparência do invólucro, utilizam-se preferivelmente compostos poli-hidróxi orgânicos. Compostos poli-hidróxi particularmente preferidos são etilenoglicol, propilenoglicol, glicerina, diglicerina e pentaeritritol. Aditivos para influenciar as outras propriedades do invólucro são, por exemplo, polissacarídeos, tais como amido ou derivados do amido, materiais de enchimento inorgânicos, tais como carbonato de cálcio, sulfato de bário, talco, mica e assim por diante, assim como pigmentos de cor.
[0023] A camada I situada na superfície interna do invólucro, que entra em contato com o alimento, compreende uma mistura de 40 a 90% em peso, de uma ou mais (co)poliamidas alifáticas (tal como já foi definido) e 10 a 60% em peso, de um copolímero em bloco do tipo poliéter amida, poliéter éster ou poliéter uretano. Preferivelmente, a camada I consiste nessa mistura e opcionalmente em um ou vários dos aditivos mencionados abaixo. Dentre esse tipo de copolímeros em bloco são entendidas moléculas de cadeias, nas quais são incorporados blocos (ou segmentos) de poliéteres alifáticos. Os blocos de poliéter baseiam-se, por sua vez, em dióis alifáticos, preferivelmente 1,2- etanodiol (^ polietilenoglicol), 1,2-propanodiol (^ polipropilenoglicol) ou 1,4-butanodiol (^ politetrametilenoglicol, também mencionados de poli-THF). Os segmentos restantes são blocos de poliamida alifática (no caso das poliéter amidas) ou aquelas de poliéster parcialmente aromático (no caso dos poliéter ésteres) ou aqueles de poliuretanos aromáticos ou alifáticos (no caso dos poliéter uretanos). Os blocos de poliéter estão dispostos ao longo das cadeias de polímeros alternadamente aos blocos de poliamida ou poliéster ou poliuretano e ligados na extremidade aos últimos de forma covalente.
[0024] Co-poliéter amidas em bloco desse tipo podem ser obtidas comercialmente pelo nome Pebax® (fabricante Arkema SA). Co-poliéter ésteres em bloco correspondentes são vendidos pelo nome Arnitel® (fabricante DSM). Copoliéter uretanos em bloco correspondentes são oferecidos, por exemplo, pelo nome Irogran® A (fabricante Hunstman International LLC).
[0025] Particularmente preferidas são as co-poliéter amidas em bloco com blocos a partir de polietilenoglicol e de poli(-caprolactama) ou poli(w-laurinlactama), assim como copoliéter ésteres em bloco com blocos a partir de polietilenoglicol e de tereftalato de polibutileno.
[0026] Opcionalmente, a mistura mencionada por último contém também aditivos, que influenciam a processabilidade termoplástica e/ou as propriedades do invólucro. Para esse fim, são incluídos, por exemplo, agentes, que reduzem a tendência das superfícies dos invólucros de formar blocos juntos, em particular, polissacarídeos e materiais de enchimento minerais, tais como carbonato de cálcio ou corantes e/ou pigmentos.
[0027] A espessura total da parede do invólucro situa-se, em geral, na faixa de 15 a 80 μm, preferivelmente na faixa de 25 a 50 μm. A camada interna I tem, em geral, uma espessura na faixa de 2 a 12 μm. Essa contribui, em geral, em 3 a 25%, preferivelmente 5 a 15% para a espessura total da parede do invólucro. Preferivelmente, o invólucro para alimentos consiste em uma ou duas camadas A e na camada interna I. Quando há duas camadas A, então estas apresentam preferivelmente uma composição diferente.
[0028] Opcionalmente, o invólucro de acordo com a invenção é colorido por corantes e/ou pigmentos, ao qual são acrescentadas uma ou várias das misturas mencionadas acima.
[0029] O invólucro para alimentos de acordo com a invenção, apresenta preferivelmente uma permeabilidade ao vapor de água de 80 a 220 g/m2 d, de modo particularmente preferido, de 100 a 180 g/m2 d, medida de acordo com a norma DIN ISO 15106-3 com um gradiente de umidade de 85 para 0% e uma temperatura de 23oC. Além disso, esse pode ser defumado ou é permeável para os componentes de fumaça. Isto significa, que as substâncias que conferem cor e aroma, tais como ocorrem na fumaça gasosa ou condensada, resultante da carbonização a baixas temperaturas de madeira, podem ser difundidas através do invólucro em quantidades relevantes na prática.
[0030] O invólucro de acordo com a invenção é produzido pelo princípio da coextrusão termoplástica, combinada com um processo de sopro de tubo ou um processo de orientação biaxial por estiramento de tubo.
[0031] O invólucro obtido no processo de sopro de tubo é designado no âmbito da invenção como película tubular “não estirada”. Com isso, são entendidas películas tubulares, que na moldagem no estado de fusão, mas não a temperaturas abaixo da temperatura de cristalização ou abaixo da temperatura de amolecimento, são esticadas em materiais amorfos. Aqui, as duas ou mais massas fundidas sobrepostas, coextrusadas em forma anular, são esticadas através de insuflação em direção periférica (direção transversal) e por meio de rolos compressores acionados são giradas em direção longitudinal. Visto que a moldagem é efetuada diretamente a partir da massa fundida, o grau de orientação das cadeias de polímeros é baixo e negligenciável. Neste caso, fala-se de películas não orientadas.
[0032] Na orientação de estiramento biaxial, um tubo é inicialmente produzido através de coextrusão das duas ou mais massas fundidas com espessura de parede relativamente alta. Esse é apenas pouco ou nem é insuflado. Em seguida, esse chamado tubo primário é rapidamente resfriado. Em uma etapa subsequente, o tubo primário é aquecido à temperatura necessária para a orientação de estiramento biaxial e depois esse é estirado por uma pressão de gás que atua por dentro e por meio de rolos compressores acionados esse é estirado em direção transversal e em direção longitudinal. Neste caso, obtém-se um alto grau de orientação das cadeias de polímeros nas duas direções. As relações de estiramento longitudinal e transversal encontram-se na faixa geralmente usual na prática. Essas se orientam principalmente pelo tipo das (co)poliamidas utilizadas. Depois da orientação de estiramento biaxial, ocorre convenientemente ainda uma termofixação parcial ou completa. Por esse meio, o encolhimento do invólucro pode ser ajustado para o valor desejado. Invólucros de material sintético para salsichas orientados para o estiramento mostram, via de regra, um encolhimento de menos de 25% em direção longitudinal e em transversal, preferivelmente de 8 a 20% em direção longitudinal e transversal, quando são colocados por 1 minuto em água de 90oC. Para a termofixação, o invólucro é preferivelmente insuflado por meio de um volume de gás introduzido entre dois pares de rolos compressores e conduzido através de um canal aquecido com raios infravermelhos ou ar quente.
[0033] O processo total nos círculos científicos também é designado como processo “Double-Bubble” ou “Triple-Bubble”.
[0034] O invólucro produzido pelo processo de sopro de tubo apresenta preferivelmente uma espessura de 40 a 150 μm e o invólucro produzido com orientação de estiramento biaxial, apresenta preferivelmente uma espessura de 20 a 75 μm. Para o uso como invólucro de salsicha, prefere-se a variante produzida com a orientação de estiramento biaxial.
[0035] O invólucro de acordo com a invenção pode ser confeccionado, em seguida, ainda em partes unidas monolateralmente ou progressivamente para formar as chamadas hastes franzidas. Além disso, esse pode ser moldado para formar uma chamada pele de salsicha em anel. Para isso, o invólucro é insuflado, carregado assimetricamente com ar quente ou com radiação térmica e por meio de uma ferramenta em anel é convertido em uma geometria helicoidal.
[0036] Os seguintes exemplos servem para esclarecimento, sem ter caráter restritivo para o escopo da invenção. Por centos são por centos em peso, desde que não seja indicado de modo diferente ou evidente do contexto.
[0037] Foram usados os seguintes materiais de partida: poliamidas alifáticas: PA1: poliamida 6/66 com uma viscosidade relativa de 4,0 (medida em ácido sulfúrico a 96%) e com uma temperatura de fusão do cristalito de cerca de 195oC (Ultramid® C40 L 07 da BASF SE) PA2: poliamida 6 com uma viscosidade relativa de 4,0 (medida em ácido sulfúrico a 96%) e com uma temperatura de fusão do cristalito de cerca de 220oC (Ultramid® B40 da BASF SE) Polímero hidrofílico: PVP: polivinilpirrolidona pulverulenta com um valor K segundo Fikentscher de 16-17,5 (medido em água) (Plasdone® K-17 da Ashland Inc.). Copolímeros em bloco de poliéter: PEA poliéter amida, constituída de blocos de polietilenoglicol e poli-(w-laurinlactama) e com uma temperatura de fusão do cristalito de cerca de 158oC (PEBAX® MV 3000 SP 01 da Arkema SA) PEE poliéter éster, constituído de blocos de polietilenoglicol e tereftalato de polibutileno e com uma temperatura de fusão do cristalito de cerca de 185oC (Arnitel® VT 3118 da DSM Engineering Plastics BV) PA-AB mistura básica de farinha de quartzo e poliamida-6, relação de peso de 10:90 (Grilon® XE 3690 da Ems-Chemie AG)
Exemplo 1 Produção de um compósito de poliamida e polivinilpirrolidona
[0038] Em um amassador de dois eixos comercialmente disponível (diâmetro do cilindro: 25 mm, relação L/D 36, 12 alojamentos, pontos de alimentação para o granulado no alojamento 1 e para o pó no alojamento 7, com bocal de saída de dois furos, fabricante Coperion GmbH), PA1 e PVP foram introduzidos por dosagem em uma relação de massa de 85% para 15%. Com um número de rotações do eixo de 200 rotações por minuto e com um controle de temperatura na faixa de 120oC até 210oC, a poliamida foi fundida e misturada com a PVP para formar um compósito plástico. O filamento transparente que sai do bocal foi resfriado através de imersão em um banho-maria e depois de sua fixação esse foi dividido por meio de um triturador de filamento para formar grãos de granulado. O granulado foi seco a cerca de 100oC em um secador de ar circulante. A seguir, o granulado é designado como Comp. 1.
Exemplo 2 Produção de um invólucro de três camadas, estirado biaxialmente
[0039] Os componentes de acordo com a seguinte tabela 1 foram aduzidos às três extrusoras de uma instalação de coextrusão e de estiramento tubular comercialmente disponível (instalação DoubleBubble com bocal de coextrusão de 3 camadas). Em uma extrusora, os componentes foram fundidos, homogeneizados para misturas básicas e transportados na direção do bocal. No bocal, os fluxos de fusão foram prensados através de canais anulares e juntados concentricamente. A película de fusão que sai da fenda anular foi moldada por meio de um calibrador para formar um tubo primário com um diâmetro de 13 mm e resfriada à temperatura ambiente. Em seguida, o tubo primário foi novamente aquecido a cerca de 80oC e estirado em direção transversal e longitudinal por meio de uma almofada de ar introduzida. As relações de estiramento perfizeram 3,30 em direção transversal e 1,95 em direção longitudinal. O tubo estirado foi conduzido através de rolos compressores, em seguida, carregado com uma segunda almofada de ar e conduzido através de um canal de fixação alimentado com radiação infravermelha. Neste caso, o tubo atingiu uma temperatura superficial de cerca de 150oC. Finalmente, o tubo foi novamente comprimido, resfriado em condição plana e enrolado. O invólucro resultante tinha um diâmetro de 43 mm e uma espessura da película de 28 a 32 μm. Tabela 1
Exemplo 3
[0040] O exemplo 2 foi repetido com a diferença, de que a extrusora C foi carregada com componentes de acordo com a seguinte tabela 2. Tabela 2
Exemplo 4
[0041] O exemplo 2 foi repetido com a diferença, de que a extrusora C foi carregada com componentes de acordo com a seguinte tabela 3. Tabela 3
Exemplo 5
[0042] O exemplo 2 foi repetido com a diferença, de que a extrusora C foi carregada com componentes de acordo com a seguinte tabela 4. Tabela 4
Exemplo comparativo 1 (V1)
[0043] O exemplo 2 foi repetido com a diferença, de que a extrusora C foi carregada com componentes de acordo com a seguinte tabela 5. Tabela 5
Exemplo comparativo 2 (V2)
[0044] O exemplo 2 foi repetido com a diferença, de que a extrusora C foi carregada com componentes de acordo com a seguinte tabela 6. Tabela 6
Exemplo comparativo 3 (V3) Produção de um invólucro de uma camada, estirado biaxialmente
[0045] Os componentes de acordo com a seguinte tabela 6 foram aduzidos à extrusora de uma instalação de extrusão e estiramento tubular (instalação Double-Bubble com bocal de extrusão de 1 camada). Na extrusora os componentes foram fundidos, homogeneizados e transportados em direção ao bocal. No bocal o fluxo de fusão foi comprimido axialmente através de um canal anular. A película de fusão que sai da fenda anular foi moldada por meio de um calibrador para um tubo primário com 14 mm de diâmetro e resfriada à temperatura ambiente. Em seguida, o tubo primário foi novamente aquecido a cerca de 80oC e estirado em direção transversal e longitudinal por meio de uma almofada de ar introduzida. As relações de estiramento perfizeram 3,07 em direção transversal e 2,15 em direção longitudinal. As outras etapas ocorreram de maneira análoga ao exemplo 1. O invólucro sem costura resultante tinha um diâmetro de 43 mm e uma espessura da película de 23 a 28 μm. Tabela 7
[0046] Para a avaliação dos invólucros foram efetuadas medições da permeabilidade ao vapor de água em condições laboratoriais, assim como um teste em relação à aplicação. O último forneceu informação sobre a permeabilidade dos invólucros em condições práticas e sobre a adesão no produto de enchimento. O produto de enchimento era salsicha bruta (salame). Os resultados estão compilados na tabela 8.
[0047] No teste referente à aplicação, o procedimento foi o seguinte: partes de invólucros foram enchidas com pressão de enchimento constante com carne de salsicha e salame comercialmente disponível, nas extremidades essas foram fechadas com clipes metálicos e pesadas. Os enchimentos foram pendurados em uma câmara climatizada e com aplicação de um perfil de temperatura e umidade usual para salame, foram levados para a fermentação, amadurecimento e secagem. O tempo de permanência total na câmara climatizada perfez 14 dias. Em seguida, mediu-se a alteração de peso de cada salsicha. Para testar a adesão ou aderência dos invólucros na superfície da salsicha, as salsichas foram divididas em fatias com uma espessura de cerca de 2 cm. O invólucro colocado nas fatias foi cortado axialmente. No local da separação o invólucro foi levantado e descascado manualmente em direção periférica. Foi efetuada uma avaliação por uma escala de notas de 1 a 10: 1 = nenhuma aderência; o invólucro pode ser retirado sem força, não há aderências na carne .... 5 = aderência significativa: o invólucro pode ser retirado com esforço moderado, baixas aderências da carne .... 10 = aderência muito forte: a retirada requer alta força, neste caso, arrancando pedaços maiores de carne. Tabela 8: Resultados do teste 1) medida pela norma ISO 15106-3 com um gradiente de umidade de 85% para 0% de umidade relativa e a 23oC
[0048] Os dados acima confirmam, que os invólucros com a camada composta de acordo com a invenção, apresentam no lado interno apenas uma adesão baixa até moderada em relação ao produto de enchimento salame. Nos invólucros, onde a camada é composta no lado interno de acordo com o estado da técnica, a adesão, ao contrário, situa-se em um nível médio até alto. Além disso, os dados provam, que a permeabilidade à umidade dos invólucros de acordo com a invenção situa-se em um nível aproximadamente tão alto, como nos invólucros pelo estado da técnica (V3).

Claims (12)

1. Invólucro tubular para alimentos sem costura, permeável ao vapor de água, defumável, orientado biaxialmente por estiramento e parcialmente ou completamente termofixado, com pelo menos duas camadas à base de polímeros termoplásticos, caracterizado pelo fato de que: pelo menos uma camada A, que não forma a camada interna, compreende uma mistura de (co-)poliamida alifática e pelo menos um polímero hidrofílico, e a camada interna I compreende uma mistura de 40 a 90% em peso, de uma ou várias (co-)poliamida(s) alifática(s) e 60 a 10% em peso de um copolímero em bloco, selecionado a partir de poliéter amida, poliéter éster e poliéter uretano.
2. Invólucro para alimentos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o polímero hidrofílico é polivinilpirrolidona, álcool polivinílico ou um acetato de polivinila parcialmente saponificado, um copolímero com unidades de álcool vinílico, um polialquilenoglicol ou um copolímero com unidades de alquilenoglicol, um polímero de N-vinilalquilamidas ou um homopolímero a partir de ou um copolímero com unidades de ácidos carboxílicos α,β-insaturados ou amidas de ácidos carboxílicos α,β- insaturados.
3. Invólucro para alimentos de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a (co-)poliamida alifática ou isocíclica é uma poliamida 6, uma copoliamida de -caprolactama e w- laurinlactama (PA 6/12), uma copoliamida de -caprolactama, hexametilenodiamina e ácido adípico (PA 6/66) ou uma copoliamida de -caprolactama, 3-aminometil-3,5,5-trimetil-ciclo-hexilamina (isoforonodiamina) e ácido isoftálico.
4. Invólucro para alimentos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a camada A compreende uma mistura de 60 a 95% em peso, de uma ou várias (co- )poliamidas alifáticas e 5 a 40% em peso, de um ou vários polímeros hidrofílicos.
5. Invólucro para alimentos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que esse consiste na camada I e em duas camadas A com diferente composição.
6. Invólucro para alimentos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que esse apresenta um diâmetro (calibre) de 28 a 90 mm, preferivelmente de 34 a 60 mm e uma espessura de parede de 15 a 80 μm.
7. Invólucro para alimentos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a camada interna I apresenta uma espessura de 2 a 12 μm.
8. Invólucro para alimentos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que esse mostra um encolhimento de menos de 25% em direção longitudinal e transversal, preferivelmente de 5 a 15% em direção longitudinal e transversal, quando esse foi colocado ao longo de um minuto em água morna a 90oC.
9. Invólucro para alimentos de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que esse apresenta uma permeabilidade ao vapor de água de 80 a 220 g/m2 d, medida de acordo com a norma DIN ISO 15106-3 com um gradiente de umidade de 85 para 0% e a uma temperatura de 23oC.
10. Processo para a produção de um invólucro para alimentos como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que é efetuado através de coextrusão combinada com um processo de sopro de tubo ou através de um processo com orientação biaxial por estiramento tubular.
11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o invólucro para alimentos é confeccionado para formar partes ligadas monolateralmente ou hastes franzidas.
12. Uso do invólucro para alimentos como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de ser como invólucro artificial de salsicha, em particular, para salsicha bruta seca ao ar, opcionalmente defumada, especialmente salame.
BR102019001306-0A 2018-01-26 2019-01-23 Invólucro para alimentos permeável à fumaça e ao vapor de água com propriedades adesivas otimizadas, seu uso e processo de produção do mesmo BR102019001306B1 (pt)

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DE102018201241.5A DE102018201241A1 (de) 2018-01-26 2018-01-26 Rauch- und wasserdampfdurchlässige Nahrungsmittelhülle mit optimierten Hafteigenschaften

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