BR102018076045A2 - Processo de obtenção de corante em pó a partir de antocianinas extraídadas de repolho roxo - Google Patents

Processo de obtenção de corante em pó a partir de antocianinas extraídadas de repolho roxo Download PDF

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Auryclennedy Calou De Araújo
Josivanda Palmeira Gomes
Flávio Luiz Honorato Da Silva
Francilania Batista Da Silva
Jaderlany Sousa Nunes
Angela Lima Menêses De Queiroz
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Universidade Federal De Campina Grande - Pb
Universidade Federal Da Paraíba
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    • C09DYES; PAINTS; POLISHES; NATURAL RESINS; ADHESIVES; COMPOSITIONS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; APPLICATIONS OF MATERIALS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • C09BORGANIC DYES OR CLOSELY-RELATED COMPOUNDS FOR PRODUCING DYES, e.g. PIGMENTS; MORDANTS; LAKES
    • C09B61/00Dyes of natural origin prepared from natural sources, e.g. vegetable sources

Abstract

A presente invenção intitulada Processo de obtenção de corante em pó a partir de antocianinas extraídas de repolho roxo refere-se a um processo de produção de um corante alimentício natural preparado a partir de repolho roxo. O produto é obtido a partir de extrato hidro alcoólico e secagem por liofilização que pode ser utilizado pelas indústrias de alimentos por possuir várias propriedades funcionais tecnológicas e sensoriais, como um alto poder tintorial e retenção de antocianinas, com potencial de ser incorporado a uma grande amplitude de produtos alimentícios como bebidas lácteas, sucos, produtos de panificação e confeitaria, entre outros.

Description

PROCESSO DE OBTENÇÃO DE CORANTE EM PÓ A PARTIR DE ANTOCIANINAS EXTRAÍDADAS DE REPOLHO ROXO CAMPO DE INVENÇÃO
[001] A presente invenção apresenta um processo de produção de corante em pó liofilizado preparado a base de repolho roxo, podendo ser utilizado como um aditivo natural pelas indústrias de alimentos, visto que possui excelente poder tintorial, além de ser uma fonte rica de bioativos com ênfase no teor de antocianinas, podendo ser incorporado a uma série de produtos alimentícios, no qual podemos citar: biscoitos, bolos, bebidas lácteas, entre outros.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] A invenção CN 107523091-A intitulada “Método para extrair pigmento azul do repolho roxo” de 24 de agosto de 2017, refere-se à uma metodologia de extração de um pigmento azul do repolho roxo, o processo utiliza solução digestora na polpa seguido de centrifugação e purificação em coluna cromatográfica, e não uma filtração e liofilização como proposto neste documento.
[003] A invenção CN 1788606-A intitulada “Pigmento comestível” de 16 de dezembro de 2004, refere-se a um processo de obtenção de pigmento botânico comestível extraído do repolho roxo. As folhas do repolho roxo são aquecidas em água seguido de uma concentração dos pigmentos que difere do proposto neste documento, onde é realizado a trituração das folhas, extração dos pigmentos por meio hidroalcoólico, filtração e posterior concentração por rotaevaporação.
[004] A invenção BR 10 20170010732 2 intitulada “Solução corante com extrato etanólico padronizado de bixa orellana I. (urucum) (sc-eepu), sua aplicação na coloração de papanicolau, e suas modificações”, refere-se à produção de um corante extraído de fonte vegetal destinado a corar lâminas para citologia, o que difere do proposto neste documento, onde o corante obtido é aplicado na indústria alimentícia.
[005] A invenção BR 10 2016 020962 5 intitulada “Composição corante de grau alimentício utilizando um componente colorífico natural”, refere-se à produção de um corante contendo um ou mais curcuminóides, um ou mais acidulantes e um polímero hidrofílico e possui coloração amarela ou alaranjada, o que difere do proposto neste documento, onde o corante é composto por antocianinas e possui coloração de vermelho a roxo.
[006] A invenção PI 9701368-4 intitulada “Corante natural de urucum em forma líquida, para uso na preparação de alimentos em cozinhas domésticas ou industriais” refere-se à produção de corante natural para preparação de alimentos, extraído de sementes de urucum (bixa orellana) na forma líquida, o que difere do proposto neste documento que trata-se de um corante natural em pó e extraído de repolho roxo.
[008] No corrente estado da técnica, podemos observar alguns processos e produtos que apresentam características semelhantes, porém a invenção aqui descrita permite superar os limites dos descritos anteriormente por utilizar na metodologia um extrator hidroalcoólico e o produto final obtido na forma de pó, por meio da liofilização, que tem grande aplicabilidade tecnológica com potencial de ser utilizado em vários produtos da indústria alimentícia.
[009] O uso de corantes naturais no processamento de alimentos é uma tendência atual, em razão dos consumidores estarem cada vez mais exigentes preferindo produtos naturais e que tragam benefício para saúde. A cor é um dos parâmetros de qualidade mais importantes para a indústria alimentícia, apresentando grande impacto de aceitação por parte dos consumidores, os quais fazem ligação direta com sua qualidade. Os corantes derivados de fontes naturais apresentam importantes atividades biológicas e efeitos benéficos à saúde, despertando assim o interesse dos consumidores.
[010] A adição de corante artificial em alimentos industrializados é um problema de saúde pública. Eles são utilizados com o intuito de aumentar a aceitabilidade dos consumidores pelos produtos e disfarçar os alimentos deixando-os mais atrativos. Dos diversos danos à saúde humana pelo consumo de corantes sintéticos, alguns apresentam reação de imediato, pessoas alérgicas podem sofrer irritação na pele, vermelhidão, enjoo, inchaço nos olhos, urticária e, em alguns casos, até edema de glote. Apesar de existir inúmeros pigmentos obtidos de fontes naturais, estes são mais limitados quanto à aplicação comparado aos corantes artificiais. Em geral, apresentam uma menor estabilidade além de ter um custo mais elevado.
[011] Além de apresentarem diversos benefícios à saúde, pesquisadores enfatizam o uso das antocianinas na indústria alimentícia como corante natural. As antocianinas, que estão presentes em frutas, vegetais e flores, possuem colorações rosa, vermelha, roxa, violeta e azul, disponibilizando assim uma diversidade de cores que podem ser uma opção a substituição dos corantes sintéticos.
[012] O corante natural do repolho roxo, além de alternativa aos corantes sintéticos, possui bioativos de grande importância na manutenção da saúde humana. Os compostos antioxidantes, por exemplo, auxiliam na prevenção de várias doenças ligadas ao coração, a exemplo de acidente vascular cerebral e infarto.
[013] Produtos em pó, tem ganhado interesse por parte da população e das indústrias, no que se refere a facilidade e praticidade de uso. Esses produtos têm se expandido no mercado e estão em constante evolução para atender a demanda exigida pelos consumidores.
[014] Considerando a importância de produtos saudáveis e benéficos para a saúde humana, esta pesquisa tem a finalidade de obter corantes naturais em pó, por meio da técnica de liofilização, a partir de antocianinas extraídas do repolho roxo, além de avaliar o efeito dos ácidos tânico e gálico como agente copigmentador desses compostos, com o objetivo de proporcionar à indústria de alimentos opções de corantes naturais com maior estabilidade em substituição aos corantes sintéticos.
OBJETIVO DA INVENÇÃO
[015] A presente invenção se refere a um processo de obtenção de corante de antocianinas em pó, utilizando repolho roxo como matéria-prima. Os produtos resultantes do presente estudo podem ser utilizados em formulações alimentícias, agregando valor por apresentar um alto poder tintorial e ser fonte de antioxidantes.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[016] É um dos objetos da presente invenção propiciar um processo/produto, para obtenção de um corante natural em pó utilizando as antocianinas extraídas do repolho roxo, compreendendo as seguintes etapas: .
  • a. Processamento do repolho roxo para obtenção do extrato de antocianinas;
  • b. Formulação do extrato;
  • c. Secagem e envase.
[017] Estes e outros objetos da presente invenção serão melhores compreendidos e valorizados a partir da descrição detalhada da invenção, que têm como objetivo apenas ilustrar um dos inúmeros meios de se realizar a invenção, não limitando portando seu escopo.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[018] A Figura 1 apresenta o fluxograma do processamento do repolho roxo para a obtenção do corante em pó liofilizado.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[019] Para o desenvolvimento do corante natural em pó são utilizadas amostras de repolho roxo obtidos em um fornecedor local em condições higiênicas. Os repolhos são selecionados, desfolhados, descartado os talos, lavados, sanitizados e as folhas são trituradas em um processador de alimentos, com a finalidade de reduzir seu tamanho, aumentar a área superficial e com isso a eficácia da extração dos pigmentos, depois são homogeneizadas e acondicionadas sob congelamento até a realização do processo (etapa de seleção).
[020] Na etapa do preparo do extrato, o material obtido na fase de seleção foi preparado na proporção de uma parte de hortaliça para duas partes da solução extratora constituída por álcool etílico 70% acidificado com ácido clorídrico com concentração entre 1,0 e 3,0 N até pH numa faixa de 2,0 a 3,0. O material foi macerado e mantido por um tempo de 24 a 48h numa temperatura entre 20 e 26°C, em recipiente de vidro com tampa e recoberto por papel alumínio, sendo homogeneizado por agitação manual e lenta a cada 6h.
[021] Na etapa de filtragem, quando o extrato completou o período de repouso, foi passado em peneira de aço inoxidável para reduzir os sólidos solúveis presentes e transferido para recipientes de vidro âmbar, que foram mantidos em freezer numa temperatura entre 4 e 10 °C até o momento da filtragem à vácuo com papel de filtro.
[022] A etapa de rotaevaporação, com o extrato livre de sólidos, foi realizada a vácuo numa faixa temperatura de 25 a 37 °C até eliminação total do álcool, cerca de 50% do volume inicial. Após a concentração, o extrato foi transferido para recipientes apropriados e mantidos sob refrigeração até a adição dos ácidos orgânicos.
[023] Com o extrato concentrado, foram adicionado os ácidos orgânicos, tânico e gálico, em uma faixa concentração de 0,4 a 1% (etapa de adição dos ácidos) e adicionado maltodextrina 10 DE (dextrose equivalente) numa faixa entre 5 a 15% (etapa de adição da maltodextrina), os extratos formulados foram submetidos a congelamento em bandejas plásticas.
[024] Após o congelamento, os materiais foram submetidos ao processo de liofilização. O tempo de processo foi entre 36 a 48 horas. Por fim, o material liofilizado foi triturado em processador de alimentos, acondicionados em embalagens próprias (obtenção do corante em pó), e armazenadas em temperatura ambiente.

Claims (9)

  1. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por um processo de obtenção de corante de antocianinas em pó, utilizando repolho roxo como matéria-prima, que podem ser utilizados em formulações alimentícias, agregando valor a produtos de panificação, confeitaria ou bebidas por apresentar um alto poder tintorial e ser fonte de antioxidantes, podendo ser utilizado em substituição de corantes sintéticos usados na indústria alimentícia.
  2. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por realizar a trituração das folhas com a finalidade de aumentar a eficiência da extração do pigmento, e pode ser utilizado um processador de alimentos, um triturador ou outro equipamento destinado para este fim.
  3. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por utilizar como solvente extrator álcool etílico + água destilada, resultando numa solução de álcool etílico a 70%, acidificado com ácido clorídrico numa concentração de 1,0 a 3,0 N até atingir um pH na faixa de 3,0 a 4,0.
  4. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por realizar a rotaevaporação com a finalidade de eliminar o álcool presente no extrato de antocianinas.
  5. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por utilizar os ácidos orgânicos, tânico e gálico, numa faixa de 0,2 a 1% com o intuito de estabilizar as antocianinas por um maior período e assim intensificar a cor do pó.
  6. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por adicionar a maltodextrina na percentagem de 10 a 15%, para obtenção de um pó mais estável durante o armazenamento.
  7. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por realizar a secagem dos extratos formulados, por liofilização durante um período de aproximadamente 36 a 48 h, para obtenção do corante seco.
  8. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por triturar os extratos liofilizados para que ficassem em forma de pó.
  9. Processo de obtenção de corante em pó caracterizado por razões que apesar de existir alguns processos e produtos que apresentam características semelhantes, as diferenças estão no método de extração das antocianinas, no uso dos ácidos orgânicos para conservação dos compostos bioativos presentes, produto final em forma de pó por meio da liofilização, e o corante natural obtido poder ser utilizados em formulações alimentícias, agregando valor a produtos de panificação, confeitaria e bebidas por apresentar um alto poder tintorial e ser fonte de antioxidantes.
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