BR102014002368A2

BR102014002368A2 - Autuador a fluido, particularmente para controlar o movimento relativo dos braços porta eletrodos de uma pinça de soldagem a pontos por resistência

Info

Publication number: BR102014002368A2
Application number: BRBR102014002368-2A
Authority: BR
Inventors: Marco Simioli
Original assignee: Kgr Spa
Priority date: 2013-02-04
Filing date: 2014-01-30
Publication date: 2014-12-02
Also published as: RU2014106052A; EP2762258B1; RU2663662C2; ES2616605T3; RS55901B1; BR102014002368B1; ITTO20130090A1; PL2762258T3; EP2762258A1

Abstract

ATUADOR A FLUIDO, PARTICULARMENTE PARA CONTROLAR O MOVIMENTO RELATIVO DOS BRAÇOS PORTA ELETRODOS DE UMA PINÇA DE SOLDAGEM A PONTOS POR RESISTÊNCIA. Um atuador a fluido, particularmente para controlar o movimento relativo dos braços porta eletrodo de uma pinça de soldagem a pontos por resistência, compreendendo um corpo que inclui um cilindro principal (24) dotado de uma haste principal (28) que apresenta uma primeira extremidade (30) projetante para o exterior do corpo para comandar o movimento relativo dos ditos braços porta eletrodo (20a, 20b), e ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b) em cuja câmara (44, 44a,44b) é axialmente montado de forma deslizante um respectivo êmbolo secundário (46, 46a, 46b) fixado a uma haste secundária (48), a haste principal (28) é associada a um grupo do êmbolo principal (40) montado de forma axialmente deslizante em uma câmara (42) do cilindro principal (24), sendo que o dito grupo do êmbolo principal (40) compreende um cilindro auxiliar (38) em cuja câmara (36) é montado de forma axialmente deslizante um êmbolo auxiliar (34) fixado a uma segunda extremidade (32) de dita haste principal (28), e pelo fato de que no cilindro auxiliar (38) estão associados meios de bloqueio (54, 62) para bloquear o êmbolo auxiliar (34) com relação ao cilindro auxiliar (38) na sua posição de fim de curso na parte oposta a dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b)

Description

Atuador a fluido, particularmente para controlar o movimento relativo dos braços porta eletrodos de uma pinça de soldagem a pontos por resistência [001] A presente invenção se refere a pinças de soldagem por resistência, utilizada para soldar os elementos da carroceria de veículos, como as pinças de soldagem aptas a ficarem suspensas e manobráveis manualmente por um operador durante uma operação de soldagem, ou então as pinças de soldagem aptas a serem manobradas por meio de um dispositivo de manipulação robotizado, tal como o braço de um robô. [002] Por exemplo, uma pinça de soldagem do tipo supra citado compõem o objeto do pedido de patente europeu EP 2 228 162, em nome da ora titular. [003] Normalmente, durante o transcorrer de uma mesma operação de soldagem, as pinças de soldagem são destinadas a realizar uma pluralidade de pontos de solda em uma peça ou em peças a serem soldadas, através de eletrodos de solda suportados pelos braços da pinça. Para comandar o movimento relativo dos braços porta eletrodos da pinça é conveniente utilizar um dispositivo de acionamento o qual permita aos respectivos braços e, portanto, aos eletrodos de soldagem nestes conectados, a assumirem uma posição completamente aberta na qual os eletrodos ficam separados a uma distância relativamente grande, e uma porção parcialmente aberta na qual os eletrodos ficam separados por uma distância relativamente pequena, além da posição fechada dos eletrodos, a qual corresponde a posição de soldagem. [004] Quando os braços da pinça estão na sua posição completamente aberta, as pinças podem ser aproximadas da peça a ser soldada, enquanto que na posição parcialmente aberta a pinça pode ser deslocada entre uma zona e outra da peça na qual devem ser realizados os diversos pontos de soldagem. [005] Após ter realizado todos os pontos de soldagem pré programados sobre uma peça, passando a cada vez da posição fechada para a posição parcialmente aberta e vice versa, os braços da pinça são novamente levados a posição completamente aberta para poder remover rapidamente a peça soldada e para permitir a introdução entre estes de uma nova peça a ser soldada. [006] Para realizar as operações de soldagem de uma peça, podem ser utilizadas pinças de soldagem com estrutura conhecida, seja do tipo denominado "com fulcro", ou conformada em X, na qual os braços porta eletrodos da pinça realizam uma movimentação semelhante a uma tesoura, seja do tipo denominado "com nó corrediço", ou conformada em C, na qual um braço estacionário apresenta uma forma de gancho e o outro braço, com forma retilínea, realiza um movimento de translação linear. [007] Em particular, a invenção se refere a um atuador a fluido cujo acionamento permita comandar os braços de uma pinça de soldagem de forma que estes possam assumir as supra ditas posições completamente aberta, parcialmente aberta e fechada, possuindo as características mencionadas no preâmbulo da reivindicação 1 em anexo. [008] Um atuador do tipo supra citado é descrito no documento EP 1 398 105. Este atuador compreende um corpo o qual inclui um cilindro principal dotado de uma haste principal fixada a um êmbolo e possuindo uma extremidade projetante para fora do corpo, a qual é móvel na direção axial entre uma posição retraída e uma posição distendida para comandar o movimento relativo dos braços porta eletrodos da pinça na qual o atuador está associado. O corpo do atuador inclui também pelo menos um cilindro secundário, em cuja câmara é axialmente montado, de forma deslizante, um respectivo êmbolo associado a uma haste secundária, co-axial em relação a haste principal. A haste secundária pode estar ligada com a haste principal através de um dispositivo de bloqueio axial e passível de ser liberado, e compreendendo uma série de esferas moveis interpostas entre a haste principal e a haste secundária. [009] O escopo principal da invenção é o de propor um atuador a fluido para uma pinça de soldagem, o qual resulte particularmente eficaz e confiável em funcionamento e que possa ser utilizado para pinças de soldagem com estrutura "em fulcro", ou para as pinças de soldagem com estrutura "em nó corrediço". [0010] Este escopo é alcançado graças a um atuador a fluido possuindo as características mencionadas nas reivindicações em anexo. [0011] Graças ao fato de que a haste principal está associada a um grupo do êmbolo principal montado deslizante na direção axial em uma câmara do cilindro principal, cujo grupo de êmbolo principal compreende um cilindro auxiliar em cuja câmara é axialmente montado, de forma deslizante, um êmbolo auxiliar fixado em uma segunda extremidade de dita haste principal, e pelo fato de que no dito cilindro auxiliar estão associados meios de bloqueio para bloquear o êmbolo auxiliar com relação ao cilindro auxiliar na posição de fim de curso da parte oposta a dito ao menos um êmbolo secundário, o atuador da invenção apresenta uma estrutura muito confiável e com funcionamento eficiente, o que permite que sejam transferidas forças extremamente elevadas aos braços porta eletrodos da pinça de soldagem dotada do atuador, [0012] De acordo com uma característica preferida da invenção, a câmara do cilindro auxiliar comunica, de uma primeira parte do êmbolo auxiliar oposta a dito ao menos um cilindro secundário, com a câmara do êmbolo principal por meio de ao menos uma válvula unidirecional apta a permitir um fluxo de dito fluido da câmara do cilindro auxiliar na direção da câmara do êmbolo principal e, de outra parte, do êmbolo auxiliar, com um duto de serviço o qual atravessa a haste secundária de dito ao menos um cilindro secundário. [0013] De acordo com outra característica preferida, a primeira extremidade da haste principal apresenta uma porção filetada passível de ser engatada em uma porca conectada com um órgão de controle da posição relativa de ditos braços porta eletrodos, e a segunda extremidade de dita haste principal apresenta uma formação de manobra passível de ser engatada por parte de um utensílio, com forma correspondente, de modo a provocar a rotação da haste ao redor do próprio eixo, com o objetivo de obter uma regulagem fina da posição relativa dos braços porta eletrodos da pinça de soldagem, sendo que este utensílio de manobra é inserível em um dito de serviço para alcançar a formação de manobra, após ter sido removida a cobertura não móvel associada ao corpo do atuador em correspondência da sua extremidade axial oposta ao cilindro principal. [0014] Desta forma, o atuador da invenção permite que seja obtido, de modo simples, uma regulagem muito precisa da posição dos eletrodos, em particular com referência as suas posições de soldagem, o que permite serem obtidas soldas de ótima qualidade. [0015] A invenção resultará mais clara a partir da descrição detalhada que segue, feita com referência aos desenhos em anexo, fornecidos a título de exemplo não limitativo, nos quais: - a figura 1 é uma vista em perspectiva e esquemática de uma pinça de soldagem dotada de um atuador de acordo com a invenção; - a figura 2 é uma vista em elevação lateral seccionada do atuador da pinça da figura 1 em uma primeira fase do seu funcionamento, a qual corresponde a posição completamente aberta dos braços porta eletrodos da pinça na qual está associado o atuador; - as figuras 3 a 5 são vistas similares àquela da figura 2, as quais ilustram, em seqüencia, as respectivas fases do funcionamento do atuador na passagem da posição complementarmente aberta dos braços porta eletrodos para a sua posição completamente fechada; - a figura 6 é uma vista similar àquela da figura 2, a qual ilustra o atuador na sua configuração que corresponde a posição fechada de soldagem dos braços porta eletrodos; - a figura 7 é uma vista similar àquela da figura 2 e que ilustra a fase de retomo do atuador para a sua configuração correspondente a posição parcialmente aberta dos braços porta eletrodos, a partir da sua posição fechada; - as figuras 8 a 11 são é vistas similares àquela da figura 2 e que ilustram, em seqüencia, as respectivas fases de funcionamento do atuador na passagem da posição parcialmente aberta dos braços porta eletrodos para a sua posição completamente aberta; - a figura 12 é uma vista similar àquela da figura 2 e que ilustra o atuador retomado na posição completamente aberta dos seus braços porta eletrodos; - as figuras 13 a 16 são vistas similares àquela da figura 2, 5, 6 e 7, respectivamente, de uma variante do atuador da invenção, a qual compreende um cilindro secundário composto por uma pluralidade de hastes. [0016] Com referência inicialmente a figura 1, uma pinça de soldagem a pontos por resistência, indicada no seu todo por 10, é dotada de um atuador a fluido de acordo com a invenção, tipicamente por acionamento pneumático, indicado no geral com 12. A pinça 10 é, por exemplo, do tipo apta a ser controlada manualmente por um operador e, para tal escopo, a sua porção intermediária 14 é dotada de um sistema de sustentação e de articulação pelo baricentro, indicado no geral por 16, e de um mangote de pega e de manobra 18. [0017] O atuador 12 permite controlar o movimento relativo de um par de braços porta eletrodo 20a e 20b munidos de respectivos eletrodos de soldagem 22a e 22b. [0018] Apesar da pinça 10 ilustrada na figura 1 ser de tipo conhecido com estrutura denominada "em fulcro", ou em forma de X, na qual os dois braços porta eletrodos 20a e 20b realizam um movimento tipo tesoura, esta poderia ser indistintamente do tipo conhecido por com estrutura "com nó corrediço", ou em forma de C, na qual um dos dois braços que possui a forma de um gancho é estacionário, enquanto que o outro braço, com forma retilínea, é destinado a realizar um movimento de translação linear alternado. [0019] O corpo do atuador 12 inclui um cilindro principal 24 e ao menos um cilindro secundário 26, sendo prevista a possibilidade de produzir o cilindro secundário de acordo com uma variante compreendendo uma pluralidade de estágios 26, 26a, 26b, para as quais será feita referência a seguir na descrição. [0020] Com referência as figuras 2 a 12, relativas a versão do cilindro secundário realizado com apenas um estágio, o cilindro principal 24 compreende uma haste principal 28 apresentando uma primeira extremidade 30 que se projeta para o exterior do corpo do atuador 12 (para a esquerda, com relação as figuras), vinculada de modo conhecido tipicamente através de braços articulados no caso de uma pinça com estrutura "em fulcro", para comandar o movimento relativo dos braços porta eletrodo 20a e 20b. Em particular, a extremidade 30 apresenta uma porção filetada ou rosqueada que pode ser engatada em uma porca 31 (veja a figura 12) conectada a um órgão de controle da posição relativa dos braços 20a e 20b da pinça 10. [0021] A segunda extremidade 32 da haste principal 28 é fixada em um êmbolo auxiliar 34 montado com deslizamento axial em uma câmara 36 de um cilindro auxiliar 38 que faz parte de um grupo do êmbolo principal 40, montado com deslizamento axial em uma câmara 42 do cilindro principal 24. [0022] O cilindro secundário 26 se estende do corpo do atuador 12, coaxialmente em relação ao cilindro principal 24, a partir da sua extremidade oposta àquela da qual se projeta a extremidade 30 da haste principal 28. Este compreende uma câmara 44 na qual é montado, com deslizamento axial, um êmbolo secundário 46 rigidamente fixado a uma haste secundária 48 que, na parte oposta ao êmbolo 46, é fixada a uma parede de fundo 50 do grupo do êmbolo principal 40, cuja parede de fundo 50, juntamente a uma parede de cabeça oposta 51, delimita axialmente o cilindro auxiliar 38. A haste secundária 48, com forma tubular, apresenta uma cavidade axial passante 52 a qual define um duto de serviço para a passagem de fluido na direção da câmara 36 do êmbolo auxiliar 38 e para outros objetivos que serão melhor esclarecidos a seguir. [0023] A haste principal 28, em correspondência da segunda extremidade 32 oposta a primeira extremidade 30, apresenta uma formação de manobra 33 conformada, por exemplo, como uma boca de chave sextavada, para poder ser engatada por um utensílio (não ilustrado) com forma correspondente, e para provocar, a partir da rotação do utensílio, uma rotação correspondente da haste principal 28 ao redor do próprio eixo, de modo a permitir uma regulagem fina da distância axial entre a porca 31 e o êmbolo auxiliar 34 e portanto a posição relativa dos braços porta eletrodo 20a e 20b com o escopo de regular a sua posição recíproca na fase de soldagem. Para permitir que seja atingida a formação de manobra 33 a partir de um utensílio ou ferramenta de manobra, este pode ser inserido através do duto de serviço 52 após ter sido removida uma tampa imóvel associada com o corpo do atuador 12, em correspondência da sua extremidade axial oposta ao cilindro principal 24. [0024] Além disto, a câmara 36 do êmbolo auxiliar 38, a partir de uma sua primeira extremidade oposta ao cilindro secundário 26, se comunica com a câmara 42 do cilindro principal 24 através de ao menos uma válvula unidirecíonal 53 associada com a parede 51, de modo a permitir que o fluido contido no atuador 12 possa fluir da câmara 36 do êmbolo auxiliar 38 apenas na direção da câmara 42 do cilindro principal 24. [0025] Ao êmbolo auxiliar 38 estão associados meios de bloqueio os quais compreendem ao menos um elementos atuador apto a bloquear o relativo êmbolo auxiliar 34 com relação ao êmbolo auxiliar 38 na sua posição de fim de curso na parte oposta ao cilindro secundário 26, de modo a permitir a consolidação do grupo do êmbolo principal 40 a fim de constituir, em uma ase de funcionamento do atuador 12, um grupo unitário com função de êmbolo do cilindro principal 24. [0026] Estes meios de bloqueio compreendem, de preferência, um par de elementos atuadores 54, os quais estão dispostos na parte diametral mente oposta a haste principal 28 e são radialmente móveis com relação a esta. Os elementos atuadores 54 estão aptos a cooperar com a sede radial 62 formada sobre a superfície radial externa do êmbolo auxiliar 34, com o escopo de bloquear axialmente o êmbolo 34 com relação ao grupo do êmbolo principal 40. [0027] Cada elemento atuador 54 compreende uma porção de cabeça ou topo alargada 56, montada com deslizamento hermético em uma respectiva câmara radial 58 formada no corpo do êmbolo auxiliar 38, de cuja porção de testa se estende na direção da haste principal 28 uma porção em mastro 60 dotada de uma formação de correspondência em correspondência da sua extremidade oposta a porção de cabeça 54. Cada uma de tais formações de correspondência das porções em mastro 60 apresenta uma superfície frontal inclinada, cuja inclinação corresponde àquela de uma outra superfície inclinada 66 formada sobre o êmbolo auxiliar 34, nas proximidades da sede 62, em sua parte oposta ao cilindro secundário 26. [0028] Em conseqüência do deslocamento axial da haste principal 28, do empenho reciproco e do deslizamento de uma sobre a outra das superfícies inclinadas das porções em mastro 60 dos elementos atuadores 54 e da superfície inclinada 66 do êmbolo auxiliar 34, os elementos atuadores sofrem um deslocamento radial na direção das flechas B da figura 4, na direção de afastamento da haste principal 28, tal como será explicado com maiores detalhes a seguir. [0029] Cada câmara radial 58 apresenta uma primeira extremidade radial externa com relação a haste principal 28, vinculada, através dos canais formados internamente ao corpo do êmbolo auxiliar 38, com o duto de serviço 52. A segunda extremidade de cada câmara radial 58, disposta em uma porção radialmente interna, se comunica com a câmara 42 do cilindro principal 24 através das aberturas axiais 68 formadas na parece de cabeça 51 do êmbolo auxiliar 38. [0030] O atuador 12 está associado mediante relativos condutores com uma primeira eletroválvula EV1, ou eletroválvula de aproximação, e com uma segunda eletroválvula EV2, ou eletroválvula de soldagem, ambas do tipo com gaveta deslizante de duas posições e retomada elástica. [0031] A eletroválvula EV1 está ligada, de uma primeira parte, com uma extremidade da câmara 42 do cilindro principal 24, voltada para a parte oposta ao cilindro secundário 26, e na outra parte, através do duto de serviço 52, com uma extremidade da câmara 36 do cilindro auxiliar 38, voltada na direção do cilindro secundário 26. Desta forma, quando a extremidade de uma de tais câmaras 42 ou 36 é ligada com uma fonte de fluido sob pressão através da eletroválvula EV1, a extremidade da outra câmara 36 ou 42 é ligada na descarga. [0032] A eletroválvula EV2 é ligada, de um lado, tanto com a extremidade da câmara 42 do cilindro principal 24 voltada para a parte do cilindro secundário 26 quanto com a extremidade da câmara 44 do cilindro secundário 26 voltada para a parte oposta do cilindro principal 24, e de outro lado com a extremidade do cilindro secundário 26 volta para a direção do cilindro principal 24. Desta forma, quando a supra dita extremidade das câmaras 42 e 44 é ligada com a fonte de dito fluido sob pressão através da eletroválvula EV2, a supra dita extremidade do cilindro secundário 26 é ligada na descarga, e vice versa. [0033] O funcionamento do atuador 12, com referência específica as figuras de 2 a 12 e a orientação das suas partes tal como representadas, é feito como segue. [0034] A partir da condição ilustrada na figura 2, a qual ilustra a posição completamente retraída da haste principal 28 com relação ao corpo do atuador 12, correspondente a configuração completamente aberta dos braços porta eletrodo 20a e 20b da pinça 10, as eletroválvulas EV1 (de aproximação) e EV2 (de soldagem) estão nas suas posições de repouso, nas quais a parte a esquerda da câmara 42 do cilindro principal 24 e a parte a esquerda da câmara 44 do cilindro secundário 26 estão alimentadas pelo fluido sob pressão e o grupo do êmbolo principal 40, o êmbolo auxiliar 34 do êmbolo auxiliar 38 e o êmbolo 46 do cilindro secundário 26 estão dispostos voltados para a parte direita da figura 2. Nesta condição, o duto de serviço 52 está ligado com a descarga, assim como as extremidades radialmente externas das câmaras 58 dos elementos atuadores 54, enquanto que as extremidades radialmente internas das câmaras 58 recebem o fluido sob pressão pelo lado direito da câmara 42 do cilindro principal 24, através das aberturas 68 da parede de cabeça 51, pelo que os elementos atuadores 54 são solicitados na direção das suas posições radialmente externas, afastadas da haste principal 28. [0035] A eletroválvula EV1 é então comutada para a sua posição na qual a fonte de fluido sob pressão é posta em comunicação tanto com a câmara 36 do embolo auxiliar 38, através do duto de serviço 52, quanto com a extremidade radialmente externa das câmaras 58, e na qual a parte esquerda da câmara 42 do cilindro principal 24 é ligada na descarga (figura 3). Nesta configuração, os elementos atuadores 54 são deslocados radialmente na direção da haste principal 28 e o êmbolo auxiliar 34 começa a se mover para a esquerda ao longo da câmara 36 do cilindro auxiliar 38, provocando a abertura das válvulas unidirecionais 53, através das quais o fluido presente na parte esquerda da câmara 36 passa progressivamente para a parte esquerda da câmara 42 do cilindro principal 24. Em consequência, a haste principal 28 começa a se deslocar na direção indicada pela flecha A da figura 3 e se estende gradualmente para o exterior do corpo do atuador 12, de modo a levar os braços porta eletrodo 20a e 20b para a sua posição parcialmente aberta. [0036] Após um ulterior deslocamento axial da haste principal 28 (flecha A da figura 4) e do êmbolo auxiliar 34 ao longo da câmara 36, a superfície inclinada 66 do êmbolo auxiliar 34 é posta em contato com a as superfícies frontais inclinadas das extremidades das porções em mastro 60 dos elementos atuadores 54, e tais superfícies inclinadas começam a deslizar relativamente de modo a provocar um afastamento radial dos elementos atuadores 54 com relação a haste principal 28, na direção das flechas B da figura 4, até que as extremidades das porções em mastro 60 dos elementos atuadores 54 entrem nas sedes radiais 62 do êmbolo auxiliar engatando-as, após ser atingida, por parte do êmbolo auxiliar 34, uma posição de batida ou fim de curso contra a parte de cabeça 51 do cilindro auxiliar 38 (figura 5). Nesta configuração, o êmbolo auxiliar 34 é bloqueado axialmente pelos elementos atuadores 54 com relação ao cilindro auxiliar 38, o qual se comporta assim como um grupo ou conjunto único, os braços porta eletrodo 20a e 20b da pinça 10 estando nas suas posições parcialmente aberta. [0037] A eletroválvula EV2 é então deslocada para ligar com a fonte de fluido sob pressão a parte esquerda da câmara 44 do cilindro secundário 26, e para ligar na descarga a parte esquerda do mesmo cilindro secundário 26 (figura 6). Após esta configuração da eletroválvula EV2, o cilindro auxiliar 38, com o embolo 34 bloqueado em relação a este, começa a se deslocar para a esquerda ao longo do cilindro principal 24 para de modo a causar na haste principal 28 um ulterior deslocamento para a esquerda na direção da flecha C da figura 6, até levar os braços porta eletrodo 20a e 20b da pinça 10 na sua configuração fechada de soldagem. [0038] Realizada a soldagem, a eletroválvula EV2 é novamente deslocada para a sua posição da figura 5 de modo a ligar a fonte de fluido sob pressão com a parte esquerda da câmara 44 do cilindro secundário 26 e para por em contato com a descarga a parte a direita de tal câmara 44, de forma que todo o cilindro auxiliar 38 se desloca juntamente com o êmbolo 46 do cilindro secundário para a direita, causando uma retração da haste principal 28 na direção da flecha D da figura 7, de modo a recolocar os braços porta eletrodo 20a e 20b na direção das suas posições parcialmente aberta. Nesta configuração, ambas as partes esquerda e direita da câmara 42 do cilindro principal 24 estão ligadas com a descarga, respectivamente através das eletroválvulas EV1 e EV2. [0039] Para chegar novamente à posição completamente aberta dos braços porta eletrodo 20a e 20b, a eletroválvula EV1 é deslocada para ligar a parte esquerda da câmara 42 do cilindro principal 24 com a fonte de fluido sob pressão, e para ligar na descarga a parte direita da câmara 36 do êmbolo auxiliar 38 (figura 8). Nesta configuração, o fluodo sob pressão é alimentado da câmara 42 para as extremidades radialmente internas das câmara radiais 58 dos elementos atuadores 54 através das aberturas 68 da parede 51, com o escopo de provocar um deslocamento radial dos elementos atuadores 54 para o exterior, na direção das flechas E da figura 9, de modo tal que estes desengatem das sedes radiais 62 para liberar o movimento relativo do êmbolo auxiliar 34 com relação ao cilindro auxiliar 38. Desta forma, é iniciado o movimento de retração para a direita da haste principal 28, indicado pela flecha F das figuras 10 a 12, de modo a leva-la a configuração completamente retraída na qual o êmbolo auxiliar 34 está contra a parede 50 do cilindro auxiliar 38 (figura 12), a qual corresponde a posição completamente aberta dos braços porta eletrodo 20a e 20b. [0040] Uma vez alcançada esta posição, e em vista do duto de serviço 52 estar ligado na descarga, pode-se remover a tampa 64 e alcançar, através do utensílio supra dito, a formação de manobra 33, com o escopo de realizar uma regulagem fina da posição dos braços porta eletrodo 20a e 20b através da rotação da haste principal 28 com relação a porca 31. [0041] Em particular para o caso das pinças de soldagem com estrutura do tipo "com fulcro", nas quais o movimento da haste principal 28 é transmitido para os braços porta eletrodo 20a e 20b através de um dispositivo de transmissão por alavanca, ou então quando é necessário exercer uma pressão com intensidade particularmente elevada por meio dos eletrodos 22a e 22b durante a fase de soldagem, pode ser necessário utilizar uma variante do atuador 10 da invenção, na qual o cilindro secundário é concebido em diversos estágios, por exemplo três, tal como ilustrado nas figuras 13 a 16 nas quais foram utilizados números de referência iguais ou similares àqueles das variante precedente para a indicação de partes iguais ou semelhantes a estas. [0042] Em particular, o atuador representado em tais figuras é dotado de um cilindro secundário de três estágios dispostos de forma co-axial, indicados respectivamente por 26, 26a e 26b, e dotado de câmaras 44, 44a e 44b nas quais são montados, de forma deslizante, os relativos êmbolos secundários 46, 46a e 46b. Cada êmbolo secundário 46, 46a e 46b é fixado em uma respectiva haste secundária 48, 48a e 48b com forma tubular, sendo que as respectivas cavidades co-axiais definem, em conjunto, o duto de serviço 52. [0043] Convenientemente, e nesta variante, somente a parte esquerda da câmara 44b do cilindro secundário 26b, ou seja do estágio do cilindro secundário mais distante do cilindro principal 24 e mais a direita nas figuras, é alimentado com o fluido sob pressão através da eletroválvula EV2, enquanto que a parte a direita desta mesma câmara 44b e das outras câmaras 44 e 44a é ligada na descarga, tal como ilustrado nas figuras 13, 15 e 16, durante o movimento dos braços porta eletrodo 20a e 20b da sua posição completamente aberta (figura 13) até a posição parcialmente aberta (figura 14), além de durante a movimentação dos braços 20a e 20b das suas posições fechadas (figura 15) as posições completamente abertas, passando através da posição parcialmente aberta (figura 16). [0044] Após o deslocamento da eletroválvula EV2, o fluido sob pressão é alimentado na parte a direita de todas as câmaras 44, 44a e 44b dos estágios 26, 26a e 26b do cilindro secundário, somente na configuração da figura 14, na qual a haste principal 28 se desloca da sua posição correspondente a posição parcialmente aberta do braços porta eletrodo 20a e 20b, na direção da sua posição que corresponde a posição fechada dos braços porta eletrodo 20a e 20b (figura 15), com o objetivo de aplicar uma maior pressão durante a fase de fechamento dos eletrodos de soldagem 22a, 22b suportados pelos braços 20a e 20b, e de soldagem. [0045] Uma vez que a configuração do atuador 10 com o cilindro secundário na versão multi-estágios, tal como representada nas figuras 13, 14, 15 e 16, corresponde as condições de funcionamento do atuador nas figuras 2, 5, 6 e 7, remete-se a tais figuras e as suas respectivas descrições para a compreensão do relativo funcionamento.

Claims

1. Atuador a fluido, particularmente para controlar o movimento relativo dos braços porta eletrodo de uma pinça de soldagem a pontos por resistência, compreendendo um corpo que inclui um cilindro principal (24) dotado de uma haste principal (28) que apresenta uma primeira extremidade (30) projetante para o exterior do corpo para comandar o movimento relativo dos ditos braços porta eletrodo (20a, 20b) , e ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b) em cuja câmara (44, 44a, 44b) é axialmente montado de forma deslizante um respectivo êmbolo secundário (46, 46a, 46b) fixado a uma haste secundária (48), caracterizado pelo fato de que a haste principal (28) é associada a um grupo do êmbolo principal (40) montado de forma axialmente deslizante em uma câmara (42) do cilindro principal (24), sendo que o dito grupo do êmbolo principal (40) compreende um cilindro auxiliar (38) em cuja câmara (36) é montado de forma axialmente deslizante um êmbolo auxiliar (34) fixado a uma segunda extremidade (32) de dita haste principal (28), e pelo fato de que no cilindro auxiliar (38) estão associados meios de bloqueio (54, 62) pera bloquear o êmbolo auxiliar (34) com relação ao cilindro auxiliar (38) na sua posição de fim de curso na parte oposta a dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b).

2. Atuador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as câmaras (36) do cilindro auxiliar (38) se comunicam, de um primeiro lado do êmbolo auxiliar (34) oposto ao dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b), com a câmara (42) do cilindro principal (24) através de ao menos uma válvula unidirecional (53) apta a permitir um fluxo de dito fluido da câmara (36) do cilindro auxiliar (38) na direção da câmara (42) do cilindro principal (24) e, de outro lado, do êmbolo auxiliar (34) com um duto de serviço (52) que atravessa a haste secundária (48) de dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b).

3. Atuador, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de estar associado através de relativos dutos a uma primeira eletroválvula (EV1) e a uma segunda eletroválvula (EV2), a primeira eletroválvula (EVl)estando ligada com uma primeira extremidade, na parte oposta a dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b), da câmara (42) do cilindro principal (24) e com uma segunda extremidade, voltada na direção de dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b), da câmara (36) do cilindro auxiliar (38) através de dito duto de serviço (52), a segunda eletroválvula (EV2) estando ligada com uma segunda extremidade, voltada na direção do dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b), da câmara (42) do cilindro principal (24), e com uma segunda extremidade, no lado oposto a dito cilindro principal (24), da câmara (44) de um cilindro secundário (26), e com uma primeira extremidade, voltada para a direção do cilindro principal (24), de dito ao menos um cilindro secundário (26, 26a, 26b).

4. Atuador, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de incluir uma pluralidade de cilindros secundários (26, 26a, 26b), cada um dos quais incluindo um respectivo êmbolo secundário (46, 46a, 46b) fixado em uma respectiva haste principal (48, 48a, 48b) e montado de forma axialmente deslizante em uma relativa câmara (44, 44a, 44b) possuindo uma primeira extremidade voltada na direção do cilindro principal (24) e uma segunda extremidade voltada na direção do lado oposto do cilindro principal (24), e no qual as ditas hastes secundárias (48, 48a, 48b) estão fixadas de forma co-axial entre elas e são atravessadas por dito duto de serviço (52).

5. Atuador, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de a segunda eletroválvula (EV2) é ligada a todas as câmaras (44, 44a, 44b) dos cilindros secundários (26, 26a, 26b) na parte oposta ao cilindro principal (24), e com a câmara (44) dos cilindro secundário (26b) mais distante do cilindro principal (24), voltada na direção do cilindro principal (24), além de com a câmara (42) do cilindro principal (24) na sua parte voltada na direção dos ditos cilindros secundários (26, 26a, 26b).

6. Atuador, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado pelo fato de que ditos meios de bloqueio compreendem ao menos um elemento atuador (54) radialmente deslocável com relação a haste principal (28), e uma sede radial (62) associada ao êmbolo auxiliar (34), apta a ser engatada por dito ao menos um elemento atuador (54).

7. Atuador, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os ditos meios de bloqueio compreendem um par de elementos atuadores (54) dispostos do lado radialmente oposto com relação a haste principal (28).

8. Atuador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelo fato de que cada elemento atuador (54) compreende uma porção de cabeça alargada (56) da qual se estende radialmente na direção da haste principal (28) um porção em mastro (60) munida, na sua extremidade oposta em relação a dita porção de cabeça (56), de uma formação de correspondência (60) apta a emgatar a dita sede (62).

9. Atuador, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 6 a 8, caracterizado pelo fato de que sobre a superfície radialmente externa do êmbolo auxiliar (34) é formada uma superfície frontal (66) inclinada com relação ao eixo da haste principal (28), e pelo fato de que a dita formação de correspondência da porção em mastro (60) de cada elemento atuador (54) apresenta uma superfície inclinada correspondente, pelo que, após o deslocamento axial da haste principal (28) e do engate deslizante reciproco entre as superfícies inclinadas das formações de correspondência das porções em mastro (60) de cada elemento atuador (54) e a superfície frontal inclinada (66) do êmbolo auxiliar (34), ditos elementos atuadores (54) sofrem um deslocamento na direção radialmente externa com relação a haste principal (28).

10. Atuador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a porção de cabeça (56) de cada elementos atuador (54) é montada com deslizamento hermético em uma respectiva câmara radial (58) formada no corpo do cilindro auxiliar (38), a dita câmara radial (58) apresentando uma extremidade radialmente externa com respeito a haste principal (28) ligada com o dito duto de serviço (52), e uma extremidade radialmente interna comunicante com a câmara (42) do cilindro principal (24) através da abertura (68) do corpo do cilindro auxiliar (38).

11.

Atuador, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 10, caracterizado pelo fato de que a dita primeira extremidade (30) da haste principal (28) apresenta uma porção rosqueada fixável em uma porca (31) conectada a um órgão de controle da posição relativa de ditos braços porta eletrodo (20a, 20b), e pelo fato de que a segunda extremidade (32) da haste principal (28) apresenta uma formação de manobra (33) engatável por um utensílio com forma correspondente par provocar a rotação da haste principal (28), ao redor do seu próprio eixo com o escopo de obter uma regulagem fina da posição relativa dos braços porta eletrodo (20a, 20b) da pinaç de soldagem (10), o dito utensílio de manobra sendo inserível através de dito duto de serviço (52) para alcançar a dite formação de manobra (33), após ser sido removida uma tampa imóvel (64) associada ao corpo do atuador (12) em correspondência da sua extremidade axial oposta ao cilindro principal (24).