BR102012023734A2 - Método para definição de caminhos ópticos utilizando algoritmos de rwa genéricos - Google Patents
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Abstract
MÉTODO PARA DEFINIÇÃO DE CAMINHOS ÓPTICOS UTILIZANDO ALGORITMOS DE RWA GENÉRICOS, no qual as informações topológicas são alteradas para que o algoritmo de RWA use apenas aqueles recursos que podem ser efetivamente configurados no palno de transporte. Tais alterações levam em consideração análises das portas insere/deriva e dos transmissores instalados, que estão conectados ao ROADM WSS, além dos tipos de porta (local, global ou de rede). O método compreende a verificação da conformidade de portas (501, 502, 503), a verificação da conformidade de transmissão (601, 602), a remoção dos recursos indisponíveis (603, 604, 605), o cálculo de rota (701, 702) propriamente dito, mediante execução do algoritmo RWA e a pós-análise (801, 802, 803), em que são selecionados os transmissores efetivamente usados na rota calculada.
Description
MÉTODO PARA DEFINIÇÃO DE CAMINHOS ÓPTICOS UTILIZANDO ALGORITMOS DE RWA GENÉRICOS
Campo de aplicação
A presente invenção se aplica ao campo da Engenharia de 5 Telecomunicações e refere-se, especificamente, a um método para definição do caminho óptico, independentemente do algoritmo de atribuição de roteamento e de comprimento onda utilizado, ou de RWA (routing and wavelength assignment), considerando as restrições na decisão da escolha do caminho da rede, em função dos multiplexadores ópticos reconfiguráveis, especialmente com relação às 10 operações de inserção e remoção de canais.
Para um melhor entendimento deste relatório descritivo, apresentam-se a seguir algumas siglas, expressões e termos utilizados no mesmo.
ASON (Automatically Switched Optical Network) - Rede óptica comutada automaticamente.
GMPLS (Generalized Multi-Protocol Label Switching) - Comutação de rótulos multi-protocolo generalizada.
LSPs (Label Switehed Paths) - Caminhos comutados por rótulos.
NSFNET (National Science Foundation Network) - Rede remota desenvolvida pela National Science Foundation Network, em substituição à ARPANET, para fins civis. ψ
OEO - Conversão opto-eletro-óptica.
QoS (Quality of Service) - Qualidade do serviço.
PLC (Planar Lightwave Circuit) - Circuito planar de onda de luz.
RWA (Routing and Wavelength Assignment) - Roteamento e atribuição de comprimento de onda.
ROADMs (Reconfigurable Add/Drop Multiplexer) - Multiplexador insere/deriva reconfigurável.
TE Link (Traffic Engineering Link) - Enlace de engenharia de tráfego. WSS (Wavelength Selective Switch) - Comutação seletiva de comprimento de onda.
Estado da Técnica
As redes de comutação óptica apresentam inúmeras vantagens em comparação com as redes baseadas em comutação eletrônica, como maior transparência, menor consumo de energia e menor custo total.
Com a introdução dos multiplexadores ópticos reconfiguráveis insere/deriva, ou ROADMs, a comutação óptica dinâmica de comprimentos de onda passou a ser praticada com significativa redução dos custos de operação e aumento da agilidade na criação de caminhos ópticos na rede.
Contudo, os ROADMs do estado da técnica ainda apresentam diversas restrições, especialmente com relação às operações de inserção e remoção de canais, limitação essa que é contornada com a utilização de uma solução de plano de controle com algoritmos de RWA capazes de lidar com essas 15 complexidades, mas que se apresentam como soluções complexas e pouco práticas.
As operadoras de redes de telecomunicações têm usado em larga escala multiplexadores ópticos reconfiguráveis insere/deriva, pois permitem a criação e reconfiguração de caminhos ópticos de maneira automática via software, reduzindo, e em certos casos eliminando, a necessidade de configurações manuais.
Além disso, os ROADMs comutam os sinais completamente no domínio óptico, sem necessidade de qualquer conversão opto-eletro-óptica (OEO). Desta forma, a criação e manutenção dos caminhos na rede se tornam bem mais simples, reduzindo os custos operacionais.
Diferentes tecnologias podem ser utilizadas na chave óptica de um ROADM. A primeira a apresentar apelo para o mercado foi a PLC (Planar Lightwave Circuit), que utiliza guias de onda em circuitos integrados. Contudo, apesar do seu custo reduzido em relação a outras tecnologias, é pouco flexível, viabilizando apenas portas fixas insere/deriva em comprimentos de onda (cor), além de suportar apenas dois graus (portas de rede), o que inviabiliza a criação de topologias mais complexas do que anéis.
A tecnologia que sucedeu a PLC na aplicação em ROADMs foi a WSS (Wavelength Selective Switch). Sendo mais flexível, essa tecnologia permitiu um maior número de graus e portas insere/deriva sem cor fixa (colorless). Os ROADMs tomam a rede óptica mais flexível e, por conseqüência, tornaram o roteamento mais complexo, devido ao maior número de combinações possíveis.
Para facilitar a configuração e o gerenciamento de uma conexão óptica, órgãos de padronização definiram arquiteturas de controle, tais como o GMPLS (Generalized Multi-Protocol Label Switching) e o ASON (Automatically Switehed Optieal Network), que permitem automatizar a configuração do plano de transporte.
Nessas arquiteturas são utilizados algoritmos de RWA para otimizar o uso dos recursos da rede. Apesar dos grandes avanços alcançados nos últimos anos, os ROADMs ainda são elementos bastante limitados, se comparados aos comutadores eletrônicos.
Assim, o processo de escolha de um caminho óptico deve considerar essas limitações; caso contrário, mesmo que disponível na rede, um caminho pode não ser configurado devido a restrições na arquitetura dos nós.
Uma possibilidade seria considerar essas restrições diretamente no
algoritmo de RWA, porém tal abordagem traz dois problemas consideráveis.
Em primeiro lugar, cria-se uma dependência do algoritmo às diferentes arquiteturas de nós que podem existir na rede. Idealmente o algoritmo deve ser independente, podendo ser aplicado em qualquer arquitetura de nós de uma rede.
Em segundo lugar, essa abordagem torna os algoritmos de RWA ainda mais complexos, dificultando o seu desenvolvimento.
Existem várias restrições de conexão em ROADM apresentadas pelos atuais equipamentos de chaveamento óptico, diferentemente do que ocorre em redes comutadas no domínio eletrônico. Para melhor compreensão do estado da técnica são aqui citadas duas dessas importantes restrições nas montagens de nós com ROADMs WSS1 a saber, (a) portas insere/deriva fixas, tanto em direção quanto em cor e (b) contenção de sinais.
Algumas montagens de nós com ROADM podem apresentar uma
associação fixa entre portas de insere/deriva e portas de rede. A Figura 1 ilustra as conexões de um nó de comutação baseado em ROADM WSS com três portas de rede e três grupos de portas insere/deriva. Note-se que os grupos de portas insere/deriva (L1, L2, e L3) estão conectados diretamente às portas de rede (R1, R2 e R3).
Portanto, um determinado sinal que seja inserido em uma porta de L1, por exemplo, obrigatoriamente será encaminhado para a porta R1. Nesse caso, as portas insere/deriva são classificadas como fixas em direção, ou seja, o uso de uma porta insere/deriva determina qual será a porta de rede utilizada na conexão. Portas com tal característica são definidas como portas locais.
Outra limitação da arquitetura apresentada na Figura 1 são os multiplexadores (M) e demultiplexadores (D) nas portas insere/deriva. Esses equipamentos definem que apenas um determinado comprimento de onda seja utilizado em uma porta, caracterizando-a como fixa em cor.
Existem, na literatura técnica, várias propostas de arquiteturas sem
tais restrições que, entretanto, utilizam uma grande quantidade de chaves ópticas, o que aumenta consideravelmente o custo do nó, podendo inviabilizar seu uso em redes comerciais.
A outra restrição importante é a chamada restrição por contenção, como mostrado na Figura 2, que apresenta um nó com três grupos de portas insere/deriva fixas em direção e cor (L1, L2 e L3) e um grupo de portas insere/deriva que não possui essas restrições (G1).
Conforme a arquitetura do nó da Figura 2, um sinal em comprimento de onda L1 inserido em uma das portas de G1 pode ser encaminhado para uma das portas de rede (R1, R2 ou R3), classificando essa porta como sem restrição de direção (definindo-a como uma porta global) e sem restrição de cor. Para permitir tal configuração, são necessárias duas chaves WSS adicionais para as portas insere/deriva.
Entretanto, essa montagem possui limitações importantes, a saber, nas portas de G1 não é possível utilizar simultaneamente os mesmos comprimentos de onda provenientes de diferentes placas. Este tipo de bloqueio caracteriza uma contenção.
São conhecidas do estado da técnica várias propostas para solucionar essa limitação, como comentado a seguir.
Na publicação US2009/0046738 A1 (Lee et al.) Methods for 10 Characterizing Opticai Switehes and Multiplexers/Demultiplexers, a matriz de conexão, que especifica quais portas de entrada podem ser conectadas a quais portas de saída, é comprimida. Essa matriz é uma estrutura análoga ao grupo de conexão da presente invenção, representando as limitações de conexão da chave óptica modelada. Entretanto, essa matriz cresce linearmente com o número de 15 portas, enquanto os grupos de conexão não possuem nenhuma dependência com relação a esse número.
No artigo “Performance evaluation of node architectures with color and direction constraints in WDM networks", de K. Manousakis et al., publicado nos anais do congresso GLOBECOM em dezembro de 2010, págs. 1/6, os 20 autores apresentam uma solução com o mesmo objetivo da presente invenção, mas que não é genérica o suficiente para considerar outras arquiteturas de ROADM, nem remover todas as informações que o algoritmo de RWA empregará durante sua execução.
Objetivos da Invenção
Em vista do acima exposto, é objetivo da presente invenção prover
um método para definição do caminho óptico, independentemente do algoritmo RWA (routing and wavelength assignment) utilizado, que considere as restrições na decisão da escolha do caminho da rede, em função dos multiplexadores ópticos reconfiguráveis, especialmente com relação às operações de inserção e remoção de canais.
Outro objetivo é o provimento de um método para a definição do caminho óptico, no qual sejam evitadas rotas que desrespeitem as limitações de conexão e associação de comprimento de onda em ROADMs.
Outro objetivo é o provimento de um método para definição do caminho óptico que considere as características dos equipamentos de transmissão e recepção (transponders) na geração de rotas.
Descrição Resumida da Invenção
Os objetivos propostos são alcançados por meio de um método para definição de caminhos ópticos utilizando algoritmos RWA genéricos, que:
- Ieva em consideração as restrições de conexão em ROADMs para utilização em conjunto com algoritmos de RWA.
- bloqueia as rotas que desconsideram os transmissores instalados e as restrições de conexão apresentadas pelos ROADMs.
Após a utilização do mesmo, é possível realizar o levantamento das curvas referentes à taxa de bloqueio do processo de cálculo de rota, formado pelo método proposto e um algoritmo simples de RWA (Dijkstra e First-Fit).
As empresas operadoras que vierem a utilizar o método da invenção terão, como benefício, a possibilidade de que as rotas calculadas possam ser efetivamente configuradas pelo plano de controle de operações, mesmo sendo a complexidade do método comparável à complexidade do algoritmo de cálculo de 20 rota. Dessa forma, a utilização dos recursos instalados é otimizada, diminuindo o número de bloqueios provocados pelas restrições de conexão das chaves ópticas (por exemplo, devido a portas fixas em cor e arquiteturas com contenção).
Descrição das Figuras
A invenção será melhor compreendida a partir da descrição detalhada de uma concretização preferida e das figuras que a ela se referem, em que:
A Figura 1 mostra as conexões de um nó de comutação baseado em ROADM WSS, com restrição de conexão em um ROADM.
A Figura 2 mostra as conexões de um nó de comutação com três grupos que apresenta restrições de contenção. A Figura 3 mostra as conexões em arquitetura de nó em modelo TE
Link.
A Figura 4 apresenta os grupos de conexão devidamente associados ao nó apresentado na Figura 3.
A Figura 5 consiste de um fluxograma para realizar a seleção (por
porta) dos transmissores que serão considerados no cálculo de rota.
A Figura 6 mostra um fluxograma para realizar a seleção de transmissores com características semelhantes na origem e no destino da rota a ser calculada.
A Figura 7 mostra um fluxograma para a execução do algoritmo de
RWA, incluindo o cálculo de rota e seleção dos comprimentos de onda passíveis de uso.
A Figura 8 representa um fluxograma para a seleção de qual par de transmissores será empregado para a criação do caminho óptico.
A Figura 9 apresenta uma topologia conhecida para uma rede
NSFNET, onde se configuram os cenários de teste para o método proposto.
A Figura 10 ilustra as taxas de bloqueio de rotas relativas aos 3 primeiros cenários de implementação do método proposto.
A Figura 11 ilustra as taxas de bloqueio de rotas relativas aos 3
últimos cenários de implementação do método proposto.
Descrição Detalhada de uma Realização Preferencial
A seguir é descrita uma forma preferencial de realização e de utilização do método para definição de caminhos ópticos utilizando algoritmos de RWA genéricos.
A essência do método proposto consiste em alterar as informações
topológicas para que o algoritmo de RWA use apenas aqueles recursos que podem ser efetivamente configurados no plano de transporte. Tais alterações levam em consideração análises das portas insere/deriva e dos transmissores instalados, que estão conectados ao ROADM WSS, além dos tipos de porta (local, global ou de rede). Essas informações estão presente no modelo de TE Link.
As modificações decorrentes das análises compreendem a alteração controlada da lista de comprimentos de onda disponíveis em cada um dos enlaces da topologia e a remoção de determinados enlaces.
O método compreende a verificação da conformidade de porta, a verificação da conformidade de transmissão e a remoção dos recursos indisponíveis, o cálculo de rota propriamente dito, mediante execução do algoritmo RWA e a pós-análise.
É importante notar que a execução do algoritmo de RWA usa como
entrada o grafo da topologia já alterada pelas etapas anteriores e, portanto, está de acordo com os transmissores instalados e as restrições de conexão dos ROADMs.
As etapas e os passos do método são detalhados a seguir.
Numa primeira etapa são definidos os transmissores que poderão
ser utilizados nos nós de origem e de destino. Os parâmetros de entrada compreendem as seguintes informações: identificadores da origem e do destino do caminho, escolha do tipo de porta insere/deriva a ser usada (local, global ou escolha indiferente), um conjunto de vértices v representando os nós da rede, um
conjunto de enlaces e interligando os vértices, um conjunto de transmissores t, e conjuntos de grupos de conexão g associados aos enlaces e transmissores. Quanto à conformidade de portas, a topologia (consistindo de v, t, e) é submetida a um filtro de conformidade de tipos de portas. Para essa escolha, é usada a definição do tipo de porta insere/deriva definida na requisição de cálculo de rota.
O custo computacional desta etapa é 0(e+t).
A seqüência de passos do filtro de verificação de conformidade de portas pode ser vista na Figura 5. No bloco 501, são selecionados os transmissores pertencentes ao nó de destino que sejam compatíveis com o tipo de porta especificado na requisição, a fim de se obter uma lista com apenas
aqueles que possivelmente conseguirão ser utilizados na rota. No bloco 502, os transmissores pertencentes ao nó de origem são separados com base no mesmo critério utilizado no bloco 501. Já no bloco 503, os transmissores que não foram selecionados no bloco 501 ou no bloco 502 são desabilitados.
Quanto à conformidade de transmissão, o filtro de transmissão leva em consideração as exigências de QoS (Quality of Service) fornecidas na 5 requisição, eliminando assim os transmissores que não as atendem. Além destes, são removidos dos enlaces os comprimentos de onda que não estão disponíveis nos transmissores selecionados como candidatos. O custo computacional desta etapa é 0(e + (tj χ ti)), onde tj é o número de transmissores no nó de entrada e tj é o número de transmissores no nó de saída.
As etapas do filtro de conformidade de transmissão e conseqüente
remoção dos recursos indisponíveis são mostradas na Figura 6. No bloco 601, são associados o grupo de conexão e a lista de comprimentos de onda dos transmissores pertencentes ao nó de origem que apresentem um perfil de QoS compatível com a requisição. De forma semelhante, no bloco 602 são associados 15 o grupo de conexão e a lista de comprimentos de onda dos transmissores pertencentes ao nó de destino que apresentem um perfil de QoS compatível com a requisição. Posteriormente são removidos dos enlaces conectados aos nós de origem e destino, representados pelos blocos 603 e 604, respectivamente, os comprimentos de onda que não existem nos transmissores com ao menos um 20 grupo em comum com o enlace analisado. No bloco 605, todos os comprimentos de onda que não estão presentes nos transmissores candidatos são removidos de todos os enlaces da rede.
Quanto à remoção dos recursos indisponíveis, essa etapa do método para definição de caminhos ópticos utilizando algoritmos de RWA genéricos proposto tem por finalidade desabilitar todos os enlaces que não atendem a banda requerida ou que não possuem mais nenhum comprimento de onda disponível. O custo computacional desta etapa é 0(e+t).
O cálculo de rota propriamente dito é executado na etapa detalhada no fluxograma da Figura 7, compreendendo a execução do algoritmo de cálculo de rota, bloco 701, e a seleção dos comprimentos de onda no bloco 702. O custo computacional é 0(n + v log(v)), considerando o algoritmo de Dijkstra para o RWA. As últimas análises têm por finalidade selecionar quais transmissores serão efetivamente usados na rota calculada. Tais análises, como mostrado no fluxograma da Figura 8, montam uma estrutura contendo os comprimentos de onda disponíveis, reunidas por um grupo de conexão nos nós 5 de origem e destino. Dessa forma, é possível encontrar um conjunto de transmissores que atendam á requisição feita. O custo computacional será 0(gj χ gj χ max {ti, tj}), onde gi é o grupo de transmissão de origem e gj é o grupo de transmissão de destino.
Estas últimas análises são mostradas na Figura 8. No bloco 801 são selecionados todos os transmissores que possuem ao menos um grupo de conexão em comum com a primeira interface da rota calculada (para o nó de ingresso) ou com a sua última interface (para o nó de egresso). No bloco 802, duas estruturas são montadas (uma para o nó de origem e outra para o nó de destino) a fim de separar por grupo de conexão o resultado da intersecção dos comprimentos de onda disponíveis na rota calculada e nos transmissores que possuem o grupo de conexão analisado. No bloco 803 é selecionado o par de transmissores de origem e destino que possui ao menos um comprimento de onda em comum e cujo grupo de conexão possua ao menos um comprimento de onda (identificável na estrutura criada no bloco 802), priorizando o uso de portas locais.
Analisando todo o algoritmo com as etapas vistas nos fluxogramas, obtém-se o custo computacional total que será
0(e +1 + (tj χ tj)+ gi χ gj χ max {th tj}+ v Iog v).
Vê-se, portanto, que a quantidade de transmissores traz um impacto significativo no algoritmo.
Supondo a utilização de transmissores sintonizáveis e a eliminação dos comprimentos de onda que estão sendo utilizados em todos os transmissores da mesma porta, bloqueios por contenção podem ser minimizados, justificando a complexidade adicional causada pelos filtros.
Na implementação do método proposto foram levantadas as taxas
de bloqueio do processo de cálculo de rota. Para a definição dessas taxas, foi utilizada a topologia da rede NSFNET, que possui nós de 2, 3 e 4 graus, como mostrado na Figura 9.
É importante notar que o método da invenção é também aplicável a qualquer topologia de redes WDM. O algoritmo de RWA empregado nos testes é 5 uma combinação do algoritmo de Dijkstra para o cálculo de rota e da abordagem First-Fit para a seleção do comprimento de onda. Dentro desta mesma topologia de rede, mostrada na Figura 9, foram considerados seis cenários de testes, a saber:
(1) três grupos de portas insere/deriva globais em cada nó com 10 transmissores sintonizáveis em cada grupo e até 10 comprimentos de onda por
porta de rede;
(2) três grupos de portas insere/deriva globais em cada nó com 10 transmissores sintonizáveis em cada grupo e até 40 comprimentos de onda por porta de rede;
(3) três grupos de portas insere/deriva globais em cada nó com 10
transmissores sintonizáveis em cada grupo e até 80 comprimentos de onda por porta de rede;
(4) três grupos de portas insere/deriva globais em cada nó com 20 transmissores sintonizáveis em cada grupo e até 10 comprimentos de onda por
porta de rede;
(5) três grupos de portas insere/deriva globais em cada nó com 20 transmissores sintonizáveis em cada grupo e até 40 comprimentos de onda por porta de rede;
(6) três grupos de portas insere/deriva globais em cada nó com 20 transmissores sintonizáveis em cada grupo e até 80 comprimentos de onda por
porta de rede.
A determinação da taxa de bloqueio foi feita gerando-se 10000 requisições entre nós selecionados de forma aleatória. A carga da rede foi simulada fixando-se o tempo total de geração das requisições, definindo-se o período entre cada requisição de forma a seguir uma distribuição de Poisson e alterando-se de forma controlada o tempo de vida dos LSPs. Durante os testes, verificou-se que o número de requisições é suficientemente grande para que a porcentagem de pedidos bloqueados tenha se estabilizado ao final da simulação.
A partir desses cenários, foram produzidos os gráficos de taxas de bloqueio de rotas mostrados na Figura 10 e na Figura 11.
Na Figura 10 observa-se que a curva do cenário 2 é bastante
próxima à do cenário 3.
Caso fosse utilizado apenas o algoritmo de RWA (Dijkstra e FirstFit), seria esperado que essas duas curvas fossem substancialmente distintas, uma vez que o número de comprimentos de onda disponíveis em cada enlace do cenário 3 é o dobro do definido no cenário 2.
Entretanto, como decorrência do emprego do método proposto, a escassez de transmissores passou a compor grande parte dos bloqueios gerados, já que ambos os cenários possuem o mesmo número desses equipamentos e também apresentam a mesma taxa de bloqueio.
Com relação ao cenário 1, a curva correspondente permite concluir
que a maior parte dos bloqueios gerados foi provocada pela falta de comprimentos de onda disponíveis nas portas de rede.
Na Figura 11 são apresentadas as taxas de bloqueio dos cenários 4, 5 e 6, os quais apresentam 20 transmissores em cada grupo de portas 20 insere/deriva globais. Nota-se que a curva referente ao cenário 4 é bastante semelhante à do cenário 1, comprovando a falta de comprimentos de onda disponíveis nos enlaces como gerador de grande parte dos bloqueios. Já as curvas correspondentes aos cenários 5 e 6 apresentam uma diferença maior do que as dos cenários 2 e 3 na Figura 11. Isto se deve à adição de transmissores 25 adicionais em cada grupo de portas insere/deriva.
Embora a presente invenção tenha sido descrita em conexão com certas modalidades preferenciais de testabilidade do método, deve ser entendido que não se pretende limitar a invenção àquelas modalidades particulares. Ao contrário, pretende-se cobrir todas as alternativas, modificações e equivalentes possíveis dentro do espírito e do escopo da invenção.
Claims (8)
1. Método para definição de caminhos ópticos utilizando algoritmos de RWA genéricos, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: - verificar conformidade das portas insere/deriva e conformidade de transmissão; - alterar informações topológicas, removendo os recursos indisponíveis; - calcular a rota pela execução do algoritmo RWA; - realizar pós-análise selecionando quais transmissores serão efetivamente usados na rota calculada.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, para a verificação da conformidade de portas, a topologia consistindo de vértices v, transmissores t e enlaces e, é submetida a um filtro de conformidade de tipos de portas.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que, dito filtro de conformidade de tipo de portas compreende os seguintes passos: - separar os transmissores do nó de destino compatíveis com o tipo de porta especificado na requisição (501); - separar os transmissores do nó de origem compatíveis com o tipo de porta especificado na requisição (502); - desabilitar os demais transmissores (503).
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, para a verificação da conformidade de transmissão a topologia consistindo de vértices v, transmissores t e enlaces e, é submetida a um filtro de conformidade de transmissão.
5. Método de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que dito filtro de conformidade de transmissão compreende os seguintes passos: - para transmissores do nó de origem com QoS compatível, armazenar seus comprimentos de onda com respectivo grupo de transmissão (601); - para transmissores do nó de destino com QoS compatível, armazenar seus comprimentos de onda com respectivo grupo de transmissão (602).
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita alteração de informações topológicas compreende os seguintes passos: - remover dos enlaces conectados ao nó de origem os comprimentos de onda que não existem nos transmissores dos grupos pertencentes ao enlace (603); - remover dos enlaces conectados ao nó de destino os comprimentos de onda que não existem nos transmissores dos grupos pertencentes a enlace (604); - remover dos enlaces os comprimentos de onda não disponíveis nos ditos transmissores (605).
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dito cálculo de rota compreende os seguintes passos: - executar algoritmo de cálculo de rota (701); - fazer intersecção dos comprimentos de onda entre todos os enlaces da rota encontrada (702).
8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que dita pós-análise compreende os seguintes passos: - selecionar, para o nó de origem, transmissores que possuem ao menos um grupo de conexão em comum com a primeira interface e, para o nó de destino, selecionar transmissores que possuem ao menos um grupo de conexão em comum com a última interface (801); - montar duas estruturas, relacionadas aos nós de origem e de destino, respectivamente, que separem, por grupo de conexão, a intersecção dos comprimentos de onda disponíveis na rota calculada e nos transmissores que possuem dito grupo de conexão (802); - encontrar o par de transmissores de origem/destino que possuem ao menos um comprimento de onda em comum e cujo grupo de conexão possua ao menos um comprimento de onda, identificável na estrutura criada no passo anterior, priorizando o uso de portas locais (803).
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Legal Events
Date | Code | Title | Description |
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B03A | Publication of an application: publication of a patent application or of a certificate of addition of invention | ||
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