BR0304112B1

BR0304112B1 - Mecanismo de guia extensível para gavetas

Info

Publication number: BR0304112B1
Application number: BRPI0304112-3B1A
Authority: BR
Inventors: Egon Blum; Ingo Gasser; Herbert Isele
Original assignee: Blum Gmbh Julius
Priority date: 2002-08-29
Filing date: 2003-08-28
Publication date: 2014-09-09
Also published as: CN1493237A; JP4606002B2; AT6364U1; JP2004089710A; MY136377A; BR0304112A; US7309115B2; US20050174021A1; ES2269860T3; EP1393654B1; ATE335426T1; CN100399962C; EP1393654A1; DE50304550D1

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MECANISMO DE GUIA EXTENSÍVEL PARA GAVETAS". A invenção refere-se a um mecanismo de guia extensível para gavetas, com um trilho de suporte no lado do corpo, um trilho extensível no lado do batente e, opcionalmente, trilhos centrais, dispostos entre esses dois trilhos, nos dois lados da gaveta, sendo que a carga da gaveta entre os tri- lhos é transmitida por esferas de rolamento, que estão apoiadas em carros móveis, que se movimentam de modo diferencial entre os trilhos, entre uma posição terminal anterior e uma posterior, sendo que os carros móveis estão dotados de meios de retenção.

Devido ao deslizamento entre as esferas de rolamento e os per- fis de guia dos trilhos, nem sempre está garantido que na abertura e introdu- ção da gaveta os carros móveis percorram exatamente a metade do cami- nho dos trilhos extensíveis. Desse modo, formam-se os chamados defeitos do carro móvel, isto é, a posição dos carros móveis não está correta em re- lação aos trilhos de suporte e extensível. Esses defeitos de carro móvel po- dem levar, eventualmente, ao fato de a gaveta permanecer aberta durante o uso.

Esses defeitos de carro móvel não são novos, eles ocorrem sempre de novo em mecanismos de guia extensível, nos quais a carga da gaveta é transmitida por esferas rolantes, que não estão apoiadas nos tri- lhos, mas em carros móveis separados. Se a gaveta for movida exclusiva- mente de modo manual, esses defeitos muitas vezes não são observados.

Se a gaveta for puxada por um sistema de fechamento convencional, com molas, para a posição de fechamento definitiva, então, na maioria dos casos, existe impulso suficiente para que o defeito de carro móvel seja corrigido pela dinâmica da gaveta e a gaveta sempre se fecha.

Em guias extensíveis modernas para gavetas estão previstos mecanismos de fechamento, que estão adicionalmente dotados de um amor- tecedor, para que a gaveta não seja puxada com impulso demais para den- tro do corpo do móvel. Esses amortecedores, no entanto, reduzem a dinâmi- ca de fechamento da gaveta de tal modo que um defeito de carro móvel o- corrido durante a movimentação da gaveta não pode mais ser compensado, devido à ausência de energia de movimento. É tarefa da invenção aperfeiçoar o mecanismo de guia extensí- vel da espécie citada inicialmente no sentido de que os defeitos de carro móvel possam ser corrigidos e, desse modo, seja obtido um fechamento cor- reto da gaveta. A tarefa de acordo com a invenção é solucionada pelo fato de que os meios de retenção travam os carros móveis, no caso de um desvio do deslocamento diferencial entre os trilhos, em pontos predeterminados entre as duas posições terminais em um dos trilhos, sendo que essa reten- ção é desprendível pelo deslocamento dos trilhos um ao outro.

Um exemplo de realização da invenção prevê que cada carro móvel esteja dotado de dois meios de retenção, que retêm os carros móveis em direções opostas.

Nesse caso, está vantajosamente previsto que os meios de re- tenção sejam formados por alavancas, que estão apoiadas de modo giratório nos carros móveis. As alavancas estão formadas, preferivelmente, como alavancas de braços duplos.

Um outro exemplo de realização da invenção prevê que os mei- os de retenção sejam formados por braços elásticos, que se salientam hori- zontalmente dos carros móveis na direção de deslocamento, que na reten- ção, o braço de um carro móvel esbarra em um esbarro de um trilho e que, respectivamente, um segundo trilho está dotado de um contra-esbarro, que na retenção se encosta no braço saliente do carro móvel e, desse modo, impede um desvio do braço em relação ao esbarro no primeiro trilho.

Um outro exemplo de realização da invenção prevê que os mei- os de retenção sejam formados por básculas apoiadas de modo basculante nos carros móveis, que apresentam duas superfícies de esbarro, que no ca- so de um desvio de um carro móvel do deslocamento diferencial entre os trilhos, se encostam em um esbarro de um dos trilhos.

Abaixo são descritos diversos exemplos de realização da inven- ção com base nas figuras dos desenhos anexos.

Mostram: Fig. 1 um diagrama de um móvel semelhante a armário, que es- tá equipado com mecanismos de guia extensível de acordo com a invenção;

Fig. 2a esquematicamente, um lado de um mecanismo de guia extensível, com um trilho extensível, um carro móvel e um trilho de suporte, sendo que o mecanismo de guia extensível está mostrado na posição de fechamento;

Fig. 2b a 2d vistas laterais do mecanismo de guia extensível, sendo que o trilho extensível está mostrado em diversas posições intermedi- árias e um carro móvel que está em avanço;

Fig. 2e uma vista lateral do mecanismo de guia extensível, sen- do que o trilho extensível está mostrado na posição totalmente aberta da gaveta;

Fig. 3a a 3e mostram as mesmas vistas laterais do mecanismo de guia extensível como as Figs. 2a a 2e, sendo que está mostrado um carro móvel de avanço retardado;

Fig. 4a a 4e mostram vistas laterais do mecanismo de guia ex- tensível em diversas posições, sendo que o carro móvel está mostrado com duas alavancas;

Fig. 5 um corte transversal por um exemplo de realização de um mecanismo de guia extensível;

Fig. 6a a 6f vistas laterais de um outro exemplo de realização de um mecanismo de guia extensível de acordo com a invenção, em diversas posições;

Fig. 7 uma vista frontal de um outro exemplo de realização de um mecanismo de guia de acordo com a invenção;

Fig. 8 um diagrama de um outro exemplo de realização de um carro móvel de acordo com a invenção;

Fig. 9 um esboço de uma báscula, Fig. 10 um diagrama de um carro móvel de acordo com a inven- ção, sendo que uma parede foi aberta, para mostrar a báscula;

Fig. 11 um diagrama de uma báscula;

Fig. 12 um outro diagrama de uma báscula;

Fig. 13a a 13e vistas laterais esquemáticas de um mecanismo de guia extensível de acordo com a invenção na área do carro móvel, sendo que o trilho extensível é movido para a direita e está mostrado um processo de movimento ideal, sem defeitos de carro móvel;

Fig. 14a a 14 e uma vista lateral esquemática de um mecanismo de guia extensível de acordo com a invenção na área do carro móvel, sendo que o trilho extensível é movido para a esquerda e novamente está mostra- do um processo de movimento ideal, sem defeitos de carro móvel;

Fig. 15a a 15 e uma vista lateral esquemática de um mecanismo de guia extensível de acordo com a invenção na área do carro móvel, sendo que o trilho extensível é movido para a esquerda e está mostrado um pro- cesso de movimento com defeito de carro móvel, e Fig. 17a a 17 e uma vista lateral esquemática de um mecanismo de guia extensível de acordo com a invenção na área do carro móvel, sendo que o trilho extensível é movido para a esquerda e está mostrado um pro- cesso de movimento com defeito de carro móvel. A seguir, é descrito, respectivamente, apenas um dos lados de um mecanismo de guia extensível, tal como está disposto em um lado da gaveta. O lado oposto está realizado de modo análogo. O mecanismo de guia extensível de acordo com a invenção po- de estar realizado como extensão simples, com um trilho de suporte 1 no lado do corpo e um trilho extensível 2 no lado do batente, em cada lado da gaveta, mas também como extensão diferencial, sendo que em cada lado da gaveta está disposto um trilho central entre o trilho extensível 2 e o trilho de suporte 1.

Nos exemplos de realização mostrados, o mecanismo de guia extensível consiste em um trilho de suporte 1 no lado do corpo e um trilho extensível 2 no lado do batente, em cada lado da gaveta, sendo que entre os trilhos 1, 2 está disposto um carro móvel 3, que serve como caixa para esfe- ras de rolamento 4.

Nos exemplos de realização, as esferas de rolamento 4 estão realizadas como rolos cilíndricos. Mas, elas também podem estar realizadas como esferas e, do mesmo modo, um carro móvel 3 pode estar equipado com uma combinação de esferas e rolos.

No exemplo de realização de acordo com as Fígs. 2 a 5, o carro móvel 3 está dotado em seu centro de duas alavancas 6 de braços duplos, basculáveis em torno de um eixo 5 horizontal, que servem como meios de retenção. As alavancas 6 são solicitadas por molas de pressão 7.

Nas Figs. 2a a 2d e 3a a 3d, devido a uma melhor visibilidade, está mostrada, respectivamente, apenas a alavanca 6 no carro móvel 3, que entra em funcionamento em uma direção na retenção.

As Figs. 2a a 2e mostram a situação no caso de um carro móvel 3 em avanço. Quando o trilho extensível 2 é movido para dentro do corpo do móvel (da esquerda para a direita, as figuras na seqüência 2e a 2 a), o carro móvel 3 em avanço desloca-se junto com o trilho extensível 2, até que a ala- vanca 6 esbarre com o gancho formado em sua extremidade livre no esbarro 8 do trilho de suporte 1 e ali se engancha. O carro móvel 3 é retido nesse ponto, enquanto o trilho extensível 2 é movido, em relação ao carro móvel 3 e ao trilho de suporte 1, mais para dentro do corpo do móvel.

No trilho extensível 2 está formado um esbarro 9. Quando o es- barro 9 entra em contato com a extremidade superior da alavanca 6, o trilho extensível 2 encontra-se na posição correta em relação ao carro móvel 3. A alavanca 6 é basculada no sentido dos ponteiros do relógio e a retenção do carro móvel 3 no esbarro 8 é desprendida, após o que o carro móvel 3 é deslocado de modo exatamente diferencial entre o trilho extensível 2 e o tri- lho de suporte 1 para a posição final.

Caso o trilho extensível 2 seja deslocado por um dispositivo de retração relativamente fraco, por exemplo, um dispositivo de retração com amortecedor, para sua posição terminal definitiva, não ocorre nenhum impe- dimento pelo carro móvel 3.

Nas Figs. 3a a 3e está mostrada a situação com um carro móvel de avanço retardado. Quando na introdução da gaveta, o trilho extensível 2 foi levado à posição mostrada na Fig. 3d, o carro móvel 3 encontra-se de tal modo atrás que o trilho extensível 2 se engata com seu gancho 10 na extre- midade semelhante ao gancho da alavanca 6. Quando o trilho extensível é deslocado para a posição mostrada na Fig. 3c, ela arrasta o carro móvel 3, isto é, o carro móvel 3, nesse caso, não se desloca de modo diferencial en- tre o trilho extensível 2 e o trilho de suporte 1, mas é avançado com a mes- ma velocidade do trilho extensível 2.

Assim que o trilho extensível 2 e o carro móvel 3, atingiram a posição mostrada na Fig. 3b, a alavanca 6 esbarra com sua extremidade inferior no esbarro 11 do trilho de suporte 1 e é desacoplada do esbarro 10 do trilho extensível 2. Na seção seguinte do caminho de introdução, o carro móvel 3 desloca-se de modo corretamente diferencial entre o trilho extensí- vel 2 e o trilho de suporte 1. O deslocamento do trilho extensível 2 novamen- te não é freado.

As Fig. 4a - 4e mostram uma concretização, na qual a posição de um carro móvel 3 de avanço adiantado (como nas Fig. 2d - 2a) bem co- mo a posição de um carro móvel de avanço retardado é corrigida. Para tal o carro móvel 3 apresenta duas alavancas 6 (Fig. 5). A Fig. 4e mostra a posi- ção de fechamento completo do trilho extensível 2, sendo que o carro móvel 3 em relação aos trilhos 1, 2 se encontra em uma posição correta. A Fig. 4d mostra a posição de um carro móvel de avanço retardado (como Fig. 3d), sendo que uma primeira alavanca 6 é acoplado de modo liberável com o esbarro 10 do trilho extensível 2, onde o carro móvel 3 é acoplado ao movi- mento do trilho extensível 2. A Fig. 4c mostra por sua vez a posição de um carro móvel 3 de avanço adiantado (vide Fig. 2d), onde uma segunda ala- vanca 6 é acoplada de modo liberável com o esbarro 8 do trilho de suporte 1 do lado do corpo, onde o carro móvel 3 é parado momentaneamente em re- lação ao trilho extensível 2. A Fig. 4 b mostra a posição de liberação de am- bas as alavancas 6 após a correção da posição do carro móvel 3, de modo que o carro móvel 3 pode ser novamente movimentado em direção a posi- ção final. A Fig. 4a mostra a posição de abertura completa do trilho extensí- vel 2 em relação ao trilho de suporte 1, sendo que o carro móvel 3 está em uma posição correta em relação aos trilhos 1, 2.

Tal como é visível da Fig. 5, as duas alavancas 6 estão dispos- tas em um lado do carro móvel 3. Os esbarros 8, 9, 10 e 11 estão formados em nervuras horizontais 2’, T do trilho extensível 2 e do trilho de suporte 1 e estão deslocados lateralmente em relação às esferas de rolamento 4. Tanto quando o carro móvel avança 3, como também quando o carro móvel 3 está retardado, a correção da posição do carro móvel 3 se dá antes que ele atinja a região terminal do caminho de introdução. Nesse ponto, o trilho extensível 2 ainda é empurrado manualmente pela pessoa que está usando a gaveta para dentro do corpo ou movido com impulso. O dispositivo de retração rela- tivamente fraco ainda não está em engate nesse momento. O engate do dis- positivo de retração só se dá na região terminal do caminho de retração e, então, o carro móvel 3 encontra-se na posição correta.

No exemplo de realização de acordo com as Figs. 6a a 6f, o meio de retenção para o carro móvel 3 é formado por um braço 12 horizon- tal, que se salienta do carro móvel 3 na direção de deslocamento. O braço 12 está dotado de uma saliência 13 em sua extremidade livre. O trilho de suporte 1 apresenta um esbarro 14 na frente e o trilho extensível 2, um esbarro 15. Se a gaveta e, desse modo, o trilho extensível 2, for empurrado da posição estendida mostrada na Fig. 6f, para dentro do corpo de móvel, se desloca o carro móvel 3 primeiramente diferencial entre o trilho extensível 2 e o trilho de suporte 1. Se o carro móvel 3 avançar, tal como mostrado nas Figs. 6a a 6f, a saliência 13 esbarra no esbarro 14, en- quanto o esbarro 15 do trilho extensível 2 ainda se encontra acima do braço 12. O esbarro 15 impede, desse modo, que o braço 12 elástico possa desvi- ar-se do esbarro 14.

Enquanto o trilho extensível 2 é empurrado adicionalmente para dentro do corpo de móvel, o carro móvel 3 é retido pelo esbarro 14 e fica parado sobre o trilho de suporte 1.

Assim que o esbarro 15 do trilho extensível 2, tal como mostrado na Fig. 6c, é movido para fora sobre o braço 12, o braço 12 com o nariz 13 pode desviar-se do esbarro 14, após o que o carro móvel 3, que se encontra agora na posição correta com relação ao trilho extensível 2, é deslocado de modo diferencial entre o trilho extensível 2 e o trilho de suporte 1.

Nos exemplos de realização de acordo com as Figs. 7 a 17, o carro móvel 3 está dotado em seu centro de uma báscula 17 basculável em torno de um eixo 18 horizontal, que serve como meio de retenção para o carro móvel 3. O trilho extensível 2 está dotado na nervura horizontal 2’ superi- or de uma abertura 50, que serve como desvio. O trilho de suporte 1 apre- senta lóbulos 19, que se salientam lateralmente de uma nervura vertical 1’, que formam um esbarro para a báscula 17.

No exemplo de realização de acordo com as Figs. 9 a 16, a bás- cula 17 está formada em duas partes e apresenta uma parte 20, que está apoiada diretamente sobre o eixo 18, preferivelmente, está engatada no mesmo, e uma parte 21, que está apoiada através de um eixo 24, de modo basculável, na parte 20. As partes 20, 21 apresentam, cada qual, uma super- fície de esbarro 22, 23. Na báscula 17 está apoiada uma mola 16, preferi- velmente, uma mola curva, que vira a parte 21 para cima, em relação à parte 20.

As Figs. 13a a 13e mostram um processo de movimento ideal, sem defeitos de carro móvel, sendo que o trilho extensível 2 é movido para a direita. O carro móvel 3 é igualmente movido para a direita e a báscula 17 esbarra no esbarro do trilho de suporte 1, que é formado pelo lóbulo 19.

Nesse caso, a báscula 17 é girada no sentido dos ponteiros do relógio. A parte 21 superior da báscula 17 entra, nesse caso, na abertura 50 do trilho extensível 2, e enquanto o trilho extensível 2 é movido adicionalmente para a direita, a báscula 17 é girada no sentido dos ponteiros do relógio, até que a parte 21 superior da báscula 17 seja movida para baixo, para fora da abertu- ra 50 (Figs. 13d, 13e). A interação entre o lóbulo 19, a abertura 50 e a bás- cula 17 é ideal. Não se dá nenhuma correção do carro móvel, isto é, nenhu- ma correão da posição do carro móvel 3 com relação aos trilhos 1, 2.

As Figs. 14a a 14e mostram igualmente um processo de movi- mento sem defeitos de carro móvel, sendo que o trilho extensível 2 é movido para a esquerda. A báscula 17 do carro móvel 3 choca-se novamente no lóbulo 19 e a báscula 17 é girada no sentido contrário aos ponteiros do reló- gio, sendo que a parte 21 superior da báscula é girada para dentro da aber- tura 50 do trilho extensível 2. A interação do lóbulo 19, da abertura 50 e da báscula 17 é novamente ideal. Não se dá nenhuma correção do carro móvel. O carro móvel 3 desloca-se plenamente de modo diferencial entre o trilho extensível 2 e o trilho de suporte 2.

As Figs. 15a a 15e mostram um processo de movimento com efeitos do carro móvel, sendo que o trilho extensível 2 é movido para a direi- ta. A borda 16 da abertura 50 choque-se na superfície de esbarro 22 da bás- cula 17. A báscula 17, porém, devido ao lóbulo 19 do trilho de suporte 1, não pode virar-se para baixo. Desse modo, o carro móvel 3 é travado com o tri- lho extensível 2 e move-se junto com o trilho extensível 2, com a mesma velocidade, até que a báscula 17 possa virar-se sobre a extremidade do ló- bulo 19 (Fig. 15c). As Figs. 15d e 15e mostram o carro móvel 3 em posição corrigida.

As Figs. 16a a 16e mostram um processo de movimento com defeito de carro móvel, sendo que o trilho extensível 2 é movido para a es- querda.

Na Fig. 16b a báscula 17 encosta-se no lóbulo 19, que forma o esbarro do trilho de suporte 1 e a báscula 7 começa a girar no sentido con- trário aos ponteiros do relógio. Essa rotação é possível, apesar da posição defeituosa do carro móvel 3, uma vez que a báscula 17 está realizada em duas partes e a parte 21 superior da báscula pode virar-se para a parte 20 inferior da báscula 17. Não se dá nenhuma correção do carro móvel.

Nessa realização pode-se escolher se deve ocorrer uma corre- ção do carro móvel, no caso de se apresentar um defeito do carro móvel (de- feito na posição do carro móvel 3 em relação aos trilhos 1, 2), só na abertura ou só no fechamento da gaveta.

Em geral, é desejável que a correção do carro móvel se dê na abertura da gaveta, uma vez que na abertura a gaveta é movida manual- mente, com força total e a resistência do carro móvel 3 não se faz notar na correção.

As Figs. 17a a 17e mostram uma báscula 17 inteiriça, que está realizada em uma só peça e não está solicitada por molas. No exemplo de realização mostrado, o trilho extensível 2 move-se para a esquerda. É mos- trado um processo de movimento com defeito do carro móvel. A báscula 17 choca-se contra o lóbulo 19 (Fig. 17b). Como ela é rígida e não pode dobrar-se e esbarra na nervura horizontal 2’ do trilho ex- tensível 2, a báscula 17 não pode girar. O carro móvel 3 é, portanto, acopla- do ao trilho de suporte 1 e fica parado, até que o trilho extensível 2 seja mo- vido adicionalmente para a esquerda, até que a abertura 50 possibilite um giro da báscula 17. Isto se dá no momento em que o carro móvel 3 se en- contra na posição de deslocamento correta com relação aos trilhos 1, 2. É da essência da invenção que a correção da posição do carro móvel 3 com relação aos trilhos 1, 2 sempre se dê entre as duas posições terminais do trilho extensível, isto é, não diretamente no fechamento definiti- vo da gaveta, quando a mesma é puxada para dentro do corpo do móvel por um dispositivo de retração.

Claims

1. Mecanismo de guia extensível para gavetas, com um trilho de suporte (1) no lado do corpo, um trilho extensível (2) no lado do batente e, trilhos centrais, dispostos entre esses dois trilhos (1, 2), nos dois lados da gaveta, sendo que a carga da gaveta é transmitida entre os trilhos (1, 2) por esferas rolantes (4), que estão apoiadas em carros móveis (3), que se des- locam entre os trilhos (1, 2) de modo diferencial entre uma posição terminal anterior e uma posterior, sendo que os carros móveis (3) estão dotados de meios de retenção, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção re- têm os carros móveis (3) no caso de um desvio do deslocamento diferencial entre os trilhos (1, 2), em pontos predeterminados entre as duas posições terminais, em um dos trilhos (1, 2), sendo que essa retenção é desprendível pelo deslocamento dos trilhos (1, 2) um em relação ao outro e os carros mó- veis (3) após a liberação da retenção são deslocáveis além dos pontos pre- determinados em direção das posições terminais.

2. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada carro móvel (3) está dotado de dois meios de retenção, que retêm o carro móvel (3) em direções opostas.

3. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção são formados por alavancas (6), que estão apoiados de modo rotativo nos carros móveis (3).

4. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as alavancas (6) estão formadas como ala- vancas de braços duplos.

5. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que as alavancas (6) esbarram em saliên- cias (8,9,10,11) dos trilhos (1,2).

6. Mecanismo de guia extensível de acordo com uma das reivin- dicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de que as alavancas (6) são solicita- das por molas (7).

7. Mecanismo de guia extensível de acordo com uma das reivin- dicações 3 a 6, caracterizado pelo fato de que as alavancas (6) estão dis- postas de modo lateralmente deslocado às esferas de rolamento (4), na di- reção de deslocamento do respectivo carro móvel (3).

8. Mecanismo de guia extensível de acordo com uma das reivin- dicações 3 a 7, caracterizado pelo fato de que as alavancas (6) apresentam extremidades angulares.

9. Mecanismo de guia extensível de acordo com uma das reivin- dicações 3 a 8, caracterizado pelo fato de que as alavancas (6) são giráveis em torno de eixos (5) horizontais.

10. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção são formados por braços (12) elásticos, que se salientam horizontalmente dos carros mó- veis (3) na direção de deslocamento, que na retenção o braço (12) de um carro móvel (3) esbarra em um esbarro (14) de um trilho (1), e que respecti- vamente um segundo trilho (2) está dotado de um contra-esbarro (15), que na retenção se encosta no braço (12) saliente do carro móvel (3) e, desse modo, impede um desvio do braço (12) em relação ao esbarro (14) no pri- meiro trilho (1).

11. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 10, caracterizado pelo fato de que os braços (12) estão dotados em su- as extremidades livres de saliências (13), que na retenção se encostam nos esbarros (14) dos primeiros trilhos (1).

12. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 1, caracterizado pelo fato de que um meio de retenção é eficaz, respec- tivamente, entre dois trilhos (1, 2), sendo que um dos trilhos (1) apresenta um esbarro e o outro trilho (2), um desvio para o meio de retenção.

13. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 12, caracterizado pelo fato de que o desvio é formado por uma abertura (50) em uma nervura horizontal (2’) do trilho (2).

14. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 12, caracterizado pelo fato de que o esbarro em um dos trilhos (1, 2) é formado por um lóbulo (19) horizontal.

15. Mecanismo de guia extensível de acordo com pelo menos uma das reivindicações 1 e 12 a 14, caracterizado pelo fato de que os meios de retenção são formados por básculas (17) apoiadas de modo basculável nos carros móveis (3), que apresentam duas superfícies de esbarro (22, 23), que no caso de um desvio de um carro móvel (3) do deslocamento diferenci- al entre os trilhos (1, 2) se encostam em um esbarro de um dos trilhos (1, 2).

16. Mecanismo de guia extensível de acordo com as reivindica- ções 12 e 14, caracterizado pelo fato de que o esbarro em um dos trilhos (2) é formado por uma borda (26) da abertura (50).

17. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 15 ou 16, caracterizado pelo fato de que as básculas (17) basculáveis são deformáveis.

18. Mecanismo de guia extensível de acordo com uma das rei- vindicações 1 e 12 a 17, caracterizado pelo fato de que as básculas (17) basculáveis são formadas por duas partes (20, 21) unidas entre si de modo articulado, sendo que em cada uma das partes (20, 21) está formada uma superfície de esbarro (22, 23).

19. Mecanismo de guia extensível de acordo com a reivindica- ção 18, caracterizado pelo fato de que uma primeira parte (20) está apoiada de modo basculável por meio de um eixo (18), no carro móvel (3) e a segun- da parte (21), por meio de um eixo (24), na primeira parte.

20. Mecanismo de guia extensível de acordo com uma das rei- vindicações 15 a 19, caracterizado pelo fato de que uma das superfícies de esbarro (23) da báscula (17) está realizada de modo côncavo e uma superfí- cie de esbarro (22), de modo convexo.