BR0110741B1

BR0110741B1 - Dispositivo de acionamento

Info

Publication number: BR0110741B1
Application number: BRPI0110741-0A
Authority: BR
Inventors: Klaus Biester; Norbert Lenz
Original assignee: Cooper Cameron Corp
Priority date: 2000-05-11
Filing date: 2001-05-07
Publication date: 2014-04-29
Also published as: US7231842B2; MXPA02011103A; BR0110741A; DE20008414U1; NO20025341L; AU6391301A; EP1281110B1; EP1281110A1; NO329854B1; US20030167864A1; WO2001086371A1; DE50102746D1; NO20025341D0; CA2415200A1

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para um "DISPO- SITIVO DE ACIONAMENTO". A invenção refere-se a um dispositivo de acionamento, para a regulagem de um dispositivo de controle, solicitado por uma força contrária à direção de regulagem, com as características do preâmbulo da reivindica- ção 1.

Um dispositivo de acionamento deste gênero é conhecido do documento EP-A-384607, sendo que este serve para o acionamento de dis- positivos de comando, como válvulas, dispositivos de estrangulamento ou semelhantes, especialmente para a utilização em sistemas marítimos de produção de petróleo ou de gás. É evidente, que este dispositivo de acio- namento também pode ser utilizado para respectivos sistemas terrestres, de difícil acesso ou de localização distante.

Quando da regulagem do dispositivo de regulagem, em sentido oposto à solicitação por força, o elemento de acionamento é deslocado de maneira axial, e serve, por exemplo, em sua posição de avanço estendida, para a regulagem do dispositivo de comando em prontidão de utilização.

Caso o elemento de acionamento seja movido para trás, de maneira oposta em relação à direção de regulagem, então o dispositivo de comando é liga- do inativo. Um dispositivo de acionamento deste gênero apresenta uma cai- xa correspondente, com o intuito de garantir uma proteção do dispositivo, contra influências na região de utilização marítima ou terrestre.

No caso deste dispositivo de acionamento conhecido não é pos- sível operar de fora de maneira simples o dispositivo de acionamento, em caso de emergência. A invenção baseia-se na tarefa, de melhorar um dispositivo de acionamento do gênero inicialmente mencionado de tal maneira, que em caso de emergência, por exemplo quando da falha da alimentação de ener- gia ou quando de outros problemas, o dispositivo de acionamento pode ser acionado de maneira simples e sem desgaste, do lado de fora da caixa do dispositivo. A tarefa é solucionada através das características da reivindica- ção 1.

Por meio do dispositivo de acionamento de emergência, o ele- mento de acionamento para a regulagem do dispositivo de controle, pode ser regulado mediante manipuladores subaquáticos ou pequenos mini- submarinos, no caso da disposição marítima do dispositivo de acionamento.

Deste modo, também quando da falha da alimentação de energia ou de ou- tros problemas do dispositivo de controle, pode ser, por exemplo, aberta uma válvula, com o intuito de obter outra vez um acesso, com os respectivos instrumentos, para um poço de produção o semelhante. Em um tal caso de emergência, isso possibilita colocar em uma posição de segurança o furo de sondagem ou o poço de produção, mediante respectiva regulagem do dis- positivo de controle, com o intuito de poder remediar um dano na região de fora, sem poluição do ambiente.

Com o intuito de poder operar o dispositivo de avanço na opera- ção normal de tal maneira, que o dispositivo de acionamento de emergência não é solicitado ou desgastado, o dispositivo de acoplamento, conectado de maneira direcional, é ligado entre o dispositivo de acionamento de emer- gência e o dispositivo de avanço. Quando, relativo a este fato, o dispositivo de avanço regula o elemento de acionamento, deslocável em termos axiais, em direção de regulagem, então um respectivo movimento não é transmitido ao dispositivo de acionamento de emergência.

Uma vez que a reposição do elemento de acionamento deve ali- zar-se por meio do dispositivo de controle, solicitado por uma força contrária à direção de regulagem, e ao mesmo tempo para construir de maneira sim- ples o dispositivo de acionamento, o dispositivo de avanço pode apresentar pelo menos um motor para o giro de um fuso giratório, o qual é ligado fir- memente com uma bucha giratória, que é apoiada de maneira giratória den- tro da caixa do dispositivo e que envolve o fuso giratório, sendo que a bu- cha giratória (11), pode ser fixada em relação à caixa do dispositivo (4), em uma direção contrária àquela da direção giratória de avanço (12), do fuso giratório.

Com o intuito de poder, relativo a este fato, deslocar o elemento de acionamento por meio do dispositivo de acionamento de emergência, pelo menos em direção de deslocamento, o dispositivo de acoplamento pode ser ligado em direção giratória de avanço, isto é, quando do giro do fuso giratório em direção giratória de avanço, o dispositivo de acoplamento desacopla o dispositivo de avanço e o dispositivo de acionamento de emer- gência, enquanto, por exemplo, quando da falha do motor pode realizar-se pelo dispositivo de acionamento de emergência, através de correspondente engrenagem do dispositivo de acoplamento, um giro do fuso giratório em direção giratória de avanço.

Com o intuito de descarregar de maneira simples o dispositivo de avanço em relação à solicitação por força por meio do dispositivo de controle, em direção contrária à direção de avanço, a bucha giratória pode ser fixada, de maneira contrária em relação à direção giratória de avanço, mediante uma mola espiral de maneira relativa em relação a um flange anelar, ligado de maneira resistente à torção com a caixa do dispositivo.

Deste modo é garantido, que o giro do fuso giratório em direção giratória de avanço, é possível sem impedimento pela mola espiral, para estender para fora o elemento de acionamento. Ao mesmo tempo é impedida uma introdu- ção automática do elemento de acionamento para dentro da caixa do dispo- sitivo, pela solicitação por força do dispositivo de controle, de maneira con- trária à direção de deslocamento, por meio da mola espiral. Uma correspon- dente carga devido à solicitação por força, é absorvida pela caixa do dispo- sitivo.

Com o intuito de possibilitar, em caso de uma falha de corrente ou semelhante, uma reposição automática do elemento de acionamento para o fechamento do dispositivo de controle, um dispositivo de desengate de emergência para a reposição do elemento de acionamento, de maneira contrária à direção de deslocamento, é alocado à mola espiral. Um exemplo de um dispositivo de desengate de emergência deste gênero é uma bucha de fixação para a mola espiral, a qual é mantida de maneira destacável em posição de tensão, e que é mantida de maneira girável entre uma posição de tensão e de descompressão por meio de um motor tensor, especialmente um motor passo a passo, e que é girável, e solicitada por força em direção da posição de descompressão.

Com o intuito de poder alojar também o dispositivo de desen- gate de emergência dentro da caixa do dispositivo, o motor tensor pode ser disposto lateralmente dentro da caixa do dispositivo, ao lado do dispositivo de avanço. A bucha de fixação e a correspondente mola espiral são dis- postas, em essência, de maneira concêntrica em volta do fuso giratório, dentro da caixa.

Enquanto o motor tensor é alimentado com energia elétrica, este exerce um momento de retensão sobre a bucha de fixação, contra o qual reage a solicitação por força da bucha de fixação em direção da posição de descompressão. Quando falha a alimentação elétrica, ou quando a alimen- tação elétrica é reduzida, então o motor tensor, e especialmente a bucha de fixação, gira, devido à solicitação por força, em direção da posição de des- compressão.

No caso de um exemplo de execução simples, para a solicitação por força da bucha de fixação em direção de descompressão, uma mola de reposição pode ser disposta entre a bucha de fixação e a caixa do dispositi- vo, ou uma peça construtiva, resistente à torção em relação à caixa do dis- positivo. Anota-se aqui, que esta mola de reposição pode ser utilizada para um fechamento emergencial, como também para um fechamento normal ou reposição, respectivamente, da bucha de fixação para soltar a mola espiral.

Relativo a este fato, no caso mais simples, a peça construtiva resistente à torção, pode ser uma tampa da caixa, que pode ser colocada sobre uma extremidade de saída da caixa do dispositivo.

Com o intuito de poder operar de maneira simples, através de manipuladores subaquáticos, pequenos minissubmarinos ou semelhante, o dispositivo de acionamento de emergência, este pode apresentar um pino de emergência, apoiado de maneira girável, que se projeta para fora de um espaço interno da caixa do dispositivo, e qual, dentro do espaço interno é ligado em termos de movimento, com o dispositivo de acoplamento ligado em termos direcionais. Em sua extremidade que se projeta para fora da cai- xa do dispositivo, o pino de emergência pode ser configurado com um corte transversal correspondente, com a finalidade de ser pego por fecho pela forma por um manipulador correspondente.

Com o intuito de acoplar o dispositivo de acoplamento de manei- ra simples com o dispositivo de avanço, o dispositivo de acoplamento ligado em termos direcionais, pode ser disposto em um eixo do motor, que sobres- sai do motor no lado oposto em relação ao fuso giratório.

Um exemplo de execução simples para um dispositivo de aco- plamento ligado em termos direcionais deste gênero, pode ser uma roda dentada de roda livre, com transmissão por roda livre alocada a esta, qual roda dentada é engrenada com uma roda dentada de acionamento, disposta em um pino de emergência.

Para proteger o motor contra um erro de manobra, entre o pino de emergência e a roda dentada de acionamento pode ser configurada uma embreagem de atrito. Esta impede a transmissão de um torque demasiado para o motor.

Para poder operar ao mesmo tempo também o dispositivo de desengate de emergência, por meio do pino de emergência e do dispositivo de acionamento de emergência, respectivamente, um eixo do motor tensor pode sobressair do motor tensor, de maneira oposta em relação à bucha de fixação, e pode ser ligado em termos de movimento com o pino de emer- gência.

No caso de um exemplo de execução simples, o eixo do motor tensor pode ser ligado em termos de movimento, com a roda dentada de acionamento ou com a roda dentada de roda livre. A fim de que o motor tensor, em operação normal, não pode ou deve acionar o dispositivo de acionamento de emergência para trás, é pre- vista como limitador, por exemplo uma porca de capa, a qual liga uma ex- tremidade livre do eixo do motor tensor com um fuso roscado, no qual é dis- posta uma roda dentada tensora para a ligação do movimento com a roda dentada de acionamento, ou com a roda dentada de roda livre.

Também neste caso, uma embreagem de atrito pode ser aloca- da à roda dentada tensora, para impedir um erro de manobra do motor ten- sor.

Neste caso, a folga de movimento da porca de capa pode ser determinada de tal maneira, que esta pode ser deslocada entre dois encos- tos, cada vez no eixo do motor tensor e no fuso roscado ao longo destes, em essência livre de rotação.

Para poder apoiar o fuso roscado de maneira segura, este pode ser apoiado de maneira girável, em sua extremidade do fuso que fica no lado oposto do eixo do motor tensor.

Relativo a este fato pode ser considerado como vantajoso, quando a extremidade do fuso e/ou o pino de emergência são apoiados de maneira girável em uma tampa do motor, que pode ser ligada de maneira destacável com a caixa do dispositivo. O apoio pode realizar-se ou diretamente na tampa do motor, ou também em caixas de mancai para as extremidades dos fusos e/ou pinos de emergência, fixadas de maneira destacável na tampa do motor.

Com a finalidade de poder verificar eventualmente a torção do motor ou do fuso giratório, e com isso a regulagem do elemento de aciona- mento, pode ser alocado pelo menos um sensor de posição ao fuso rosca- do, e/ou ao eixo do motor tensor, e/ou ao eixo do motor.

Em seguida, exemplos de execução vantajosos da invenção são explicados mais detalhadamente, através das figuras anexadas ao desenho.

Mostram; a figura 1 uma vista de frente de um primeiro exemplo de execu- ção, de um dispositivo de acionamento de acordo com a invenção; a figura 2 um corte ao longo da linha A-C, da figura 1; a figura 3 uma vista de frente de um segundo exemplo de exe- cução, de um dispositivo de acionamento de acordo com a invenção; a figura 4 um corte ao longo da linha A-C, da figura 3, e a figura 5 um corte de princípio, através de um dispositivo de controle, para a ligação com um dispositivo de acionamento, de acordo com a invenção. A figura 1 mostra uma vista de frente de um primeiro exemplo de execução, de um dispositivo de acionamento 1, de acordo com a invenção.

Um pino de emergência 22, com pinos 65, situados de maneira diametral, para o encaixe de um manipulador subaquático ou semelhante, aproximado de fora ao dispositivo de acionamento 1, é acessível em um re- baixo. Embaixo do pino de emergência 22, é disposto um sensor de posição 40, o qual é ligado de maneira ativa com um eixo do motor 23, girável em direção de avanço 12, veja a figura 2. Dentro do respectivo rebaixo na tampa do motor 37, veja outra vez a figura 2, é disposto, além do sensor de posição 40, um plugue 66, para a conexão de um cabo, através do qual dados po- dem ser fornecidos ao dispositivo de acionamento 1, e podem ser chamados deste. O rebaixo com o sensor de posição 40 e o plugue 66, pode ser fechado de maneira estanque, por meio de uma tampa 67.

Ao lado do sensor de posição 40, é disposto dentro da caixa do dispositivo 4, um motor tensor 16, de um dispositivo de desengate de emer- gência 15.

Na figura, 2 é representado um corte ao longo da linha A-C, da figura 1. A caixa do dispositivo 4, em ambos os lados é fechada por meio de tampas de motor 37 ou tampas da caixa 20, respectivamente. Dentro da caixa do dispositivo 4, é disposto um motor elétrico 9, o qual gira uma bucha de ligação 45, através uma engrenagem 42. A bucha de ligação 45, estende- se da engrenagem 42, até a uma porca esférica 41, com a qual esta é ligada de maneira resistente à torção. Dentro da porca esférica 41, é apoiado um fuso giratório como fuso com esferas circulantes 10. Quando do giro da por- ca esférica 41, através da bucha de ligação 45, o fuso giratório 10, na figura 2, pode ser deslocado axialmente. Em sua extremidade, que é situada de maneira oposta em relação ao motor 9, o fuso esférico 10, é provido com uma cabeça do fuso 49, a qual pode ser deslocada em fendas longitudinais de uma bucha giratória 11, mediante chavetas de guia 48, salientes de ma- neira radial. Além disso, a cabeça do fuso 49, apresenta um dispositivo de retenção de giro, o qual é girável em relação ao fuso giratório 10, e que é ligado com um elemento de acionamento 6. O elemento de acionamento 6, apresenta aproximadamente uma forma de barra, e estende-se de uma extremidade de saída 19, da caixa do dispositivo 4, na tampa da caixa 20. Esta apresenta, para o guiamento do elemento de acionamento 6, em direção a um dispositivo de controle 3, veja a figura 5, uma luva de guia 68, que se projeta para fora do dispositivo de acionamento 1. Dentro desta, o elemento de acionamento 6, é apoiado de maneira estanque por meio de vedações correspondentes, em ambas as extremidades da luva de guia 68.

Na região da cabeça do fuso 49, o fuso giratório 10, é envolvido pela bucha giratória 11. Esta é apoiada de maneira giratória, em relação a uma bucha de invólucro 47, por meio de mancais correspondentes. Na ex- tremidade situada de maneira oposta em relação à bucha giratória 11, a bu- cha de invólucro 47, é fixada de maneira destacável e resistente à torção, em um disco anelar 43. Em sua extremidade virada para a bucha giratória 11, a bucha de invólucro 47, apresenta um flange anelar 14, em volta do qual, e em volta da extremidade da bucha giratória 11, alocada a este, é en- rolada uma mola espiral 13. Em seu estado de tensão, esta mola espiral 13, impede um giro relativo entre a bucha de invólucro 47, e a bucha giratória 11, na respectiva direção.

Em volta do flange anelar 14, e da bucha giratória 11, é disposta uma bucha de fixação 17. Em uma de suas extremidades, esta é apoiada de maneira girável na tampa da caixa 20, e em sua outra extremidade em um lado externo do flange anelar 14. Em sua extremidade virada para o flange anelar 14, a bucha de fixação 17, apresenta uma dentadura interna, com a qual está engrenada uma roda dentada 58, veja a figura 4. A roda dentada 58, pode ser girada por meio de um motor tensor 16, o qual é disposto ao lado do dispositivo de avanço 5, que é formado pelo motor 9, da bucha de ligação 45, da porca esférica 41, e do fuso giratório 10. Por meio de respec- tivos carnes 50, 51, a bucha de fixação 17, é ligada com a mola espiral 13 e uma mola de reposição 52, respectivamente. Mediante o carne 50, quando do giro da bucha de fixação 17, a mola espiral 13, pode ser levada a sua posição de tensão, que liga a bucha de invólucro 47, e a bucha giratória 11, de maneira resistente à torção uma com a outra. Por meio do carne 51, pelo giro da bucha de fixação 17, a mola de reposição 52, pode ser simultanea- mente solicitada com tensão prévia como mola de torção de tal maneira, que esta solicita com força a bucha de fixação 17, em um sentido de rotação in- vertido em relação ao giro transmitido pelo motor tensor 16. O motor tensor 16, a roda dentada 58, a bucha de fixação 17, a mola espiral 13, e a mola de reposição 52, formam um dispositivo de desen- gate de emergência 15, para o dispositivo de acionamento 1.

Uma outra mola espiral 46, é disposta entre um prolongamento anelar 44, do disco anelar 43, e um lado externo da bucha de ligação 45.

Esta mola espiral transmite um momento de reposição, exercido pelo dispo- sitivo de controle 3, sobre o elemento de acionamento 6, diretamente à caixa do dispositivo 4. O motor 9, como também o motor tensor 16, apresentam cada vez situados de maneira oposta em relação ao fuso giratório 10, e a roda dentada 58, respectivamente, um eixo do motor 23 e um eixo do motor ten- sor 28, respectivamente.

No eixo do motor 23, é disposta uma roda dentada 24, como ro- da dentada de roda livre, com roda livre 25 alocada. Deste modo é formado um dispositivo de acoplamento 8, ligado em termos direcionais. A roda den- tada de roda livre 24, está engrenada com uma roda dentada de acionamen- to 26. A roda dentada de acionamento 26, é disposta em uma extremidade do pino de emergência 22, sendo que entre estes é prevista um embreagem de atrito 27. Por meio do mancai 56, o pino de emergência 22, é apoiado de maneira girável na tampa do motor 37, e ao mesmo tempo é vedado dentro desta mediante vedações 56, assim que um espaço interno 21, da caixa do dispositivo 4, é protegido contra o ambiente marítimo ou terrestre do disposi- tivo de acionamento 1. O eixo do motor 23, estende-se até o sensor de posição 40, o qual mede correspondentemente os giros do eixo do motor 23. O eixo do motor tensor 28, é disposto com sua extremidade livre 30, em uma porca de capa 29. Esta apresenta, em seu lado situado no lado oposto em relação ao eixo de motor tensor 28, pelo menos uma fenda 53, que se estende em direção longitudinal, dentro da qual é guiado um pino radial, e que sobressai de maneira radial de um fuso roscado 31. O fuso roscado, em sua extremidade do fuso 36, situada no lado oposto em relação a porca de capa 29, é apoiado de maneira girável na tampa do motor 37.

Um roda dentada tensora 32, é disposta no fuso roscado 31. Entre o fuso roscado 31, e a roda dentada tensora 32, é prevista uma embreagem de atrito 33. Por meio de uma roda dentada intermediária 69, veja por exemplo a figura 1 ou a figura 3, a roda dentada tensora 32, é ligada em termos de movimento com a roda dentada de acionamento 26.

De acordo com o sentido de rotação do fuso roscado 31 e do eixo do motor tensor 28, respectivamente, a porca de capa 29, pode ser re- gulada entre os encostos 34 e 35, veja a figura 4. O encosto 34, é disposto no eixo do motor tensor 28. O encosto 35, é formado por uma extremidade da fenda 53. A distância dos encostos 34 e 35, é menor que o comprimento da fenda 53.

Mediante o pino de emergência 22, a roda dentada de aciona- mento 26, a roda dentada de roda livre 24, a roda dentada tensora 32, o fuso roscado 31, a porca de capa 29, e o eixo do motor tensor 28, é formado um dispositivo de acionamento de emergência 7, pelo qual, quando da falha da alimentação de energia do motor 9, e do motor tensor 16, ou quando de outros problemas, para fins do acionamento normal do dispositivo de acio- namento 1, pode ser deslocado o elemento de acionamento 6, em direção de deslocamento 2.

Na figura 3, é representada uma vista de frente, de um outro exemplo de execução de um dispositivo de acionamento 1, de acordo com a invenção. No caso desta figura, como também nas figuras que seguem, pe- ças iguais são providas com referências iguais, e na continuação da descri- ção destas peças é referido às figuras 1 e 2.

Na figura 4, é representado um corte ao longo da linha A-C, da figura 3.

Na figura 4, é representado especialmente o elemento de acio- namento na metade superior, em posição de extensão 54, e na metade infe- rior em posição de retração 55. Na posição de extensão 54, a mola de repo- sição é armada, e exerce um torque inverso sobre a bucha de fixação 17.

No caso do segundo exemplo de execução, a tampa da caixa 20, apresenta uma bucha de encaixe 57, que se projeta para dentro do espaço interno 21, da caixa do dispositivo 4. Em volta desta é disposta a mola de reposição 52.

Na tampa do motor 37, que é situada de maneira oposta em re- lação à tampa da caixa 20, são dispostas caixas de mancai 38, 39, nas quais são apoiados de maneira girável o pino de emergência 22, e a extre- midade do fuso 36 do fuso roscado 31, respectivamente. As caixas de man- cai 38, 39, sobressaem da tampa do motor 37, para fora em direção longitu- dinal. Uma respectiva vedação 64, para o pino de emergência 22, também é disposta na caixa do mancai 38.

Na figura 5, é representado um corte longitudinal através de um dispositivo de controle 3, o qual pode ser acionado por meio dos dispositi- vos de acionamento 1, de acordo com as figuras 2 e 4. Em seu lado direito, o dispositivo de controle 3, apresenta uma extremidade de conexão 59, na qual pode ser colocada a luva de guia 68, da tampa da caixa 20. Respecti- vos dispositivos de fixação 70, veja as figuras 2 e 4, servem para a fixação destacável do dispositivo de acionamento 1, em uma circunferência externa 71, da extremidade de conexão 59.

No caso do exemplo de execução representado, o dispositivo de controle 3, é configurado com uma corrediça 62, a qual apresenta uma abertura da corrediça 63, em essência em forma de círculo. Na metade su- perior da figura 5, é disposta a corrediça 62, em uma posição que corres- ponde à posição de retração 55, do elemento de acionamento 6, e na meta- de inferior de acordo com a figura 5, em uma posição que corresponde à posição de extensão 54, do elemento de acionamento 6. Na posição de ex- tensão 54, do elemento de acionamento 6, a corrediça fica em sua posição pectivamente na posição de retração 55, sem sua posição fechada. A corrediça 62, em sua extremidade que é situada de maneira oposta em relação à abertura da corrediça 63, é provida com vaso de recep- ção 60, com cujo fundo o elemento de acionamento 6, fica encostado e fixa- do de maneira destacável. Na figura 5, o vaso de recepção 60, é represen- tado nas posições que correspondem à posição de extensão 54, e à posição de retração 55, respectivamente, do elemento de acionamento 6. Em volta do vaso de recepção 60, é disposta uma mola de reposição 61, a qual solici- ta com força o vaso de recepção 60, em direção da posição de retração 55, do elemento de acionamento 6.

Em seguida, a função do dispositivo de acionamento, de acordo com a invenção, será brevemente explicada através das figuras.

Na operação normal, o elemento de acionamento 6, é deslocado em direção de regulação 2, mediante a operação do motor 9, sendo que o giro do motor 9, é transmitido através da bucha de ligação 45, e da porca esférica 41, para o fuso giratório 10, e é transformado em um movimento axial. Este movimento do fuso giratório 10, leva a um deslocamento do ele- mento de acionamento 6, ao longo das fendas de guia na bucha giratória 11, até a posição de extensão 54. Quando deste acionamento normal do dispo- sitivo de acionamento 1, através do giro da bucha de fixação 17, antes ou ao mesmo tempo, por meio do motor tensor 16, a mola central 13, e a mola de reposição 52, são armadas mediante os carnes 50, 51. Deste modo, a bucha giratória 11, é mantida de maneira resistente à torção, em relação à caixa do dispositivo 4.

Quando do giro do motor 9, devido ao dispositivo de acoplamen- to 8, conectado de maneira direcional, é impedido um giro por arrasto simul- tâneo do pino de emergência 22. Deste modo, o momento de operação do motor é reduzido consideravelmente, e ao mesmo tempo as vedações 64, não são solicitadas de maneira alguma ou até desgastadas. Isto é, a roda livre da roda dentada 24, é disposta de tal maneira, que esta, quando da abertura normal da corrediça 62, não gira por arrasto. O fechamento da corrediça e correspondentemente um deslo- O fechamento da corrediça e correspondentemente um deslo- camento do elemento de acionamento 6, em posição de retração 55, realiza- se por meio da força de reposição da mola de reposição 61, do dispositivo de controle 3. Para isso, antes é suprimido um momento de retenção do motor tensor 16, assim que, pela força de reposição da mola de reposição 52, a bucha de fixação é girada para trás, para soltar a mola espiral 13. Em seguida, o elemento de acionamento 6, mediante a pressão da mola de re- posição 61, pode ser introduzido na caixa do dispositivo 4, sendo que o fuso giratório 10, junto com a bucha giratória 11, pode ser girado para trás até à sua posição dentro da porca esférica 41, por exemplo representada na figu- ra 2. Deste modo, o motor 9 não gira, uma vez que a reposição do elemento de acionamento 6, quando de porca esférica 41 fixa, realiza-se por meio de um fuso giratório 10 rotante.

Isso significa, de acordo com a invenção, que o dispositivo de acionamento de emergência 7, e suas peças construtivas, quando da ope- ração normal, permanecem sem nenhumas outras medidas construtivas no estado de repouso, e não são movimentados de nenhuma maneira.

Se em caso de emergência, a corrediça deve ser aberta através do dispositivo de acionamento de emergência 7, então o pino de emergên- cia 22, é girado em sentido correspondente, sendo que neste caso, a roda dentada de roda livre 24, através da roda livre 25, gira por arrasto o motor 9, e desloca de maneira acima descrita o elemento de acionamento 6, para a posição de extensão 54. Neste caso, o motor 9, é protegido contra uma atu- ação de força demasiada, por meio da embreagem de atrito 27, na roda dentada de acionamento 26.

Ao mesmo tempo o motor tensor 16, é acionado através da roda dentada intermediária 69, e da roda dentada tensora 32, para a ligação ati- va do dispositivo de desengate de emergência 15. Neste caso, o dispositivo de desengate de emergência é projetado de tal maneira, que já depois de centenas de giros do eixo do motor tensor 28, a mola espiral 13, e a mola de reposição 52, são armadas, e em seguida, mediante a embreagem de atrito 33, é impedida uma continuação da transmissão do torque para o motor tensor 16.

Deste modo, de acordo com a invenção, também mediante o dispositivo de acionamento de emergência 7, é garantida a plena seguran- ça, e o dispositivo de desengate de emergência 15, é ligado de maneira ati- va. Uma vez que o motor 9, e correspondentemente o fuso giratório 10, e a porca esférica 41, respectivamente, necessitam de vários 1000 giros para a abertura total da corrediça, o dispositivo de desengate de emergência 15, já antes da abertura da corrediça está em plena prontidão de utilização.

Através da porca de capa 29, também é garantido, que na ope- ração normal o motor tensor 16, não pode ou não deve girar o dispositivo de acionamento de emergência 7. Isso é possível, uma vez que o motor tensor 16, gira somente pouco, e que a porca de capa 29, tem bastante folga entre seus respectivos encostos, veja a figura 4.

Para fechar em caso de emergência a corrediça mediante o dis- positivo de acionamento 1, o pino de emergência 22, é girado em sentido contrário. Somente poucos giros são necessários, para que o dispositivo de desengate de emergência 15, é disparado. Em seguida, este trabalha de maneira já acima descrita, sem que neste caso o motor 9 é girado por ar- rasto, uma vez que neste caso a roda livre é outra vez ativada.

Claims

1. Dispositivo de acionamento (1), para a regulagem de um dis- positivo de controle (3), solicitado por uma força contrária à direção de regu- lagem (2), sendo que o dispositivo de acionamento (1), apresenta um ele- mento de acionamento (7), pelo menos axialmente deslocável em direção de regulagem (2), dentro de uma caixa do dispositivo (4), por meio de um dis- positivo de avanço (6), caracterizado pelo fato do dispositivo de aciona- mento (1) apresentar um dispositivo de acionamento de emergência (7), que pode ser acionado do lado de fora da caixa do dispositivo (4), o qual é ligado em termos de movimento, com o dispositivo de avanço (5), por meio de um dispositivo de acoplamento (8), conectado de maneira direcional, sendo que o dispositivo de avanço (5), apresenta pelo menos um motor (9), para o giro de um fuso giratório (10), o qual é ligado resistente à torção com uma bucha giratória (11), que é apoiada de maneira giratória dentro da caixa do disposi- tivo (4), e que envolve o fuso giratório (10), sendo que a bucha giratória (11), pode ser fixada em relação à caixa do dispositivo (4), em uma direção con- trária àquela da direção giratória de avanço (12), do fuso giratório.

2. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo de acoplamento (8), em direção girató- ria de avanço (12), ser conectado de maneira direcional.

3. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato da bucha giratória (11), poder ser fixada, de maneira contrária em relação à direção giratória de avanço (12), mediante uma mola espiral (13), em relação a um flange anelar (14), ligado de manei- ra resistente à torção com a caixa do dispositivo (4).

4. Dispositivo de acionamento, de acordo a reivindicação 3, sen- do que um dispositivo de desengate de emergência (15), para a reposição do elemento de acionamento (6), é alocado, de maneira contrária à direção de regulação (2), à mola espiral (13), caracterizado pelo fato do dispositivo de desengate de emergência apresentar uma bucha de fixação (17), para a mola espiral (13), girável entre uma posição de tensão e de descompressão por meio de um motor tensor (16), especialmente um motor passo a passo, solicitada por força em direção da posição de descompressão, a qual é man- tida de maneira destacável em posição de tensão.

5. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato do motor tensor (16), ser disposto dentro da caixa do dispositivo (4), ao lado do dispositivo de avanço (5).

6. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado pelo fato de uma mola de reposição (18), para a solicita- ção com força da bucha de fixação (17), ser disposta em direção da posição de descompressão entre a bucha de fixação (17), e a caixa do dispositivo (4), ou uma peça construtiva (20), resistente à torção em relação à caixa do dispositivo.

7. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato da peça construtiva resistente à torção, ser uma tam- pa da caixa (20), que pode ser colocada sobre uma extremidade de saída (19), da caixa do dispositivo (4).

8. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 7, caracterizado pelo fato do dispositivo de acionamento de emergência (7), apresentar um pino de emergência (22), apoiado de maneira girável, que se projeta para fora de um espaço interno (21), da caixa do dis- positivo (4), e qual, dentro do espaço interno (21), é ligado em termos de movimento, com o dispositivo de acoplamento (8), ligado em termos direcio- nais.

9. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 8, caracterizado pelo fato do dispositivo de acoplamento (8), liga- do em termos direcionais, ser disposto em um eixo do motor (23), que so- bressai do motor (9), no lado oposto em relação ao fuso giratório (10).

10. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivin- dicações 1 a 9, caracterizado pelo fato do dispositivo de acoplamento (8), ligado em termos direcionais, ser uma roda dentada de roda livre (24), com transmissão por roda livre (25), alocada a esta, qual roda dentada é engre- nada com uma roda dentada de acionamento (26), disposta em um pino de emergência (22).

11. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivin- dicações de 8 a 10, caracterizado pelo fato de uma embreagem de atrito (27), ser configurada entre o pino de emergência (22), e a roda dentada de acionamento (26).

12. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivin- dicações de 4 a 11, caracterizado pelo fato de um eixo do motor tensor (28), sobressair do motor tensor (16), de maneira oposta em relação à bucha de fixação (17), e ser ligado em termos de movimento com o pino de emergên- cia (22).

13. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato do eixo do motor tensor (28), ser ligado em ter- mos de movimento com a roda dentada de acionamento (26), ou da roda dentada de roda livre (24).

14. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de uma porca de capa (29), ligar uma ex- tremidade livre (30), do eixo do motor tensor (28), com um fuso roscado (31), no qual é disposta uma roda dentada tensora (32), para a ligação do movi- mento do eixo do motor tensor (28), e da roda dentada de acionamento (26), ou da roda dentada de roda livre (24).

15. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de uma embreagem de atrito (33), ser alocada à roda dentada tensora (32).

16. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 14 ou 15, caracterizado pelo fato da porca de capa (29), poder ser deslocada entre dois encostos (34, 35), cada vez no eixo do motor tensor (28) e no fuso roscado (31) ao longo destes, em essência livre de rotação.

17. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivin- dicações 14 a 16, caracterizado pelo fato do fuso roscado (31), ser apoiado de maneira girável, em sua extremidade do fuso (36), que fica no lado opos- to do eixo do motor tensor (28).

18. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato da extremidade do fuso (36), e/ou o pino de emergência (22), serem apoiados de maneira girável, em uma tampa do mo- tor (37), a qual pode ser ligada de maneira destacável com a caixa do dispo- sitivo (4).

19. Dispositivo de acionamento, de acordo com a reivindicação 17 ou 18, caracterizado pelo fato de para o apoio da extremidade do fuso (36), e/ou do pino de emergência (22), na tampa do motor (37), serem fixa- dos de maneira destacável pelo menos uma caixa do mancai (38, 39).

20. Dispositivo de acionamento, de acordo com uma das reivin- dicações 9 a 19, caracterizado pelo fato de pelo menos um sensor de posi- ção (40), ser alocado ao fuso roscado (31), e/ou ao eixo do motor tensor (28), e/ou ao eixo do motor (23).